Teatro

Foto de Jardim

escura bruma que a noite produz

escura bruma que a noite produz,
o vazio neste bar perdido
em uma rua perdida.
minhas lembranças mais secretas
são estrelas caídas
de um céu sem piedade.
querendo ou não
sou parte deste drama
que a vida usa para dar
um sentido mais trágico
ao cotidiano.

como quem aguarda
os passos intermináveis das horas,
destilo silêncios, respiro surpresas,
fantasiando meus impossíveis
e recolhendo meus absurdos.

não há mais motivo ou propósito,
estou sobre um campo minado
à deriva pelas esquinas
dos meus próprios desvarios.
sílabas mortas, frases rotas,
monólogos
que pronuncio ou mesmo que calo
envoltos nas pétalas aveludadas
das flores da ilusão.

abro meus olhos cansados com esforço
e sinto um peso no ar, nas chamas
das minhas fomes.
desassossegos, abandonos indiferentes
aos mendigos que comem lixo nas praças.
tristeza com hálito de ribaltas antigas
de um teatro em ruínas,
abandonado a segredos densos,
alcovas gélidas onde perambulam
anjos deserdados.

alimento dragões
nestas noites de junho,
subverto a pauta do desejo,
bebo a doce violência
que escorre pelas ruas.
sou como o silêncio que habita a cidade,
desato nós, silencio desordens,
ouço os rios, dobro o riso, as blusas
como se dobrasse o tempo.
surpreendo os vazios, escuto gemidos,
recorto os versos
de qualquer santidade.
despertenço, desinvento a palavra amor.

Poema do livro Diários do Desassossego
A venda em http://sergioprof.wordpress.com
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Foto de Davipss

Minha única opção

O vento sopra meu rosto,
E eu me lembro de você nessa solidão.
Ouço as palavras de conforto
Mas já não atingem o meu triste coração.
E as lagrimas da saudade me invade.
Mas essa é minha única opção.

E tentei fazer promessas a todos os santos.
Para te trazer de volta a minha vida.
Tentei não lembrar de você tanto.
Mas fracassei na primeira tentativa.
E sigo sempre sonhando,
Com você outra vez na minha vida.
E as lagrimas da triste saudade.
É minha única alternativa.

Sem você a vida se tornou triste em vão.
Meu lar solitário e gelado,
Fico tremendo com o frio da solidão.
E meu coração já esta frágil e cansado.
Pensando que se tivesse que para.
Gostaria de fazer isso tendo você ao meu lado.

Nesse triste teatro, eu sou o único ator.
E a dor do amor é minha apresentação,
O meu corpo deseja muito sentir seu calor.
Para o público aplaudir um final de reconciliação.
Mas as lagrimas da triste saudade, é minha única opção.
E a peça então se acaba, mas eu continuo na solidão.

A cada palavra falada duas é seu nome,
Se é que você me entende.
A cada sonho sonhado é um colchão molhado,
Se é que você me compreende.
E chora é a única opção, de um coração só e carente.

Os tempos bons que foram vividos,
Todos os dias se repetem, dentro da minha memória.
Os dias que passam aos poucos se convertem,
Em uma nova triste história.
E dentro de mim reflete a todos que encontro La fora.
E chora é minha única opção,
É tudo que eu posso fazer agora.

Foto de Maria silvania dos santos

Perdi meus direitos.

Perdi meus direitos.

