Santidade

Foto de Salome

Vazio

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O mundo esvoaçoando, caíndo no vazio
de mais um dia sem nenhum sentindo...
Este mundo morrendo e se prostituíndo
nesta insanidade que virou uma fantasia

Mais uma verdade que deixou de existir,
mais uma desigualdade, mais um inferno
a encubrir o erro desse mundo moderno
com a sua suposta e sagrada santidade!

O que aconteceu com esse velho mundo
que naquela bela manha me viu nascer,
que nesse caminho me viu crescer e ser
E me ensinou a seguir sempre sem medo!

Em que cantos se esconde aquela prosa,
escrita e falada por poetas de imensidão,
batalhada e gritada por almas de palavra,
nas lágrimas amargas da eterna paixão!

Em que ventos sopram hoje esses versos
que um dia souberam clamar tua liberdade,
a verdade de ser e o direito de expressão
que liberou tantos povos da eterna prisão!

Em que vozes, hoje se esconde a poesia
que cantou a desigualdade e a crueldade
nesse moderno que desgoverna a filosofia,
destroí e corroí a nossa pátria materna!

Donde foi esse nosso sentido pelo valor,
que hoje somente se esconde e hiberna,
esquecido... perdido... no absinto da dor,
afogado e aniquilado no copo do desamor!
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Salomé
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Foto de caetano trindade

