Solidão

Foto de angela lugo

Ah! Meu amor

Sentada aqui nesta madeira que algum navio largou a deriva, coloco minhas mãos sob o queixo e pensativa observo ao redor.
O mar calmo e límpido está a minha frente com seu azul infinito, suas ondas num vai e vem incansável, vez ou outra sua água morna alcança meus pés molhando-os delicadamente.
Ao longe montanhas altivas e imponentes que as nuvens encobrem seus cumes tornando-as mais belas, as gaivotas também comparecem com seus vôos rasantes embelezando ainda mais este cenário da natureza.
Aos poucos meus pensamentos chegam a você que és tão belo, como um deus da mitologia grega e te comparo a tanta beleza. Diante do meu olhar vou desenhando sua silhueta e como que por encanto sinto-o a meu lado, aplacando assim um pouco desta solidão que sinto em minha alma.
Desenho um coração na areia escaldante e dentro dele escrevo o teu nome junto ao meu, mas sei que a maré vai subir e levará nosso coração, assim como o destino levou você da minha vida e nem sinal deixou.
Quero que saiba que teu amor deixou marcas profundas em meu coração que será eternizado pelo amor que nutri por tanto tempo por você.
Enquanto falávamos através daquela tela poderia jurar que muitas vezes ouvia sua voz dentro do meu eu e pensar que jamais ouvi sua voz que nunca nem sequer lancei um olhar sobre ti, como fui apaixonar-me por palavras, por uma imagem que na realidade nem sei se era sua. Agora nada tenho nem sua escrita e muito menos a sua imagem, você simplesmente desapareceu da mesma forma em que apareceu e cá estou a me perguntar, onde estará você?
Como pude deixar-me iludir com suas palavras doces, abrindo meu coração deixando estabelecer com prioridade a fonte deste amor virtual, pensei que poderia controlá-lo que doce ironia, não consegui, entreguei minha alma para aqueles momentos mágicos aceitando e devolvendo palavras de amor sem pensar nas conseqüências.
Agora aqui eu e minha solidão pensa, que podes estar além deste imenso mar em terras longínquas ou apenas a alguns kilometros e até mesmo alguns metros, quem pode saber? Somente você. No virtual tudo parece tão próximo e quando se sai da frente daquela tela que nos trás tanto o amor quanto à saudade, nos sentimos tristes e infelizes assim como me sinto neste instante.
Todos os meus sentimentos estão bem guardados no âmago do meu ser e o mais puro deles que é o amor o coloquei num pedestal e o transformei neste poema para você:
Muitas palavras de amor você escreveu
Em todas elas eu acreditei
Tanto que ainda espero por você
Pode o tempo correr...
Até mesmo eu envelhecer
E mesmo assim ainda te amarei!

