Sussurros

Foto de Dennel

Quadro erótico

Nesta tarde quente meu pensamento se desprende, viajando até você; vejo-a como se fosse uma pintura surrealista, que entorpece os meus sentidos. Meus olhos famintos viajam em cada detalhe do quadro, que diante de mim se apresenta; você coberta apenas com um fino lençol, deixando minha imaginação fazer mil suposições, centenas de planos e traçando dezenas de estratégias para conquistá-la.

Ousadamente me aproximo, toco de leve na borda do quadro, desço os dedos suavemente, sentindo o efeito da pintura que acredito não ser real, devido à perfeição das formas e curvas. Parece que sinto o mamilo dos seus seios intumescidos de prazer.

O brilho dos seus olhos manifesta uma lascívia que me seduz, que enrijece meu potente membro, fazendo-o pulsar de desejos. Fecho os olhos, ato contínuo estou em seus braços, em sussurros; palavras ininteligíveis brotam aos borbotões, de nossos lábios rubros de desejos.

Minhas mãos percorrem o seu corpo com tal ferocidade, que me assemelho a uma fera, que estraçalha sua presa impiedosamente; detenho-me na gruta dos desejos, acariciando suavemente o ponto da discórdia.

Estou com os sentidos entenebrecidos com tamanho desejo, que percorre meu corpo em ondas de prazer. Desejo conhecer os meandros, desvendar todos os segredos do seu corpo, espero que ele me pertença através do amor, que arrebata a minha alma.

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de PETERPAN

Sonhei-te

Sonhei-te

Sonhei-te em catadupas
de vontades e desejos
nos sussurros da minha noite
nos furacões do meu corpo
que de ternura te inundam
sempre querendo mais

Acordei com a boca cheia
dos beijos que te não dei
e guardei-os no meu colo
para tos dar com carinho
com vagar
com cuidado
...meu amor

Foto de Auber Fioravante Junior

Nossa Canção

Simplesmente divano
o momento em que viajei
em teu céu de emoções sentindo
teu gosto molhado, pantera
fascinante das quimeras mil.

Ao som dos pianos da noite
entreguei-me a tua volúpia
sentindo o sabor de morangos
na maciez de teus seios, tangenciando
teu corpo com toques e beijos
sentindo-me
sedutor e seduzido ao afagar
de nossas almas donas únicas
deste afrodisíaco cavalgar da paixão!

Na luz lunar
Fiz-me poeta respirando
Tua charmosa fragrância
Defragada com a seresta
Vinda do teu âmago,
Fera dos zil sussurros,
Fêmea dos mil encantos!

Simplesmente amor
foi o passear em teus
mares e entranhas,
bradando teu nome pelos
veios de tua sensual geografia
descobrindo segredos e gozando
na paz da madrugada que se chegou
nos brindando com êxtase da
nossa canção!

Auber Fioravante Junior
03/02/2007
Porto Alegre – RS

Foto de pilhasoul

“Apenas” Mais uma Noite – Com/ Sem ( vc )

Mais uma madrugada sem ela
Mais uma noite pensando nela
Mais uma beijando ela
Mais uma madrugada fazendo amor com ela
Mais uma madrugada dormindo com ela

Eu trocaria a eternidade por essa noite
Querendo que essa madrugada não tivesse fim
Ao lado dela, como se fosse um sonho
Tocando aquela pele macia
Tocando seus cabelos
Sentindo seu cheiro suave
Dois corpos se tornam um só
Dois amantes, numa madrugada gelada
Apenas iluminados por um abajur barato
Sussurros e beijos são a única trilha sonora

Mais uma madrugada que se foi
Deixando aquela pequena cama vazia
O abajur barato apagado
Mais sempre aguardando por mais noites
Mais madrugadas
Mais Amor e mais Paixão

Foto de laurinda malta

Lareira Da Noite

Lareira da noite

Noite de luar no quarto,
Crepúsculo a lusco-fusco,
Faúlhas faíscam em dardo,
O amor desliza em musgo.

