Sentir

Foto de Rosita

O AMOR É...

O amor é paixão
Ilusão
Emoção
Muitas vezes canção

O amor é tristeza
Nobreza
Certeza
Carregado de pureza

O amor é quente
Envolvente
Providente
E às vezes paciente

O amor é luz
Seduz
Conduz
É brilho que reluz

O amor é multiplicar
Somar
Vivenciar
Jamais separar

O amor é sorrir
Pedir
Sentir
E juntos seguir.

Rosinha Barroso
10/02/2008

Foto de Ana Botelho

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE...
Passar a infância no interior do Estado do Rio de Janeiro, com vida pacata, bucólica, como tantas outras crianças, que ali puderam conhecer a simplicidade e aprender o amar a essência que existe em cada ser humano, fez, definitivamente, a diferença para mim.
Quando chegava a época da adolescência, tínhamos que estudar das formas mais estranhas possíveis, ou saíamos para longe, em casas de parentes e amigos, ou ficávamos em sistema interno, em instituições particulares para jovens. E foi lá, justamente às margens do rio Paraíba do Sul,que conheci alguém muito especial, com uma gama de características incomuns, que vieram de encontro às minhas. Tornamo-nos grandes cúmplices em assuntos relacionados a poesias, músicas e a tantas outras afinidades, que só mesmo quem conseguiu se harmonizar com a natureza rústica e intocada, poderá entender o que preencheu cada minuto dos anos que lá estivemos. Uma lástima não termos guardado tantos poemas e registros que fizemos de situações inusitadas e muitas vezes até cômicas, ou trágicas...
À tardinha, quando ficávamos, as minhas amigas e eu, no pátio do referido internato, chovia aviõezinhos e outras dobraduras, com recadinhos carinhosos, através do gradil de madeira, que cercava o nosso espaço físico. Eram poemas lindos e bem trabalhados, que voavam do Clube de Futebol, onde os atletas da cidade treinavam( acho que até muito mais vezes que realmente necessitavam...rsrsrs). Aos fundos do internato, ficava a tal estrada fluvial cheia de corredeiras, que o meu especial a conhecia em suas detalhadas curvas, de tanto ir e vir entre remos e nados.
Chegara a época do vestibular, nos separamos... Os anos se passaram e cada um seguiu o seu curso natural, assim como as águas do velho Paraíba, que a tudo assistiram, mas foi observando o curso do rio, suas voltas , as pedras e as quedas, que aprendemos ver em nossa vida, para que servem e como elas nos colocam, a cada momento, diante dos nossos afins.
Como é bom ter isso tudo na lembrança e sentir agora as mesmas emoções, tal qual aconteceram.
Sempre apareciam notícias ou comentários saudosos e conjecturávamos onde estaria cada um morando e se ocupando do quê.
Os filhos nos chegaram e o tempo, senhor implacável e poderoso transformador da vida, atingiu a muitos com os seus sacodes, testes e até resgates desafiadores. E mais uma década se passou...Eu, a essa altura, já me encontrava cuidando sozinha de três filhos, que tinham entre seis e dez anos de idade, quando numa linda manhã de sol, o interfone tocou e o porteiro anunciou o nome do meu amigo tão lembrado em minhas constantes horas de poesias e divagações...cujo arquivo mental veio à tona imediatamente, era aquele companheiro do passado, que com um calhambeque ou uma vespa, percorria toda a distância entre as nossas cidadezinhas em estradas de terra, para nos vermos nos finais-de-semana, ou para passarmos as tardes e as domingueiras no clube onde nos dias que não tinham "feira", era um cinema de piso em declive, terrível para dançar, mas que achávamos tudo de bom (afinal, era aquele o nosso mundo e que mundo maravilhoso...) Respondi ao porteiro , entre palpitações e descompassos respiratíorios, que ele subisse, momentos preciosos esses... Estávamos de saída para a praia e ele achou ótima a idéia, só que não havia sequer uma sunga de adulto em minha casa. Brinquei, oferecendo uma das peças dos meus biquinis e foi com uma naturalidade ímpar que ele aceitou e se pôs a escolher ... Fui cuidar dos meus filhos e o deixei à vontade. Ao chegarmos à prainha de Itaquatiara em Niterói, nos acomodamos , cadeiras, cangas, brinquedos, foi quando ele tirou a roupa , fez alguns alongamentos e partiu correndo na areia com as tirinhas laterais se agitando ao vento ( só faltaram as bolinhas amarelinhas...rsrsrs).
-Olhem só, dizia eu aos meus filhos naquele instante, esse é um amigo de alma pura, tanto, que nem está aí para o que possam pensar ou falar dele com essa roupa esquisita, se dedicou à psiquiatria por entender a vida sob a ótica do amor.
Rimos muito e ele, definitivamente, caiu nas graças dos meninos também.
Hoje, como se tivéssemos planejado, moramos no mesmo balneário, num remanso onde a natureza, sempre presente, nos brinda a todo instante com uma vida iluminada. Ele é um respeitado profissional e excelente escritor e eu uma sonhadora incorrigível, entre os meus poemas, pinturas e leituras sem fim, mas conservamos ainda os traços que nos uniram: os versos e os "causos" do cotidiano. Quando nos encontramos, rimos muito ao falarmos do passado. Valeu à pena tudo o que aconteceu...
E ao ouvir, em qualquer ocasião, citações como " de médico , poeta e louco todo o mundo tem um pouco", imediatamente, a minha mente passa a caricaturá-lo como agora faço, aqui, em palavras de carinho a você, Zeus, meu doce amigo e parceiro pela eternidade...

