Sentir

Foto de onil

AMAR POESIA

AMAR A POESIA É UM SENTIMENTO
QUE ÁS PALAVRAS ME DEIXA PRESO
É COMO UM FOGO SEMPRE ACESO
QUE VIVE NO MEU PENSAMENTO

AMAR POESIA É SIMPLESMENTE SENTIR
DE CADA FRASE O SEU CONTEUDO
E AO MESMO TEMPO GRITAR AO MUNDO
O AMOR OU A RAIVA QUE NOS ESTÁ A FERIR

AMAR POESIA TEM SIGNIFICADO
É ESCREVER SENTIMENTO INVULGAR
NAS RIMAS DE UM POEMA SAGRADO

AMAR POESIA É SABER SENTIR
UM POEMA COM A ALMA A CHORAR
SEM O CHORO TER RAZÃO DE EXISTIR.

10/07/09
ONIL

Foto de onil

MINHA SOLIDÃO

SOLIDÃO… É NÃO TER QUEM NOS ESTENDA A MÃO
É NO MEIO DE UMA ENORME MULTIDÃO
SENTIRMOS QUE ESTAMOS ABANDONADOS
É FALAR E NINGUÉM NOS ESCUTAR
É OUVIR E NINGUÉM NOS FALAR
É TERMOS BRAÇOS E NÃO SERMOS ABRAÇADOS

É NÃO SENTIR NA VIDA UM TERNO OLHAR
NÃO VERMOS UM SORRISO PARA NOS CONFORTAR
E UM CARINHO QUE NOS VENHA AFAGAR
É NÃO SENTIRMOS NOSSA MÃO AGARRADA
A NOSSA FACE LEVEMENTE ACARINHADA
OU UMA VOZ QUE NOS VENHA ANIMAR

SOLIDÃO… É TERMOS GENTE BEM PERTO
MAS NÃO SENTIRMOS UM CORAÇÃO ABERTO
QUE NOS SAIBA AMAR E COMPREENDER
SOLIDÃO… É VIVERMOS NUM MUNDO
ONDE NÃO EXISTE AMOR PROFUNDO
QUE NOS FAÇA SENTIR PRAZER DE VIVER

SOLIDÃO… ÁS VEZES BASTA UM OLHAR
PARA QUEM NELA VIVE CONFORTAR
E NÃO SENTIR REALMENTE A SOLIDÃO
ÁS VEZES BASTA UM POUCO DE COMPANHIA
MESMO EM SILENCIO MAS É A ALEGRIA
QUE NA SOLIDÃO OCUPA UM CORAÇÃO

NEM SEMPRE A SOLIDÃO SE MANIFESTA
NOS LÁBIOS UM SORRISO AINDA RESTA
MAS NO FUNDO ELA MESMA JÁ PERSISTE
QUEM VIVE A SOLIDÃO TEM QUE PROCURAR
A COMPANHIA A ALEGRIA E FALAR
A VIDA NÃO TEM QUE SER SEMPRE TRISTE

PARA A SOLIDÃO PODER ACABAR
BASTA APENAS UM TERNO OLHAR
UM CARINHO E COMPREENSSÃO
ASSIM A VIDA É FACIL DE VIVER
ISTO QUE EU ESTOU HOJE A ESCREVER
TAMBÉM MATA A MINHA SOLIDÃO

6/07/09
ONIL

Foto de Fernanda Queiroz

Pedaços de infância

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.

Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.

Meu pai me aconselhou a planta-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.

Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, primaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.

Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de "dentinhos, arrebitadinhos".

Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.

O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.

A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.

Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontra-las.

Papai quieto assistia meu marasmo em deposita-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.

Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escudeiras dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.

Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.

Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na sequência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.

Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.

Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.

Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.

Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.

Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Resernados

Foto de onil

É ASSIM A MINHA TERRA

VOLTEI A PASSEAR NESTAS TERRAS
VI FLORES LINDAS NAS SERRAS
E DE SAUDADES ME ENCHI
LEMBREI TEMPOS DA MOCIDADE
EM QUE ASPIREI A LIBERDADE
NESTA ALCOFRA ONDE NASCI

VI CARQUEJA E O SEU DOIRADO
CÔR QUE NASCE EM QUALQUER LADO
É DA SERRA INFINDA BELEZA
OUTRAS CORES HÁ PELOS MONTES
ÁGUA FRESCA CORRE NAS FONTES
ASSIM É BELA A NATUREZA

JÁ VI NOS CÉUS A ÁGUIA VOANDO
NOS MONTES O MELRO CANTANDO
ESTA PAISAGEM ME ESPANTA
É COMO UMA CONCHA ESTA TERRA
Á VOLTA TEM LINDA SERRA
COM FLORA QUE ME ENCANTA

