Tempo

Foto de Shyko Ventura

A FINALIDADE DE SER LIVRE

LIVRE"

“ A FINALIDADE DE SER LIVRE “

Na fragilidade do existir

E de um período tão breve;

Permanecem constantes na memória

Os instantes em que o sentir foi mais forte;

E por todos os caminhos que se passou

E de todas as cores que se escolheu

Por todos os amores que se experimentou e

Que o viveu em intensidade

Pelo indeterminado fator do tempo

Que ora marca-nos com sua presença.

De tudo que se decidiu

Em tudo que se sonhou

Por todas as escolhas que

Tudo e todos podem fazer

Por serem livres,

Por escolherem,

Por optarem,

Por desistirem,

Por se odiarem,

Por conhecer-se,

Por se tocarem;

Enfim, por tantas e tantas razões;

De sua livre liberdade de ser,

Escolhi Você!

Pois todos os caminhos por onde passei

Cruzavam com o teu;

Em todos os sonhos que preferi guardar,

Eram feitos de Você;

Por todas as vezes que desisti,

Era justamente por Você não estar lá;

Em todas as aventuras em que me lancei

Todas foram pra te alcançar;

Por todas as decisões,

Optei por aceitar que a razão

Que rege minha liberdade,

É a finalidade de ser livre só para te Amar!!!

_________________by Shyko 101108.

Foto de Shyko Ventura

SIMPLESMENTE TALVES

SIMPLESMENTE TALVES...

“Por entre os dias e as noites, em que os assisti e presenciei em mim suas existências, ora calorosas ou frias num escuro profundo. Incitado por uma insônia que insiste em acompanhar me, como se não necessitasse mais das separações de sua aparição. Corajosa em querer ficar sempre ao lado, mas esquecendo-se de que tudo mais segue em seu curso, e que move consigo outras atribuições de estados, condições e sentimentos. Assim, o dia que quer se manifestar sobre sua rival, a noite, envia seus clarões energizados pelo sol que o alimenta. E rompe-a, embora resista em vão.
O calor e a luz que se doa de base para a fotossíntese da existência da vida, aquece e clareia os sentimentos que por ora se normalizam perante o transcorrer de si. Os segundos passam por minutos, e, minutos por horas, e, as horas um conjunto de dias que são substituídos por anos e que podem ser descritos ora como uma infinidade de espera.
Presto a me perguntar se, simplesmente, talves, Você estivesse aqui, não sentiria mais a presença deles em mim, ou, simplesmente Você talves se tornasse minha acompanhante e as separações e rivalidades do dia e da noite não fossem mais realmente necessárias ou significantes pois existiria a necessidade de tempo ou de sua marcação? Sim, se simplesmente e se talves fosse-nos permitido decidir em querer ser só o dia, ou, só a noite. E assim estarmos contidos em um só, como um só e num só viver!”

_________________________by Shyko 251008.______________________

Foto de Shyko Ventura

SE

SE !

Se eu fosse a brisa da noite,

Acariciaria sua pele com toques suaves que uma brisa tem

E repousaria sobre seu corpo com a mesma delicadeza que tens;

Se eu fosse o vento,

Te rodearia o tempo todo para poder estar todos os segundos do

Mesmo tempo que seria infinito por você;

Se eu fosse o ar, cuidaria de Você sustentando sua vida,

Inspirando e expirando em Você ora de Você!

Se eu não fosse nada,

Eu seria tudo, pois estou em Você !E mesmo sendo nada

Do tudo que Você é em mim, passaria a ser esse tudo

Pois Você o é em mim!

________________by Shyko281008.

Foto de Shyko Ventura

O SEU DESPERTAR

“O SEU DESPERTAR”

Espero as janelas se abrirem,

Encerradas pelo sono que se fez.

Aguardo surgirem e espero seu despertar

Como dois espelhos de água,

Duas pérolas negras que são descobertas

Quando essas janelas se abrem.

Janelas do tempo,

Que me transportam pra outros mundos;

Janelas do espaço profundo,

Escuro em si, mas decorado pelo brilho!

Das estrelas que intrinsecamente se

Hospedam nele;

Janelas do amor,

Que removem a dor, a solidão, os anseios,

Que insistem em devorar as esperanças

De se abrirem.

