Tempo

Foto de Joaninhavoa

Do Sol à Lua

*
Do Sol à Lua
*

«Sou Lua e Sol
ao mesmo tempo
Num tempo
que julgamos ter
Para quem tenha a haver
Sol e Lua
num momento.

Nos raios de luz me deito
embalada pelo luar
O Sol se põe devagar
Oiço música em meu peito
Ao estender as escadinhas
do coração ao infinito
A barca branca sobe nelas
como num brilho raíado
Do Sol à Lua
Num momento
À noitinha.»

Joaninhavoa
(Helenafarias)
2010/03/29

Foto de GEOVANEpe

AVISO DO ESPAÇO

Estava descansando em minha sala, deitado em um sofá estampado com flores, e uma cortina que deixava as luzes entrar bem fraquinha, aquecendo minha paz.
Quando um estrondo perturbador me tira do lugar.
Vou até meu quintal e vejo que lá está uma pequena cratera cravada no chão, dela uma fumaça exalava e dentro uma rocha ainda em fervura queimava minha grama.
Após certo tempo olhando, percebo que uma rachadura aparece e faz com que a rocha parta ao meio,
Dentro da mesma observo que um pergaminho esta intacto, retiro e leio em uma língua que nunca vi em toda vida, mas que naquela hora parecia o meu idioma.
Nele continha uma grande situação de algum canto, que estava assim:
- Que pena irmãos, vejo que nossos vizinhos estão à beira do fim, como eles se proliferaram e acabaram com sua casa?
- Como eles acabaram com o verde?
- Como eles desgastaram tanto o solo?
- Eles têm sorte de não poderem ver essa visão de suas águas,
- Como elas secaram rápido, tão rápido quando o fim de quem a abrigava.
- Como eles não Vêem que estão contribuindo para o seu maior castigo?
Que o universo e sua divindade considere a minoria e as poupem de ver o que estamos vendo,
Pobre planeta, pobre terra.

Foto de Cido Zil

UMA ORAÇÃO AO FINDAR DO DIA.

Busquei a Deus em oração, para que Ele me desse as palavras certas, pois queria orar por você e não sabia o que pedir a Ele e como agradecê-Lo. Precisava também orar por mim, então encontrei nesta oração, grande inspiração e tudo o que eu precisava dizer na minha conversa com Deus. Ela não é minha originalmente, mas faço dela as minhas palavras.
“Senhor Deus dono do tempo e da eternidade, Teu é o hoje, o amanhã, o passado e o futuro. Ao acabar mais um dia, quero dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de Ti. Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo o que foi possível e pelo o que não foi. Ofereço-Te tudo o que fiz, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir. Apresento-Te as pessoas amigas, as amizades novas e os amigos mais antigos. Os que estão perto de mim e os que pude ajudar, as com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria. Mas também , Senhor, hoje quero te pedir perdão. Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado. Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo. Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-Te, por tudo que olvidei, descuidei e silenciei, novamente Te peço perdão. Que os próximos dias sejam sempre abençoados. Paro a minha vida diante do calendário, te apresento meus dias, que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los. Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria. Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e bondade. Fecha meus ouvidos a toda a falsidade e meus lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem. Abre sim meu ser a tudo o que é bom. Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos, para que as derrame por onde passar. Senhor, os amigos que estão lendo esta oração, enche-os de sabedoria, paz e amor. E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações. Enche-me também de bondade e alegria, para que todas as pessoas que eu encontrar em meu caminho, possam descobrir em mim, um pouquinho de Ti. Dá-nos sempre dias felizes, e ensina-nos a repartir a felicidade. Com a benção do Teu Filho que intercede sempre por nós.
Amém.

Foto de XERINHU

O AMOR

A você conto a minha vida,
Que é um pouco conturbada.
Vivi uma paixão, que hoje
Está sendo muito amada!

É difícil,complicado aceitar,
Mais nossa vida é um mistério
Que não há o que explicar.

Não sei se era, uma paixão
Se foi uma atração ou uma ilusão.
Mais foi no futuro que o tempo
Me revelou uma forte traição!

