Sentimentos

Foto de DeusaII

Pela Metade!

Corpos ao relento
Num dia de tempestade
Rebolam numa cama
Cheios de saudade.

Somos um só
Por breves momentos
Estamos aqui
Cheios de sentimentos.

As palavras são silêncio
Os gritos abafados
Os sorrisos, timidez
Os corpos, molhados.

Não sei como aconteceu
Nossos corpos agiram
Perderam-se de si próprios
Nossos sentidos colidiram.

Os dias passam
E por um breve momento,
Nossos corpos suados
Nus, ao relento.

Perco-me então
Não sei onde estou
Não posso continuar assim,
Não sei para onde vou.

A solidão aparece
Sinto-me isolada
Procuro, e não te encontro
Nesta cama molhada.

Da vida nada sei
Apenas o que o amor me ensina
As palavras tropeçam,
Sinto-me pequenina.

Perdida e achada
Neste lugar aqui
Para onde vamos nós,
Como foi que me perdi?

Remeto-me ao silêncio
Tu olhas para mim
Vês a minha tristeza
Que nunca tem fim?

Apercebo-me então
Cheia de saudade
Que apenas te tenho
Não por inteiro, mas pela metade!

Foto de Henrique Fernandes

NÃO DESISTO DE MIM

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Sento-me triste num banco de jardim áspero
Onde as árvores são sacudidas até o cair das folhas
Por um vento de saudade que me sopra no peito
As plantas vergam-se à amargura que engulo a seco
E as flores mais belas bebem as minhas lágrimas
Tornando-se em tons cinzentos de um preto e branco
Que solto rastejando em suspiros venenosos
Envenenando o meu rosto com melancolia
Os pássaros orquestram marchas fúnebres no ar
Poluído com choros de dor que o meu olhar larga
Ao largo do horizonte com gritos deprimidos
Rompendo um buraco negro que me suga até si
Ao centro do jardim há uma estátua de espinhos
Que outrora era silhueta de um corpo esbelto
Esse busto espinhoso indica-me a saída deste jardim
De horrores dissabores plantados no meu chão rugoso
Que piso descalço ensanguentado em atritos cortantes
Uma desilusão ponte e aguda cravada no teor do dia
Uma saudade pelo tão pouco que peço e não tenho
E a raiva exibe-se volumosa ao revistar os sentimentos
Armadilhados como um suicida á flor da minha pele
Onde as explosões de rugas marcam carências
Que os meus desejos rogam e invocam nesta gruta
Onde dormem monstros famintos de sonhos
E vermes sedentos de beber toda a minha esperança
Caminho de olhos postos nos textos escritos no chão
Pela mão de um tempo morto que leio desfocados
Aperto as minhas mãos num nada tão sólidas e frias
Arrefecendo-me o corpo mas nunca a alma
Longe de tudo e mesmo assim não desisto de mim