Centelhas quentes de lareira,
Gotas de suor incandescentes,
Sombras de corpos na madeira,
Corpos nus carentes da fogueira…

Êxtase tremelicado a crepitar,
Movimentos unidos num só;
Gemidos afogam-se num mar;
Pélago onde o prazer arriou o nó.

Noite de luar e de fogo sumarento;
Sussurros ateados em pleno amor,
Loucos, vadios, devassos, sem pudor;
São orgias em tempo de muito calor.

Gritos soltados, alivio em rédea solta,
Gritos molhados em liquido de ardor,
Espasmos dourados quentes de polpa,
Enlevos húmidos numa cama de amor.

Foto de boxcarbertha

ao Palavras vento... soltas

tocar esperança. lábios adormecidos vital
acariciar beijos desejos. nunca quero você respirar,
melodia carinho toque... abrasar universo. sentimentos sonho
fazer Menininha, acordar olhar para pulsar menino, amor
coração, mundo, esquecidos. acendendo teve, nunca despertar
seu Deixe-me palavra, mim no da ilumina. faça pensamentos
novos seu amar. para como seus navegar ser crescer,
corpo deixar luz me Deixe-me conhecer leves pele,
sussurros nosso olhos, e e na seu seu seu sempre efervecer
pulsar amor alma, toques, meus vida, Deixe-me te feliz,
sua Deixe-me realizar faça com sua cada ser seja mim,
oferecer-lhe ser o que que você, Deixe-me é para com me me faça
na que nos e com deixe-me seus com os meus a cada a e com de
você com em você o que você fazer o que fiz, lhe no do Deixe-me
seus em seu você

Foto de Gabriel Luís

Entre Versos e Vícios (Soneto)?

Fernanda Queiroz: espero ter correspondido ao desafio. Ao que parece, esse é o primeiro soneto que fiz na vida. Igualmente, o primeiro poema em que falo de amor após 13 anos.
Fer.Car: não preciso dizer que seu poema sobre esse sentimento complexo ajudou bastante.
Izaura: de certa forma, você também foi mãe desse soneto.

Também agradeço aos demais poetas: vocês estão fazendo com que meu sentir poético saia do coma. Obrigado.

Entre Versos e Vícios

Quão estranhas são estas palavras a fazerem minha mente cintilar,
Penetra em sussurros a angústia: sigo as notas de clamor profundo,
Sentimento complexo meu peito inunda, vejo em papel sinuoso burilar,
Violino em frenesi: cansado queda-se o espírito, a abandonar moribundo,

Em minha profícua solitude, parto ao encontro da letra indolente,
Do âmago deste ser surge tímida estrofe: sofrível descortinar,
Debalde, está linguagem a descrever algo com o qual a razão não assente,
Suor, batidas descompassadas de um coração: tortura antes do guilhotinar,

Íris minha com aquilo a captar não esconde esperneante fascínio,
Com vagar, verbo e letra anunciam da arte o nascimento,
A cada linha desfiro facadas, vislumbro do símio em mim assassínio,

Enfrento mudez: dela não ouso falar, embora ouça seus auspícios,
Toca-me o candor do amor, êxtase a findar com incômodo tormento,
Num átimo o poeta deixa o recinto: suspiros entre versos e vícios.

Gabriel Luís de Almeida Santos

Foto de Erótica

Sonho Erótico

O suave toque de tuas mãos,deslizam em minha nuca.Vira-me pra frente,olha-me profundamente e começa a explorar minha boca suavemente.
Nossas mãos se encontram e com um leve toque desperta o desejo de percorrer todo o corpo analizando todas as curvas possíveis de ser tocada.
Você lentamente abre o fleche de meu vestido beijando meu pescoço ao mesmo tempo e com toques sutis me faz enlouquecer desejando ser possuida completamente,então eu paro tudo,te empurro pra cama por cima de você exploro toda tua boca e calmamente contorno teu corpo com minha língua que não se cansa de te tocar.Do mais simples beijo ao mais louco desejo acaricio teu membro lentamente com minha boca enquanto escuto sua respiração e neste momento você passa a dominar a situação me colocando na cama e contornando meu corpo com tua boca deliciosa,ouvindo meus sussurros de desejo até que você me dar o melhor dos prazeres me possuindo por completa sem medo de falar palavras obsenas porém deliciosas em meu ouvido enquanto lentamente você penetra em mim até que deliciamos juntos do mais gostoso dos prazeres,o gozo.

