Tempo

Foto de Fernanda Queiroz

II Evento de 2008 Moldura do amor

Mamãe
Som de uma palavra que me acalenta, traços que ornamentam e compõe a mais bela visão que enfeita meu quarto

Posso sentir o carinho que emana de tua jovem face, onde olhos brilhantes e vivazes, como lunetas, iluminam meu caminho.

Posso sentir na leveza de teu olhar, a intensidade em ser amor, a capacidade em ser o carinho presente em meu dia a dia.

Posso sentir também, que a minha capacidade de amar, atravessa este espaço, tão pequeno, que se posta entre o céu e a terra, para te encontrar em um abraço.

Posso sentir meu corpo desprendendo da matéria, alcançando as alturas. Te fazendo um afago, um agrado, te tomando nos braços, sem barreiras ou espaços, enfim, sem fim

Posso entender a matéria, que é feita de laço, que reluz no opaco, que vaga além da mente, que compõe o presente, entre eu e você.

Posso sentir que a mente, te faz de toda presente, me coloca em teu braço, onde não existe cansaço, nem sonhos nem fantasia apenas soa a magia, de encontrar você.

Posso sentir que este encontro, mesmo molhado de pranto, te trás pra junto do peito, faz teu corpo junto do meu, onde o pensamento ganha forma, neste amplexo esperado, muito tempo desejado entre meus olhos e o céu.

Céu que parece pequenino, que é de fato tua morada, onde por toda jornada, expressa o brilho teu.

Brilho que percorre o campo, flutua como um manto, presença de todos os dias, vem trazer alegria, que como uma força dos céus, ampara os ombros meus.

Mamãe, como é lindo teu dia, como teu sorriso que irradia, como o olhar que inflama, cuidando todos os dias, deste coração que muito te ama.

Desde quando pequenina, olhando a mais brilhante estrela, encontrei os olhos teus, além da moldura do quarto meu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Não concorrendo

Foto de Sirlei Passolongo

Ser Mãe... 2º EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - MÃE

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Ser mãe
É ser chama
Que jamais se apaga
É ser brisa
Em dia de calor
É ser manto
Que jamais se rasga.

Ser mãe
É ser canção
Que faça ninar
É ser o abraço
Pronto pr’afagar.

Ser mãe
É ser palavra
Pronta pra ensinar
É ser verbo
Conjugado num só tempo
Amar, amar e amar...
De um jeito singular.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sonia Delsin

PAI, EU MUDEI

PAI, EU MUDEI

Meu pai dizia que eu era frágil.
Uma caravela solta no mar.
Ele temia que uma hora eu pudesse naufragar.
Creio que ele nem tinha noção da força que meu pequeno corpo consegue abrigar.
Meu pai dizia que eu era nervosa.
E bela como uma rosa.
Naquele tempo eu me deixava abalar.
Era de muito me agitar.
Vivia a lutar.
Mas depois de sua morte vi tanta coisa mudar.
O mundo conseguiu me serenizar.
Por tantas mais eu tive que passar.
Do rio agitado que eu era num lago tranqüilo fui me transformar.
São fases que precisamos provar.

Foto de carlosmustang

PASSAGENS

Hoje acordei mais cedo
O sol fraquinho, a brisa fria no meu rosto
O primeiro dia(deste mês)sem você
Tudo agora é novo, o outono que chega,
As promessas de verão que foram-se...
Novo tempo chegou, e tenho que novamente
Caminhar, ou aprender novamente assim só!

As duas mãos á balançar, pois sempre uma,
Segurava sua mão.
Isso quando não ocupava o braço inteiro
Envolto como um cachecol em você.
Mas agora sinto mais frio, as mãos no bolso
Andando encurvado, até a primarera
O inverno vai ser longo sem você.

Foto de Henrique Fernandes

METADE RUÍDA

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Desfilo pela face da noite
Entre lágrimas prodigiosas
Escavando ravinas profundas
Na estranha sensação de irrealidade
Da força que ocupa o meu alivio
Espalhando o meu olhar a pique
No movimento das paixões que perdi
Flutuando na minha metade ruída
Para devolver a minha grandeza
Surjo lúcido no esplêndido
Aluindo o longo dos meus erros
E saio das quedas rompendo o medo
E empurro o tempo a meu favor
Dotado de limites nítidos
Sopro experiência aos meus dias
Nas intempéries dos sentimentos

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

DESGASTE DE UMA RELAÇÃO!

*
*
*
*
Dessa união não ouve então.
Que se esperava o coração.
Fagulhas dos ressentimentos,
Deceparam com o tempo.
Os traços de um relacionamento.
Que o tempo não suportou.
Foi com muito pesar que terminou,
Sem as batidas do coração,
Não tem laços que não se desfazem.
Falsas promessas,noites vazias,ilusões
E o contentamento de uma reação sem ação.
Um dia, tudo foi formoso,foi ,e fui amante ideal.
Mas hoje, isso nos faz mal.
A direção é essa a tomar, temos que nos afastar.
Para indiretamente não nos magoar.
E os farrapos foram que restaram, dessa relação,
Sem condição de permanecer.
Vamos esquecer, e nossas vidas viver.
E quem sabe amigos ser?!

Anna
09/05/08 ( A FLOR DE LIS )*-*

Foto de Leo Mano

Eu Quero a Minha Mãe!

