Tempo

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MY FIRST LOVE" LOUCURAS SOBRE DUAS RODAS.

“MY FIRST LOVE”
“LOCURAS SOBRE DUAS RODAS”

Seus cabelos chicoteavam meu rosto...
Enquanto o vento desenhava o momento...
Cento e vinte no velocímetro...
Enquanto fazíamos amor ao sabor do vento!!!

Loucuras de jovens apaixonados...
Travessuras do amor escondido...
Fuga em um instante do passado...
Realidade de um grande amor vivido!!!

Fendas no tempo...
Só nós conseguimos abrir...
Vives em meu pensamento...
Faça-me de novo sorrir!!!

Vamos voltar a Rio-Santos...
Acelerar nossas lembranças...
Vem, temos muitos momentos...
O seu voltar me enche de esperanças!!!

Vem, vamos rever a estrada...
Onde ao amor nos entregamos...
Quem sabe encontramos uma morada...
Esperando por nós a anos!!!

Foto de Dirceu Marcelino

TEUS OLHOS VERDES I

Teus olhos verdes são esmeraldas verdadeiras,
Cor dos sonhos e de esperança a ser vivida.
Resplandecem o brilho d’uma alma altaneira
E cravam na nossa de forma enternecida.

Soltam irradiações, de forma alvissareira,
Impregnam o ânimo e o prazer da vida.
Não te vemos, a tempo, mulher mineira
E a queremos sempre perto em nossa lida.

Parece-me que te conheço a vida inteira
Pois, tu vives em meus sonhos refletida,
C’uma musa e ainda uma moça solteira,

Tem na imagem a suavidade contida
De um lago d’águas cristalinas a beira
Das margens e pronta para ser bebida...

Foto de Sirlei Passolongo

......................... "SE"........................

Tem dias que a gente se pergunta tantas coisas, se iremos atingir nossos objetivos, se vamos realizar nossos sonhos, se iremos continuar casados, solteiros... Se nosso trabalho irá satisfazer nossos ideais... e assim vamos colocando tantos “ses” em nossa vida que nunca paramos para agradecer o que já realizamos, os sonhos que conquistamos, o amor, o trabalho... a saúde...
E o tempo? O tempo passa tão rapidamente e quando nos damos conta já se passaram tantas coisas em nossas vidas e por bem poucas vezes nos lembramos de agradecer... Quase sempre nos lembramos de pedir, mas agradecer...
Agradecer pela manhã, pela oportunidade de recomeçar que nos é dada todos os dias quando acordamos...
Agradecer pela chuva que molha a terra, pelo sol que ilumina as plantações... Pela água que bebemos...
Não nos lembramos de agradecer por nossas pernas, nossos braços, nossos olhos, nossa boca... poucas vezes agradecemos por nossa saúde sem termos ficado doentes. Foi preciso que adoecêssemos para nos lembrar de agradecer pela saúde quando ela retornou...
E quase sempre passamos nossa vida a fazermos perguntas que demonstram nossa insatisfação com o nosso momento presente e os “ses” acabam permeando nossa existência,
Mas um deles é muito importante... se eu morresse amanhã? Certamente não teria me dado conta que poucas vezes agradeci por existir.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"SUPERAÇÃO"

“SUPERAÇÃO”

Aceito a reprimenda...
Errei e estou disposto a consertar...
Me de a chance de explicar, por favor, me entenda...
Ainda da tempo de acertar!!!

Andei pela vida com os olhos vendados...
Cometi todos os erros...
Não tinha tempo de enxergar que estava enganado...
Fui cego, cometi exageros!!!

Tento ser legal...
Aprimoro meus préstimos...
Chego o mais perto possível do ideal...
Mesmo assim ainda não estou satisfeito!!!

Quero superar meus obstáculos...
Quero matar meus diabos...
Quero ser o artista dos meus espetáculos...
Quero ser o melhor dos meus amigos!!!

Tenho certeza que melhorei...
Mas não posso parar agora...
Superação é algo que conquistei...
Quem não tenta jamais melhora!!!

Foto de VenOon

O Fim

As Palavras agora se perdem no ar,
Gostaria de saber se o erro foi meu,
Um amor que era abençoado por Deus
Se perdeu na extremidade do mar.
Desse amor eu guardo a herança
Junto com o que você me ensinou.
Levando comigo a esperança
De resgatar meu verdadeiro amor.
Agonizando pelo seu doce veneno
O qual me ensinou a te amar,
Trás o antídoto necessário a tempo
Poruqe se não, na depressão vou mergulhar.
Porque me ensinou a te amar?
Porque me deu extremo prazer?
Agora que vai me abandonar,
Por favor, me ensina a te esquecer!
Minhas lágrimas agora transpareçam,
Não tenho vergonha de mostrar o que sinto.
Você desarmou a minha defesa.
Alguém me liberte deste castigo.
Pelo tanto que pedi, chorei, gritei...
Fugimos totalmente das razões.
Pelo tanto que pedi, chorei e implorei
Construímos um castelo de ilusões.
Foi tão bom um dia ouvir um sim.
Vou tentar agora me reerguer,
Seguir de cabeça erguida e tentar vencer.
Infelizmente o SEU amor chegou ao fim.