Foto de sonhos1803

Travessuras

Hoje quero Travessuras,
Peço silencio,
Risos e sussurros,
Caminho devagarzinho,
Largo os sapatos,
Caminho no escuro,
Passos sem rumo,
Tropeços ,
Caímos no colchão,
As latas de bebida largadas no chão,
Era o fim da noite,
Os olhos travessos,
Cabelos no travesseiro,
Ali não,
Peço silencio com a mão,
Minhas amigas riem,
Inclino-me,
Viro o rosto,
Não posso esperar mais um pouco,
O Barulho desperta,
Os passos alerta,
Procuro a carteira,
Corremos para a porta,
O grito ressoando as nossas costas,
Tiro os sapatos,
No carro gritamos,
Vamos, vamos,
Os pneus derrapam,
Estamos livres,
A noite espreita.

Foto de krodrigo

Sexo & Amor ou Onde se encontra o limite? (18/06/99)

Possuí o seu corpo por duas vezes apenas.
Na primeira foi carnal, simplesmente físico.
Entretanto, contigo fiz amor como há muito tempo não conseguia.
O contato de nossas peles, o cheiro de seu corpo, os sussurros em meu ouvido foram momentos mágicos de nosso segundo encontro.
Te amei, coloquei todo meu sentimento em suas mãos, me expus no nosso momento de amor.
Sublime período de tempo que acarretou, infelizmente, em dor, lágrimas e sofrimento.
Foi tudo bonito demais, não era para ter gerado tantos conflitos.
Te possuí como a um amor antigo.
Me dei à você como se fossemos apenas um.
Um único ser, vivo, pulsante, feliz e realizado, mesmo que por instantes.
Confundi nossa proposta inicial, me envolvi, misturei sexo com amor, fui errado.
A lembrança de sua expressão, a profundidade de seu olhar me fazem pensar que, mesmo com todo caos gerado em nossas vidas, valeu a pena, foi bom amar, mesmo que por pouco tempo.
Nossos corpos, ardentes, num encaixe perfeito me levaram à loucura.
E essa nossa insanidade, perseguida por interesses até então desconhecidos por mim, está me fazendo sofrer.
Meu corpo sente a sua falta.
Meus sentidos estão órfãos, abandonados ao esquecimento.
De nada me serve a visão se não tenho seu corpo para admirar.
Meu tato é inútil sem a sua pele para tocar.
O paladar perde seu sentido, pois não tenho mais seus beijos para provar.
De que serve a audição, se não vais mais sussurrar palavras em meus ouvidos.
E, não tenho mais seu perfume para sentir, não há razão para que exista o olfato.
Anulo, assim, meus sentidos e abro mão de meu órgão mais importante.
De que me vale um coração, se não posso contar com você para aquecê-lo?
Tranco mais uma vez meus sentimentos para, assim, não mais sofrer.
Volto agora a ser frio, calculista com todos à minha volta.
Esqueço de você, esquecendo de mim e tudo que você representou nesse pouco espaço de tempo.
Para não mais sentir o gosto amargo do ciúme, sofro calado.
Mais uma vez, emudeço, e calo assim, todos ao meu redor.
O tempo vai passar, tirarei você do meu pensamento, já que não está mais na minha vida.
Deixo no passado, nossas tardes de amor, duas únicas tardes...
Minha alma, mais calma, já aceita que não terei mais sua companhia, seus beijos e seu corpo.
Sigo em frente, com uma única certeza:
Mesmo assim, foi bom enquanto durou e devemos estar sempre prontos para a impermanência, resultante de nossos próprios atos.

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