Sol

Foto de Paulo Master

Aurora

Em sápido gozo, o júbilo transe matutino reluta em esvair-se, dominante desde minha alma. A bruma evanescente acaricia suavemente meu corpo, penetrando em meus poros com prazerosa sensação de alívio emocional. Em utopia, o volátil por do sol cria obra fantasiosa sob o tom matiz vermelho e laranja em lirismo erótico e inebriante incitando maliciosa conjunção paradoxal. Ah! Aurora, hemisfério meu, se me toma assim com gana é porque sou teu. Sou matéria, tu és deidade matinal, tu te renovas, és imortal, no entanto, sou de carne, sou mísero carnal. O voyeurismo estreita a ilusão do contato, a visão do subconsciente te faz insinuante e tão bela, o anseio ao toque concebe-me teu corpo em deliciosa concupiscência. O majestoso fenômeno matinal eleva-me às nuvens todos os dias em arrebatamento divino, clichê dos deuses em déjà vu. Dádiva oferecida pela própria natureza concebendo-nos ainda ao limiar do dia a magia da felicidade. Anunciando tua chegada. Aurora, a deusa romana do amanhecer.

Foto de Comandos

Amor de pai

Como ei de explicar o meu amor por meu filho?
Como ei de explicar um amor paterno?
Ei de fazer comparações?
Ei compara-lo a imensidão do mar?
Ao infinito do universo?
Ao brilhar do sol?
À beleza da lua cheia?
Ou a todas as maravilhas da natureza?
Não...
Não ei comparar-lo
Por que mais do que todas essas coisas
É apenas um sorriso de minha criança herdeira
Então o que ei de fazer?
Já sei...
Ei de dobrar os joelhos, rogar e emplorar ao nosso Jesus Cristo que Ele explique para o mundo o amor de um pai para com seu filho.

Foto de Edigar Da Cruz

Fale me de Amor

Fale me de Amor
Fale me de recomeço,
me diz! que eu faço para te fazer feliz,
deixe contigo corre atras da tal feliciddade,
vem ser aquele bebê de amor junto ao meu lado,
deixa eu cuidar de você!!
vem cuidar de mim,.
no dia que nasceu nosso destino deus pre escreveu,.o destino de encontros de EU e VOCÊ.
Gostar de alguém de verdade e tão complicado,
e quando encontramos nossa e um batalha danada
amor de verdade e assim desafios diversos sempre acontece para serem superados.
mais digo fale me de amor
fale-me se ti ainda me ama de verdade.
você e especial e universal unica,..
são desejo e delirios não sou normal,
ou perfeito sou que sou um apaixonado pelo sol,
que olha o mar querendo encontra aquela ESTRELA LINDA.
DO MAR em forma de sereia.
deixa-me buscar você adjunto ao sol.
chega de perde tempo pois eu Amo muito você,
recomeça e sempre preciso.
assim como preciso de você meu carinho lindo.
o verdadeiro sentido do amar,.
e sentir o amor com todo coração
Te Amo minha paixão
te amo minha formula pura de poesia
que me ensinou a falar de amor e paixão

Autor:Ed.Cruz

Foto de lih oliver

"O AMOR É MARLON"..

Tentei tirar você do meu pensamento, mas não consegui, pois até quando estou andando pela rua, eu enxergo você em tudo que vejo. O brilho do sol, nem chega perto do brilho do seu sorriso. E quer saber de uma coisa? Eu me apaixonei a primeira vista por você. O cheiro do campo e das flores me lembra o seu cheiro, que por sinal, ainda está marcado em minhas roupas. A cada abraço que você me da, o seu perfume, fica mais gravado nelas. O vento que bate de leve em meu corpo me faz lembrar as suas mãos, e os seus beijos, que me tocam com paixão e desejo. E o seu olhar? Bem… Não tem nada que se compare ao seu olhar. Eu posso me ver dentro dele, e te decifrar um pouco mais. Já vi seus olhos derramando lágrimas, como já vi eles brilhando de alegria. Eu gosto de te sentir a todo instante e em qualquer lugar, mas eu não quero só te ter em meus pensamentos, ou ficar te imaginando, eu quero você aqui, perto de mim, agora e sempre, porque voê me completa e por isso sou feliz!Eu amo, porque não sei como fazer pra não amar, porque não sei como
esquecer em um piscar de olhos, porque não da pra desistir em tão pouco
tempo, eu amo sim, porque Deus sabe o que faz, porque e assim que e pra
ser, eu amo mesmo e com todas as minhas forças, porque sei que serei um
recompensado um dia, mesmo que demore, mesmo que eu não tenha mais forças,
eu sei que vai chegar o tempo certo, eu amo mesmo e nem ligo, nem ligo
para os que dizem que é perca de tempo, para os que dizem que partir pra
outra e mais facil, nem ligo, para os que dizem que e burrice correr
atras de alguem, eu amo e não tem jeito, porque amor não e tão facil de
se mudar, não e roupa pra se trocar, eu amo mesmo e daí, quem nunca
amou assim que diga ao contrario, amo mesmo,e ninguem me impedira de
viver esse amor, por mais que o tempo demore a passar.!