filosofia dionisíaca

A possibilidade efetiva é somente possível em vir ser todo movimento na dança. Uma diferença contrastante, uma distinta diferença, uma diferenciação distinta. Por que? Porque o valor na produção de valor exige que resulta a transformação e a produção de nova escala possível exteriormente em vida em movimento. A produção de expectativa transforma em produção de vida. Necessariamente viver é a tentativa da atividade de produção, o arriscar da manutenção na expectativa, então é a possibilidade de produção em auto-realizar e assim efetivamente ocorre transformação. O homem è a ponte viável na transformação, ele è esta travessia, esta passagem. Semelhante fim e ruína como travessia está o niilismo ativo, essa atividade da vontade de potencia na sua produção de criação. Isso como passagem não è puramente um naufrágio ou fim como o niilismo passivo, como o decadente, mas o corpo è conseqüência e, portanto o fisicamente sensível na detenção do corporal. criação è diferenciação. Ao contrastar testa-se o risco do homem experimentando na possibilidade de realização e transformação, implementação e concretização. À vontade para mais, quanto melhor. A fala é criação, a palavra é no querer o viver, o homem como querer para a corporalidade, a vivacidade e o movimento do corpo e a psique atuando radicalmente e, portanto transformando-se eficazmente. Ceifa e arbusto são exatamente e igualmente possíveis. Distinguir-se è o inicio para o discernir-se. O caminho de Zaratustra è transformação do sobre-humano, porque a transformação è atividade e a produção è autocriacao.
O caminho de Zaratustra é com a forma dionisíaca abundante – a manifestação da forma de vida saudável. O fraco vem transformar-se medonhosamente para o lado do sofrimento, somente podendo sofrer, padecer. Contra isso a natureza dionisíaca responde afirmativamente ao sofrimento e procura nele a origem ativa, ele não sofre no sofrimento pessimista, pelo contrario, ele è prazer na dor, como vontade para força, o prazer da potencia na dor, porque a grande saúde é a atividade da produção e obrigatoriamente produz a vontade destruindo esse lado do ser aí, do existente em sua vontade de aniquilação. Zaratustra è a forma da aniquilação da moral. A crença da fé crista è um produto humanamente produzido, o produto do decadente é o modelo de ídolo ideal. O ideal ascético da moral crista, a “santidade” ascética representa a contra vontade, a contra vida. Nietzsche è contra a delicadeza, a melancolia, a consciência do dever e do idealismo. Pode alguém pensar algo suavemente? A sua filosofia é da ousadia e do atrevimento. A verdade como inverdade é ao mesmo tempo o amor para verdade, mas não è o caminho para a verdade. Dionísio è o símbolo e a figura do modelo de afirmação positiva do instinto da vontade de vida. A existência trágica contra Apolo na “beleza do contemplar” e da “aparência bela”. Dionísio é a embriagues, o êxtase e unidade de todo o mundo. O intenso orgástico e o deter-se no animal, no selvagem e no elemento atacante que è também a inconsciência ou somente o enigmático consciente onde a indomável vontade aí movimenta o direcionar. Apolo na “idéia de arte” como o deus do puro conhecimento da forma è à vontade de pura representação da vida. Dionísio como pura vontade da arte da musica è a vida como desmedida (virá com isso também o sofrimento). Homero em oposição ao opulento - “tudo com medida”, o Estado dórico com sua educação espartana. A arte como terapia é modelo apolíneo. A musica è a arte dionisíaca – drama e tragédia. O cetro do ditirambo é a alucinação, a loucura pelo inteiro, a vivencia dissonante do ditirâmbico, do diletante, do delirante, do abundante. A tragédia significa a vitória sobre o sofrimento em profundo sofrimento.
O espírito é ferramenta do corpo, pois ele é possibilidade de desenvolvimento de altíssima produção e criação. Assim a vida è transformação em vir a ser o que é, porque somente a criação concede uma produção possível para o ser humano no produzir-se e no desenvolver-se. Zaratustra – um livro para todos e para ninguém – para ninguém porque Zaratustra è o primeiro e único espírito livre; para todos porque è com a necessidade inevitável da chegada da crise de todo ser humano. A idéia do eterno retorno è primeiramente em sua forma selvagem. A altivez dionisíaca e a riqueza de vida é obrigatoriamente na inteligência, esperteza em produzir realizando caminhos na esperança. Esta è a nova verdade para Zaratustra que ao desenvolver diferenciação produz distinção. Este caminho possível è a totalidade.
A distinção do “ser e vir a ser” são ilusões. A maioridade de Kant é a crença na “razão”, o racional, o dogmático – o doentio das categorias de juízo, o entendimento débil do homem. O “pensamento” em Kant è a preguiça, o estragado, a decomposição, a paralisia, “o pensamento que pensa”. É neste tom que Nietzsche critica a historia da metafísica como historia do “tu deves”. Nietzsche quer atividade, saudabilidade, composição da musica trágica, à vontade para ação, o querer. Kant diz “o que posso conhecer?” Zaratustra è o professor do sobre-humano e do circulo do eterno retorno da vontade de poder. À vontade de poder não é um ser ou vir a ser, mas um pathos, esse é um elemento realmente de fato”. E “o que eu devo fazer?” Fazer sem vergonha e sem obrigação.” “O que me permite esperar?” A esperança é “o mal da desgraça”. Esperar é o mito de Pandora. Nietzsche reponde contra o dualismo tradicional do corpo e alma no amor fati – a harmonia com destino. Devo esperar o eterno retorno do círculo, a espiral do mundo, da vida. Nietzsche não pensa o homem como dualidade “anima doente”, mas numa unidade do corpo. A religião como fenômeno da cultura. O cancelamento do místico da religião através da historia. Ele desponta algo sobre (assim como o sobre-humano) e não o histórico (a decadência). Ele critica a religião na fé da tranqüilidade. A morte de deus é o diagnostico do “deus do fraco”. O declínio de Deus “o grande Pã está morto” como disse Plutarco é a luta do cristão na aversão contra a vida, à negação do terreno, como “o meu reino não è deste mundo”, isso è patético, doentio. Assim a religião está no horizonte da cultura repressiva. A salvação trágica é através da arte trágica. A dança do corpo, a canção da alma e o riso do espírito vêm ser Dionísio como transformação. O homem forte é habilidoso, fortalecido, intenso, volumoso, robusto, enérgico, efetivo. O homem da força è vigor, energia, potencia, impetuosidade. Vontade è querer, desejar, intencionar.

Foto de Salome

Teu Falo - Parte III

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Entre a sedução e a oração,
Um doce entalho no embalo,
Permitindo-se à insinuação
Em gruta tão santa e astuta,
Clamando o perfume da fruta

Entre a confissão e o pecado,
Palavras ousadas sobre o falo
Astuto em suas doces perícias,
Em mais duma prece e síntese,
Delirante em insinuante carícias

Espaço e recanto escondidos,
Falo que aquece e que apetece
Entre o pecado e gozo sentidos
No aconchego de tanto gosto,
Liberto em cada gota de mel...