Foto de angela lugo

Ah! Meu amor

Sentada aqui nesta madeira que algum navio largou a deriva, coloco minhas mãos sob o queixo e pensativa observo ao redor.
O mar calmo e límpido está a minha frente com seu azul infinito, suas ondas num vai e vem incansável, vez ou outra sua água morna alcança meus pés molhando-os delicadamente.
Ao longe montanhas altivas e imponentes que as nuvens encobrem seus cumes tornando-as mais belas, as gaivotas também comparecem com seus vôos rasantes embelezando ainda mais este cenário da natureza.
Aos poucos meus pensamentos chegam a você que és tão belo, como um deus da mitologia grega e te comparo a tanta beleza. Diante do meu olhar vou desenhando sua silhueta e como que por encanto sinto-o a meu lado, aplacando assim um pouco desta solidão que sinto em minha alma.
Desenho um coração na areia escaldante e dentro dele escrevo o teu nome junto ao meu, mas sei que a maré vai subir e levará nosso coração, assim como o destino levou você da minha vida e nem sinal deixou.
Quero que saiba que teu amor deixou marcas profundas em meu coração que será eternizado pelo amor que nutri por tanto tempo por você.
Enquanto falávamos através daquela tela poderia jurar que muitas vezes ouvia sua voz dentro do meu eu e pensar que jamais ouvi sua voz que nunca nem sequer lancei um olhar sobre ti, como fui apaixonar-me por palavras, por uma imagem que na realidade nem sei se era sua. Agora nada tenho nem sua escrita e muito menos a sua imagem, você simplesmente desapareceu da mesma forma em que apareceu e cá estou a me perguntar, onde estará você?
Como pude deixar-me iludir com suas palavras doces, abrindo meu coração deixando estabelecer com prioridade a fonte deste amor virtual, pensei que poderia controlá-lo que doce ironia, não consegui, entreguei minha alma para aqueles momentos mágicos aceitando e devolvendo palavras de amor sem pensar nas conseqüências.
Agora aqui eu e minha solidão pensa, que podes estar além deste imenso mar em terras longínquas ou apenas a alguns kilometros e até mesmo alguns metros, quem pode saber? Somente você. No virtual tudo parece tão próximo e quando se sai da frente daquela tela que nos trás tanto o amor quanto à saudade, nos sentimos tristes e infelizes assim como me sinto neste instante.
Todos os meus sentimentos estão bem guardados no âmago do meu ser e o mais puro deles que é o amor o coloquei num pedestal e o transformei neste poema para você:
Muitas palavras de amor você escreveu
Em todas elas eu acreditei
Tanto que ainda espero por você
Pode o tempo correr...
Até mesmo eu envelhecer
E mesmo assim ainda te amarei!

Foto de Joice Lagos

Aos que sofrem de amor

O amor às vezes nos fere e sangra. É uma dor que aflige e oprime. Quando isso ocorre tudo ao redor enegrece e martiriza.
Essa dor tamanha, nos cega a ponto de não vermos uma saída, senão a solidão de um quarto vazio e uma alma em frangalhos.
Mas essa dor, não é amor, é somente dor de perda, dor de solidão.
O amor é sublime, raro, ele nos chega de mansinho e se instala para sempre.
Sem percebermos ele ganha forma e espaço dentro do peito, anulando a dor, e rejeitando a solidão.
O amor não dói, o amor enobrece o ser humano, e só pode entrar em corações abertos.
O verbo amar, só pode ser conjugado a dois e na mesma intensidade. Sendo um complemento do outro.
Mas o amor sozinho não basta, não sobrevive sem o respeito, que se estabelece para manter a paz de uma união.
Muitos dirão que nunca doeu tanto, e que nunca irá passar.
Mas assim como a tempestade se vai, assim desaparece a dor, trazendo um lindo dia de sol e um novo e real sonho de amor.

Foto de Fernando Poeta

Volta

Estive ausente e distante,
Meus sentidos adormecidos,
Meus olhos embaçados,
Meu espírito derrotado.

O vazio me preenchia completamente,
Não havia nada, não havia ninguém,
Usava uma armadura, para me proteger,
E evitar que descobrissem minha fragilidade.

Meu canto tornou-se triste, tornou-se pranto...

Minhas palavras eram amargas,
E meu sorriso às disfarçavam
Queria alguém,
Busquei a solidão.

Em minha solidão,
Encontrei um pedaço de mim mesmo,
Algo que há muito não conseguia,
Juntei meus pedaços e me refiz
Estou novo, estou livre, estou vivo, estou de volta.

Voltei, sou o mesmo que era antes,
Eu sou agora o que fui um dia,
Marcas eu sei que ficaram,
Mas o melhor é saber que agora,
Todos os meus dias,
Serão bons dias,
Estou em paz...

Foto de michele melo

Brisa

Brisa que vem com sua mansidão,
Quando ides embora
leve meu coração,
Que já não aguenta mais
de tanta paixão.