Xadrez é metáfora para tudo
Perda de tempo para o cético
Para o general, um exército
Branco é paz, negro é luto...

O tabuleiro é campo
O estojo é jazigo
Cada peça é um amigo
Negro-Mácula, Branco-Santo...

Se a dama fosse materna
Ninguém seria sacrificado
Exceto ela
A cada lance anotado...

Xadrez simboliza o universo
Mas não traduz a mãe
"Para uma simples mãe não me presto"!
Não presto para uma simples mãe!

Diria um reles peão...
Pois a dama não sabe amar
Não irá segurar tua mão
E nem irá te consolar

A mãe sim
A dama não
Xadrez sim
Família não

Que loucura! Nem sei onde estou!
Se em "a2" ou "b2"
Mas... chega! Resolvo depois

Para o jazigo não vou
Não sou santo nem cético
Só quero a paz de quem já jogou

Este jogo bélico
Este mundo feérico
Eu quero a minha Mãe!

Foto de Chuva Heavy

De mim mesma

Essas letras registram
os vestígios de mim mesma
algumas curvas vem,outras vão...
mas ainda estou aqui
resistindo as armadilhas do tempo
as armadilhas que o tempo
insiste em pregar-me.
a cada passo sinto a evolução
de cada minuto,segundo
percebo o atraso ou adiantamento
alguns dias vão...

O vestido outrora longo
cobrindo pernas trêmulas
agora revela pernas firmes pela segurança
o tempo nos prega armadilhas
poderão ser favoráveis ou perniciosas
cabe-nos decidir quais serão os seus caminhos
a cada passo o progresso
de saber que o tempo é um ilusão.

alguns amores vem outros vão
resquícios são deixados no coração
a lembrança é uma constante
uma roda gigante
rodeia-me com seu cheiro espalhado pelas ruas...

algumas lembranças vem,outras vão...
meus amigos...
éramos jovens sonhadores:
- nunca nos separaremos!
era o que dizíamos.
por um momento fecho meus olhos
e vocês ainda estão aqui;
recordo-me de nossas gargalhadas...
o tempo pregou-nos uma armadilha
separando-nos.
mas não deixarei que essa seja
mais uma armadilha que o tempo pregou
vocês muito me ensinaram
e fazem parte do que serei e do que sou

algumas idéias vem outras vão
a opinião não é mais a mesma:
- nunca! - Gritei ontem.
- talvez... - oscilo hoje.
- sim! - poderá ser dito amanhã.
quem sabe?
quem poderá jurar pelo futuro?
não há como fugir das modificações do tempo.

algumas pessoas vem outras vão
a morte faz do tempo uma zombaria
mostrando-nos que não pertecemos a ninguém
mas o tempo abocanha a morte em sua armadilha
e se transforma em antídoto contra a dor que dela provém.

alguns lugares resistem ao tempo
as casas resistem aos prédios
as praças resistem à poluição
a arquitetura resiste aos temporais
a mesma construção revela uma nova fachada
modificando a vila onde fui criada.

vestígios...
bom mesmo é ver o tempo passar
e não se culpar,não se preocupar
sentir a brisa das manhãs nos agraciar com seu doce beijo...
respirar o ar que mesmo não sendo puro nos compõe a vida.
não se preocupar.
fechar os olhos mesmo que por poucos minutos,
e sentir que está vivo!
que pode compreender
que pode aprender...
e que todo o tempo é válido.

Chuva Heavy
27/08/2006

Foto de DRESS

JÓ 38 *~

1 DEPOIS disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
2 Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3 Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
4 Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
5 Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
6 Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
7 Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
8 Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
9 Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
10 Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
11 E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
12 Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
13 Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
14 E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
15 E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
16 Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
17 Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18 Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
19 Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
20 Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21 De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
22 Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23 Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
24 Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25 Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26 Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
27 Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
28 A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29 De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30 Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
31 Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion?
32 Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
33 Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
34 Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35 Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
36 Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
37 Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
38 Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
39 Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões,
40 Quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
41 Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?

Foto de PoderRosa

COMO EU TE AMO

II Evento LiteráriO de 2008 - Mãe

COMO TE AMO...

Percorrendo minha estrada
Percebo a tua importância
Passa o tempo e a memória
Não desiste da lembrança
Teus pés pequenininhos
Tuas mãos, teus dedinhos
Tua boquinha, teus olhinhos
Teu corpo, teu cheirinho
Eras tão frágil
Eras tão importante
Eras tão meu
Era tudo empolgante
Tua maneira de respirar
Teu jeito de se mexer
Tudo era motivo
Pra eu te atender
Você...
Que transformou a minha vida
Em arco–íris cintilante
Que apesar de tão frágil
Foi magnífico e dominante...
Deu-me cor, me deu luz
Transformou-me, me conduziu
Sonhei contigo, amorzinho
Nos tons de azul e rosa
Embalando-te no colo
Tornando-me poderosa
Felicidade foi ter você
Nos braços, feito um botão
Vendo desabrochar tua vida
Aqui na minha mão...
Felicidade é ter você
Meu filho, meu anjo
Sorrir com teu sorriso
Como sorri um arcanjo
Flutuar no céu, é o que sinto
Ao ver meu fruto sagrado
Abençoado por Deus
Nesta hora ser homenageado
Se não fosse você, anjinho
Não saberia descrever
O que sente uma mãe
A maravilha de um filho ter...

PoderRosa, o poder da Mulher...

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