Falo santo… falo endiabrado,
Languidez doce e inesquecível
Do que eu calo e não mais falo
Entre os embalos da madrugadas
E nas tardes de loucuras safadas

Falo que tanto se quer falado,
Entre a santidade e a safadeza
No preludio de cada actividade,
Entre enlaces da língua ousada
E a urgência da segura entrada…

Um falo para ser falado precisa de ser endiabrado e bem aconchegado!…
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Teu Falo - Parte III sequência a "Teu Falo I e II" da querida poetisa Rozeli Mesquita, a "Sensualle Blue"

Resposta ao desafio de Rozeli Mesquita - Sensualle... um desafio que não pôde passar e resistir...rs

Foto de Coyotte Ribeiro

As Quatro Estações

Dizem que o tempo da resposta ao amor como também se divide no amor em quatro fases:
Verão, Inverno, Outono e Primavera.
Pelo verão, o sol se abre mostrando a sua beleza e o seu brilho que de tão forte não se vê a olho nu; Assim é o amor do Poderoso por nós, forte, belo e esplendido que não se vê também a olho nu, mas que temos certeza desse amor tão grandioso.
Pelo inverno, o frio declara sua solidão na qual o homem se considera só pelo próprio homem; Ao contrário de um Maravilhoso que faz o frio tornar-se caloroso até que nos achegamos a Ele pelo seu amor.
Pelo outono, as folhas caem mostrando a razão do ciclo de vida natural na qual podemos ver o horror das árvores ao estarem peladas sem folha alguma e sem vida até que estas sejam novamente vestidas com o tempo; Assim é o amor do Pai que nos leva a ter com Ele dores e sofrimentos no qual ficamos pelados espiritualmente e Ele na beleza de sua Santidade nos restitui com novas vestes nos dando outra chance de viver pelo seu amor.
Pela primavera, as árvores mostram a beleza no verde natural pelo ciclo de vida deste em que as folhas, flores e frutos dão um show de cores em forma de amor e carinho; Também não diferente do meu Deus e seu, se é que tens o poder de dizer que este é seu Pai e você seu filho; não é atoa o que Ele fez de tão bonito para nós dividindo em quatro estações onde se expressa “infelizmente” uma partícula do seu amor por nós, quanto que nós seres humanos “incompetentes”, acabamos, destruímos e matamos a Terra e toda a sua beleza natural com bombas de ódio, tristeza e maldição de nós mesmos, não enxergando a verdadeira arte da vida e de viver.
Por fim com quatro estações do ano temporal, devemos aprender como viver naturalmente, amar e sentir ser amado; não somos qualquer coisa, e sim preciosos para o bom Misericordioso.
Pense no que você está fazendo pelas fases da vida natural e a conservação do amor do Rei; aprenda com Ele a verdadeira razão de viver, e mais, de amar seu próximo, seja ele amigo ou inimigo.
Estas fases representam apenas algumas de milhares fases que a vida nos oferece.
Seja simples, humilde e esforçado, terás então do tempo, das fases e de Deus todo Poderoso, respostas para tua vida e seus problemas, aprenda a viver o amor de quem te ama.