Foto de Ana Botelho

SILENCIOSAMENTE

SILENCIOSAMENTE

Foi assim que você me chegou, familiar, sem rodeios, de um jeito habitual,
Como se fosse parte da minha vida e soubesse todos os meus segredos
Fazendo gracejos, veio ousado e adentrou, sem reservas, sorrateiro
Ocupando de maneira inédita e acertando em cheio o meu coração,
Manejou, como um velho parceiro, o carteado do amor verdadeiro
Implantou uma rotina, trocando os meus hábitos pelas suas manias
Que inconscientemente assimilei, numa simbiose sutil e total .
Quantos rodeios eu fiz, até chegarmos ao nosso primeiro beijo
Tantos desejos contidos, como me fazem bem só de pensar
Hoje eu quero saber se você ainda pode vir comigo, sem me dizer nada,
Ou se ao menos poderá, ao meu lado, sentir o frio da madrugada, Que me desperta e me deixa fixada nessas imagens, aqui tatuadas
Horas e horas sem fim... até que a luz da manhã devasse o meu quarto
E me conduza à dura realidade. Depois de tantos anos nos amarmos,
Amanheço mais um dia, me arrasto à varanda frente à longa estrada.

Então eu sonho, sedenta e plena, esperando que transponha o meu portão,
Para sentir o quanto e como você me quer... bastando que apenas sorria.
Não, não precisa me falar nada...a mim me basta que você possa entender
Que eu gosto muito de tudo isso e, que só você me faz viver com alegria.
Chama-me ao amor, ato sublime, o maior que já puderam inventar,
Pois não existe no universo, coisa mais grandiosa de se compartilhar,
E me arraste por horas, que absorta e lânguida escorregarei em suas mãos,
Deslizando sobre a minha pele, para que eu sinta a textura que é só sua
Numa troca de energias e sensações sublimadas, fomentando esse amor,
Numa química perfeita, que só pode entender, quem conseguiu experimentar,
E você vem e me chega, assim, feito dono da minha vida, dos meus anseios,
Mas saiba que se ainda me quiser eu me rendo, me entrego em bandeja, na mão,
Com direito a cores, sabores e sons, desde o nada ao tudo, além de todos os tons
Para que a partir daí, só a plenitude fale por nós, bastando que adentre pelo meu portão...

Foto de Joaninhavoa

Guizos, meus sorrisos...

Quero meu sorriso sentir
pr`a vos contagiar!
E a ti! Mais que a ninguém
meu amor! E quero rir
das palavras ouvidas de nós
quando em mera telepatia
me parecia um sonho... e dizia
de mim pr`a mim, mas que sinfonia
é esta que já não sei se hei-de chorar ou de rir... e até mesmo cheguei a desejar findar
meu existir!

Por isso, quero o meu sorriso
sentir! E toda a mágoa e tristeza
afastar... precisamente por ela
não fazer d`mim parte, o guizo
eu quero... é meu sorriso!

Guizos que me dáis
parecem ais...
mas são alegrias
constantes sorrisos
toques tão profundos
mesmo assim subtis
Ah! estes guizos
Lindos sorrisos
de meus ais...
que me dáis!...

JoaninhaVoa, in "Vidas cruzadas"
(em 2008/02/10)

Foto de xAngelx

Foi o nosso fim!!!!

Sinto pena de mim,
Pena de te fazer sofre,
Pena de ser assim,
Pena de não fazer mais,
Pena e dor, por te perder,

Estou aqui sem saber,
Do que fazer,
Hoje vejo o que quero,
Deixar de viver,
Para nunca mais,
Sentir o poder do, sofre.

Não tenho o teu perdão
Mas tenho o sabor,
Da dor,
Não te tenho ao meu lado,
Mas sinto que foi amado,
E nunca abandonado,
Sempre estiveste dentro de mim,
Mas hoje, foi o nosso fim.