Fico ao lado delas,

Sinto seu pulsar,

Sei que vais despertar,

E agora o faz.

Deixo de mim,

Sinto-te assim, tão brilhantes e sem fim!

Num brilho intenso

Que pelo qual me rendo

E o que era esperar,

Agora simplesmente se torna em amar!

__________________________________by Shyko 091108.

Foto de Izaura N. Soares

Vestindo o Amor...

Vestindo o Amor...
Izaura N. Soares

Hoje eu quis abraçar o Sol,
Mas ele se recusou fugindo de mim.
Preferiu abraçar uma nuvem escura
Que do alto derramou lágrimas sobre mim.
Hoje eu queria abraçar-te...
Mas estás tão longe que essa distância fez-te
Esquecer da minha existência.
Nunca pensei que fosse amargar
Uma despedida tão dolorida
Que me deixou tão triste e muito sentida.
A não ser abandonar-te e sair sem destino.
Tentei encontrar-me novamente em outro mundo
Que não fosse o seu,
Onde só me perdi de tanto amor.
Tentei novamente, mas dessa vez abraçar a chuva,
Mas ela escorregou-se pelos os meus dedos e ao
Ver-te chegar, pensei em voltar para trás, mas algo
Prendeu-me nesse lugar.
Meus pés ficaram presos sem comando...
Sem vontade de caminhar.
Hoje eu quis dominar o espaço, dominar seu mundo,
Mas fui dominada por um êxtase que me deixou
Quase sem fôlego. Tentava respirar...
Mas não conseguia porque tudo estava impregnado
Com seu jeito, seu perfume, seu sorriso, com seu olhar.
Imaginei seu corpo se aproximando do meu,
Sua pele quente fazendo minhas mãos escorregarem
Procurando uma curvinha onde eu pudesse parar e
Sentir o calor do seu amor!
E nesse delírio, dispo o meu corpo e visto o meu amor
Com pele de seda juntando-se com as pétalas de rosas
Que transformou em um botão em flor onde tudo
Começou, onde nasceu o nosso amor.
Vesti o amor com meu carinho, dei-lhe água na minha
Concha de desejos e sentir meu coração bater tão forte
Que ao deslizar-me por entre o seu corpo minhas pálpebras
Delataram de tanto prazer.
Olhei fixamente para você sentir um ar de sedução, e ao
Mesmo tempo de uma fragilidade pedindo-me proteção.
Diante de tanta paixão, como posso te esquecer...
E como posso ignorar a sua existência?

Foto de Manu Hawk

Festa de Natal

Faltavam três dias para o Natal, fim de expediente, pessoas correndo, agitadas para dar os últimos retoques e não chegar atrasados na festa da empresa. Não era longe, apenas alguns andares abaixo, no salão de festas, mas perder cada minuto dessa festa grandiosa, onde pelo menos por um dia todos estariam sozinhos, seria um pecado! Acho que todos pensavam da mesma forma, e aguardavam ansiosos esse dia, pois "nessa" festa o acesso era permitido somente aos funcionários. Excelente desculpa para as esposas, maridos, noivas, namorados, etc... Todos, com certeza, falavam isso com sofrimento estampado no rosto, mas o tesão explodindo vitorioso dentro do corpo, rs.

Não aderi à loucura, queria adiantar meu trabalho, assim poderia descansar mais depois da festa. Pensei que todos do setor haviam descido, mas levantei os olhos e ele permanecia em sua mesa, também digitando concentrado. Não tinha certeza se ele participaria da festa, aliás, não tinha certeza de nada, pouco nos falamos durante o ano inteiro. A única certeza que tinha era que nos devorávamos quando trocávamos olhares, quando passávamos um perto do outro, sempre arranjando uma maneira de esbarrarmos. Mas calados, sempre.

Fiquei viajando enquanto pensava se perguntava ou não se ele iria a festa. Nem percebi que havia levantado, acabou o sonho, viajei demais. Droga, o jeito era acabar e descer, agora nem tinha tanto interesse na festa. De repente senti pararem ao meu lado, tão perto que a perna roçava no meu braço.