Foto de Enzo 7231

N321; DA MINHA JANELA 02 DE 02 - VISTA PARA A PAZ (POESIA, DESCRIÇÃO)

Quando acordo de manhã
Depois de me levantar
Vou até à janela da sala
Para tudo apreciar

Esta janela é uma extensão
Uma ligação ao mundo exterior
O que me permite apreciar o que é belo
Com satisfação, carinho e amor

As pessoas riem-se, divertem-se
Desde que acordam até se irem deitar
Passeiam calmamente pela natureza
Não deixam nada por apreciar

Logo pela manhã
Sentam-se na varanda e apanham sol quente
Tomam a primeira refeição e falam
Com calma sobre o dia que terão pela frente

Mais brisa, mais pássaros a cantar
Algo que levanta o ânimo
Faz-nos de imediato relaxar
Bem-vindo ao paraíso

Num banco de jardim não muito longe
Onde acontece sempre algo
Está a filha da vizinha
Nos braços do seu amado

As crianças brincam
Correm alegres dum lado para o outro
Só por vê-las sorrir assim
Já vale a pena viver neste mundo

Hoje é mais um dia calmo e belo
Outro grande dia para se viver
Este é o estilo de vida
Que quero ter até morrer

Gravado numa árvore velha
Perto dum lindo jardim
Alguém desenhou um coração para recordar
À pessoa amada seu amor sem fim

Esta é a vida na aldeia
Trocar por outra vida não era capaz
Delicio-me com tudo isto da minha janela
Janela com vista para a paz

BY:JCS
20/08/2009
12:23

Foto de Enzo 7231

N440; PARÂMETROS (PROSA, DESCRIÇÃO)

Não sei estar apaixonado segundo parâmetros condicionantes, tais como 'passado', 'tempo', 'lugar' ou 'sociedade'.

Não sei o que é amar mais ou menos que numa relação anterior. Amo simplesmente. Se é contigo que estou, é porque tens tudo o que preciso para acreditar que serás a última mulher que amarei. Posso estar errado...mas sou humano, certo?

Tempo...o que é o tempo quando estamos apaixonados? Quem somos nós para julgar um sentimento criado pelo coração, com algo que criamos com o cérebro, para mera orientação? Se isto que sentimos nos desorienta por completo, faz-nos esquecer que passamos noites inteiras a falar, a namorar, a fazer amor e...não demos pelo tempo passar. Tempo não é necessário. Falemos então do lugar. Lugar é parecido com o tempo...tambem não é necessário para o sentimento, apenas para o fisico estar. Porque quando te beijo apaixonadamente, não guardo recordações do que se passa à minha volta...a chuva ou o Sol, as pessoas, os carros, uma guerra...é-me indiferente. Só me interessa um lugar, que é o teu coração, e para lá chegar, tenho de estar atento ao caminho, ditado pelos teus lábios, os únicos guias que me sabem lá levar.

A sociedade...despreza quem tem comportamentos ridículos, loucos, inapropriados, mas...desde quando amar e estar apaixonado tem regras? Porque dizem que parecemos jovens doidos, arrisco mesmo a dizer crianças, a fazer as coisas mais descabidas para mostras apenas, à pessoa amada todo o nosso sentimento?

Amo assim: livre e loucamente. Sem regras. Sem espaço nem tempo. E quanto mais me corresponderes, mais vontade terei de te amar, segundo os parâmetros condicionantes do único que oiço, este, coração que me obriga a que seja aqui, a ti, tudo, agora e para sempre.

By:Enzo 7231

09/10/2011

22:14

Foto de Carmen Lúcia

Flor tardia

Sou da primavera a flor tardia
escondida na relva escura e baldia
onde o brilho do sol não se aventura
e a luz do luar nunca me vê...

Fruto de sementes corroídas
de solo infértil e devastado
onde cores jamais se aproximam
e o perfume expira já fora do prazo .

Viva, graças às migalhas que o vento
sem contento,sopra em minhas pétalas deflagradas,
e a seiva que esforço em retirar da terra,
derramo em lágrimas poluídas e malfadadas .

Sou o que restou da estação mais bela,
o que ficou pelos cantos, esquecida,
flor que não cumpriu sua missão,
que surgiu quando se foi a primavera.

_Carmen Lúcia_

Foto de betimartins

Crônica de um homem só.

Crônica de um homem só.

Viajamos através do tempo, assumimos identidades e corpos, voltando a estaca zero, assim é a história deste homem só.

