Sol

Foto de Rosinéri

HÁ-DE HAVER

Há-de haver um tempo e um espaço só para nós
Há-de ser o vento a trazer-nos a emoção
Há-de ser o Mar a chamar-nos para o Amor
Há-de ser o arco-íris a canção de um trovador

Há-de ser o Sonho a segredar-nos o Pôr-do-Sol
Há-de ser o céu azul a violeta que seduz
Há-de ser a flor do jardim do coração
A mais bela prenda que cultivei só para ti

Hão-de ser as praças e os passeios da cidade
A brilhar meus olhos de encanto e de saudade
Hão-de ser castelos e os telhados destas casas
Os berços de ouro que embalam o Sol poente

Hão-de ser os sinos a juntar-nos num só fogo
E as andorinhas a indicarem os caminhos
Há-de ser o Sol a sorriso destas flores
A fazer nascer a Primavera em todos nós

Foto de Rosinéri

SOLIDÃO

Estou só Senhor
Estou sempre só de tudo o que me rodeia.

Só no meio da multidão
Mas sobretudo estou só do Mar
Que me dá vida e do
Sol que me dá calor
Só! só da família que me criou
Só! só do cheiro dos pinheiros e
Dos eucaliptos
Da maresia e
Da terra lavrada

Estou só Senhor
Mas sobretudo estou sempre só
Quando algo me faz o
Coração chorar e a
Alma se escurece

Só! quando de pés e mãos atada
Não consigo dar um passo
Só! só nas grandes e pequenas caminhadas
Nas grandes e pequenas decisões

E até só! nas grandes e pequenas encruzilhadas

Onde a vida e a morte se espreitam
E onde tudo o que sou
Está frente a frente
Com aquilo que eu não sou.

Onde o que eu posso ser
O que eu sou realmente
O que eu julgo ser
O que eu sou visto ser
Se encontram num só ser
Dando-me este sentir
De imensa solidão
Que até julgo sentir que
De ti Senhor tambem

ESTOU SÓ

Foto de Ayslan

Priscila

Priscila
Tu és.
Minha estrela... És o céu!
Do jardim a mais bela e perfumada rosa... Uma mistura de cores que faz inveja ao arco-íres...
Uma melodia sem notas totalmente rebelde...
Sóis a beleza que palavras desconhecem... Um encanto!
Uma mistura de menina e mulher.
Se no céu há uma estrela chamada sol capaz de cegar em um único olhar, tu és a estrela capaz de apaixonar e fará tal desejar sempre poder te admirar te adorar dia e noite em quanto você brilhar!
Se na vida há tristeza, tu és a minha felicidade!
Essas palavras passam longe, quero te dizer mais, dizer palavras vindas do coração...
Meu grande amor...
A ponde de meus desejos a realidade.
Tu podes ser real?
Sim, e sóis tão real!
Que nem mesmo os grandes poetas poderiam descrever-te
Que em milhares de versos gastaram seus punhos, e os dedicavam a cansativa e inútil casada pelas palavras inexistentes que possam descrever-te. (tolos)!
Mas tu não, não és imaginaria! Por que te amo!
Posso senti-la em meus braços, ver seu sorriso, sentir em meus lábios a doçura dos seus, compartilhar deliciosos prazeres do corpo e da alma.
E ainda poder ouvir você dizer-me de uma forma que só você sabe dizer... EU TE AMO...
Para: Priscila

Foto de pttuii

Manhãs ensaguentadas

De mais manhãs como aquelas, obscurecidas, tristes de um só hausto, ninguém mais quis saber.
Quem ficou a ver o nascer do sol tinha pequenas raias de sangue em redor das pupilas, a que a penumbra dava esperanças de renascimento. Soava a México. A um México dissecado tão abruptamente, que libertava no ar dois estilos diferentes de odores a desesperos.
De qualquer vento se aguardava que acalmasse aquela angústia enlatada. Mas o dia ausentou-se pela imprevisibilidade do amor-próprio que nunca conheceu. Restaram dois sentidos de trânsito, no caminho para o Nirvana.