Hoje eu entendo ,
Que o tempo já passou
Mais era mesmo no passado.
Que eu vivi um verdadeiro AMOR!!!

Autor: Jonata G. Reis

Foto de Romulo Rodriguez

Tempo Ao Tempo

Quando te conheci meu amor,vi que você era totalmente especial
Mesmo com o pouco tempo que eu te conhecia mas eu te queria e te desejava da melhor maneira possível
Você me seduziu da forma que jamais ninguém havia feito comigo ,com o seu jogo de sedução
Cheguei a uma conclusão de que queria você para está ao meu lado
Sobre o céu estrelado te dei o meu primeiro beijo foi onde tudo começou
Mas com o passar do tempo você me abandonou se tornando ausente na minha vida
Essa sua ausência que se transformou em indecisão ..
Ausência cheia de mistérios ,foi quando te coloquei a prova e perguntei-lhe
O quanto me amas?
Você disse que amava muito ,ai foi quando eu disse se me amavas tanto largava tudo pra ficar comigo por que quem ama faz de tudo pra ta perto.
Foi quando você me desprezou me ignorando e me deixando pra trás como se nada estivesse acontecido com a gente o que aconteceu com o amor?
Mas eu sofri muito uma saudade me apertava loucamente me deixando insanamente alucinado tudo ao perceber que eu tinha te perdido .vou sofrer e como eu vou sofrer ..
Mas resolvi dar o tempo parei de sofrer por você,resolvi dar TEMPO AO TEMPO.
O tempo nos mostra quem realmente e a pessoa ideal pra gente amar ,o tempo nos põem a provar
Sei que o tempo vai te mostrar que amor verdadeiro e igual ao meu você nunca vai ter e nunca mais vai ter aquele amor insano e devorador que você chegou a ter um dia comigo,nunca mais vai descobrir o amor gigantesco que eu tinha pra te dar
Sei se eu não te amasse tanto assim hoje eu não estaria chorando aos quatro ventos por você
Em pensar que se algum dia alguém me amou?por que você me desprezou eu te amo tanto que nem ser dizer o que cinto por você
Pois o que eu cinto por você ,não é o que você sente por mim que pena!
Mas o tempo vai te dizer e te mostra que amor igual ao meu não há !
E hoje tenho a certeza que esse novo amor que você encontrou não e a pessoa ideal pra você pois cinto que a mesma ilusão e decepção que você meu causou você causará nela também
Apesar das declarações feitas pra essa pessoa como um poema que você faz pra ela não a verdadeira prova de amor que você pode dar há uma pessoa amada ,mas o tempo vai passar mas espero que você não faça outra pessoa sofrer como eu ,que estou aqui sozinho triste sem você ..morrendo aos poucos alucinado com a vontade de ter ver de novo pois o que eu cinto vai além das palavras
Mais sei de uma coisa que o tempo vai me dar força para lutar por você
Por que é tão triste te perde que a todo tipo de coisa vou me submeter para tela novamente em meus braços e poder mergulhar no lago da paixão
Vou parar o tempo por que eu vou te esperar a onde quer que eu vá te levo comigo
Não importa o tempo que passar mas esse amor não há de se apagar ...
O tempo vai te mostrar que eu sou a pessoa que te ama de verdade e quer somente que você seja feliz mas tenho a certeza pois sei que o mundo vai girar e eu espero a minha vez...
Rômulo Rodriguez!

Foto de Romulo Rodriguez

Nossa linda história de amor

Nossa linda história de Amor
Nossa linda história de amor é apenas tudo que a vida ensinou ou que o tempo mostrou..
Momentos de alegria vividos ao seu lado, mas a minha maior alegria foi ter te encontrado a minha maior razão de viver que e você .
Mas umas das maiores razões de encontrar-te foi a “ vida” que reservou o momento certo em que eu encontraria o meu grande amor.
Cada momento registrei em minha mente e no meu coração pois são os mais belos e maravilhosos momentos de minha vida
A cada beijo que você me dar , olhos nos olhos ,assim entrego minha vida a ti a cada carinho a cada beijo alucinado e apaixonado que você me dar você me demonstra o quanto me amas.
Você é umas das coisas mais lindas que me aconteceu , você é a realização de sonhos que tinha pra minha vida .
Com você eu me cinto realizado, cinto que quero você pra sempre ao meu lado!

