Sempre

Foto de FERNANDO_JOSÉ

MINHA ADORADA NETA (Fernando José)

Para Vera Teixeira, minha neta adorada

E TU

MINHA VERA

VERDADEIRA

QUE DE VERDADE NASCES...

NUM OUTUBRO VERDE E FLORIDO...

DE AMOR VIVIDO

MINHA NETA ADORADA

QUE O SOL ILUMINE TEU CAMINHO...

QUE A FELICIDADE SEJA SEMPRE TEU DESTINO

QUE A NEBLINA SE DISSIPE AO TEU PASSAR

QUE ESTE MUNDO SEJA TEU PARAÍSO

QUE ACORDES SEMPRE COM UM SORRISO

QUE TENHAS CAPACIDADE DE AMAR

A VIDA QUE VAIS “ENFRENTAR"

TEM MUITO PARA TE DAR

VERÁS QUE O NADA PODE DAR
TUDO

E O TUDO

NADA DAR

E MESMO NA HORA MAIS SOFRIDA

ESQUECE JAMAIS

QUE DO AMOR

NASCE A VIDA !!!

FJFT

Foto de FERNANDO_JOSÉ

ROSA AUSENTE!! (Fernando José)

Para Ti ROSINHA

O AMOR

É SENTIMENTO QUE SE SENTE

É O CORAÇÃO QUE NÃO MENTE

É O DESEJO DE PRESENÇA

É A DOR DA TUA AUSENCIA

O AMOR

É FERIDA SEMPRE ABERTA

É UMA NOVA DESCOBERTA

É UM CONTÍNUO SUSPIRAR

É O DESEJO DE TE AMAR

O AMOR

É O SUOR DOS NOSSOS CORPOS

É O LANGUIDO GEMER

É O MEDO DE SOFRER

É UMA LÁGRIMA TEIMOSA

É UMA MÃO DESEJOSA

É O BEIJAR CONTINUADO

É UM MOSTEIRO ENGALANADO

É UMA NOITE FUGIDIA

É A HORA JÁ TARDIA

É UMA VIAGEM QUE NÃO QUERIA

É A ESPERANÇA DE UM DIA...

É UMA ROSA ORVALHADA

É SABER-TE MINHA AMADA

É UMA TRISTEZA MUITO TRISTE

É FICAR NOVAMENTE SOZINHO

É NÃO ACEITAR QUE PARTISTE...

Fernando José

Foto de Carlos

Ah! Minha Dinamene! (LuÍs de Camões)

Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste

quem não deixara nunca de querer-te!

Ah! Ninfa minha, já não posso ver-te,

tão asinha esta vida desprezaste



Como já pera sempre te apartaste

de quem tão longe estava de perder-te?

Puderam estas ondas defender-te

que não visses quem tanto magoaste?

Nem falar-te somente a dura Morte

me deixou, que tão cedo o negro manto

em teus olhos deitado consentiste!

Oh mar! oh céu! oh minha escura sorte!

Que pena sentirei que valha tanto,

que inda tenha por pouco viver triste?

LuÍs de Camões (1524-1580)

Foto de Carlos

Amor vivo (Antero de Quental)

Amar! Mas dum amor que tenha vida...

Não sejam sempre tímidos harpejos,

não sejam só delírios e desejos

duma doida cabeça escandecida...


Amor que viva e brilhe! Luz fundida

Que penetre o meu ser - e não só de beijos

dados no ar - delírios e desejos -

mas amor... dos amores que têm vida...

Sim, vivo e quente! E já a luz do dia

não virá dissipá-lo nos meus braços

como névoa de vaga fantasia...

Nem murchará o sol

Foto de Patrícia

Coração, olha o que queres (Francisco Rodrigues Lobo)

Coração, olha o que queres:

Que mulheres, são mulheres...



Tão tirana e desigual

Sustentam sempre a vontade,

Que a quem lhes quer de verdade

Confessam que querem mal;

Se Amor para elas não val,

Coração, olha o que queres:

Que mulheres, são mulheres...

Se alguma tem afeição

Há-de ser a quem lha nega,

Porque nenhuma se entrega

Fora desta condição;

Não lhe queiras, coração,

E senão, olha o que queres:

Que mulheres, são mulheres...

São tais, que é melhor partido

Para obrigá-las e tê-las,

Ir sempre fugindo delas,

Que andar por elas perdido;

E pois o tens conhecido,

Coração, que mais lhe queres?

Que, em fim, todas as mulheres!

Francisco Rodrigues Lobo (1579-1621)

Foto de Patrícia

Alma minha gentil, que te partiste (Luís de Camões)

Alma minha gentil, que te partiste

Tão cedo desta vida, descontente,

Repousa lá no Céu eternamente

E viva eu cá na terra sempre triste.


Se lá no assento etéreo, onde subiste,

Memória desta vida se consente,

Não te esqueças daquele amor ardente

Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te

Alguma cousa a dor que me ficou

Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,

Que tão cedo de cá me leve a ver-te,

Quão cedo de meus olhos te levou.

Luís de Camões (1524-1580)

Foto de Patrícia

Onde porei meus olhos que não veja (Diogo Bernardes)

Onde porei meus olhos que não veja

A causa, donde nasce meu tormento?

A que parte irei co pensamento

Que para descansar parte me seja?


Já sei como s'engana quem deseja,

Em vão amor firme contentamento,

De que, nos gostos seus, que são de vento,

Sempre falta seu bem, seu mal sobeja.

Mas inda, sobre claro desengano,

Assim me traz est'alma sogigada,

Que dele está pendendo o meu desejo;

E vou de dia em dia, de ano em ano,

Após um não sei quê, após um nada,

Que, quanto mais me chego, menos vejo.

Diogo Bernardes (1520-1605)

Foto de Patrícia

Saudades (D. Francisco Manuel de Melo)

Serei eu alguma hora tão ditoso,

Que os cabelos, que amor laços fazia,

Por prémio de o esperar, veja algum dia

Soltos ao brando vento buliçoso?

Verei os olhos, donde o sol formoso

As portas da manhã mais cedo abria,

Mas, em chegando a vê-los, se partia

Ou cego, ou lisongeiro, ou temeroso?



Verei a limpa testa, a quem a Aurora

Graça sempre pediu? E os brancos dentes,

Por quem trocara as pérolas que chora?

Mas que espero de ver dias contentes,

Se para se pagar de gosto uma hora,

Não bastam mil idades diferentes?

D. Francisco Manuel de Melo (1608-1666)

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