Tempo

Foto de ando sozinho

Baby Girl - AndoSozinho

http://andosozinho.blogs.sapo.pt

Não sei te ame se te odeie ou te despreze

O certo é que tu sabe como diz o Nas

E a relação é directa se pensares que eu existo

Estarás na minha mente como Jesus no crucifixo

Existiam tantas “cenas” que eu sentia e não te disse

Mas voltava atrás se o tempo permitisse

Mas como o tempo não permite só me resta recordar

Os bons e maus momentos que me fazem pensar

Como quando foste ao médico e ele disse que era só stress

Eu e tu sabíamos que era mais do que isso

Mas tudo t’ava bem quando ficávamos juntos

Eu e tu éramos capazes de resolver qualquer assunto

Existe algo que me prende a recordações que nunca tive

E quando “bazaste” lembrei-me de desilusões que um dia tive

Mas não imaginas a vontade e o receio de t’encontrar

O sentimento é inefável e eu nem tento explicar

Refrão

Só !

Estou só

Aqui

Sem ti

Só !

Chorei

E em ti

Pensei

Babygirl

Meu coração bate forte enquanto recito estes versos

Tenho tanto p’ra dizer que até tenho medo de ser perverso

Ou perder-me na velocidade do meu profundo pensamento

E cantar o “feel the feel” do verdadeiro sentimento

Não te vejo há muito tempo e só queria saber de ti

Se fazes o mesmo, como vais, o que é que fazes de ti

Há uns tempos atrás vi um dos teus melhores amigos

Mas nada perguntei porque ele não pode comigo

Não me importo com quem irás compartilhar os teus sentidos

Mas quando quero amar fecho os olhos e estás comigo

Diz-me porque raio gira o nundo à tua volta

Explica porque tenho dois olhos e tu não notas

Nem quero acreditar que foste um engano de passagem

E quando penso em ti tenho sempre uma miragem

Que me desperta a inoçência que não soubeste utilizar

Mas eu compreendo que tenhas medo de amar

Refrão

Só !

Estou só

Aqui

Sem ti

Só !

Chorei

E em ti

Pensei

Babygirl

Ser assim , de perto e não te querer ver

Estar assim, de longe e não te esquecer

Canto para ti que estás no meio da multidão

E escrevo para ti quando vem do coração

Cada vez sou mais igual àquele que sempre fui

Exorcizando os meus medos como se o nome fosse Rui

Não gosto de agradar mas ser aquilo que sou

Sonhador porque dou valor a tudo aquilo que sou

Neste momento a conversa até podia encarrilhar

E em tão belo momento Girl sinto-te a chorar

Sei que não me amas pois não sabes o que é amor

Mas limpa esses olhos e vem brincar por favor

Mostraste-me tudo aquilo que eu sempre quis ver

Algo tão simples mas tão bom de conhecer

Aquele momento, aquele sofrimento

Aquele que foi o nosso sentimento

Refrão

Só !

Estou só

Aqui

Sem ti

Só !

Chorei

E em ti

Pensei

http://andosozinho.blogs.sapo.pt

Foto de Carmen Lúcia

3º Concurso Literário(Tema:Pai)"Ao meu Pai"

Volto ao passado...
Tão distante e tão presente...
Tão gravado em minha mente...
Nem o passar da vida inteira
O distanciará de minha lembrança...
De meus tempos de criança...
Tempos idos e vividos
Clareados de esperança...
Pai!...Pai!...Pai!...
Palavra que em meus lábios emudeceu,
Mas que em meu coração nunca morreu...
Que minh’alma fala olhando pro céu,
Pois sei que agora é lá sua morada
E que de lá você me vê,sua filha amada!
Que aqui na terra ficou,tão pequenina,
Mas que guarda uma saudade tão grande,
Que nem sei como pôde um coração de menina
Carregá-la tanto tempo,sem apagá-la um instante...
Meu pai,tão cedo foi levado de mim...
Mas seu pouco tempo foi tanto
Que mesmo deixando rolar o meu pranto,
Ainda sorrio por ter tido um pai assim...
Que foi Papai Noel,Super Homem...e mais...
Traçou em minha infância tudo o que hoje sou capaz.

Foto de Dennel

Nostalgia

Há muito tempo
Que não te vejo
No peito contido o desejo
De te abraçar
Olhar nos teus olhos
Admirar teu sorriso
Dizer no teu ouvido
Não deixei de te amar

Hoje eu te encontrei
Até chorei de emoção
Coração acelerado
Desejo alucinado
Gosto do mel
Sublime fragrância
Bateu forte o meu coração
Fez-me estar no céu

Até este momento
Cinzas, trevas, escuridão
Diante de meus olhos
Se apresentavam sem compaixão
Mas, como a luz do sol
Que desperta as flores
A tua doce presença
Iluminou meus olhos de cores

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Sonia Delsin

É PECADO?

É PECADO?