Romulo Rodriguez!

Foto de Lou Poulit

TUDO PORQUE NÃO HOUVE UM SÓ DIA

O tempo passa e o meu caminho parece só meu.
O sonho de ser sempre feliz permanece meu.
Amanhece...

E se houvesse em mim uma só lembrança
de não tê-la amado, como o silêncio à chama,
como ama o vento ao veleiro e a monção ao cais,
nunca mais... Eu me deserdaria da tua dança,
dessa eterna trança tua de versos, com que vais
fazendo de tua sacada crida à luz um nicho,
e de mim um bicho sedento, sagaz,
perdulário de poesia e de estrelas distantes...

Tudo porque não houve um dia, um só dia
de não querê-la em um abraço toda, protegida...
E pois não há em vida
que me condene palavra válida,
nem que me acene com o irromper da crisálida
que trago no peito, nicho de Deus santo!
Sacrário insuspeito do corsário e do seu canto...
Tudo porque não houve um só dia...

(Itaipú,02/2010)

Foto de Lou Poulit

A JANELA

A janela é um arremedo, estreita demais para o universo que me assedia. As rendas da cortina balançam, como fossem marionetes da minha lascívia, refém de outro nível de consciência. Tenho medo... Morro de medo dessas intimidades com outros níveis de consciência. E como em qualquer mulher fêmea o medo excita, busco refrigério no corpo que ao meu lado afunda. O lençol desalinhado é de cor areia (e mais parece movediça), onde afundam de cansaço as marcas dos meus dentes, na carne cujos arrepios me cansaram, nos músculos que não me arrepiam agora mais que essa janela e a sua brisa. Os cheiros que eu buscava estão lá fora. O gosto que eu queria na garganta, os puxões nos meus cabelos, o rasgo comprido até a alma, o roçar dos pelos nas costas, os dedos cravados nos peitos... Ah!... Tudo está lá fora. E eu aqui, encolhida, refém de mim mesma.

Essa janela não merece viver... Antes fosse arrebatada de mim, molestada, possuída. Não por todas as estrelas mas sim por todos os escuros, não por gritos de piedade mas por todos os sussurros velhacos, que condenam o meu caminho enrugado, conduzida que fui, como novilha ao abatedouro do tempo. Onde todas as mulheres vêem a sua película de outra forma, e reviram gavetas e rasgam fotografias, como se o passado pudesse ser tocado como foram elas. Até que a sua ira se erguesse das areias, do fundo do poço. Até que fizesse tremerem o céu e a terra, e o seu corpo de fêmea, e as suas vísceras profanadas, empurradas aos trancos e safanões para a beira do penhasco. E só então, ao escorrer de uma gota de leite, e do gozo caudaloso que se precipita, se precipitasse no vazio do próprio espelho...

Há de abrir suas asas imensas ante o desconhecido. Há de sobrevoar todas as antigas estruturas, como em uma visão apocalíptica. E há de alinhar-se ao horizonte antes intangível, e de lá saltar para o sempre. Porque agora sabe que a mulher e o abismo são uma coisa só, e não tem ela porque temê-lo, nem ao seu predador. E que... Por que não comê-lo?! E que não precisa da ira para isso... Aliás, o medo e a ira são duas faces de uma mesma moeda. Chamam-na Juventude, ou Hebe, filha legítima de Zeus e Hera na mitologia grega. Com ela paga-se por toda a sabedoria acumulada no caminho da vida...

Uma mulher, uma legítima mulher de carne e espírito, não lamenta a perda da juventude. Mas não lamenta porque não a perdeu, em vez disso a transfigurou. E descerra em si própria a sua janela, e sem querer fugir para fora grita a todos os astros: Pois que venham! As minhas veias vos esperam...