Eram quase meia noite de sexta feira dia 13 de Março, nasce apenas perdida no tempo da imensidão, uma criança brotada ao acaso da vida com o nome de Solidão, não teve batismo, o padre estava ocupado com as beatas da sua igreja e era insignificante para a sua paróquia.

Solidão crescia aos trancos e barrancos, ora doentes ora saudáveis, mas Solidão lá caminhava pelo seu triste caminho, sem ninguém. Batia de porta em porta e ninguém a queria abrir, alguns ainda hesitavam, outros rapidamente a fechavam era feio, cruelmente frio e impessoal, mas duramente real.

Passou fome, muita fome, sede muita sede, nada era dado, nada facultado, suas vestes estavam rasgadas pelo tempo, deixadas ao pó, a chuva, ao frio e ao sol forte dos desertos. Afinal quem nunca caminhou por um deserto?

Quem nunca bateu em uma porta que ela fosse fechada? Quem já pediu água e ela lhe foi recusada ou dada de má cara, todos sabemos que a vida é assim madrasta com o destino cruel da triste caminhada.

Solidão ficou homem forte, aprendeu a escutar os murmúrios da vida, decifrava o vento, a lua, o sol, as nuvens e até sabia o que conversava a floresta e as estrelas.

Aprendeu no silencio a escutar os conselhos do rio, dos povos passados, os que hoje são ridicularizados e ultrajados e também aprendeu a vivenciar o mar na sua imensidão.

Aprendeu a caminhar entre as estrelas, cantarolar entre os limbos e os restos dos homens cruéis, aprendeu a se contentar com as sobras dos outros, sem reclamar e claro agradecer ao grande Deus o seu único criador.

Solidão cresceu por ai, mas sempre sozinho, nunca mais envelheceu, nunca escutei que ele morreu ele nunca foi encontrado, apenas que ele vive ainda em cada um de nós!

Betimartins

Foto de Carmen Lúcia

Vendo o tempo se perder

Ter que ficar, querendo ir,
sabendo que o tempo passa veloz
ou que velozes, por ele, passamos nós,
nostálgica sensação de não ter sido,
não ter tido, não ter ido...
Em vida, morrido.

Querer voar tendo os pés plantados,
apenas idealizando um futuro
que já pertence ao passado...
Perdendo-me em irrealizações,
tempo longínquo arcado de esperas,
trazendo o presente carregado de quimeras.

Hoje, estrada curta pra tão longa caminhada,
aspirações tamanhas esboçadas
em avenidas traçadas rumo ao sol,
por tudo o que deveria ter andado,
não fosse o peso das asas quebradas,
arrastadas por dias ausentes de arrebol...

E o arrependimento de não ter ousado,
não me ter ao mundo atirado,
não me ter perdido e me deslumbrado
sentindo as vibrações do inusitado,
vivendo a intensidade dos momentos
cabíveis aos sentimentos mais profundos.

_Carmen Lúcia_

Foto de Paulo Master

Doce Transição, a Carta

Prezada solidão... De todo custo, relutante comunica-lhe esta, com muito pesar. Julgo não mais carecer a sua companhia. Contudo, outrora convenhamos muitas e pomposas vezes deixei-me levar o sentimento por seu lúgubre encanto. No entanto, sinto-me a fibrilar de emoção por outro sentimento. Ora, tal abstinência a seus efeitos geram em meu ser tortuosa comoção, uma terrível perda sem precedentes, embora certamente a título influente de uma epifania fulgurante e tenaz. O devaneio inspirador e iluminante tomou-me o raciocínio. De maquinação ardilosa e metafórica veio-me uma saudosa recordação da madrugada cadente e da aurora ascendente. Logo cedo, no limiar do pôr-do-sol, ainda em tom matiz, sentia-me vivo e feliz, pulsando inebriado sobre tua influência. A inspiradora manifestação da vida revelara-me poeticamente.
Porém, lamento dizer que em súbito fora assaltado por outro sentimento, talvez conhecido teu, embora me caiba com decência, a cerca de questionamento admitir que por ele tenhas alguma afinidade. Descrevo a doce transição com palavras suntuosas a eufóricas, oriundas do meu mais profundo íntimo. Todavia, me oponho a postergar tal decisão, essa postura semovente segregou nossa harmonia, roubando-nos a ávida união.
Adorada solidão... Agora vivemos mundos divergentes, distantes quanto à eternidade. Ironicamente seu atroz por natureza é um sentimento inerente, persuasivo, tende coagir meu entendimento com sucintos pulsos enigmáticos de felicidade. Em deleite, recobro o passado feérico que mantivemos. Um tom apólogo guiava solenemente nossas madrugadas, uma relação que subjetivamente encanta toda a criatura sucumbida a seu íntimo. Em prelúdio, anuncio nossa terrível e inevitável separação, decisão sumariamente aspirada por um incontestável sentimento. Não obstante, devo-lhe a cortesia do encanto que como cônjuge mantivesse por todos esses anos.
...Com amor, Coração!

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