CR

Foto de IGOR JOSE

O TEMPO, A MORTE E A VIDA

Hoje quando acordei percebi que o mundo estava diferente de ontem, do tempo da minha infância. O passado ficou para trás. Eu não sou mais o mesmo, as pessoas também não são mais as mesmas, muitas até já se foram. Às vezes dá saudade dos tempos antigos, da fase da inocência. Mas o que preocupa mesmo são os tempos que virão. Se pudéssemos imaginar como seria o futuro descobriríamos que ele nunca chega e que quando nos damos conta ele já passou, e foi tão rápido que não deu tempo nem de vê-lo. Ainda bem! Talvez, se pudéssemos ver ao menos a silhueta dos tempos vindouros o desastre poderia ser maior, pois descobriríamos que o futuro não é como imaginamos. Nunca se sabe o que vai acontecer adiante, pois o mundo não para de girar e o relógio prossegue afoitamente em seu trabalho sem cessar, empurrando os ponteiros que atiram para todos os lados, como setas, nos atingindo com os mistérios do amanhã, enquanto achamos que aprisionamos o tempo em calendários, programando a vida, pré-estabelecendo a rotina, sem saber se o dia de amanhã virá. Será que estamos virando robôs ou não estamos bem programados?
Durante a noite sonhei com a morte, pensei na vida e descobri que ninguém está livre de se encontrar com o seu medo. Descobri que o homem não tem medo da morte, mas do que virá depois dela. O medo do desconhecido torna a vida uma grande produtora de adrenalina que nos arrebata aos pensamentos mais secretos sobre o outro lado da vida e nos torna conscientes de que a fatalidade mora ao lado da prudência e a morte nada mais é do que o embrião da vida, pois quando morremos é que nascemos, e quando nascemos da morte é que vivemos. Mas existe uma condição para que seja assim e ao menos que ela seja desrespeitada, então a morte pode se tornar um monstro intransponível que, mais do que assustar, pode possuir a vida e torna-la extinta por toda a eternidade.
Tentamos dominar o tempo e esquecemos que ele está prestes a ter um fim. Enjaulamos nosso medo da morte no recôndito de nosso ser tentando exonerar a incerteza do que virá com uma fé que muitas vezes não é suficiente para nos trazer a certeza sobre o amanhã e a vida, e esquecemos que no porão de nossa alma existe um monstro maior ainda, que somos nós mesmos. O nosso eu que quer pecar e se satisfazer dos desejos mas repugnantes que se possa desejar, se contrapondo a santidade e a justiça que ainda pode envolver o ser humano. Ë esse monstro que percebe o tempo acabando e se lança como um animal selvagem sobre o monturo da irracionalidade humana e se alimenta do opróbrio do ser mais importante da criação. Porque somos assim?
A vida é apenas uma experiência (para muitos, amarga como fel, para outros, doce como mel.) que serve para nos moldar a um padrão inexistente nesse mundo. Muitos tentaram com vãs filosofias, dogmas e doutrinas, teorias, misticismo e muitas outras formas, padronizar a vida que nem mesmo eles entendiam. Criaram regras, estabeleceram hierarquias, desrespeitaram o sagrado e mataram uns aos outros, fizeram terrorismo na tentativa de manipular a vida que desconheciam. Não adianta tentar entender, é preciso viver, e viver cada dia como se fosse o único, na busca de compreender a si mesmo, em seu verdadeiro conceito, na plenitude de sua intensidade. A vida está dentro de cada um e nada mais é do que a liberdade da alma de poder, em sua verdadeira essência, experimentar emoções latentes em si mesma.
O mundo quer controlar a vida, a morte quer seu fim e a vida quer somente ser vivida. Ontem eu dormi mais novo e amanheci mais velho. O espelho não me deixa enganado. A agitação da rotina me convence disso e o tempo apenas passa e me leva com ele, como um prisioneiro, acorrentado a ele com passagem só de ida, rumo ao encontro da bendita morte, o fim da gestação de um ser e o ínicio de uma “desconhecida” vida, de um novo indivíduo. Já não penso nas coisas de menino, nem vivo como um. Minha semente já está plantada nessa terra e dará continuidade a vida, a essa vida que eu quero entender... e morrer... e finalmente viver, sem o monstro da morte me perseguindo, sem as incertezas do amanhã.
A vida que foge de nossas mãos é a mesma que nos conduz como cativos do tempo que passou, que vivemos e do tempo que virá. O tempo que queremos controlar é o mesmo que corrói nossa existência, deteriorando o vigor, corrompendo a saúde, e que nos arremessa nos braços da morte. E a morte?! Ah! A morte nada mais é do que a libertação. Deixamos de ser homens empalhados, almas sem feitio, mentes com falhas para enfim gozar da plenitude da existência em sua totalidade, experimentando de forma definitiva a integralidade do ser. Contudo sem interferir no tempo individual, cada um precisa viver seu próprio tempo, pois basta à cada dia o seu próprio mal, deixando nas mãos do Criador o poder de decidir a hora do nascimento para a eternidade ou a morte definitiva de cada indivíduo, sabendo que isso é o resultado de uma escolha feita nessa vida, a de se permitir então ser controlado somente pelo dono do tempo, da morte e da vida. Mas quando foi que ajoelhamos? Quando foi que chamamos Deus de pai? Na verdade, não somos bons filhos!

Foto de Dirceu Marcelino

ABANDONO, mais que uma covardia

*
* Autorizado e inspirado em poesia
* de Rose Felliciano a quem homenageio
*
Abordaste um tema de complexidade
Amiga e grande poetisa, Rose Felliciano.
Encanta-nos nessa obra tua simplicidade
Leva-nos a refletir o contemporâneo.

Será que José e Maria pais da cristandade,
Serviriam como exemplos a tanto abandono?
Aos pais tão covardes e às mães sem bondade?
Se a Santa Maria, que viveu há muitos anos,

Sempre foi e será exemplo da dignidade,
Da sabedoria, santidade e devoção,
A todos, ou seja, a toda humanidade:

Ao homem ou mulher que vive sem ambição,
Aos que abandonam pelas ruas da cidade,
Os filhos rejeitados por seu coração!?

Foto de HELDER-DUARTE

Teresa

Bosques, pomares e montes...
Vós águas, nas ribeiras correntes!
Monchique, Nave e terras outras...
E vós outras, negras pedras graníticas...

Perante vós um dia.
Nasceu Teresa, minha tia.
Essa que foi doente mental,
Em verdade afinal.