_ Muito obrigada a você que me mandou o seu apoio em palavras tão respeitosa, mesmo não sabendo eu quem ES, meu muito obrigado, pelo seu apoio e pelo respeito que me teve.
Sem duvida recebo muitas criticas, claro, muitos me respeita e me oferece seu ombro amigo, assim como você soube me respeitar, mesmo que virtual. Por tanto, não me surpreenderia mais uma critica, ou mesmo nem uma palavra, pois você teve sua opção de escolha, no entanto, você escolher dar seu apoio.
Mas falando da net como você disse,realmente concordo com você,por ser um lugar muito perigoso. Mas mesmo que é um lugar meio perigoso e não sabemos realmente com quem contarmos, acredito que de alguma forma pode nos ajudar. Me lembro que já tive pior que hoje e meu sonho era um pc e quando comprei, quis viajar na liberdade, me entreguei de alma mesmo na net e andei dando alguns vassilos, fiz algumas loucuras que hoje jamais repetiria, esta é uma de minhas loucuras.
Mas confesso que consegui me alegrar um pouquinho, claro que entre alegria, inúmeras decepção, mas acredito que isto sem duvida também me ajudou a melhorar um pouco, pois entre as trocas de idéias com inúmeras pessoas diferente, me forçou muita reflexões.
Pois era uma faze que eu já vivia um tormento sentimental, eu vivia um momento que eu não estava conseguindo mas nem dormi direito, chorava o tempo todo, por inumeros coisas, estava eu mesma acabando com meu casamento.
Hoje ja tenho força de percebe o quanto meu marido é maravilhoso, e quase o deixei.
Apesar da melhora que tive, ainda me preocupa, pois sinto que estou fraquejando e a net apesar de ainda gostar muito, eu já não tenho tanto interesse como antis.
Talvez por algumas decepção muito profunda que andei passando aqui.
Sabe, eu ainda me distraio, mais é no que eu faço, gosto muito de escrever e ler, amo de verdade. Escrevo tudo que meu coração manda, já tenho textos que um escritor profissional viu, gosto e pediu que eu autorizasse para fosse uma peça de teatro, não sei se é porque percebeu o meu viver e quis me alegrar, isto não sei. Minha única certeza, é que isto me felicitou muito alem do incentivo.
Gosto muito de ler e escrever, mas as vezes tenho muita dificuldade, pois sou daquelas familia que pensa que mulher não precisa de estudar, e que estudo não faz falta e sendo assim perdi meus direitos.
Mas estou insistindo nas minhas escritas e na medida que registro jogo na net, claro que com um objetivo, de qual forma não sei, mas quero realizar meu sonho, ver meu livro em mãos. Tenho meu blogue totalmente pessoal,

( http://www.poemas-de-amor.net/blogues/maria_silvania_dos_santos )

não sei se você já passou por lá, lá são coisas que revelam meus sentimentos, a realidade da minha vida, claro menos assunto de droga, mas a droga e a bebida é assunto que atravez de outro me prejudicou sim.
Olha, vou parar por aqui agradecendo por sua atenção e paciência em me ler, mesmo que quase desistiu, mas, ufa!
Você conseguiu chegar até aqui, obrigada, assim você ficou conhecendo um pouco de mim!
Mas uma vez o meu obrigado pelo seu apoio, confesso que suas palavras, não sei se pelo meu jeito, mas me emocionou.

Obrigada!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Senso Comum - Parte 4

Era uma vez um casal.
Eles se apaixonaram.
Namoraram.
Fizeram juras de amor.
Eles viajaram, passearam, viram filmes e peças de teatro, beijaram-se com o calor do próprio sol dos mais belos primaveras e verões.
Casaram-se.
Tiveram uma linda família.
Foram fiéis um ao outro.

Será que isso é tão ruim?

Foto de von buchman

PARA QUE CONTINUAR A VIVER...

Olho para o espelho e vejo um semblante
O reflexo de um velho sem vida e sem cor...
Um zumbi, andando seu direção...
Será que estou leproso?
Ou estou com alguma doença contagiosa?
Todos se afastaram de mim...

Não tenho mais família e nem lar,
Não foi uma nem duas vezes
Que dorme no chão
Atirado ao relento,
Na misericordia de Deus...

Fiquei sem nada...
Procuro emprego
E todos dizem você está muito velho...
Até piadas já escutei,
Aqui não é asilo...

Pois tudo meu foi tomado,
Fui traído, humilhado, espancado
E roubado por quem eu mais amava...

Do que restou de mim,
Fica no ar a pergunta quem sou eu..
Um verme?
Um dejeto de vaso?
Uma sobra de algo poder
Que esta ao relento a dias...