_ Quer café? (perguntou aquela voz maravilhosa que tantas vezes imaginei no meu ouvido, falando sacanagens e me arrepiando toda)
_ Quero, obrigada! (respondi, doida pra agarrar aquele homem maravilhoso)

Quando voltou colocou o café do outro lado da mesa, passando o braço por trás do meu corpo, que na mesma hora se esticou todinho. Era visível meu estado, os seios retesados invadiam a blusa, chamando atenção. Não sabia o que fazer, com ele sentado na mesa, me olhando. Tomava café e me olhava o tempo todo, me despindo e queimando cada parte do meu corpo. Acabei derramando café no teclado e na saia, que idiota! Ele levantou, trouxe papel toalha e enquanto eu limpava, colocou suas mãos em volta do meu pescoço e começou a massagear...

"Você está muito tensa, relaxa". (falou bem calmo e irônico)

Impossível não atender uma ordem dessa, mas ainda estava muito tensa e preocupada que entrasse alguém. O que ele logo percebeu e me disse para esquecer, ninguém estava preocupado conosco, só com a festa. Aos poucos fui relaxando e ficando com mais tesão a cada minuto que passava. Aquelas mãos gostosas me massageando o pescoço e ombros, e o corpo quente dele encostando-se a minhas costas. Suas mãos começaram a descer, entrando por minha blusa e deixando meus seios livres. Levantei os braços, alisando aquele corpo gostoso e o puxei. Nos beijamos finalmente, que boca quente, que língua gostosa, daquelas que viajam em nossa boca, excitando cada vez mais. Suas mãos desceram mais, começaram a puxar lentamente minha calcinha, só levantei de leve ajudando-o a tirar. Senti sua mão quente, seus dedos brincando em meu corpo, até que os movimentos ficaram alternados, leves, firmes, contínuos, profundos...
Ouvia vozes das pessoas passando no corredor, mas nem ligava mais, queria me deliciar em suas mãos, e boca... Sim, agora era sua boca que me lambia, sua língua que invadia me explorando, chupando gostoso, cada vez mais, fazendo-me gozar deliciosamente calada. Levantou-me da cadeira, beijando e abraçando loucamente, cheio de tesão, senti o quanto estava excitado, mas ouvimos alguém o chamando. Nos separamos imediatamente, sentei novamente, ele sentou ao meu lado, disfarçando com uns papéis na mão. Era nosso chefe, chamando para a festa!

Tivemos que levantar e descer. Mas no caminho, ainda no corredor, ele falou baixo, "vou te levar pra casa depois", ao que respondi no ouvido, disfarçando, "qual delas, a minha ou a sua?" Nos olhamos e rimos muito!

(por Manu Hawk - 02/06/2004)
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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Rosinéri

OUTRA VEZ

Faz algum tempo que eu não sentia saudades de alguém.
Sentia saudades de sentir saudades.Amar outra vez.
De poder pegar o telefone, num lugar distante, em que eu estivesse e ligar para alguém tão importante.
Alguém que me faz esquecer de todas as minhas mágoas, apagar os erros da minha estrada.
Reviver o gosto da paixão.
Hoje aqui distante sozinha num quarto, surpresa de mim, falando de alguém, pensando em alguém.
Que é alguém para mim.

Foto de Joaninhavoa

DITOSO É O AMOR...

*
"Ditoso é o amor..."
*
*
Cumplicidade! A quanto obrigas
Nesse teu vasto pesar
Martirizaste nas ortigas
Afliges-me ficares sem falar

De tão triste! Mais triste
Que os tristes alguma vez já viste
D`esta maneira rompo pl`os ares
Em busca daquele em que vives

A pensar! Dias e noites afora
Sem descanso nem consolo
Um peito aflito doce tormento
Ó lenitivo; como ela é bela

E vive afogada em pranto amargo
Choros d`sofrimento
E lá do cimo eu vi e vejo! Ó Estrela d`alva
Aquele homem que busco! Anjo com asa

Procurei o teu amor
Entre os doutores! Pois ele é rei
Da fidalguia e dos pastores

Aterrei! Junto de seu ouvido
E disse em tom sereno
Conheco-te ó rei! Venho

Em missão buscar-te
Para a tua amada! Ao ver-te
Vai banhar-se de alegria

E seus raios resplandecer
Mas oiço já de Amor a sabia
Voz! "Óh ditoso amor

É querer-te como eu te quero...
Não sabia que era a mim
Qu`ela bem queria!".