Foto de Ana Botelho

MEU PRIMEIRO AMOR

MEU PRIMEIRO AMOR.

De repente, distante de tudo eu me senti,
Foi-se a luz que me sustentava e reluzia
A minha vida e, com isso, esta se apagou
Por tudo que a sua ausência me causou ...
O meu mundo caiu em doídos pedaços
Arrastando-se ao chão e em meus passos.
De lágrimas se fez todo o meu jardim
E a minha alma em tristezas sem fim.

Você era o caudaloso rio que passava
E deslizava, lá, e nem sequer se tocava,
Que eu houvera nascido em suas margens
E que grudada, entrelaçada às amoreiras,
Banhávamos as nossas longas cabeleiras
Continuamente, apinhadas de longas mágoas
Na pureza das suas corredeiras e frescas águas.

Se era estio, escasseava nosso sugar em seu leito,
Mas nas chuvas, nos saciávamos, e tudo ficava perfeito.

Verdejantemente, rebrotávamos na primavera,
Estação dos amores, flores e mil quimeras.
E assim fora por meses e muitas, muitas estações
Todos nós em um só tom, nos mesmos diapasões,
Afinados na melodia da vida, amando e mais amando...
Mas veio o tempo e foi logo nos separando,
Porque ele já sabia o que o destino guardara,
E assim, distantes, consumou-se o que tramara.

Numa tarde fria de chuva, bateu-me uma agonia sem fim
Era a má notícia chegando, tomando conta de mim
Falaram que você havia partido, pro outro lado da vida,
Fiquei uma eternidade parada, cuidando da minha ferida
Que não cicatrizou ainda, só fica quietinha pulsando
Por isso eu vivo sozinha, e aqui, de tristeza falando.
Ninguém vai encher de amor o meu pobre coração
Ele é uma casa vazia, mal assombrada por esta paixão.

Foto de Ana Botelho

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE...
Passar a infância no interior do Estado do Rio de Janeiro, com vida pacata, bucólica, como tantas outras crianças, que ali puderam conhecer a simplicidade e aprender o amar a essência que existe em cada ser humano, fez, definitivamente, a diferença para mim.
Quando chegava a época da adolescência, tínhamos que estudar das formas mais estranhas possíveis, ou saíamos para longe, em casas de parentes e amigos, ou ficávamos em sistema interno, em instituições particulares para jovens. E foi lá, justamente às margens do rio Paraíba do Sul,que conheci alguém muito especial, com uma gama de características incomuns, que vieram de encontro às minhas. Tornamo-nos grandes cúmplices em assuntos relacionados a poesias, músicas e a tantas outras afinidades, que só mesmo quem conseguiu se harmonizar com a natureza rústica e intocada, poderá entender o que preencheu cada minuto dos anos que lá estivemos. Uma lástima não termos guardado tantos poemas e registros que fizemos de situações inusitadas e muitas vezes até cômicas, ou trágicas...
À tardinha, quando ficávamos, as minhas amigas e eu, no pátio do referido internato, chovia aviõezinhos e outras dobraduras, com recadinhos carinhosos, através do gradil de madeira, que cercava o nosso espaço físico. Eram poemas lindos e bem trabalhados, que voavam do Clube de Futebol, onde os atletas da cidade treinavam( acho que até muito mais vezes que realmente necessitavam...rsrsrs). Aos fundos do internato, ficava a tal estrada fluvial cheia de corredeiras, que o meu especial a conhecia em suas detalhadas curvas, de tanto ir e vir entre remos e nados.
Chegara a época do vestibular, nos separamos... Os anos se passaram e cada um seguiu o seu curso natural, assim como as águas do velho Paraíba, que a tudo assistiram, mas foi observando o curso do rio, suas voltas , as pedras e as quedas, que aprendemos ver em nossa vida, para que servem e como elas nos colocam, a cada momento, diante dos nossos afins.
Como é bom ter isso tudo na lembrança e sentir agora as mesmas emoções, tal qual aconteceram.
Sempre apareciam notícias ou comentários saudosos e conjecturávamos onde estaria cada um morando e se ocupando do quê.
Os filhos nos chegaram e o tempo, senhor implacável e poderoso transformador da vida, atingiu a muitos com os seus sacodes, testes e até resgates desafiadores. E mais uma década se passou...Eu, a essa altura, já me encontrava cuidando sozinha de três filhos, que tinham entre seis e dez anos de idade, quando numa linda manhã de sol, o interfone tocou e o porteiro anunciou o nome do meu amigo tão lembrado em minhas constantes horas de poesias e divagações...cujo arquivo mental veio à tona imediatamente, era aquele companheiro do passado, que com um calhambeque ou uma vespa, percorria toda a distância entre as nossas cidadezinhas em estradas de terra, para nos vermos nos finais-de-semana, ou para passarmos as tardes e as domingueiras no clube onde nos dias que não tinham "feira", era um cinema de piso em declive, terrível para dançar, mas que achávamos tudo de bom (afinal, era aquele o nosso mundo e que mundo maravilhoso...) Respondi ao porteiro , entre palpitações e descompassos respiratíorios, que ele subisse, momentos preciosos esses... Estávamos de saída para a praia e ele achou ótima a idéia, só que não havia sequer uma sunga de adulto em minha casa. Brinquei, oferecendo uma das peças dos meus biquinis e foi com uma naturalidade ímpar que ele aceitou e se pôs a escolher ... Fui cuidar dos meus filhos e o deixei à vontade. Ao chegarmos à prainha de Itaquatiara em Niterói, nos acomodamos , cadeiras, cangas, brinquedos, foi quando ele tirou a roupa , fez alguns alongamentos e partiu correndo na areia com as tirinhas laterais se agitando ao vento ( só faltaram as bolinhas amarelinhas...rsrsrs).
-Olhem só, dizia eu aos meus filhos naquele instante, esse é um amigo de alma pura, tanto, que nem está aí para o que possam pensar ou falar dele com essa roupa esquisita, se dedicou à psiquiatria por entender a vida sob a ótica do amor.
Rimos muito e ele, definitivamente, caiu nas graças dos meninos também.
Hoje, como se tivéssemos planejado, moramos no mesmo balneário, num remanso onde a natureza, sempre presente, nos brinda a todo instante com uma vida iluminada. Ele é um respeitado profissional e excelente escritor e eu uma sonhadora incorrigível, entre os meus poemas, pinturas e leituras sem fim, mas conservamos ainda os traços que nos uniram: os versos e os "causos" do cotidiano. Quando nos encontramos, rimos muito ao falarmos do passado. Valeu à pena tudo o que aconteceu...
E ao ouvir, em qualquer ocasião, citações como " de médico , poeta e louco todo o mundo tem um pouco", imediatamente, a minha mente passa a caricaturá-lo como agora faço, aqui, em palavras de carinho a você, Zeus, meu doce amigo e parceiro pela eternidade...

