Sofrimento

Foto de vanessa_sbm2

Te odeio

Com aquele seu jeito de ser
tratou de ir logo
marcando em mim
as suas pegadas.
Tratou de fazer
com que eu me desse valor
Tratou de fazer
com que eu me sentisse gente.
Tratou de me dar
as estrelas e insatisfeito
tratou de me dar
o céu
Tratou de me dar amor
e me fazer
a mulher mais feliz do mundo

Ma inexplicavelmente
você desapareceu...

Desapareceu deixando em mim
feridas...
Desapareceu deixando em mim
angústia...
sofrimento...
trsteza...
Desapareceu deixando em mim
aquelas suas pegadas
cravadas logo que você apareceu...

E então...
em meio as tristezas...
aos sofrimentos...
as feridas...
deixadas por aquelas
suas pegadas
um sentimento diferente surgiu em mim...
um sentimento de ódio...
e agora...
Eu te odeio...

Te odeio
por tudo que fez
Te odeio
por ter me amado
Te odeio
por ter me feito sorrir
Te odeio
por ter me feito feliz
Te odeio
por ter me amparado
Te odeio
por ter transformado
aqueles meus dias tristes
em dias de alegria
Te odeio
por ter me mostrado
a beleza da vida
Te odeio
porque aqueles dias vazios
agora são cheios de vida e alegria
Te odeio
pela sua existência
Te odeio
porque sinto sua falta
Te odeio
simplesmente
porque te amo...

Foto de Berg

Mais o seu coração ja tinha dono!

Por que não controlamos o sentimento?
É tão estranho o que eu estou sentindo
Você não sai do meu pensamento
Por quê?
Se eu falar que meu coração sorri
Estaria mentindo!
Afinal,
Tinha que ser você?
Essa historia eu já vivi
Sofri
Por um momento
Achei que entre nós não iria haver sofrimento!
Parece,
Que ao invés de certo,
Nós iremos dar errado!
O céu da minha vida escurece
Talvez seja o fim do meu mundo encantado
Mais de mil coisas,
Eu confesso,
Imaginava
Eu sonhava
Hoje o que imaginar?
Eu não sei!
Eu nem queria mais imaginar
Murros em ponta de faca
Eu sei,
Não se pode dar
E mais um coração no mundo entristeceu
Meus sentimentos sofreram um grande dano
Eu iria criar um paraíso pra nós dois
Mais o seu coração já tinha dono
Seu maldito coração já tinha um maldito Dono.

Foto de Izaura N. Soares

Tristeza...

Autor: Izaura N. Soares

Tristeza e sofrimento foi a única coisa que restou dentro do peito de um amor que não existe mais...
Perdi-me em teus braços nessa louca desvairada paixão que não me deixou perceber que você não me queria mais...
Quem sabe um dia você me quis, me desejou... Ou talvez me amou mas não do jeito que eu queria.
Ah, se eu pudesse voltar ao tempo eu faria diferente!
Faria do meu amor o seu porto seguro, faria do meu colo o seu aconchego, mas sei que não é possível, não dá para voltar atrás e tentar reviver um tempo que que se passou... Hoje eu sei que te perdi.
Te perdi por ciúmes, te perdi por falta de compreensão por não ter percebido a sua maneira de amar.
Quantas saudades, quantas lembranças eu tenho de você, que só de pensar ou imaginar você em outros braços que não sejam os meus me elouqueço de paixão e desejos!
Sinto-me febril com vontade de tocar seu corpo viril... Sinto-me extasiada com vontade de te beijar, mas não posso, hoje você pertence a outra... E mais uma vez, fico apenas com seu olhar.

Foto de joão jacinto

Resto de gente

Sou pedaço de vida,
deitado na sombra de uma multidão,
sou força vencida,
mergulhada e perdida em desilusão,
sou dor viciada,
de choro e de pranto sem poder fugir,
sou no sofrimento,
o espelho do tempo, sem nunca o medir.
Sou desgosto secreto
e incompreendido na palavra sim,
sou um resto de gente,
vergado ao silêncio, não se riam de mim,
sou pobre engeitado,
em nudez de encanto carrego minha cruz,
sou um fado pesado,
sou compasso trinado, sou um canto sem luz.
Se digo o que sinto,
se minto o que sou, não o faço por querer,
não me disfarço e me escondo,
no falso sentido do que acabo por ser.
Se me dou e me desfaço,
se luto esquecido e vivo insatisfeito,
sou no cinzento tristeza,
verbo conjugado no pretérito imperfeito.
Sou um rio parado,
sem margens, sem leito, sem fundo, sem foz...
Uma barca sem remos,
sem redes, sem leme, sem velas, sem nós...
Sou tarde poema,
de versos sem rima, lento de se pôr,
sou no novoeiro,
o que desaparece e se apaga de cor.
Sou um resto de gente,
o que sobra do início, o que falta para o fim,
vergado ao silêncio, não se riam de mim.

Foto de joão jacinto

Não saber ser de mim

Procuro matar as saudades,
sem descanso que viva.
Não sei preencher-me
do vazio que de ti sobrou.
Varro da memória o longe,
o querer não entender
o não saber ser de mim,
no sonho que enriqueceu de nós.
Acho na ilusão,
o esconderijo para o sofrimento
e tardam as palavras...
Continuo preso na esquina do só,
ouço as passadas do teu caminho
e percorro entristecido
o labirinto construído de medos,
sem abrir as janelas ao sossego.
Julgo a pretensão da culpa
do desejo de partilha,
em detrimento
do teu defensivo orgulho.