É pecado o meu sentimento?
É pecado?
Meu amado.
Se pensas assim estás tão enganado.
Que pecado existe no amar?
Que pecado existe num sentimento tão forte?
Que resiste ao tempo...
Que vence a morte...
Que pela eternidade dá os primeiros passos como criança que está aprendendo a andar.
Descobrindo os encantos e magias de caminhar.
É pecado um sentimento que nos dá forças para voar?
Um sentimento que nos coloca no mais alto dos pódios quando nosso amado um sorriso vem nos entregar.
É pecado ouvir uma voz e ela nos penetrar... como se fosse uma agulha fina que viesse nosso coração costurar.
Não sei nesta vida o que é pecar.
Só sei o que é amar.
E não creio que amar seja pecado.
Acho que amar é o sentimento mais puro e mais delicado.

Foto de Homem Martinho

Homenagem Aos Bombeiros

Corajosos com sua profissão, sabem
O valor de nossas vidas.
Resgatam todos que necessitam, sem
Pensar nos riscos que correm;
O prazer de fazê-lo supera qualquer barreira.
Recordamos das vidas perdidas
Amizades rompidas pelo fogo
Corações perdidos e sofridos
Andam sem eira nem beira
Olham pelas pessoas como se da família se tratasse.

Dividem suas vidas entre suas famílias
E esse excelente trabalho que salvam nossas vidas.

Bondosos com todos que
Os cercam;
Muitos não sabem o enorme valor que tem essa ´família`
Bombeiros, uma grande família,
Eternos homens de bem,
Íntegros, que merecem nosso
Respeito acima de tudo
O valor que vocês tem para com
Seus semelhantes só Deus pode recompensá-los.

Sentem o perigo a todo o momento
Andam sem a noção do tempo
Nada lhes mete medo
Temem unicamente pela vida de outrem
Arriscam sempre mesmo sem esperança
Rir e chorar faz parte do dia a dia
Enfrentam o perigo com um sorriso nos lábios
Mesmo que isto signifique a morte.

Foto de Ednaschneider

Janeiro

Janeiro... Primeiro mês
Onde uma certa vez
Aconteceu:
Duas pessoas que tenho admiração
Caíram. Sofreram, quase morreram.
Hoje elas riem...
Ainda bem que passou.
Ainda bem que a dor cessou.
Ficaram marcas, cicatrizes...Algo inevitável.
Mas o que de mais importante ficou
Foi a lição que trazem:
De superação.
No décimo dia...E eu nem sabia
Estava longe, o sentimento atual não existia.
Comemorando mais um ano de vida, Sorria.
Passaram-se anos e agora as conheço
Por ambas surgiu uma amizade com tanto apreço!
Tinham que superar!
Algo estava reservado
A resposta após o tempo passar...
Tem nos mostrado...
Um porquê...
E estou aqui para falar
Que foi muito bom conhecê-las.
Essas duas estrelas.
Que passam sobre minha vida
Não somente
Como estrelas cadentes...
Pois caíram, se ergueram.
Além da amizade que tanto valorizo
Não passam a imagem de coitadas
Que tomaram prejuízo.
Mesmo com marcas cicatrizadas
Têm mostrado uma lição:
A de superação.
E por elas tenho muita admiração.

Joana Darc Brasil*
24 de julho de 2007
*Direitos reservados à mesma.

Foto de Cecília Santos

CARTAS DE AMOR:

CARTAS DE AMOR
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#
#
Quantas eu já escrevi...
Quantas eu já li...
Quantas eu já rasguei...
Sem coragem de enviar pra você.
Foram tantos, sentimentos expressos.
Foram tantas, palavras de amor.
Foram tantos, beijos não dados.
Que ficaram registrados,
Em meras folhas de papéis.
Que hoje estão guardadas.
No fundo de uma gaveta.
Amareladas pelo tempo.
Diante de uma folha em branco.
Tomamos coragem, pra confessar.
Nossos sentimentos, à pessoa que amamos.
Onde damos vazão aos nossos.
Mais secretos desejos.
Cartas de amor...
Quantas estão atadas, com fitas vermelhas.
Representando, meu coração solitário.
Com a falta do seu amor.
Quantas estão marcadas.
Pelo meu pranto.
Foram tantas cartas de amor!
Foram cartas belas...
Foram cartas tristes...
Foram cartas solitárias...
Foram tantas cartas...
E tão inutilmente escritas...

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de ruivinha

Doce ilusão

Às vezes a vida me proporciona momentos tão especiais, mas ao abrir os olhos percebo que foi apenas uma inútil ilusão da minha mente...

As lágrimas percorrem meus olhos como se fossem lâminas ferindo meu rosto, e escorrendo a dor até meu peito...

Será que um dia vou encontrar-lo e poder lhe dizer tudo que tenho engasgado... Vejo-te todos os dias, mas pra mim não é o suficiente, pois de nada adianta, se me falta forças pra lhe dizer que sou realmente apaixonada pelo seu jeito, doce e ao mesmo tempo misterioso de viver...

Esperava ser diferente mais esse medo de amar me deixa incapaz de fazer algo provavelmente correto...

Procuro não me envolver, mas tudo que eu faço me faz lembrá-lo, nem sei explicar o que sinto todas as vezes que olho em teus olhos...
Mas não o culpo, pois o passado me impede de viver o agora, me deixando sem previsão para o amanhã...