Mas quereis vós a verdade saber!
Vós zombastes d´ela,
Por ela vos dizer...
Que «santa» era.

Mas era verdade...
Era uma santa...
P´ela fé em Jesus, ter tanta.
Foi-lhe imputada, por Deus a santidade.

Pois é p´ela fé em Jesus.
E não por obras feitas...
A favor d´almas nossas,
Mas p´ela obra d´ele, ao ressuscitar e por nós morrer na cruz.

Sabei pois, vós pedras,
De Monchique, Alvor, Montes e Noras Ladeiras.
Que Teresa, sendo louca...
Na verdade no céu está e é Santa!

HELDER DUARTE

Foto de Paulo Zamora

Sagrado amor

Por conta dessa paixão veio dores e aflições, indecisões se era mesmo você a mulher da minha vida.
Não encontrei saída, minha intuição estava me enganando; porque não seria com outra a minha felicidade. São crises de casais. Momentos a mais que nos ensina a importância do amor, do sagrado amor...
É santo o que eu sinto. É santo o que você sente. O amor que veio de Deus não pode ser tratado assim com repudiaçoes. Aceite meu coração como sendo seu. Há tanto para amadurecermos quanto a esta vida, que talvez tenha acabado de começar, ainda não tivemos tempo para ver a santidade do perfume do amor que nos invade totalmente a alma.
Fica perto de mim, não saia, não pare de fazer carinhos. Eu necessito desse sagrado amor, preciso amar, preciso corresponder com meus limites.
Por que tanta emoção ao dizer que temos em nosso coração o perfeito amor. Não quero que vá embora, não me deixe; dê-me mais uma vez seu perdão.
Estou muito triste sabendo que estou sem você por mais este momento...
Onde estão os frutos desse sagrado sentimento, sagrado amor? Estão em nosso espírito, contidos no amor que eu sinto, e que você; sei que você sente... não temos medidas, não temos tempos.
Chorar não tampa feridas.
Reclamar não muda a partida.
Mas o amor por ser sagrado leva a voz da verdade aos ouvidos de quem precisa entender de sofrer, de estar só. Ame este sagrado amor, que aflora em nós nos momentos de respiração. Você pra mim é sagrada... te amo!
(Escrito por Paulo Zamora em 01 de Agosto de 2007)
www.pensamentodeamor.zip.net
Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS

Foto de HELDER-DUARTE

Conto continuação

II - A FAMILIA
Realmente continuava o senhor Alberto nos seus pensamentos, o certo era que toda a família de Francisco Simão, que era o pai do nosso jovem de quem temos vindo a ficar a conhecer o lado bom de sua vida, ainda que como todo ser humano, teria certamente um lado menos bom. De facto diziamos, toda aquela família eram boa vizinhança. Era uma família que no ano de 1969, se houvera mudado de Monchique, sitio do Vale do Linho, perto da estrada para os Casais de Monchique, se houvera mudado, para o litoral Algarvio, para o sitio da Ladeira da Nora, em Alvor. Fôra em 1969 que se dera o sismo que todos nós nos lembramos, sismo que afectara todo o nosso país, principalmente o sul de Portugal. Isto influenciou a que estes buscassem melhores condições de vida. Os pais de José, continuaram a trabalhar na faína agrícola e os filhos empregaram-se no sector turístico. Ainda que alguns deles, tivessem feito só parte do secundário, outros fizeram-no totalmente, até ao 12º ano de escolaridade. O próprio José tinha completado este ano escolar em 1984. Depois porque não tivera outra oportunidade, começou a trabalhar como empregado de mesa.

III- VAI JOSÉ... VAI
Prosseguia ele o seu caminho para o emprego, estando a metade da distância, quando sua mente sentira uma forte pressão e garnde cansaço. Então para se livrar de tão elevada tribulação, a única alternativa que optou por fazer, foi clamar várias vezes, pelo nome de JESUS CRISTO. Assim o fez repetidamente, até que sentiu paz em todo o seu ser. José sabia que Jesus estava vivo e que o seu nome tinha poder para dar paz. Estava ele já confortado e cheio de alegria, pois o espírito de Deus o consolara, de todo aquele mal, quando sente que alguêm que não viu falava, com ele: - José vai anunciar pelo mundo o meu evangelho, pois só eu posso transformar este mundo humano que como sabes está um caos! Vai José... vai... vai...
- Senhor Jesus, porque me chamas a mim?!... Aliás como posso eu ir na condição de pecador? Meu Senhor!! Tu sabes que tenho uma vida impura, ainda que confio em ti. Como queres que eu vá em teu nome anunciar a tua palavra, que é a verdade; O poder de DEUS; A verdadeira santidade que procede de ti e que só pode transformar vidas, se ao sair da minha boca ter a tua autoridade, isto é tem que habitar na minha vida em todo o meu ser!