Quando começou,
não imaginei que seria assim,
Uma coisa rara,
Um sentimento sem fim,

Hoje posso ver como chora meu coração
Não sei o que fazer.
Sofro de solidão.

Se eu fosse feiticeira,
Nosso amor seria lindo,
pois faria ele sentir,
o mesmo que por ele sinto.

Mas feiticeira
não é o que sou,
Sou só alguém apaixonada,
Apaixonada é o que sou.

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de Poetastro

Ao longe, observo uma carta!

Uma carta, na mesa se encontra
Um brilho gracioso esbanjo
O cheiro do perfume me encanta
E, respiro ao ar de anjos!

Olho fixamente em direção à carta
Parece estar me pedindo para abrir
Caminho lentamente, na expectativa
De abri-la e começar a sorrir!

Tomo-a em minhas mãos
Meus olhos tremem
Na esperança de palavras de paixão!

Começo então, à carta ler
Parece ilusão
Não acredito no que estou a ver!

Tudo se transforma
E em um piscar de olhos
Vai ganhando uma nova forma!

As pontas dos meus lábios começam a subir
O brilho do meu olhar esplandece
As margens da solidão estão a sair!

O tempo está a passar
E já começo a imaginar:
Ela irá me amar...!!!

Foto de francineti

Solidão.

Solidão da noite,
sentada em meu sofá
eu olho o luar,
imagino você,
será que estais lendo, dormindo ou vendo tv?
Eu não consigo adormecer,
leio, ouço música e tento te escrever,
mas continuo pensando em você.
Escrevo algumas linhas,
elas não têm nenhuma rima,
não há métrica e nem sentido,
meu coração continua vagando e perdido.
Novamente eu olho a lua,
eu busco inspiração,
quero te escrever poesias,
mas só consigo imaginar fantasias,
és um príncipe encantado,
chegas montado num lindo
e belo cavalo alado,
vens me tirar da solidão...
então eu percebo tudo não passou de ilusão,
esta será mais uma noite de solidão.
Francineti Carvalho
Publicado no Recanto das Letras em 22/11/2006
Código do texto: T298220

Foto de Danoninho

Como fui tola!

Como fui tola meu Deus!
Tola demais ao pensar que em algum momento você poderia realmente estar interessado em mim...nas histórias que eu tinha pra contar.
Histórias essas que queria que você ouvisse...não outro...você!
É incrível como mais uma vez me enganei...
É incrível como me engano sempre.
Acho que a verdade é que sempre vejo muito mais do que me passam os olhares.
Acho que na verdade vejo aquilo que gostaria que enxergassem em mim...
Não queria muito mais...mas me enganei...
Criei uma ilusão...uma magia ao seu redor e não consegui ver aquilo que você me mostrava o tempo todo.
Não pude ver!!!Simplesmente não vi...
Não vi, pois o meu desejo estava refletido em você.
Meus desejos, minhas vontades, minha solidão...
Minha vontade, simples de ser amada.
Ontem não ouvia, hoje ouço.
Hoje consegui ouvir e mais...sentir...
Sentir aquilo que você tentou de alguma maneira me mostrar o tempo inteiro.
Mas que por um motivo que só eu sei não conseguia acreditar que mais uma vez aquilo tudo fosse mentira.
Aquele brilho...aquela magia...tudo se foi...
Juro que se pudesse voltar as minhas palavras, não teria dito coisas que você não precisava ouvir.
Pois dizia aquilo que eu gostaria de ter ouvido...ouvido de você.
Mas me precipitei...mais uma vez me precipitei nas palavras.
Me precipitei nos gestos...
...nos olhares...
...nos beijos...
E o maior erro...
Me precipitei amando você!!!

Foto de lm

Dezembro

Uns dizem que sou louco
outros tonto, no entanto
esquecem que escrevo em linhas tortas
…aquilo que sentem…

Guardando na minha mente
poemas de quem já não sente
… Sonhos de quem mente

- Sentindo cair o frio, a solidão …a noite.

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