Foto de pttuii

Escarreta

O homem da barba que quase existiu acordou. De uma espreguiçadela abraçou as únicas quatro paredes pequenas que aguentavam levar com lamentos insuportáveis, incontrolavelmente tristes. Estavam pintadas de um azul ocre, desmaiado por rituais de querelas emocionais com riachos de tinto estragado.
A parcela de religião fundada em mini-obrigações morais tinha a forma habitual:
- o crucifixo que ganhou por piedade do dono da tasca da esquina pendia, prestes a uma queda fatal.
Uma camisa de xadrez difícil de definir, amargamente pousada em cima de calças de sarja rasgadas nos joelhos, concretizavam o guarda roupa necessário para o dia. A cadeira torta, a única herança de duas pessoas que fizeram o desfavor de cagar o mundo com uma bosta de duas pernas e dois braços, suportava um peso ridiculamente difícil de definir.
Quatro passos tortos, inevitáveis num rumo de auto-destruição anunciada, e um rio de substância amarelecida e odorenta a descer pelo cano abaixo.
Comichão na alma, socorre-se de três ou quatro experiências de humidificação de um rosto disforme.
Fica uma barba. Comichão no lóbulo direito. Puxar a escarreta que exige liberdade. O pregão da varina alimenta desejo de fuga. Esganiça tranquilidades. Mata bem fazeres de uma alma moribunda.
Dois segundos entre fechar último botão de camisa, e rodar maçaneta acobreada da porta para o universo. Um baque suave, e o violento estupro de raios de sol cada vez mais arroxeados. Num sentido de morte lenta e agoniante. Tonto e periclitante confronto com dois vãos de escadas, e novo contacto com uma maçaneta acobreada. Serão rios de luz assassina que banharão o homem da barba que quase existiu.
Quase que se afoga, para nunca mais voltar, mas não... Acode-o um suave roçar de pele de gato no tornozelo. Nova escarreta que se emancipa na calçada da viela. Antro de desgaste emocional, a taberna da esquina. Faz calor. Mas uma coisa suave, que aquece os pêlos da alma moribunda.
Dois arrastados da vida miram uma bola vermelha, que parece lutar para não ficar sem o que a agarra à gravidade. Contacto com uma folha de papel amarelecida. Coisa inútil, chamada calendário. Parece ser 25. Mês quatro. Ano mil, que já passou dos novecentos, e mais setenta e quatro.
Resume tudo o que escrevi. Para deixar em aberto o que ficou por dizer. Não é muito. Mas talvez possa ser. Depende dos olhos que estão por trás dos olhos de quem interpreta.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"QUANDO VOCÊ APARECEU "

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Em meio à solidão,
Sozinha estava meu coração.
Em tempos sem esperança.
Apenas vivendo de lembranças.

Até que um dia, o sol sorriu
Trazendo-me seu sorriso,
Sem improviso me encheu o coração
Este que já se encontrava morto
Em minhas ilusões.

Era sua aparição, seu jeito criança
Trazendo a mim novas esperanças.
Fazendo-me a vontade de viver, crer e saber,
Que o amor é como uma planta,
Morre e renasce, e nunca!
Podemos nele deixar de acreditar...

Você veio com cuidados especiais
Parece que sabia de minhas aflições.
Cuidou do meu amor, como quem cuida
De uma flor.

E hoje não me canso de agradecer,
Como foi bom você aparecer,
Conhecer você, amar você
Entregar-me a você que foi o único
Em minha vida, que se, pois a me entender.
Obrigada por aparecer...

*-* Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Paulo Gondim

Teu raio de sol

TEU RAIO DE SOL
Paulo Gondim
09/10/2008

Teu raio de sol não se apagou
Apenas escondeu-se nas nuvens
Logo voltará a brilhar

Ele virá com o canto dos pássaros
Numa alvorada de brisa leve
Despedindo-se das estrelas
Com o beijo suave da manhã

Então, esse raio de luz intensa
Aquecerá teu coração
Secará teu pranto
E iluminará tua alma

Como toda luz, fertilizará tua fé
E dela nascerão flores de paixão
E numa chuva de pétalas
Banhar-se-á teu coração.

E na beleza de um arco-íris
Viajarás em sonhos coloridos
Na noite, na madrugada, no arrebol
Seguindo à tua frente teu raio de sol