Joaninhavoa
(helenafarias)
05/01/09
http://www.youtube.com/watch?v=5p0QOVViQZ0&NR=1

Um dia, um dia, ...
— Cumplicidade

Aprendi o que é o amor,
Com um professor.
Que me ensinou assim:
Não confie em ninguém,
Goste, mesmo, só do seu ser.
E, queira mais ser feliz,
Do que fazer.
Fiz assim.
Vivi e percebi,
Algo errado,
Não sou assim,
Mudei.
Vou ser eu,
Passei a te amar direito,
Confiar nos teus beijos,
E, a gostar tanto de você
Quanto de mim.
Passei à você a minha felicidade.
Fiz assim.
Vivi, aprendi.
Algo precisa mudar,
Não sou terra e nem mar.
Passei a ser o pôr-do-sol.
Aprendi a te amar,
Calma,
Serena,
Sendo eu mesma,
A esperar o melhor,
Mas se não vier,
Aprendi a ter forças pra me enguer,
Sobreviver,
Viver,
Mas como dói!
Sigo enfrente,
Saem forças das entranhas,
Sinto fome.
E, refeita,
Me vejo e sinto,
Preciso ressuscitar,
Me refaço,
Faço plástica,
Corto partes dos meus sentimentos
De meus defeitos,
E quando me revejo,
Estou nova,
Nasci de novo,
Linda, feliz e intensa,
Uma mulher latente,
Que atrai por seu ardor.
Brilho como nunca,
Sou feliz de verdade,
E aí nos encontramos,
Ao acaso,
E você percebe mudanças
E eu te olho,
Te dou um sorriso,
Te sinto por um instante,
E me desvio,
Me refiz de você,
E sigo feliz.
Um dia, um dia,...!

Segunda, 05/01/2009 - 00:33 — Cumplicidade Joanhinhavoa, de Cumplicidade

Ô Joaninha,
Voa pro meu amor,
E lhe diz que estou morrendo
Se ele me quiser
Ainda há tempo.

responder

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A História de um Andarilho e a Solidão!





As nuvens ficam escuras
Levando nossa ternura.
O sol fica sombrio perde o brilho.
A lua se torna negra.
Manchando a noite de solidão.
O caminho não tem volta.
Não tem fim...
Nas lutas as derrotas.
A tristeza da alma esfria a carne.
Trazendo riscos de morte
E não contar com a sorte.
Ecos e gritos soam pela escuridão.
Querendo encontrar paz no coração.
Embebendo de planto.
Rastejando pelos cantos.
Ah! Como era bom o tempo de autrora.
Onde havia alegria era minha história.
Como era bom o tempo que reluzia,
Onde eu era feliz e não sabia!
Hoje estou feito objeto rasgado.
Sentindo a solidão para todos os lados.
Ah! Como sinto falta do que vive.
Mas infelizmente são as conseqüências
Do caminho errado que segui.
“Quem planta colhe”.
Sou um mero ser na solidão,
Querendo se colocar de volta a vida,
A vida que habitava antes!
Hoje por conseqüência
Habito nas portas de lojas e residências.
Dependendo da carência,
Dos que podem matar minha fome por caridade.
Sou um moribundo vestido de piedade.
Tudo isso por ser marrento na minha mocidade.
Hoje dependo de caridade.
E me sinto só nesta vasta cidade.
Onde dependo de restos para viver.
Se é que pode dizer que assim alguém pode viver!
Garanto que essa, ninguém paga pra ver!!!

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Obs: Basiado em fatos reais, sobre a vida dos mendigos que sofrem preconceito e descaso da sociedade e sofre o abandono dos politicos que só querem poder.
Onde isso vai parar?!

Foto de Graciele Gessner

Amor Azul. (Graciele_Gessner)

Uma solidão infernal...
Cadê a graça divinal?

Quero meu amado, desejado.
Aquele anjo celestial azul,
Um caso de amor encantado.

Venha logo aos braços da sua prometida.
Não a deixe muito tempo te esperando.
Ela pode se cansar e ficar aborrecida.
De tanto amor jogar ao vento tudo...

04.01.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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