IV- CONTO (FIM)
Que vou anunciar?... O meu pecado apenas tenho para mostrar ao mundo! Na minha vida só existe pecado e estou ouvindo para ir anunciar o poder de Deus!? Não posso ir portanto!... - Não te preocupes com o teu pecado, porque eu o tirarei da tua vida. Entrega-me-o pela tua fé em mim. Foi então que José, sentiu dizer as seguintes palavras: - Senhor! Dá-me do teu poder e dar-te-ei o mundo nas tuas mãos. Mas dá-me o teu poder e irei... Foi então que aquela voz mansa e calma se calou, deixando José, numa paz, que não tem palavras para se defenir. Ele nunca esqueceu aquela chamada. Quando deu por si encontrava-se às 14:30 horas à porta de serviço do hotel D. João II, na praia de Alvor, para entrar ao serviço às 15:00 horas. Apartir daquele momento nunca esquecera o que prometera ao Senhor do universo, que virá outra vez e cujo reino é eterno, COMO DIZ A BÍBLIA. AS PALAVRAS QUE PROMETERA FORAM "DAR-TE-EI O MUNDO NAS TUAS MÃOS..."

FIM

LAMEGO, 1 DE MAIO DE 2005

HELDER DUARTE

Foto de betoquintas

Quinta sagração (Sarcanomia)

Destino
Hino do cavaleiro diletante a suprema sacerdotisa

A Vós,
Divina Carne,
Manifestada e mulher.

Ventre Sagrado,
Donde viemos e felizes voltaremos.

Fonte da Sabedoria,
Que nutre minha pena.

Toda Natureza Venerada,
Em abundante beleza.

Alimento Eterno,
Em seios tugidos.

Corpo do Universo,
Morada de toda existência.

Templo da Majestade,
Trono de toda nobreza.

Farol dos Caminhos,
Desencanto e deslumbre dos viajantes.

Razão das Profecias,
Ilumina e oculta esta saga.

Santidade da Luxúria,
Entrega gratuita da felicidade.

Autoridade do Prazer,
Consumação da lei da vida.

Portal da Arte,
Fenda entre colunas que convida.

Delicioso Desafio,
Profundidade perfumada e úmida.

Aceita e Acolhe!
Eis que este diletante
Ousa cometer imenso sacrilégio
Apresentando-se nú de méritos
Diante deste tão Santo Oficio.

Oh Mãe!
Este vosso filho te deseja
Pede para entrar e integrar
Para ser todo vosso, eu,
Por inteiro, dentro de vós.

Eu pisei nas bolsas de ouro,
Arranquei as cascas culturais,
Cuspi nas secas hóstias
E violentei o ídolo nú.

Por vossa graça e misericórdia,
Despertei para minha natureza,
Debochei das instituições,
Descartei as doutrinas humanas,
Desafiei a fúria dos sacerdotes.

Excluído, banido, exilado,
Vaguei por reinos sem fim
Sem que houvesse ajuda
De um santo, anjo ou deus.

Cheguei na fronteira do mundo
Avistei o oceano do abismo
E a ilha do caos.

Nada mais restando a esse condenado,
Lancei-me no Vale das Sombras
Tentando encontrar alívio ou fim.

Ao toque suave e macio da noite
Em tal formoso colo cheguei.

Com tuas mãos e vaga,
Colocaste meu entendimento em riste
Sorvendo-me em vossos magníficos mistérios.

Ísis é venerada por ser velada,
Mas Deusa Vós Sois Suprema
Pois cortas todos os argueiros
E desnuda abole toda canga.

Tremei, vicários da santidade!
Chorai, corretores da virtude!
Fugi, falsos deuses patriarcais!

Nenhuma verdade prevalece a estes lábios,
Nenhum profeta descreve tal pele,
Nenhum vidente experimenta este êxtase,
Nenhum medianeiro suporta tal delicia.

Fiz de meu mastro
Vosso estandarte
E por truque desta pena
Eu abuso da arte.

Ousado, arrojado,
Revestido de gozo,
Por vosso nome nasce
O profeta da carne
E por vossa sabedoria cresce
O filosofo da Treva.

Não podendo me conter,
Excitado, explodo,
Rededicando este mundo
Em ondas de esporro
Àquela que me é mais cara,
A grande e amada alma,
Maya!