A ÁGUA NO RIO CORRENDO
ESPUMA BRANCA VAI FORMANDO
LEMBRANDO UM RENDILHADO
NO RIO DA BOUÇA SAUDOSO
FOI TEMPO MARAVILHOSO
QUE FICA NA MENTE GRAVADO

LEMBRO TEMPOS DE INFANCIA
NÃO ERA LONGE A DISTANCIA
DA MINHA ALDEIA AOS TAPADOS
NO RIO A ÁGUA PURA DESLIZAVA
A SEDE SAUDAVEL SACIAVA
RECORDAÇÃO DE TEMPOS PASSADOS

DO CIMO DO CABEÇO CARMOL
VI O ESPLENDOROSO PÔR-DO-SOL
Á SUA BELEZA FIQUEI PREGADO
JÁ CORRI TERRAS DO MEU PAIS
MAS SÓ AQUI ME SINTO FELIZ
NÃO QUERO VIVER NOUTRO LADO

QUERO SENTIR O AR NO ROSTO
SUAR COM O CALOR DE AGOSTO
PORQUE ISSO ME DÁ PRAZER
A MINHA ALDEIA É TÃO LINDA
ESSA BELEZA NÃO FINDA
NINGUÉM DELA VAI ESQUECER

LEMBRO-A EM POEMAS ESCRITOS
FALO DE SITIOS BONITOS
QUE DÃO GOSTO EM VISITAR
A MINHA ALDEIA É CERCADA
POR CARQUEJA AMARELADA
NA SERRA QUE A ESTÁ A RODEAR

NA PRIMAVERA SEUS PRADOS
POR VERDURA ORNAMENTADOS
FAZEM-NA SEDUTORA E LINDA
A QUEM POR AQUI PASSAR
ESTA BELEZA VAI AGRADAR
E A SUA VISITA NÃO FINDA

CADA ESTREITA CALÇADA
DÁ UMA HISTÓRIA CONTADA
DO POVO QUE NELA VIVEU
PORQUE AQUI NASCERAM E AMARAM
NAS TERRAS DURO TRABALHARAM
MAS ALGUÉM NUNCA OS ESQUECEU

SOU POETA E TENHO AMOR
Á MINHA ALDEIA E DOU VALOR
A TODOS QUE AQUI NASCERAM
QUEM FICOU TEVE A CORAGEM
E ESTA É A MINHA HOMENAGEM
AOS QUE NA NOGUEIRA VENCERAM

MAS A TODOS EM GERAL
QUE DAQUI SÃO NATURAL
ESTE POEMA DEDICO
EU POR MIM SONHO VOLTAR
E PODER SEMPRE VISITAR
NOGUEIRA E A VILA-DO-PICO

26/05/09
ONIL

Foto de onil

SOU POETA ME JULGO EU

PRECISO NO PAPEL ESCREVER
DEITAR PALAVRAS AO VENTO
E SEMPRE EM CADA MOMENTO
DA VIDA NÃO ME ESQUECER

PRECISO AS PALAVRAS RIMAR
PORQUE ME FAZ SENTIR BEM
E MAL DISSO NÃO ADVÉM
DEIXA-ME NA VIDA SONHAR

QUANTOS SONHOS JÁ ESCREVI
QUANTAS PALAVRAS RIMEI
QUANTOS AMORES INVENTEI
MAS BEM E FELIZ ME SENTI

QUANTOS SONHOS E DESEJOS
ALGUNS TAMBÉM OS VIVI
E COM CARINHO SENTI
A TERNURA DE ALGUNS BEIJOS

QUANTOS SONHOS REALIZEI
DEPOIS DE MUITO SONHAR
NA VIDA ACABEI POR PASSAR
TUDO AQUILO QUE SONHEI

ESTA É A VERDADE SUPREMA
PASSAMOS A VIDA A SONHAR
MAS PARA ALGO SE REALIZAR
SEM SONHOS NÃO VALE A PENA

É LIVRE MEU PENSAMENTO
DE SONHAR EU NÃO O IMPEÇO
E A DEUS SEMPRE EU PEÇO
QUE SEJA LIVRE CADA MOMENTO

QUE NÃO ME FALTE INSPIRAÇÃO
PARA ESCREVER TUDO A MEU GEITO
O SENTIMENTO QUE VAI NO PEITO
E FAZ VIBRAR MEU CORAÇÃO

FALO DE CADA SONHO MEU
ESCREVO PARA MEU PRAZER
E EM CADA POEMA AO ESCREVER
SOU POETA ME JULGO EU.