Foto de CarlosPinheiro

Lamento dos três

O Lamento dos três

Eu e você frente a frente.
Descubro o passado distante.
No dia em que nos encontramos pela primeira vez.
Olho nos seus olhos e percebo uma lágrima úmida tingindo seu lindo rosto.
Eu não fui capaz de revelar meus sentimentos.
Pelo espelho, vejo-a triste a chorar e me pergunto: Oh, quando as lágrimas cessarão de fluir?
A única coisa que me faz bem é ver seu belo sorriso...Ah suave até o fim.
Quando nos encontrarmos de novo revelarei meus sentimentos.
Minha felicidade é viver com você.
Andando pelo belo mar azul percebo que estava preocupado sem precisar, o dia em que soprou esta brisa morna, parece que estava ofuscado, mas era um brilho triste.
Sentimentos inesperados vieram transbordando em meu coração vieram esbarrando tudo assim.
Acostumei-me com o que queria me tornar, mas estou sempre mudando, não que não tenha me acostumado, esse sou eu com certeza.
O amanhã que não vi, a canção que não escutei, o meu eu que não conheci, talvez possa encontrá-los.
Você está estendendo os braços, me abraçando.
Este distante céu, este profundo mar.
Sinto-os e vivo.
“Não posso esquecer aquele amor”.
Você disse quando nos encontramos.
Sua face esconde suas verdadeiras intenções.
Há qualquer rendição de mim?
Mesmo se você vier à quebra amanhã acho que eu ainda continuarei vagando.
Amando você, descobri pela primeira vez, aquele medo de te perder.
Então, então você acha?
Que consegue distinguir?
O céu do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir
Um campo verde de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?
Fizeram você trocar seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou
Um passeio por um papel na guerra
Por um papel principal na cela?
Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário ano após ano
Correndo sobre este mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Mergulhando nas mágoas
Sentir isso pelo avesso
Quando o vento chorar
Eu irei dizer adeus
Tentei aprender tentei encontrar
Alcançar a eternidade
Onde a resposta:
Isso é pra sempre
Se meu amor e cego
Crucifique meu amor
Se isso libertar nunca soube nunca acreditei
“Que o amor devesse ver uma cor”
Crucifique meu amor
Se esse for o caminho
Como um rio correndo para o mar
Você estará a milhas de distância, e eu saberei.
Eu sei que posso lidar com a dor
Não há razão para chorar
Ate a solidão escurecer o céu
Eu estarei deslizando
Suavemente para baixo e eu saberei
Eu sei que consigo passar por nuvens longes
Oh isso é um crime amar?
Não posso mais andar só
Os ventos do tempo são muito fortes
Ah, só me abrace agora.
Abrace meu coração cheio de lágrimas nestes tempos de mudanças
O amor nunca muda
Irá você abraçar meu coração?
E parar minhas lágrimas?
Meu coração esta partido
Amor eterno, sonho eterno.
Minhas emoções transbordam
Tão apaixonadas e fortes,
Tempo, é insignificante.
Me diga, porque?
Tudo que vejo é azul em meu coração
Por favor, não me deixe.
Até que o vento passe
Minhas lágrimas ainda transbordam
Fique comigo agora
Abrace meu coração até o amanhecer
Oh, fique comigo.
Algum dia nós vamos nos rever
E revelarei meus sentimentos a você
Algum dia logo, logo.
Eu direi que: Eu te amo.

Carlos
Pinheiro

Foto de Henrique Fernandes

CHEIO DE TUDO E VAZIO DE NADA

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Fico quieto numa esplanada de sol
Onde deixo amadurecer meus sentimentos
Olho sereno até onde a minha vista alcança
Reconhecendo a gratidão de palavras simples
Que descrevem o quanto sou feliz
Mesmo que a minha esplanada esteja vazia
Olho para um espelho e não me revejo na solidão
E o silêncio é abafado pela vida que me rodeia
Escrevo ecos do que sinto num papel virgem
Sobre um quadro do quanto já vivi
A imaginação pisa o cimo das minhas horas
Que tantas foram choro sem lágrimas
Tantas foram de sorrisos sem alegria
Mas foram tantas as que foram tanto
Que aprendi e avancei para a felicidade de hoje
Que são horas de afirmar e confirmar o que sou
Uma expansão de boa disposição
No saber agradecer as críticas más
Que empolgam os meus momentos adormecidos
Aumentando o meu ritmo físico e mental
Assim sentado na minha esplanada
O mundo é uma simples montra
Decorada por mentiras rotuladas de verdade
E tantas verdades escondidas nas nuvens
Que o trovão da sensibilidade troveja
E a chuva da sinceridade alagará
Os campos secos na planície da confiança
Onde florirão novas flores de paz
Como é bom estar na minha esplanada
Tão cheia de tudo e vazia de nada

Foto de Galeao

SER OU ESTAR FELIZ???

Há uma tênue distinção entre Ser Feliz e, Estar Feliz. Ser Feliz independe de condição social, financeira ou quaisquer outros fatores que entendamos serem necessários à felicidade. Ser Feliz é um estado de espírito. É um sentimento que vem de dentro para fora, pois, na realidade é, enxergar, aceitar e compreender tudo aquilo que a vida nos dá entendendo que a vida, por si só, é a maior razão para sermos felizes. Estar Feliz, este sim, é um sentimento composto de momentos. É o sabor da vitória ao alcançarmos um objetivo, a emoção de superarmos dificuldades, ultrapassarmos obstáculos e, até mesmo, nos superarmos. Aqui, vivemos o melhor de cada momento com total intensidade.
Existe em comum nestes sentimentos apenas o fato de que não há, nos caminhos a serem percorrido para alcançá-los, qualquer tipo de atalho. (Ari Galeão)

Foto de Dirceu Marcelino

SENTIMENTOS II - TU ÉS O QUE ÉS.