Aceitação
Hino da suprema sacerdotisa ao cavaleiro diletante

A ti meu cavaleiro
E a alma majestosa
Que em ti reside.

A ti meu guerreiro,
Louvo, canto, vibro.
Maravilhoso ser,
Que transborda energia.

Minha vontade é única,
Estar em ti, contigo.

Todo poder está em ti,
Emana, derrama, deita,
O que em ti abunda.

Estou a te esperar,
Vem meu vingador,
Tu reinas sobre mim.

Meu corpo é teu templo
Bem sabe que ira sagrá-lo.

Nada me pedes
Que não possa dar-te,
Eu só quero, por direito
O que me for doado.

Verta todo teu leite,
Amo-te meu devoto,
Não sabes como é precioso.

Sempre o amei e amarei,
Sou-te então, possua-me,
Pois é teu por direito.

Minha alcova quente
Tem tua marca há tempos,
Tudo farei para que reines
E teu reino sobreviva a tudo.

Único ser em mim,
Ao qual dedico meus pensamentos,
O que tem o que sempre quis,
O que sempre amei e amo,
Tudo que quero está em ti.

Tenho uma saudade uterina,
Um desejo de ti, latente.

Vamos nos ensinar
Nos lençóis, no chão, no campo,
Onde tu quiser, será.

Não ouço um sino tinir,
Sem que tu o tenha feito vibrar,
Tuas ondas chegam a mim
Pela melhor forma, pela alma,
Reverbera, tine, ressoa,
Em meio a minhas colunas
Que sustentam meu santuário
E este corpo deságua,
Brota de prazer por ti.

Não há dia que acorde
E sinta-o em mim,
Sou-te, rasga-me,
Imploro novamente.

Eu queria ser por ti,
O que tens sido para mim,
Confesso sem tortura.

Maior é esta que impõe,
De sabê-lo sem tê-lo.

Rogo à Deusa,
Que me de ciência
Para te merecer.

Está em mim teu ser,
Esqueço de meus princípios,
Louca para tê-lo num instante.
Prazer e gozo eternos,
Meu mais completo alimento.

Grande monta tenho,
Por teu sangue e leite,
Pois disso preciso mais
Do que tu da vida.

A minha vida está em ti,
A felicidade que me dá,
É maior que tudo isso.

Sensibilidade espiritual,
Pelo método do prazer carnal,
Há de chegar lá,
Queiras tu comigo.

Haverá de doer um tanto,
Necessário abrir mão de algo,
Saiba que existe prazer na dor.

Todo meu tesão e néctar,
Deixo para que te delicies.

A poesia é estandarte, use-a,
Esta nos é dada e nos reaproxima.

Traga tua essência,
Depõe sobre meu santuário.

O que a ti é precioso,
Profundo e profuso,
Flui em mim a tua vida,
Que a muitos somos um.

Vivia sem depender de alguém,
Eu nunca fui presa,
Mas busco o que perdi.

Quando me levanto,
Não te acho a meu lado,
Mas sempre hão de te achar,
Pois continuo contigo em mim.

Um dia adentrei os portais
E tu veio me fortalecer,
Ofereceu força para a batalha.

Eu deixo que tua pessoa
Viva por e para mim.
Venha em meu templo,
Há que nele acender o archote.

Prenda minhas mãos,
Adorne teu pescoço,
Levanta-me ao colo,
Põe sobre mim.

Só ouça o instinto
Que brada e ecoa em ti.

Nossos corpos atamos,
Deitaste-me e possuiu-me.

Eu te disse ao ouvido
Sorva do cálice
Que meu corpo o é.

Sentir-te dentro de mim,
Foi um milhão de espetadas.

Ao fogo nós atiramos,
Algumas gotas de nossa seiva,
Foi feito o contrato
E aceito tal pacto,
Selado com nosso gozo.

Com ou sem donzelas,
Vou devorá-lo assim mesmo,
Não te é licito
Pertencer a só uma.

Néctar por néctar,
Havemos de nos fartar.

A noite virá e tudo estará feito,
Minha voz se cala ante a tua,
Continuo sedenta de ti.

Meu corpo pede o espectro,
Este que amo profundamente,
Eu não teria gozo algum
Se não tê-lo em mim a ele,
Este espirito que vive em mim,
Habita meus pensamentos,
Os sonhos e delírios.

Que mais posso fazer senão amá-lo,
Com toda pureza que reside em nós
E pedir para poder saber e ter
A vida em meus lençóis.