Aguardo que me descubras,
sem olhar o movimento do relógio.

Foto de joão jacinto

Cicatrizes

Vejo a face marcada e dura da tua dor,
ouço os uivos repetitivos da tua raiva,
sinto o desespero amargo dos teus sentidos
e dói-me o negro acutilante das verdades,
que carregas como culpas,
dos valores calcinados,
corrompidos de eternos ódios e rancores.
Presa fácil de ingenuidade,
das desconfianças e credos,
fechada no labirinto das paredes,
cobertas de antigo e de medos,
numa teia emaranhada de incompreensão,
cimentada de fraquezas e vícios,
na recusa de rasgar uma fresta
e de contemplar-se em admiração,
desnudada de complexos e mitos,
na corrente de mãos dadas com o mundo.
Destruído pelo conflito de ser vencido,
apaixonado, sem amor,
temendo receber o que não sabe oferendar.
Moribundo no vazio do sossego,
em prolongados silêncios,
exercitando o conformismo da solidão,
em sofrimento preocupado.
Mensageiro na riqueza
alucinada dos vocábulos,
do desentendimento confuso e perplexo
dos indecifráveis códigos,
da simbologia da existência.
Dói-me o paradoxo do belo e da tristeza,
do propotente e da vítima,
de ter de sofrer contigo, ser-me cruel.
A minha superficialidade é fuga
ao pesadelo do realismo ofensivo,
que me circunda e me hostiliza.
A consciência do tempo
e da verdade dos instintos,
é a grande cruz que nos pesa na alma,
o pecado da sobrevivência.
Arquitectamos esquemas defensivos
às nossas inseguranças
e retroactivos à criatividade frustrada dos sonhos.

Se pretendo magoar-te,
sou eu que fico ferido.

Dói-me ver-te com tantas cicatrizes.

Foto de joão jacinto

Meu amor

Tudo o que possuo é nada.
Recordações não nos fazem voltar
à realidade, ao tempo que já passou,
mas sim à fantasia, que nos faz sofrer na dor
e não na dor, assim se amou.
E neste sofrimento procuro-te,
no nó da amargura que em mim pairou,
sem neste meu movimento cessar,
em ti meu amor, no tempo me aventuro,
sem nos dias e nas horas te encontrar.

Foto de Anjinhainlove

Dança de contrariedades

É tão grande, o sofrimento
A quebra de uma alma a implorar
O final da tristeza
O final de tudo
Porém
Aquilo que me mata
É o mesmo que me mantém viva.

És como uma droga
Que me mata, corrói
Destrói o meu espirito
Despedaça a minha paz
Não sobrevivo sem ti
Mas a tua presença anula-me.

Foto de Joao Fernando

Poema de algodão...

Vou fazer de você um poema de algodão
Pra que o vento leve distante daqui
As sementes que dia eu plantei, mas colhi só ilusão,
Foi só dor e sofrimento de pensar em ti.

E quando essa saudade levada ao vento passar,
A dor que sinto um dia não machucar mais...
Finalmente vou poder navegar
Com o meu barco a procura de um cais.

Tu serás apenas recordação... Nada mais!
Olharei pra ti e nada mais sentirei.
Será apenas um vulto do meu passado.
Alguém que um dia de verdade eu amei.

Vou dar carta de alforria ao meu coração,
Libertar-me dessa escravidão tão rude
Que um dia me entreguei com emoção,
Pensando ter achado um amor sincero e humilde.

Vou juntar os meus cacos espalhados
Pelo terreno baldio dessa paixão que só me fez delirar.
Vou procurar outra morada distante dessa tormenta
Que um dia meu frágil barco insistiu em navegar.

Foto de Anjinhainlove

Eu era tão jovem

Eu era tão jovem
E tão cega.
Levaste-me do meu lar
E nem me aconchegaste.
Fui levada por um amor cego.
Oh! Porque não vi mais cedo…
Que era tudo uma mentira
Cada beijo uma flecha
Cada toque uma pancada
Cada palavra trocada em vão
Foi atirada ao vento.

Eu era tão jovem
Mas nunca consideraste
Levaste a minha vida contigo
E não ma deixaste viver.
Agora vivo um futuro
Que já deveria ser um passado.
Levaste a minha vida
Sem remorsos
Sem amor
Levaste a minha vida
E nunca ma devolveste
Resta-me viver uma nova.

Eu era tão jovem
Tinha uma vida pela frente.
Mas nunca vi nada
Pois foi um futuro negro.
Ensinaste-me o que era o sofrimento
Ensinaste-me o que era a dor
Mas o amor, esse
Foi o meu maior professor.

Eu era tão jovem
Mas só agora vivo a minha juventude
Longe de ti, longe de tudo
Vivo uma esperança renovada.
Dezassete anos de tristeza
E só agora abri os olhos
Ao arco-íris da vida.

Eu era tão jovem
Era apenas uma menina
Fizeste de mim uma mulher
Com garra suficiente para vencer.

Eu era tão jovem
Mas só agora me sinto viva.

Páginas

Subscrever Sofrimento

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma