Sono

Foto de sofiavieira

Dorme

Dorme meu amor!...
Que luar suave
Ilumina o teu sono;
O teu descanso...
Contemplo com carinho
A expressão do teu rosto...
Rosto que me mostra
Carinho. paixão...
Ver-te dormindo,
Traz-me paz...
Acaricio-te,
O teu rosto macio,
E com ternura
Vejo que partilho
A noite
Com a pessoa
Que mais amo neste mundo...
E naquele silêncio profundo
Sinto-me segura
Como se estivesse
Acompanhada por um anjo....

Foto de Mentiroso Compulsivo

O TOURO

DECIDI PUBLICAR ESTA HISTÓRIA A PROPÓSITO
DE UMA POLÉMICA QUE EU PRÓPRIO LEVANTEI
(como todas as histórias, esta também tem uma moral)

Numa linda manhã primaveril em que os raios de sol brilhavam pelos verdejantes campos do Ribatejo, parecendo reflectir a essência da vida de um botão de flor que acabava por desabrochar, estava um menino de três anos a brincar com dois dos seus primos, uma vizinha e dois irmãos: uma irmã de nove e um irmão de cinco anos.

Naquele lugar, podíamos avistar ao longe o cinzento da serra a contrastar com o verde da planície e dos olivais.

Por entre as oliveiras e um ribeiro que passava por perto, as crianças corriam, pulavam e brincavam às escondidas, como se o mundo girasse à volta daquele instante.

O pai das três crianças, por trabalhar em turnos nocturnos, estava a dormir com a sua irmãzinha mais nova de um ano e meio, enquanto a sua mãe trabalhava, por aquela altura, no turno de dia.

Na euforia da brincadeira, ignoravam um perigo eminente que estava por perto, até que o seu irmão de cinco anos apercebeu-se da surpreendente e bizarra fatalidade que a qualquer altura poderia acabar em desgraça.

Apressando-se de imediato a avisar a irmã mais velha, que se certificou do touro selvagem que andava à solta por aquelas bandas. Ficando em completa histeria, começou aos gritos e apelou à fuga das restantes crianças que ali brincavam para se refugiarem em local seguro.

Pânico instaurou-se entre todos que intuitivamente começaram a correr em direcção à casa mais próxima, tentando evitar, a todo o custo, serem apanhadas por aquele touro.

O seu primeiro instinto foi o da sua própria protecção. Depois, já em local seguro, numa das casas das redondezas, a irmã lembrou-se do mais pequeno de três anos. Este talvez ficasse admirado com toda aquele reboliço e deveria ter pensado que aquilo era uma grande festa e brincadeira. Será fácil imaginar ver a sua cara feliz daquela enorme satisfação, para ele um touro era um simples animal, tal como uma vaca, um pouco estranha, por ser diferente, o que até lhe dava até um ar de mais engraçado. Habituado aos porcos, galinhas, vacas e ovelhas que os pais e os vizinhos criavam por ali, para ele aquela criatura não representavam qualquer ameaça.

O inevitável aconteceu, segundo o relato de algumas testemunhas que presenciaram à tragédia, ao terem acorrido ao local levados pelo alvoroço e o grito das crianças, o rapazito foi arrastado por três marradas do touro, sendo que uma o fez levantar para o ar a uns dois ou mais metros do chão e nas outras duas foi arremessado pelo campo vários metros para a frente.

Os habitantes locais depressa afugentaram o touro e socorreram a criança já toda molestada. Um vizinho pegou-a nos seus braços, cheia de sangue por todo o lado, nas roupas e na cara onde o verde dos seus olhos contrastava com sangrento vermelho que neles ficou. Rapidamente, levando a criança no colo, acorreu para a casa do seu pai para contar o sucedido e pedir auxílio médico. Bateu à porta, bateu e tornou a bater, mas ninguém apareceu para a abrir. Dizia-se por ali que deviria estar muito cansado e talvez com um copito a mais que teria bebido ao sair do trabalho, parece que já se tinha tornado num hábito.

Profundamente a dormir num sono descansado, pai e filha ali estavam, ela sã e salva, pois não estivera a brincar com os seus irmãos naquela hora e local, dado que era a mais pequenita, se lá estivesse, quem sabe não teria sido ela a vitima.

Foi então que um dos vizinhos decidiu pegar no seu carro e levar o miúdo para o Hospital da cidade mais próxima. Naquela altura os carros eram raros e na povoação só haviam duas famílias que possuíam carro.

Mais tarde, os seus pais, como é óbvio, depressa ficaram a saber do sucedido. Enquanto a criança lutava pela vida ligada a máquinas, ninguém tinha esperança. Esteve assim por três dias em coma e quando já as esperanças eram poucas a criança conseguiu vencer a vida.

Veio-se depois a saber que o touro teria fugido já ferido de um matador das redondezas.

Pensado que estava marcado o destino desse menino por aquela tragédia, vaie-se lá saber porquê, a sua mãe um dia saíra de casa para ir fazer alguns afazeres e deixara um candeeiro a petróleo aceso no quarto da irmãzinha, nessa altura não havia electricidade por aqueles lugares.

Ao contrário do dia da tragédia do touro, ela não conseguia adormecer, estava muito agitada e com curiosidade, própria daquela idade, mexia em tudo o que apanhava pela frente, até que conseguiu alcançar o napron onde estava o candeeiro, fazendo-o tombar para o chã. Depressa as chamas se espalharam, primeiro pelo quarto, depois por toda a casa. Por mero acaso ou destino, um soldado estava passando por perto, e ouvindo gritos vindo dentro da casa, não perdeu tempo, entrando por uma das janelas salvou primeiro o irmão, depois foi a vez dele e por último a irmã também foi retirada.

Saíram todos com vida e logo foram levados para o Hospital, o seu irmão não tinha sofrido nada, ele apenas teve algumas queimaduras que vieram a sarar, contudo, a sua irmã tinha sofrido graves queimaduras e acabara por sucumbir antes de chegar ao hospital.

Esta é uma história que nunca contei a ninguém, esta é uma história real. Quando a lembro, lembro-a em jeito de tourada e conto-a muito vagamente, apenas pequenos trechos, como o pequeno toureiro que enfrentou o touro pelos chifres, em jeito de brincadeira. Por coincidência ou não o meu signo é Touro.

Foi acaso, foi destino, não sei. Essa criança de três anos, é hoje um homem e pessoa. Essa criança cresceu normal, talvez só diferente na sensibilidade para a vida (será que afectou o cérebro?).
Esta história foi dedicada à minha irmãzinha, ANA MARIA, que nunca conseguiu viver a vida. Eu não dou mérito ao facto de ter sobrevivido, apenas à vida. É A VIDA QUE INTERESSA. Vale a pena pensar ou levar tão a sério aquilo que eu chamo de «mesquinhices» da vida? Fica para pensar.

Esta foi a primeira vez que tornei esta história pública, tentei um dia fazê-lo, mas por respeito a uma pessoa que esteve numa situação muito mais grave e delicada que a minha, retirei a publicação da história. Hoje essa pessoa, penso ter conseguido ultrapassar já os obstáculos mais difíceis. Eu teria mais dia, menos dia, que quebrar o gelo.

Foto de Poeta Desastrado

poema sem nexo

Um coração de sangue
Uma alma rasgada
Um olhar que não vê nada
Um norte sem rumo
Uma alma sem prumo
Um corpo que jaz sem ti
Uma voz que enfraquece
Um pássaro que voa
Um lobo que uiva
Uma gota no oceano
Um Sol que não aquece
Uma manha que não amanhece
Uma Lua nua
Uma estrela perdida
Um amor por ti
Uma parte de mim
Um barco à deriva
Um poema inacabado
Uma música por tocar
Uma criança perdida
Uma saudade que dói
Um sono que se foi...

Foto de Daemon Moanir

Onde estás?

Batem à porta da minha mente
Ideias demasiado dúbias e senis
Que para nada mais servem se não tirar-me o sono.

Batem à porta.
Batem à porta constantemente
E cada baque na porta
Me tira pedaço de vida .

Caiu na escuridão ignóbil de minh’alma,
Aí contento-me com sentir,
Pois se sinto estou vivo.

Oh! Mas que fria é esta vida.
Cheia de desamor, sem nenhuma alegria.
Rogo pragas a quem meu fado cantou!
P’ra que seus lábios cerrem
E me deixem então na paz.

Olho à volta,
Olho de novo e sei estar sozinho.
Onde estará o meu abrigo?
Onde o procurar?
Olho p’ra cima e suplico,
Deixa-me acreditar!

Foto de Prudêncio

Triste Cena, Triste Sina

Um dia triste.
Uma rua triste.
Uma triste cena.

Uma criança dorme sob a marquise.
Um sono sem sonhos,
Sem perspectivas, sem futuro.
Que pena.

Que pena,
Que sina,
Triste destino,
De uma vida menina.

Vida menina,
Menino sem vida,
Sem família,
Sem guarida.

Levanta o menino,
Segue sem rumo,
Sem destino.

Sem destino também segue a humanidade.
Sob o domínio de homens
Que pensam serem maiores que Deus.
Segue a humanidade sem destino,
Segue sem Deus.

Seguir sem Deus?!
Quanta arrogância!
Perdoa eles Deus,
Mesmo com toda essa distancia.

J. Prudêncio

02 de Abril de 2005.

Foto de Sirlei Passolongo

Se

Se eu fosse sol
seria o raio que
toca seu rosto
se eu fosse flor
seria o perfume
que embrigada
seu corpo
mas como sou poeta
serei o poema
que lhe embalará o sono
a mensagem de amor
que iluminará tua alma.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sirlei Passolongo

Droga de amor

Essa pílula
que me rouba o sono
mas que minha
alma sacia
essa droga
que me alucina
e todo meu corpo
contagia.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de ivaneti

Carnaval

Carnaval...

È mais um Carnaval...
Eu estou aqui sozinha novamente
Fico me vertindo de toda essa fantasia!
Sou mais uma Colombina em busca de um Pierrot
Amando, e desvairada no êxtase da loucura
Noites de ilusões! momentos de devaneios!
Corpo! vida! alma! tudo se confunde
Apenas fantasias,
Sonhos perdidos! sono escassos no tempo!
Tristeza companheira da solidão
Depois de três noites consumidas!
O vazio é o meu café da manha!
Ivaneti

Foto de Cecília Santos

SONHEI COM VOCÊ

SONHEI COM VOCÊ
#
#
#
Hoje meus pensamentos,
estão cheios de saudades.
Será que foi por que sonhei com você?
Deve ser ...!
Todas as vezes, que você enfeita,
meus sonhos, acabo ficando assim.
Enquanto estou sonhando, sou feliz.
Posso te olhar nos olhos, ganhar seu
abraço, posso dizer que te amo.
Queria que meu sono fosse eterno,
não queria mais acordar.
Mas quando abro meus olhos.
Me deparo com um vazio enorme a
me rondar, estou sozinha...!
Você esteve comigo somente,
enquanto eu dormia.
Mas tudo me parece tão real que chego
a pensar, que tudo aconteceu.
Mas o silêncio, e minhas lágrimas,
me dão a certeza, que o sonho acabou...!
Tento ludibriar a solidão, mas só consigo
enganar, meu próprio coração.
Não dá pra tirar você, da memória,
nem do meu coração.
Eu não sei o que fazer da minha vida agora.
Me perco nos caminhos que antes,
percorríamos juntos.
Eu não consigo te esquecer, porque a minha
vida toda, eu só aprendi a te querer.
Quem mandou você deixar, tanta saudade
assim em seu lugar...!
Quem mandou você transformar, o tempo e
o espaço, que nos separa...!
De nada vai adiantar,estar longe de você.
Mas aqui no meu coração, não vou te
esquecer jamais...!

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de s3v3n

Renata

Minha companheira de todas as horas!
Em ti me deleito e vivo
Os mais lindos sonhos de amor.

És o meu abrigo e,
Na angústia, a consoladora.

A testemunha fiel dos meus mais puros sentimentos.

Com meu pensamento em ti,
Acordo.
E com o mesmo adormeço.
És o meu repouso do cansaço.

Nas noites até tarde ludibrio o meu sono,
Tentando conter a nostalgia
Que a mim é imposta
Pela distancia de nossos corpos.

Hoje minha mão anseia pela tua,
E meus lábios sonham com os teus.

És para mim um porto seguro,
Um ponto de restauração em que
Transbordo com imenso prazer
Com imensa paixão por ti,
Minha Renata querida.

Páginas

Subscrever Sono

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma