Tempo

Foto de Arnault L. D.

E talvez... amor

Vou juntar as alegrias que souber,
para todas desejar dá-las a ti.
Por um anjo, uma estrela, o que puder,
num soprar da noite, ou no que vier,
que as entregue e diga que é apenas sorte
tudo desejado deste “bem lhe quer”.

Pode a Lua, mais enorme, ou a menor;
a chuva, a neblina, até garoa...
Leve incógnita, engendre ao seu redor,
sem cartão, caixa, apenas o teor.
Qual canção, que ao fundo de uma cena soa,
discretamente, anônimo faça dispor.

Estando aonde for... por onde for...
Sem seguir teus passos, sopro ao que puder
desta ternura, imensa, e talvez... amor...
Que o destino, caprichoso, tornou dor.
Mas, que o tempo bom, fez voltar por mister
velha doçura no lembrar teu rosto por...

Não como antes, eu daqui tão distante,
sem a esperança a queimar em fúria,
sem a ânsia, nas entranhas a rasgar.
Esse carinho, silente, quase triste...
Bem no fundo, alegra, por havido historia,
em saber que um dia, eu fui tanto amar.

Foto de Vinícius Edart

Tempos Contemporâneos

O poema "Tempos Contemporâneos" é uma crítica minha contra a mídia e o governo brasileiro.

Sem fé,
Sem resultado,
Sem saber,
Sem conhecer,
Sem rir,
Sem chorar.

Vivendo em uma estância,
Vivendo em uma falácia,
Vivendo como escravo (da mídia),
Vivendo lambuzado (de informações),
Vivendo em um tempo colonial,
Vivendo em um tempo des
igual,
Vivendo em meio a mentiras,
Vivendo em meio a iras,
Vivendo na informação,
Vivendo sem opinião,
Vivendo..
Não sei mais se estou.

Foto de fabricioadriel

Intensidade

Quando amamos com muita intensidade
será que por isso nos machucamos
com mais facilidade .

Será que quando entregamos
tudo o que temos
é por isso que sofremos?

Quando achei que a resposta
já tinha encontrado,
a vida me mostrou
que eu estava errado.

Pois esqueci da exceção
que é exatamente
o coração.

Quando se ama
cada pessoa ama com uma intensidade,
e isso não quer dizer
que o outro sente não é de verdade.

Muitas das vezes entregamos
todo nosso sentimento,
mas pode descobrir
com passar do tempo.

Que tudo na vida é um aprendizado
até a intensidade de tudo que vivemos,
vamos aprendendo a dar significados
a tudo que temos.

Ame com sua intensidade
mas saiba que um dia pode mudar,
mas não se culpe
se a vida lhe mostrar .

Que errou algum dia,
pois se conhecer e aprender com os erros
é também sabedoria.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 23

O que me reserva o futuro? Boa pergunta para se fazer às onze da noite. Os jovens preguiçosos respondem dizendo que devemos aproveitar o presente, ao distorcer os antigos hedonistas. Não sei, e acho que não vou saber tão cedo ou tarde. As tributações vencem, as atribulações me vencem, sou acusado de pobre, trabalhador, humilde e até de honesto. O complô que esse mundo fez no mesmo instante em que nasci me impede até de ser conformista. Risadas forçadas pipocam no meu perfil. Papagaio-as, imito-as com desespero. O tempo passa e leva a juventude, a arrogância, a saúde, a potência, as oportunidades de emprego. O que vai acontecer comigo? Viver? Tomara.

Assim vai indo mais um mês de Janeiro.

Foto de Thiago dos Santos

decepção

O tempo passa em minha vida
e vejo que nada mudou
e mais uma vez sem saber o que dizer aqui estou...

é estranho, não sei como dizer
mas tem algo de especial que eu vi em voce...
pode parecer bobeira ou da boca pra fora
mas aos poucos vejo em voce
tudo q eu queria em minha volta

um lindo sorriso
um papo diferente
a decepção da vida some e vira uma semente

e mais uma vez estou aqui sem saber saber o que falar
mais quem sabe se voce me der uma chance
eu possa ser quem um dia vc realmente possa amar?

Foto de Maria silvania dos santos

Cada coisa por sua vez.

Cada coisa por sua vez.

_ Quando as luzes de seu coração se ascenderem, não se surpreenda, note que haverás um motivo.
De atenção, note qual a razão, percebas que talvez, estarás nascendo uma nova ilusão, ou quem sabe o verdadeiro amor no coração.
Não considere um fracassado, amargurado, de novas cores a vida, ela deveras ser bem colorida.
Muda seu cotidiano e verás que não estas completamente sozinho (a), terás alguém precisando de seus carinhos...
Não pense que no mundo em meio tanta gente, viverás eternamente carente...
Pois tudo que precisa, é apenas seguir adiante ser uma pessoa mais elegante, de bem com a vida, senti-la mais querida.
Sabemos que há momentos em nossa vida, em que tudo parece desmoronar, mas nem tudo está perdido, mas por estarmos desiludido, pensamos que não termos mais sentido para vivermos.
Mas isto não és verdade, fugimos da realidade, vamos erguermos a cabeça e buscar novas razões, se não encontrarmos, faremos a existir, o que não podemos é desistir...
Mas, ouça bem com bastante atenção, as coisas do coração é complicada e as vezes meia confusa, mas algumas coisas, algumas coisas precisam ser exatamente como são, é para aprendermos a nossa direção certa...
Nada na vida é fácil, pois se tudo fosse perfeito, não teria valor.
Percebas que o que fácil vem , fácil vai, então não desista, persista, vá em frente, seja-la no que for para o bem de todos...
Vamos ouvir a voz do nosso coração, ele indicará qual a razão, e qual a solução tomar.
Reflita, muitas vezes, quando as oportunidades vem, nem sempre a damos credito, desvalorizamos, a desprezamos.
A passamos valorizar, depois que já se foi, e talvez, e talvez nem a volte mais.
Vamos deixar de valorizar o perdido, vamos valorizar o presente, o resto é concequencia!
A qual não tempo exato, teremos garra e sabedoria para enfrenta-la, cada coisa por sua vez.