Foto de von buchman

" NÃO POSSO TE TOCAR, MAS POSSO TE AMAR" Anny & A primeira vez que te vi... Von

" NÃO POSSO TE TOCAR, MAS POSSO TE AMAR" Anny & A primeira vez que te vi... Von

Não posso te tocar
Porque és quente
Feito sol...
Não posso chegar a ti
Porque estas longe
Como a lua...
Não posso te beijar
Porque as paredes
Estão a separar...
Não posso te sentir
Porque sempre
Afastam-me de ti...
Não posso seguir
Seus passos,
Estou laçada a sete laços...
Não posso enxergar você
Uma nuvem escura
Veio cobrir você....
Não posso nada fazer
Para chegar até você.
Estou impedida
De me aproximar de você
Mas uma coisa pode ter certeza.!!!
Nada nem ninguém, nem a
Força da natureza...
Pode impedir que eu ame você!
do Von p/ Florzinha...
Poema resposta
A primeira vez que te vi...
Quando te vi pela primeira vez, vi a paixão ao meu coração chegar ...
Na primeira vez que você me tocou senti o amor encontrar ...
Teu corpo é, e foi, o meu realizar..
Depois deste tempo que vivemos juntos, posso sem dúvida te dizer:
“És a mulher do meu sonhar...”
É a você que tanto amo e com quem quero ficar...
Conseguimos chegar ao nosso objetivo, com sorrisos e lágrimas, meu anjo...
Olhe o quão longe chegamos em nosso sonhar !
Há muito a superar, mas contigo hei de viver um eterno amar...
Podíamos ter seguido pelo caminho mais curto ...
Mas escolhi o caminho do meu coração e
bem sabia, que um dia, chegaríamos lá...
E aqui, meu amor, estamos na plenitude do nosso realizar...
Todos falaram:
" Duvido e aposto que eles nunca vão conseguir chegar lá"...
Meu amor, olhe para nós agora.
Seguros e firmes um ao outro, superamos tudo e a todos...
Continuamos a nos amar, como nunca..
Estamos juntos e apaixonados...
(Você será sempre a única no meu coração...)
És a única que procuro e quero ..
És a única a quem pertenço..
És a única que quero pelo resto da minha vida...
Você é a única que amo e sonho...
És a esperança e o meu realizar...
Não tem nada melhor que
superamos as dificuldades e o improvável juntos...
Estou feliz por não escutarmos a opinião de ninguém...
Olhes bem o que teríamos perdido , se tivéssemos escutado a eles...
Estou muito feliz que conseguimos,
chegar ao nosso porto seguro...
Sem você ao meu lado, meu amor,
não chegaria a lugar nenhum...
Te amo minha eterna paixão...
Versão e adaptação da letra da música
You're Still The One:
para o poema...
Por Von Buchman
Beijos e mimos de paixão...

Anynha, minha flor...
Adoro teus poemas,
Me fazem um realizar...
Espero que goste do poema resposta ...
Bjs e mimos de paixão

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" NÃO POSSO TE TOCAR, MAS POSSO TE AMAR"





Não posso te tocar
Porque és quente
Feito sol...

Não posso chegar a ti
Porque estas longe
Como a lua...

Não posso te beijar
Porque as paredes
Estão a separar...

Não posso te sentir
Porque sempre
Afastam-me de ti...

Não posso seguir
Seus passos,
Estou laçada a sete laços...

Não posso enxergar você
Uma nuvem escura
Veio cobrir você....

Não posso nada fazer
Para chegar até você.
Estou impedida
De me aproximar de você

Mas uma coisa pode ter certeza.!!!
Nada nem ninguém, nem a
Força da natureza...
Pode impedir que eu ame você!

*-*Anna A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de pttuii

Manifesto anti-'anti-escrita'

Escrever? E porque sim. Já que o mundo se esqueceu de somar as desvantagens que arriscou ao assinar o projecto de construção da nossa massa encefálica,...que arrisque quem foi arriscado.
Desague-se um rio de ideias ‘abarrajadas’. O encéfalo, esponja amorfa que dorme de dia, e ressaca à noite, merece o desdém de gastar a ponta dos dedos em teclados de computadores que grunhem por reciclagem. Perder unhas de podres a pentear o nosso ‘Clark Gable’ de taberna.
Dormir meia hora, depois de uma noite a ajeitar um machão de pêlos nas costas, em cima de uma trintona que fode para resvalar no abismo da razão microcéfala.
Marronizar a ferida que racha o crânio do padre pedófilo, justiçado por uma aldeia de saqueadores justiceiros, e profetas do armagedão em dias de Sol.
E quem diz o contrário,...quem vendeu a imaginação à oferta menos sublime,...meta a viola de cordas partidas no saco, e imigre para Saturno.
Estou farto dos castradores de pensamento. De quem censura os ‘não-comprometidos’ com os comprometimentos. Lavar a roupa suja da polivalência criativa, dá orgulho, faz crescer, e ao menos sempre faz ignorar rotações diárias de um planeta que se ‘auto-frita’. Li barbaridades de cuspidores de argumentos bacocos. Gentalha que faz da luta de classes suprema, um apóstrofo no livro de cheques do capitalista. Intelectuais de cangalhas de massa, que mascam ‘ses’ cansativos.
O mundo salta à corda lá fora, e tu, intelectual que veste roupa interior kantiana e zoroastra, fechado no quarto.
Viva a escrita. Mil ‘eferreas’ ao desvario de dedilhar. De pensar. De conjecturar. De viver.

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