Foto de Tuaninha

Grito

Preciso de gritar,
de mostar ao mundo o que sinto...
de me exprimir,
de cantar,
de dancar,
de amar,
preciso de voces,amigos,
preciso de ti, amor,
preciso de sentir que estou viva,
preciso que os meus problemas acabem.
Senti que o meu mundo tinha desabado,
mas agora tudo se compõe,
como um grito,
como um sentimento,
como a musica,
como a danca,
como o amor,
como a amizade,
como a vida.
Grita comigo
sente comigo,
canta comigo,
dança comigo,
ama-me,
sê meu amigo,
vive a minha vida,
mas acima de tudo,
GRITA!

Foto de Cecília Santos

MOTIVOS E RAZÕES

MOTIVOS E RAZÕES
#
#
#

Posso ser egoísta sim!
Mas tenho motivos e razões
pra sentir saudade de ti.
É certo que não tínhamos
nenhum pacto selado!
Não tínhamos combinado nada.
Mas tenho saudade de ti.
O mundo era quase que perfeito.
Eu achava que conhecia a lei
natural da vida.
Que os filhos velam os pais.
Mas doce engano cometi.
Pois descobri que a lei natural da
vida muda, assim como as dos homens.
Que não existem regras classificatórias
e imutáveis.
Que tudo pode mudar...
Que alheio ao nosso conhecimento,
tudo já tem seu dia, hora e lugar...
Que de nada adianta querermos mudar
o destino, pois ele já está escrito...
Não posso te julgar, pois sei que não
antecipastes nada.
Tudo seguiu seu percurso como um
doce rio a procura do mar.
Mas tenho motivos e razões,
pra sentir saudade de ti.

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO XII - Onde estás Musa Encantada? LUA & SOL

Onde está musa encantada?

"FADA TRAQUININHA"

Preciso saber.
Parece a L U A.
Em seu movimento de translação!
Rodeias toda a terra.
Há pouco estava em plena fase de lua cheia.
Tão próxima que podíamos sentir,
Que provocavas até mudança das marés.
Sentíamos o sopro emanado por ti que chegava até aqui como uma brisa.

Agora, parece estar tão distante,
Escondida atrás dos montes,
Do outro lado da terra.
Parece, agora, estar na fase de lua minguante.

Talvez, mais distante ainda, pois, acompanha
O girar da terra rodeando a sua translação
E, então, levarás quanto tempo para retornar?

Será um ano?
Para chegares até aqui,
Não será possível,
Pois, já sinto como uma eternidade,
Apenas um dia de tua ausência.
Como farei em todo esse tempo?

Mas agüentarei,
Se prometeres que quando voltares,
Chegarás à fase de lua nova,
E poderemos contemplá-la a caminhar
Por nossos Jardins Encantados
Andando descalça sobre a relva molhada
Das noites enluaradas
Ou desfilando pelas areias
De nossas praias nas tardes
Ensolaradas.

Quando então me transformarei
Em S O L
E suave e ternamente
Tocarei e tua pele macia
Com meu lume encantado
E, ardentemente, te beijarei.

Enquanto permaneceres deitada
Como uma sereia
Em nossa
A r e i a.

Foto de Marcelo Roque

Café da manhã

Quando você foi embora, levou todo o açucar do meu café ...
Guardou tão bem guardados os potes de sal e pimenta, que hoje, nem sinto mais o sabor de minha comida ...
Levou também o meu canário do reino, e com ele, todo o lindo canto que ecoava por nossa casa ...
E aquele tapete, bordado com os nossos nomes dentro de um coração, que ficava bem ao lado da cama, também se foi ...
E agora, quando acordo de manhã e piso no chão, sinto o quanto o nosso quarto é frio sem a sua presença ...
Por onde anda você ? ...
Sei que não está tão distante assim, porque eu ainda posso sentir seu perfume ...
Volta ... e traga consigo o meu bom dia e a minha boa noite ...
E não se esqueça do açucar, pois, a água para o nosso café, já está no fogo ...

Foto de reginaldossjr

Levado a cabo

Levado a cabo

Cansei do seu amor
Não sinto mas volúpia
Acabou-se a ansiedade,
Pra onde foram os desejos?
Não me perco mas em teus beijos
Diga algo que me cale.
Tristeza, olhar teu rosto morto
Não sentir mas seu vocábulo
Nem escrever intensas poesias
Que falam da nossa realidade.
Não me vejo mas ao seu lado
Perderam-se os sonhos de outrora
Agora se durmo não me afaga,
Nossa casa, um mar de silêncio...
Nossa cama ,não se abala...
Não tem porque estar-mos juntos,
Defendendo um ideal, que acabara.

Autor: Reginaldo Sena de Souza.

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