AUTORA: Maria silvania dos santos

Foto de Carmen Vervloet

Momento

Dois beija-flores, sorvendo o néctar, gulosos...
Recorte inolvidável do momento!
Um voejar elétrico, mil volts por segundo,
num balé articulado e esplendoroso.
O tempo passando rápido
e os dois em plena sintonia,
esquecidos do tempo!...
Só meu olhar move-se lento
guardando na retina a cena,
sob um sol furta-cor,
que desenha os contornos
em amarelo ouro no cimo das matas.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 22

Hoje, eu acordei às seis da manhã e fui trabalhar. Depois, lá pelas três, fui buscar o meu parco salário mínimo com o qual pago as contas e a mistura aqui em casa. Da Lapa fui para o Lauzane, para o shopping, onde o banco para o qual ainda devo o cartão de crédito que usei enquanto estava desempregado funciona até às oito da noite. Lá, eu vi um pequeno circo que me chamou a atenção. Estava em cartaz o curioso e gratuito espetáculo do Big Brother.

Dentro de um domo de plástico se encontravam seis jovens. Todos belos, sadios e arrumados. Uma pequena fila se reunia ao entorno da barreira transparente, e os transeuntes saudavam os até então desconhecidos, que efusivamente retribuíam os agrados conforme a sua energia abundante possibilitava.

Ao ver os jovens glamourosos, do alto de um lucro anual de quatrocentos milhões de reais, me senti ao mesmo tempo empolgado e constrangido. Empolgado, pois em poucas vezes na minha vida vi tamanha comoção midiática por esses lados distantes da Zona Norte. Pensei na rua Friburgo, no Peri, no povo todo que vive abaixo da visão da silenciosa Pedra Branca. Pensei nas crianças do Flamengo, insolentes e quase inocentes. Pensei em Mariporã, no Horto, em todas as coisas simples e bonitas que já vi nesse matagal sem fim. Pensei na minha mulher e em Minas, no estado que ela fala com tanto carinho e o qual não conheço nem a sombra de dúvida.

No entanto, fiquei empolgado, mas constrangido. Lembrei que larguei o Serviço Social por migalhas. Lembrei que esses moços muito mais capazes do que eu, e podiam estar fazendo alguma coisa mais útil, nem que fosse uma matéria doando sangue. Lembrei do nióbio que passa debaixo do pano, das pessoas que vi morrer nos corredores, e nem me mexi, do apagão que a Dilma insiste em dizer que é desnecessário, mesmo com o país gastando o dobro da luz que usava há dez anos e sem construir uma usina sequer, nem a polêmica do Belo Monte. Lembrei que não se fala mais do PCC desde que o Corinthians foi campeão. Lembrei do Boninho e do Bial. O Bial, o poeta Bial, o que viu o muro cair e falou com o Mick Jagger.

Da jaula do Lauzane, aquele zoológico, aqueles meninos nem fazem ideia que um operador de telemarketing pensou neles como humanos, e não os bichos que eles pareciam dando tchauzinhos para os maloqueiros.

Espero que a Globo também me dê um milhão.

Foto de Maria silvania dos santos

O jardim da nossa amizade ainda irá florir

O jardim da nossa amizade ainda irá florir

Infelizmente, nossa amizade foi como uma flor frágil que foi colhida fora da época, e sendo assim, não durou muito tempo, mas valeu a pena o pouco tempo que durou.
Pois talvez, entre esta flor pode ter vingado uma sementinha que mais tarde irá nascer e crescer, e quem sabe multiplicar, e por isto,
Irei eu guarda para sempre, a lembranças que ainda me resta.
Para nossa decepção, você não foi quem eu pensei que fosse, eu não fui quem você pensou eu ser, mesmo assim, valeu.
Tudo na vida tem um fim, mas não digo que nossa amizade chegou ao fim, pode ser apenas o começo, pois enquanto vivermos, teremos tempo de nos refletirmos e nos arrependermos dos nossos erros, e sendo assim nossa amizade ainda pode florir novamente, com uma mente mais madura e delicada, digamos que o que vivemos é apenas uma fase do nosso aprendizado a ser realizado...
Creio eu, que um dia, o jardim da nossa amizade ainda irá florir, e concerteza eu muito feliz irei sorrir...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

Quando me ponho a escrever

Quando me ponho a escrever
Sobre o que é o meu sentir
Tudo quanto me rodeia
Deixa para mim de existir
Olho a minha vida atrás
Memórias e as lembranças
Vem ao meu pensamento
Lembrando-me do que perdi
Continuando á procura de algo
Desfilando minhas lembranças
Muitas são até especiais
Fazem-me sentir até em paz
Lembranças que não esqueço
Desde eu quando era rapaz
Entre todas as lembranças
Saudades da minha infância
Que á muito tempo passou
Olho para trás e procuro
Que na memória me restou
Entre as minhas lembranças
Voa longe o meu pensamento
Que saudades neste momento
Quando me ponho a escrever
Sobre o que é este meu sentir
Ponho-me a olhar para trás
O que me rodeia deixa de existir
Restam-me as minhas memórias

De: António Candeias

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