Desafio
Hino dos deuses ao cavaleiro diletante

Filho amado e querido!
Aquele que não esmorece na dificuldade,
Nem esnoba na conquista.

Aquele que, sem medo trilha,
Tanto pelo Monte do Sol,
Quanto pelo Vale da Sombra.

Concebido da melhor estirpe,
Temperado com os melhores essências.

Seja gentil com os simplórios,
A Paixão deve ser seu escudo
E o Amor a sua espada.

Continue apoiando ao Lobo
E dando orgulho à Deusa.

Seja em ação ou pensamento,
Derrube as barreiras deste mundo,
Desencantem os totens do sagrado
E a toda criatura consciente
Faca conhecer a lei!

Que a carne prevaleça,
Sobre todo dogma ilusório
E que a consciência vença
Toda a opressão sacerdotal

Aviso
Hino dos deuses à suprema sacerdotisa

Magnifica e formosa senhora,
Em cujo templo guarda os mistérios
E em tais colunas moram os ritos.

Em tuas mãos confiamos o bravo
E por teus lábios vive o cavaleiro.

A sua pele macia venceu os mártires,
O seu cabelo desbaratou os profetas,
E seus pés calcam os dogmas.

Manifestação carnal e majestosa,
Vigie pela sanidade deste mundo
E conduza os andarilhos pela arte.

O teu Jardim das Delicias
Esteja sempre aberto e pronto
Para nutrir e honrar
Aos diletantes da lei.

Fonte abundante e eterna,
Sacie a sede dos buscadores
E satisfaça a fome dos brutos.

Propicie sempre, plenamente,
Àqueles que buscam em um fantasma,
O que somente se encontra na carne.

Cubra esta obra com seu suor
E a consagre com seu prazer.

Ousadia
Hino do cavaleiro diletante aos deuses

Errante, passei por léguas,
Sem conhecer o calor de um lar,
Nem o conforto de uma família.

Nunca me dobrei a deus algum,
Mas algo há na Deusa
Contra o que não resisto.

Para conquistar a fortuna,
Eu sai de minha choça
Rumo à grandiosidade.

Em muitas vilas fui recebido
Ora herói, ora louco,
Ora santo, ora danado.

Ao descansar a arma
Dentro do santuário sagrado,
Pela sacerdotisa pude ver
A linha de edições anteriores
E a seqüência da descendência.

Diante da responsabilidade atual,
Eu desenganei as esperanças,
Pois cada qual teve sua chance
E quebrei os modelos
Pois cada qual terá sua oportunidade.

No período que me cabe,
A meta está na Deusa.

Se servir a sua causa,
Ou satisfizer sua dama,
Em me contentarei disso
E carregarei esta memória
Por onde quer que eu vá.

Petição
Hino da suprema sacerdotisa aos deuses

A todos os ancestrais humanos
E a todos os geradores divinos,
Pelo toque da magia em meu corpo,
Eu clamo e invoco, proteção!

Logo o Sol completa a jornada,
Cedo a Primavera acaba
E rápido o Inverno avança.

Pelo brilho deste luar,
Reflexo do desejo perpetuado,
Lâmpada acesa pela lei,
Acolhe e guarde a humanidade.

Por onde quer que vá meu predileto,
O sempre faca retornar a mim.

Nós dançamos em vossa memória,
Nós celebramos vosso festim,
A terra foi semeada e regada,
A semente brotou e cresceu,
O fruto surgiu e madurou,
Nós observamos o ciclo
E foi feita a sega e a colheita.

Quando as sombras da ignorância
Novamente cobrir e enevoar a terra,
Resguardem no ventre da Grande Mãe
Meu cavaleiro e eu.

Despedida

Acenemos para Apolo,
Que em seu carro passou,
Percorreu por toda a terra
E às colunas do horizonte,
O Rei Sol próximo se encontra.

Os que podem andar se vão,
Enquanto uns e outros se ajudam.

O sono a muitos pesa,
Mas não apaga o sorriso,
Escancarado e prazeroso.

Ali, esfolada e feliz, a colombina.
Acolá, embriagado de prazer, o pierrô.
Aqui, intoxicado de amor, o arlequim.

Os carnavalescos se esparramam
E o bumbo da fanfarra furou
De tanto dar no couro.

O Inverno e seu acoite vem,
Rimos diante da carranca hipócrita.

Ainda que se vergue a alma humana
Sob a ditadura da virtude,
Guardaremos em nós o visgo
E por mais que dure a intolerância,
Haveremos de sempre celebrar aos deuses.

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