Meus amigos que outrora fui bem vindo
Hoje sou descartado pelos comentários maldosos
E falsos como também as calunias levantadas
Contra minha pessoa até pelos
Meus que tanto amei...

Não existe mais esperança para mim
Sou um paciente terminal,
Que vive e respira por tubos e aparelhos...
Nem morre ainda e já se escuta nos corredores
Do hospital da vida,
Os meus discutirem,
E até se desentendem,
Por quem e quem vai ficar de direito
Com o resto dos meus pertences...

A futura viúva dona santinha já toda de preto,
Não para mostrar sua futura viúves e sim
Para angorá mais ainda a morte do amado
E de sua gloriosa vitória,
Na desgraça do mesmo..
Ela nem sequer uma lágrima
Rola de sua face...

No teatro da vida ela diz murmurando!
- Até que fim este miserável vai embora,
Não agüento mais este traste!
Que Deus o leve rápido,
Pois agora terei meu cantinho,
Só meu,
Agora poderei curtir a vida viajando,
E não terei a quem me reportar,
Não terei nenhuma obrigação
Com ninguém...
Tenho minha pensão,
Agora é só curtir a vida
E me realizar...
Sou nova e ainda me acho atraente
E festa não vai faltar...

A minha doce e inútil ilusão de um lar
Que sonhei que almejei nos meus 32 anos
de amor e dedicação...
Quando pensei que tinha conseguido realizar,
Num anoitecer vi tudo desabar
Tudo armado e preparado
Para tomar e destruir o esposo e o pai
por ironia do destino o pai ficou vivo...

O abandono dos filhos foi e é total...
Nem uma mão estendida par dar um remédio,
Nem o perguntar onde dormes?
Que te falta?
Ou uma mui pequena ligação dizendo;
- Eu te amo meu pai,
Que seja por caridade pelos anos que cuidei deles,
Sem nada nunca faltar...

Eu me cogito, que posso dar a eles na minha velhice,
Pois nada tenho mais, tudo foi me retirado
Desde o amor a dignidade de viver...

Hoje sou um pobre e velho rabugento pai,
Que já esta preste a morrer de desgosto,
Dos mal tratos de um filho ,
E do descaso dos familiares...
E que alguns deles falam,
-Tem mais é que se lascar este infeliz
Deixa ele se ferrar...
-Eu tenho muito mais coisas para me preocupar
Do que perder meu tempo com este triste...

Sabe o que esta me matando
Não é o câncer terminal
Que estar dentro do meu coração,
Desfigurado e em pedaços
Pelos abandonos, mal tratos
E falta de amor !
Isto sim é letal e fatal
feita por minha eterna paixão...

O que mais doí é o desprezo e a falta de carinho,
Sem falar das pragas, maldições lançadas sobre mim,
Como também as humilhações e o
Ridicularizar da minha pessoa,
Levando-me a uma profunda depressão
Salientando as sequelas adquirida pelas agressões
E mal tratos feitas pelo seu filho
Ao velho pai...

Ah... Os velhos tempos onde era útil,
Pagava as contas e distribui-a
Presentes, ai eu servia, e como era especial...
Era o melhor homem do mundo e o esposo ideal
6 empregadas, 3 carros, motos,
Viagens e vida de milionários que eles tinham...

Hoje a idade avançada, o cansaço físico,
As dificuldades do ganhar o pão nosso
De cada dia, as doenças que se alastra dia a dia
no velho corpo...

Sou tachado de tudo,
Um inútil, uma coisa...
Me fizeram de algo descartável
Como um dejeto,
Lançado ao esgoto a céu aberto...

Que mais posso esperar desta vida?
As migalhas de outros
Visto que minha família me virou as costa,...
O ultimo suspiro do desencarnar?
A morte ?
O dia do juízo final?
Que devo mais esperar...

Acho que só devo esperar o meu falecer,
Para se concretizar o fim do velho homem...

Fica aqui uma pergunta.
Para que eu casei e constitui uma família...
Por que não se fez treva o dia que nasce?