Mas eles não virão facilmente. Talvez só depois que perderem o medo.

Foto de Lou Poulit

O CRONÔMETRO

Há alguns anos, acordei na cama de não sei quem. Eu não sabia o que estava fazendo ali, mas não tinha a menor dúvida sobre o que estava fazendo até adormecer, ou talvez devesse dizer desmaiar. A verdade pode ser muito crua para pessoas que nos amem, e tenham construído uma imagem nossa bem "cozidinha".

Eu não estava seguramente na minha casa, e não havia mais ninguém naquele apartamento. Tomei um banho morno para ganhar algum tempo e por as idéias em ordem, vesti-me, e como ainda não havia chegado ninguém que eu pudesse ver, além das estatuetas de ciganos, bruxas, gnomos e mais uma multidão de sapinhos espalhados (e todos pareciam olhar pra mim!) que acabara de descobrir ali, resolvi ir-me embora. Estranho isso. Ir embora de um apartamento desconhecido, sem despedir-me de alguém, ao menos dizer obrigado...

Na saída, uma espécie diferente de saci (de uma perna e meia, e com dois gorros vermelhos) próximo à porta me estendia a mão. Mais desconfiado do que generoso, eu arrisquei deitar cinquentinha. Mas caí na asneira de olhar mais uma vez para o seu semblante. E acabei deitando cem paus. Antes de bater a porta por fora, olhei pela fresta e, tal como se o moleque fosse eu, vinguei-me: Explorador!... No elevador desconfiei, pelo perfume fortíssimo que dois travecos deixaram ao sair, mas chegando à calçada acabaram-se as dúvidas. Eu estava na avenida Princesa Isabel, a larga entrada de Copacabana (coincidência?), para meu fugaz alívio fora do túnel dito do Pasmado! "Oh, my God! Oh my God... I more don’t want to be fucked"…

À certa distância, na confluência da avenida com o calçadão da praia, uma pequena multidão olhava para um out-door que não estava ali até a última vez. Aproximando-me vi que era um cronômetro eletrônico retroativo, comemorativo dos 500 anos da descoberta do Brasil. Fora inaugurado muito recentemente, deduzi. E eu repeti para dentro, balbuciando: Oh, my God... Em poucos minutos a multidão já não era pequena, e depois de mais algum tempo já me parecia assustadora. Mas não propriamente a multidão. Aquela gente toda, incluindo-se muitos turistas (estes por motivos bem mais óbvios) masturbava-se promiscuamente, para comemorar meio milênio de exploração.

Vagamente eu me lembrava de que alguém se dispusera a fazer algo assim comigo. E o fizera com requintes. Porém a bruma etílica não me permitia lembrar desta mulher mais do que uma meia dúzia de nomes. Afinal, que diferença faria o nome? O fato a moer-me a lucidez que restara, era saber que eu explorara e fora explorado. E ali estava eu cercado de pessoas tão festivas e presumivelmente tão pouco lúcidas, tendo por referência a lucidez que me restara.

Por um quase desespero, vire-me e fui me reencontrar no balcão de um bar. Pedi um café bem preto, alienado, como se estivesse num café expresso. Antes de servirem o café, porém, surgiu, não sei de onde, um negrinho cheio de dentes, com duas pernas normais, e com um pequeno caixote sob o braço, que apontando para os meus chinelos de dedo me pediu para engraxá-los. Lógico, escusei-me polidamente. Então ele fez gestos para que eu lhe pagasse um salgado (com suco). À minha recusa ele aceitaria só o salgado. A seguir disse que aceitaria um trocado mesmo... E para o meu desespero definitivo, a uma nova recusa ele pôs a mão na cintura acintosamente, olhou dentro do bolso da minha camisa, e me pediu um cigarro...