24/03/09
ONIL

Foto de Fernanda Queiroz

Dia de Hoje

Dia de acordar
de ver meu rosto sem ver o teu,
a penumbra não mais oculta o presente,
não mais aquece meu corpo,
não mais é meu alimento.
Olhar para meu corpo sem sentir o teu
onde libera pensamentos,
que por momentos foi uma paixão
sem ser razão, sem ter noção,
da realidade que espera
da solidão que impera.
Dia de acordar,
sem ter que viver a vida,
sem aquecer a ferida,
sem clamar por amor,
mesmo que isto traga a dor.
Sem querer em teus braços
esquecer o cansaço
sem pensar que a mente
faz brotar contundente
o direito de ser, de ter,
sem enganar a gente,
sem sufocar brutalmente
como um tufão esmagador,
sentimentos apenas querido,
tempo jamais existido.
Dia de hoje,
dia que faz sentido,
não há vencedor nem vencido
não há nada a esperar.
A imagem não reflete nada,
das pupilas mudas e caladas
apenas o vazio vaga
apenas eu e mais nada

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de onil

MAR DE LIBERDADE

EM MEUS PASSEIOS MATINAIS
A BEIRA DO MAR PROCURO MAIS
A MARESIA VEM-ME ACALMAR
DAS ONDAS EU GOSTO DE VER
CONTRA A PRAIA DESFALECER
ESSA FORÇA DA NATUREZA SEM PAR

OUVI AO LONGE O BARULHO
COMO SE FOSSE UM MERGULHO
DE ALGO QUE CAIU AO MAR
APROXIMEI-ME ENTÃO REPAREI
QUE O BARULHO QUE ESCUTEI
ERA A ONDULAÇÃO A REBENTAR

ANDAM AS GAIVOTAS VOANDO
NO HORIZONTE PROCURANDO
ALGUM PEIXE DESCUIDADO
FAZEM VOOS BEM RAZANTES
MAS TAMBÉM SÃO PACIENTES
POR ESSE MANJAR ESPERADO

QUANDO PASSA UMA TRAINEIRA
HÁ GAIVOTAS SEMPRE Á BEIRA
PARA ROUBAR O PESCADOR
É VÊ-LAS A ESVOAÇAR
E DE VEZ EM QUANDO PICAR
NUM VOO COMO UM CONDOR

GOSTO DO MAR APRECIAR
NAS SUAS ONDAS MANDAR
MINHAS MÁGOAS PARA LONGE
SENTIR BEM A LIBERDADE
NESTE MAR MATAR SAUDADE
E FICAR LIVRE COMO HOJE

PORQUE O MAR ME LIBERTA
E MINHA ALMA DE POETA
NA NATUREZA VÊ POESIA
HOJE LIBERTEI MEU CORAÇÃO
DEIXEI DE VIVER DE ILUSÃO
E A MINHA VIDA É SADIA

20/03/010
ONIL

Foto de Leo Orlandi

Vagando na Ilusão

Vagando na ilusão e esperança do encontro do amor eterno em vida,
me sobra a dúvida da medida do tempo na realização do desejo;
Será que andam juntos ou o tempo do real se torna mais demorado,
aumentando a angústia de ter, sentir e retribui o amor verdadeiro que tanto se quer,
tempo que não se define entre realizar ou não o desejo, brincando na variação da velocidade e ao mesmo tempo trazendo angústia e esperança.
Mas a calma e a certeza andam juntas com a esperança e depois de tanto esperar, chega a hora de agradecer ao tempo pela sabedoria; a calma pelo alento; a certeza pela determinação e a esperança, que reuniu todos e me trouxe você.

Foto de Ivanifs

Coragem

Nesta tarde tive uma sensação
Que há tempos não mais sentia
Misto de alegria
Com uma porção de magia...

Nada foi em vão
Por que logo virão
Outras tardes , outros dias
Em que poderei novamente
Ouvir o bater de meu coração
Sentir minha alma flutuar
E ter a certeza de que estou viva
E que posso sonhar acordada...

Mesmo que abandonada
Sei que não estou á deriva
Tenho um barco a velejar
Pelo mar azul distante

Vezes ele virá me buscar
Para fazer uma viagem completa
Pelo mar onde só os poetas
Podem navegar....

Foto de Danyy Amor Paixao

O que sou!!

"Não sei escrever tudo o que sinto
mas sei sentir, e com um amor imenso
cada pedacinho da vida...
Não sei amar de morrer porque para
mim amar é viver...
Não sei sonhar todos os meus sonhos
só sei sonhar o que o meu coração pede...
Não sei dar tudo de mim mas
me esforço para dar o que posso...
Não sei quase nada da vida
mas sei que é bom existir...
Tudo o que eu sei é que a vida é linda
e que enquanto houver um mínimo
de ternura para oferecer
a vida vale a pena viver."

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