Eu confesso, que dia a dia tenho perdido a vontade de viver
Pois a depressão tem tomado conta do meu ser!

Para quer eu ficar a viver?
Para que eles se realizem rindo,
Se vangloriando do final da vida
Deste velho homem,
que outrora foi um
lindo e amável esposo
e o maravilhoso pai...
QUE IRONIA DO DESTINO...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 3

Elis Regina Carvalho Costa. Cantora brasileira. Mesmo morta é mais importante que um bocado de vivos que eu conheço sem os querer ofender. Elis deixou a herança de seu talento até no sangue de seus filhos. Todos os três trabalham com música. Pedro Mariano é cantor. Maria Rita também. O primogênito João Marcello, que fora pai recentemente, é um produtor e crítico de mão cheia. Quando as revistas e os jornais se referem ao seu pequeno nascido como o ‘filho da Eliana’, fico um tanto desconfortável. Quero dizer, sem meias palavras, eu fico é puto mesmo! A criança é filha de Eliana, sim, que é uma apresentadora competente e que tem todo o direito de aproveitar sua maternidade. Agora, que seria muito importante recordar-nos de seu parentesco com a saudosa gaúcha, isso sim, seria bom. Mais do que ser ‘filho da Eliana’, essa criança deve ser apontada também como o ‘neto da Elis Regina’, uma das maiores cantoras que já tivemos, senão a maior. Fica aqui o meu singelo protesto. Mas não desejo me ater a essa discussão mais apaixonada do que pertinente.

O álbum mais famoso de Elis Regina é o Falso Brilhante, de 1976. O disco contava com músicas presentes no show homônimo, um espetáculo que juntava teatro, dança e canto numa apresentação memorável. O show locado no Teatro Brigadeiro teve 180 mil espectadores, o que o coloca como maior êxito da carreira da cantora e prova incontestável de sua popularidade e relevância no cenário da nossa arte. Quanto ao espetáculo, nunca o assisti seu vídeo completo. Mas o disco, não apenas pelas suas canções de maior sucesso, a citar, ‘Como Nossos Pais’ e ‘Fascinação’, marcou época. No auge do regime militar, que começava a ensaiar uma tímida abertura, o Falso Brilhante significou exatamente essa possibilidade, já que, ainda que veladamente, a crítica e a denúncia se faziam presentes na concepção da obra. O país vivia um declínio econômico considerável, a ditadura apesar de consolidada se encontrava desgastada e a incerteza, somada com o acobertamento sobre os desmandos realizados pelo então poder instituído tornavam a realidade brasileira numa situação difícil e pouco encorajadora. Valendo-se da brecha política, Elis remou contra a maré. Ainda que o Falso Brilhante seja um disco imerso na melancolia, sua mensagem final passa um fio de esperança durante a tempestade de seu tempo, um brando sopro de vida na austeridade de um país fechado, um suspiro diante das lágrimas causadas não somente pela violência como também pela miséria que tais circunstâncias trouxeram ao Brasil. Elis provou seu talento. E sua iniciativa ficou para o futuro, como marco da retomada da arte nacional como objeto de expressão dos anseios populares e de opinião.

Todavia, meu disco predileto da cantora não é o Falso Brilhante. Saudade do Brasil, um disco de 1980, pode ser considerada a obra definitiva de sua carreira. Não exclusivamente por ser seu último LP, Saudade do Brasil, que foi lançado em dois volumes, apresenta todo o desenvolvimento de Elis como artista. Numa estrutura seqüencial que de tão coesa chega a até se aproximar de algo conceitual, no sentido de se montar uma narrativa ao invés de se amontoar canção após canção, como que relatando o contexto histórico e social no qual se incidiam os brasileiros àquelas décadas, dando preferência a uma abordagem jornalística em detrimento do universalismo pessoal e intransferível nas artes gerais que encontramos desde então do final do golpe militar. Sem contar a gravação contou com uma quantidade de recursos muito maior para sua execução, o que elevou em muito sua qualidade, dando a cantora e seu repertório uma roupagem atual, destoante da imagem elitista e retrógrada atribuída para Elis antes desse trabalho. Elis, firme e ousada como nunca antes, decidira conduzir sua turnê de maneira até então inédita no país. Seu espetáculo seria montado em circos, para facilitar a mobilidade do show e reduzir seu preço. Ou seja, Elis queria levar sua arte aos mais pobres. Diante da negativa dos governos em obter uma autorização para o seu projeto, com toda a certeza surgira uma grande tristeza e amargura no âmago da cantora. Isso facilitou o processo que a levou à morte, pelo vício em remédios e drogas. Isso facilitou para enfraquecer a cultura nacional, tão restrita aos mais ricos, que temerosos de perder sua posição sempre pressionaram o desestímulo com a educação, a distribuição de renda e a justiça social, que em longo prazo causam mais do que prejuízos, causam o sofrimento de uma vida inteira de humilhações para nossos entes queridos, mal que conhecemos tão bem.