Eu deixei o bar para trás, retomei o caminho da minha casa com quatro certezas: primeira, de que para o negrinho não importava o que me tirasse, desde que tirasse alguma coisa; segunda, de que ele achava que eu era um turista e que tinha medo dele; terceira (oh my God!), aquele cidadão brasileiro aprendera, em no máximo 10 anos, a explorar o medo de um suspeito explorador comemorando os seus 500 anos; e quarta, que me esqueci de tomar o café. Afinal, eu achei que somos poucos, porque nossa população se reproduz a esmo, mas em vez de dias a contagem regressiva devia, ao menos estimadamente, contar as pessoas que se recusam a se abster de votar. Qualquer que seja o voto em algum nome, o sistema se reproduz! Se apossará dos votos branquinhos e dirá que os negrinhos é que se reproduzem como ratos.

(Lou Poulit, 2010)

Foto de onil

POESIA LIBERTA

(DEDICADO A MINHA ESPOSA EDITE)

QUE MAL É ESCREVER E A AVENTURA SONHAR
SE A POESIA DA VIDA É SIMPLES E BELA
PRECISO ESCREVER NÃO POSSO PARAR
LIBERTO O STRESS DESTA FORMA SINGELA

LÊS OS POEMAS E FICAS MAGOADA
POR LERES FRASES BONITAS MAS NA VIDA BANAIS
NO MEU CORAÇÃO CADA POEMA NÃO É NADA
PORQUE DE AMOR POR TI ESTÁ CHEIO DE MAIS

NÃO QUEIRAS MINHA MENTE PRENDER
DEIXA MEU PENSAMENTO SER LIVRE A IMAGINAR
PORQUE POR TUDO QUE POSSA ESCREVER
NO MEU CORAÇÃO SÓ A TI QUERO AMAR

SE QUERES MINHA ALMA AOS POUCOS SUFOCAR
É TIRAR-LHE O PRAZER DA POESIA ESCREVER
SE NÃO POSSO DEIXAR MINHA MENTE SONHAR
VEM-ME A TRISTEZA QUE NÃO CONSIGO CONTER

LENDO E ESCREVENDO SINTO O BEM-ESTAR
DA MINHA MENTE ALMA E CORAÇÃO
POR FAVOR NÃO ME QUEIRAS DISSO AFASTAR
POIS É NA MINHA VIDA UMA OUTRA PAIXÃO

CIENTE POR ISSO BEM PODES FICAR
TU ÉS A PAIXÃO QUE EU SEMPRE QUIS
E SE POR TI VIVI ANOS A SONHAR
DEDIQUEI-TE POESIA E TORNOU-ME FELIZ

NÃO SABES NEM IMAGINAS SEQUER
O PRAZER QUE A POESIA NA VIDA ME FAZ
A ALEGRIA QUE ME ENCHE O VIVER
E NO MEU CORAÇÃO O AMOR SONHA EM PAZ

POR TUDO O QUE EU POSSA ESCREVER
APENAS SAI DA MINHA IMAGINAÇÃO
PORQUE SÓ TU ÉS AQUELA MULHER
QUE SEMPRE OCUPA O MEU CORAÇÃO

TODO O ESPAÇO NO MEU PEITO EXISTENTE
SÓ O AMOR QUE TE DOU O OCUPA
DA MINHA POESIA EU SOU DEPENDENTE
PERDOA SE SONHO POIS É MINHA CULPA

MAS DESCANSA QUE O SONHO NÃO DURA
MAIS QUE O TEMPO DE ACABAR O POEMA
PORQUE NA MENTE SE PENSO A AVENTURA
O MEU CORAÇÃO SÓ TE QUER E TE AMA

DEIXA-ME A POESIA LIVRE ESCREVER
POIS NASCEU EM MIM ESTE CONDÃO
E O SONHO ME OCUPA COMO INSPIRAÇÃO
NÃO TENHO NA VIDA OUTRO AMOR PARA VIVER

TU ÉS AQUELA A QUEM ESCREVO POESIA
PERTENCES Á MINHA VIDA NÃO ÉS A SONHAR
ÉS A MULHER QUE DESEJO TER COM ALEGRIA
E O SONHO QUE TENHO É SEMPRE TE AMAR.

29.3.2001
ONIL

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