*
* TU ÉS O QUE ÉS
*

Amiga eu sinto! Como eu sinto!
Tu és com és. Não o queres transparecer.
Escrevo o que sinto e não minto
E não faço apenas para esvanecer.

São os meus e teus sentimentos. Eu pinto
O que vejo em teu próprio alvorecer
Ao ver em ti essência do requinto
De tua alma que conheci ao aparecer

E te digo, redigo e ainda persisto,
Em dizer que eu conheço o teu ser
A tua alma que amo e insisto

Em dizer com a razão do meu ser,
Pois, não sou eu que falo com você
É a essência de minh’alma o teu ser.

Foto de Dirceu Marcelino

NUVENS DE FUMAÇA IV -

*
* Soneto inspirado na poesia "Máquina do Tempo" de Graciele Gessner.
*

NUVENS DE FUMAÇA IV

“A Máquina do tempo”...passa em nossa vida,
Passa e deixa no céu nuvens de fumaça,
Deixando fragmentos d’uma vida vivida.
E recordações que como uma mordaça

Cala-nos e faz pensarmos não haver saída
Eis que nossos sentimentos a vista embaça
E parece que tudo é tormento na lida
E que estamos cobertos por uma couraça.

E que aqueles ternos fragmentos de amor
São apenas cacos de vidros da vidraça
Despedaçada da alma que chora de dor

E faz que nos sintamos que tudo não passa
Embora sonhemos com contínuo destemor
Com a esperança que tudo aquilo renasça.

Foto de Henrique Fernandes

AMAR

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Trazes líricas estampadas no rosto

Gosto de carinho na saliva dos teus beijos
coincidentes
com os meus sentimentos no sério do meu rosto
clareado de segurança

Devolvendo atitudes que te fazem adorar-me
em todos os nossos momentos
lado a lado de braço dado

Acendendo as tochas de um caminho a dois

Marco encontro contigo na face da lua-cheia
No eclipse dos nossos corpos que se passeiam
por um passeio de bocas fundidas

Na mistura das nossas aguarelas roubadas
do arco-íris que une as nossas almas
pelas dimensões de quem sente ser
sentido

Na eternidade silenciosa que discursa o olhar
num tão puro acreditar
amar

Foto de paco santos

Tic Tac Fechado

De portas fechadas estava o meu Tic Tac, trancado para o mundo, privado de sentimentos e de alegrias..
Tu... Sim Tu... Chegaste pé ante pé, e com poucas palavras e poucos gestos, voltaste a abrir uma frincha, um pequeno espaçinho por onde entraste sem pedir licença, instalaste-te e sem o saberes voltaste a dar brilho a uma sala que por muito tempo esteve fechada e sem luz!
As tuas piadas, a tua amizade, a tua maneira complicada de ser mas que me alegra e cativa, o teu carinho, a tua paciência para me aturares, os teus mimos, a forma como ves o que eu sou e me mostras que gostas do que ves...

Obrigado por seres como és. Onde quer que estejas, para onde quer que vás, lembra-te sempre de mim e do meu Tic Tac 'aberto' ...

Paco Santos

Foto de paco santos

Tic Tac Fechado

De portas fechadas estava o meu Tic Tac, trancado para o mundo, privado de sentimentos e de alegrias..
Tu... Sim Tu... Chegaste pé ante pé, e com poucas palavras e poucos gestos, voltaste a abrir uma frincha, um pequeno espaçinho por onde entraste sem pedir licença, instalaste-te e sem o saberes voltaste a dar brilho a uma sala que por muito tempo esteve fechada e sem luz!
As tuas piadas, a tua amizade, a tua maneira complicada de ser mas que me alegra e cativa, o teu carinho, a tua paciência para me aturares, os teus mimos, a forma como ves o que eu sou e me mostras que gostas do que ves...

Obrigado por seres como és. Onde quer que estejas, para onde quer que vás, lembra-te sempre de mim e do meu Tic Tac 'aberto' ...

Paco Santos

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