Minha mãe tinha doze anos quando Elis morreu. E certa vez, num desses especiais de televisão, passava a cantora, justamente num cenário que reproduzia um circo, justamente interpretando o repertório desse disco. Ela chorava, não somente pelo ídolo que Elis representa, mas pela realidade em que ela viveu e pelo plano de fundo em que calcava seu pensamento, nada mais que o desejo de paz e felicidade sempre cerceado aos mais simples. Foi ali que eu entendi o que era ser gente e ser artista de verdade. Foi ali que eu entendi que deveria não me abalar diante das dificuldades da vida, por maiores que elas sejam. E se Elis não viveu para ver suas expectativas suprimidas, esse é tributo que devemos ter com ela, que é o tributo de não nos conformarmos com a consternação, de tornarmos o Brasil um lugar onde a dignidade se faz presente, e onde o amor vale mais do que tudo.

Foto de Ana_Rosinha

Palavra Amo-te...

P.S: Quero agradecer as pessoas que participaram em dar a sua opinião sobre a palavra amo-te...Obrigada a todos...Agora a vossa opinião esta aqui publicadas sem nomear nomes porque vosses sabem quem são...Um Especial Obrigado...

Amo-te é um sentimento de alegria e paixão. Amo-te e um sentimento sincero quando se ama. Amar o primeiro amor fica sempre no coração quando se ama e uma felicidade porque estamos juntos. Quando se ama uma pessoa não se consegue viver um sem o outro fica-se sempre a pensar na cara metade e para além disso sente-se saudades da cara metade.

A palavra amo-te não é mais do que uma palavra. Tem apenas um significado. Na altura em que se recebe e muito lindo, mas quando passamos para a realidade, já não e aquilo que pensamos e por isso não tem nada a haver com a palavra amo-te. Acaba-se por sofrer.

O amor e algo que se vê pelo coração e não pela cabeça. E tem que se gostar muito de alguém para haver amor...o amor eh a beleza interior..

Podia pegar na palavra e parti-la em bocados, mas ela já é pequena...Se a partisse ainda mais ficaria tão invisível que ninguém seria capaz de a ver e ela se tornaria mais um estorvo que uma palavra. Esta palavra é daquelas palavras que saí da boca mas ninguém sabe o seu verdadeiro significado. Sim, porque muitas são as pessoas que se preocupam em dizer metaforicamente a palavra amo-te dizem que ela chora e ri quando choramos e ri-mos, mas não sei se é verdade porque na verdade esta é a palavra que quer mostrar como estamos, mas na verdade é bem complicado. Podia pegar nela e escreve-la no céu, mas é extremamente complicado, porque ela quando é dita, não é dita com amor, mas sim com orgulho, porque uma coisa é pegar no nosso coração e dizer "amo-te" e outra é pegar no nosso fundo orgulho e dizer "amo-te". Como já disse podia pegar nela e escreve-la no céu, mas como eu escrevo-a com orgulho, vai custar a acreditar nessa palavra. Ela é bela, porque na verdade pode representar os nossos sentimentos, mas é quando é dita com o nosso coração, porque quando é dita com o nosso mais fundo orgulho, ela nunca irá representar os nossos sentimentos. Se ela for dita com o nosso coração é uma novela, porque tem um protagonista e um rival, se ela for dita como teatro só terá um protagonista e mais nada, e esse protagonista no teatro terá bastantes apartes e analepses, enquanto na novela não existirá isso, porque na novela poderá haver desentendimentos, mas ao final o protagonista sairá vencedor e o rival não. É diferente quando dizemos amo-te com o coração do que com o orgulho, porque são duas maneiras diferente de dizer essa palavra. Agora quem a souber dizer com o coração, não terá só a palavra amo-te como também uma sucessão de sentimentos, que virão a sair de uma caixa enlatada do fundo do nosso corpo. Agora quem disser só com orgulho essa caixa deixa de sair do fundo do nosso corpo, para ir para a um caixote do lixo, onde tudo não passará de uma mera ilusão feita por nós próprios. Agora digam com o coração "Amo-te"...