Foto de Sirlei Passolongo

Fios do tempo

Os fios do tempo

Tecem a vida
Enrolam os desejos
Dão nós nas feridas

Tecem os versos
Atam as pontas
Do amor e da dor

Os fios do tempo
Bordam o poeta
Com lágrima ou sorriso

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO XII - Onde estás Musa Encantada? LUA & SOL

Onde está musa encantada?

"FADA TRAQUININHA"

Preciso saber.
Parece a L U A.
Em seu movimento de translação!
Rodeias toda a terra.
Há pouco estava em plena fase de lua cheia.
Tão próxima que podíamos sentir,
Que provocavas até mudança das marés.
Sentíamos o sopro emanado por ti que chegava até aqui como uma brisa.

Agora, parece estar tão distante,
Escondida atrás dos montes,
Do outro lado da terra.
Parece, agora, estar na fase de lua minguante.

Talvez, mais distante ainda, pois, acompanha
O girar da terra rodeando a sua translação
E, então, levarás quanto tempo para retornar?

Será um ano?
Para chegares até aqui,
Não será possível,
Pois, já sinto como uma eternidade,
Apenas um dia de tua ausência.
Como farei em todo esse tempo?

Mas agüentarei,
Se prometeres que quando voltares,
Chegarás à fase de lua nova,
E poderemos contemplá-la a caminhar
Por nossos Jardins Encantados
Andando descalça sobre a relva molhada
Das noites enluaradas
Ou desfilando pelas areias
De nossas praias nas tardes
Ensolaradas.

Quando então me transformarei
Em S O L
E suave e ternamente
Tocarei e tua pele macia
Com meu lume encantado
E, ardentemente, te beijarei.

Enquanto permaneceres deitada
Como uma sereia
Em nossa
A r e i a.

Foto de Joycimar Lemos

Alerta

Alerta

É difícil compreender-te
Dizes que não me ama,
Dá teu carinho a outra
Mas quando me vês, observa-me em silêncio
Com uma doçura no olhar
Louco para gritar: beija-me!

Ah! Se tu tivesses coragem!
Se tu tivesses coragem de revelar ao mundo
O que sentes por mim
Poderíamos viver aquele nosso amor tão profundo...

Não fiques assim! Não sejas assim!
Por que perdes tempo com ela,
Se que tu amas verdadeiramente é a mim?

Tenha coragem,
Pois o tempo está passando.
Abra se coração,
Pois se muito demorares
A tua única companheira será a solidão.

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