Foto de andrelipx

Amor

Puderam surgir vários textos que descrevam o "amor", sim...Mas será que é descrito de formas iguais...Amor, é um sentimento forte que de um momento para outro sai de uma caixa...Caixa essa que esteve fechada durante vários anos, já coberta de pó e teias de aranha dentro de nós, mas de repente surge alguém que com a sua força e com a nossa força nos faz abrir essa caixa...Fica diferente, mais viva, mais colorada, mais fantástica, mas acima de tudo mais aberta, ela abre o nosso coração e desperta algo que irá encantar uma pessoa, com palavras, actos, cenas e apartes...Sim o amor é também uma peça de teatro...Ele começa muito bem, dura muito tempo, mas eis que surge um aparte, sim, um aparte, algo que irá fazer virar o nosso amor, não acaba, mas sim fazê-lo virar, fazê-lo crescer, porque muitas das vezes necessitamos de um aparte no nosso amor para que ele cresça ainda mais... Surgem por vezes analepses, surgem em nós momentos que já tenhamos vivido, talvez seja devido a esse aparte, mas depois tudo volta ao normal...É verdade o amor é um teatro belo, com a autoria de cada um, porque todos nós fazemos um teatro diferente, uns com mais beleza e força outros com mais emoção e ternura, e ainda uns com mais duração que outros e com mais sentimento... Não é uma telenovela, porque se fosse o amor tinha que estar divido em várias partes e surgiam ainda mais apartes e analepse, é um teatro...Cada um faz os cenários a sua maneira, porque há quem sonhe e construa os seus próprios cenários, e a outros que não sonham e daí mandei construir os seus cenários... O Amor é assim, difícil como uma peça de teatro, se alguma vez desistires do amor, é porque não gosta de essa pessoa realmente... Temos que lutar para que o amor seja assim, porque é normal surgirem analepses e apartes no amor, porque a raiz que agarra o amor é assim é extremamente presa e agarrada...o amor é assim...

Foto de Rute Mesquita

És aquela

És aquele indigma
aquela alegria garantida
és espada em esgrima
e por mim nunca esquecida!
És aquela que só eu entendia
és aquela com quem partilhava 'filosofias'
és aquela mão estendida
és aquela aquela que sempre dizias!
És aquela simpatia
aquela simplicidade
toda aquela harmoria
de que adoro de verdade!
És mulher de talentos
A tua voz encanta
O teu teatro deslumbra
és como poema de Flor Bela Espanca
e igual a ti não há nenhuma!

Foto de Felipe Ricardo

Um Soneto Para Comemora Meu Ódio

Embriague-me com o delite do mais
Simples e sultil odio que nasce
De teus atos mais suaves e doentios
E assim esfaque-o minha alma e logo

Veras o temor daqueles que fazem
Este teu teatro louco e insano
E do nada aquela essencia que tu
Tanto amava se esvair e assim

Esqueço-me das antigas promessas
E assim te jogo no exilio de meus
Temores, amores, triviais e distintos

Veja o meu ceu agora... Veja como
Ele esta tingido de vermelho o mesmo
Vermelhor de minha lamina em seu coração

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