Talvez esteja fazendo uma pequena tempestade, pensando ser um temporal... Mas a ilusão já me feriu bastante...
Olho para o tempo e ele sempre quer me dizer algo, mas não quero escutar, quero correr sem olhar pra traz sem ter a sensação que estou perdida percorrendo o caminho obscuro da solidão...

Sinto-me sozinha mesmo estando ao seu lado, pois não consigo entregar-me verdadeiramente, tenho medo do amor, da felicidade...
Como pode uma pessoa ter medo de amar? Sou covarde, fazendo-me de fraca perante a luta constante da felicidade...

Mas me contento com pouco, apenas com o seu sorriso, mesmo que não seja de satisfação a me ver, com o seu olhar sabendo que teus olhos jamais verão o meu amor...
Finjo não está envolvida, você nem imagina o quanto estou apaixonada, daria tudo por você, minha felicidade desistiria dela só pra te ver feliz...

Queria sonhar e acordar sem ter medo de encarar a dura realidade, que me faz desistir de te amar...

Foto de Adriano Saraiva

VICIADO EM VOCÊ, dueto com Veridiana

VICIADO EM VOCÊ

Pela clarabóia de vidro,
Vejo o céu em chamas.
Horas mofadas se arrastam,
Na espera para te encontrar,
Cintilante sorriso de menina,
Primorosa voz de mulher,
Você é meu vício contumaz.

Não se aprece, poeta...
Tudo vem com o tempo:
As horas que parecem pedras,
O céu que estava em chamas
Não passam de pesadelos
Dos oníricos alucinantes.
- Aqui estou, meu querido.

Finalmente eu e você:
Percorrerei teus segredos,
Seguirei teus caminhos,
Te amarei como nunca ninguém te amou.
Em sentimentos arrebatadores,
Faremos da sinfonia do amor
A trilha sonora do universo.

Em um misto de ritmo e som,
Eu e você nos embriagamos,
Na busca da consonância do amor.
Amada, me sinto a cada segundo,
Em seus braços, você é meu porto,
Minha segurança, meu amor.
Ao seu lado, você é minha imagem.

Um reflexo mágico,
Tormenta de emoções,
Não existem mais o eu e o você,
A individualidade desmorona
E cede lugar ao nós,
Duas almas que se fundem,
Na concretização da mais avassaladora paixão.

E digo mais, muito mais, do amor também.
A paixão, apenas, é o Eros que é efêmero.
Somos dois em um, em qualquer contexto,
Então, posso finalizar esse texto,
Contando um segredo aos quatro cantos:
- Esse amor, que em nós habita,
Faz, do seu coração, a minha moradia.

Veridiana Rocha e Adriano Saraiva

Foto de Lou Poulit

NÃO CABEM DOIS MARES NO MEU ABISMO

Não cabem dois mares no meu abismo. Não resplandecem duas estrelas na minha escuridão, nem duas manhãs podem beijar o reabrir dos meus olhares. O meu sonho incauto colhe os ventos rebeldes que o arrebatam, e o peito do alto tolhe as vagas que lhe desafiam, mas no silêncio milenar das suas profundezas o meu amor não se desalinha. Pelas imensuráveis distâncias do próprio cosmo, o meu amor peregrina e das palmas que lhe acariciam esmola: de cada era a prece em que tardo e a bailarina, em quem como um raio ardo e me esvaio, com cada passo tece o cetim no espaço, o olhar que toca a tez amada quando amanhece.

O relâmpago, que a eternidade de um instante proclama, não alforria duas senhoras, nem duas escravas lhe possuem a chama. O hálito morno, que áspero lambe o leito e dessedenta o rio, e como um senhorio crava estrelas em suas areias, só tem uma pataca. Para que dois alforjes? Não são de sandálias as suas pegadas, mas onde aponta o velho cajado ancora-se o frêmito do escuro ao firmamento, como se ao crepúsculo o amor ancorasse o vento e, a se deserdar do fim iminente, sentisse o que o músculo não sente. O corpo da amada não mente, o botão guarda o instinto da rosa. O templo espera, de uma só direção, pela manhã sestrosa que há de lhe dar vida às pedras.

Pois que venha o amor no dia das algas. Abissais, viscosas e quentes, esgalgas algas, crispadas no rastro das correntes, rubras espadas a sua conquista. Virá o tempo do grito rijo, nas entranhas do torpor. Virá a madrugada ao regozijo do repouso. Amada, virá o amor tardio... Ah, o amor vadio, sem peja ou medo, a mais doce peleja, o mais furioso brinquedo. Virá na ponta do dedo, no gume da fala, descabelar a pérola numa luta que na vala brota, de pétalas no fundo da grota... O pórtico exíguo e seu tímido obelisco hão de ser soterrados sob as asas do pégaso amado, para que apenas as suas estrelas rasguem o negrume e habitem o instante. Ah, o amor... Pelo caminho dos pirilampos o amor virá com seu tropel. Mas que não venha pelos campos, nem do mar nem do céu, mas com um canto gutural o amor mais visceral venha do nosso passado... E domado como um bicho amante, pela crina, há de transfigurar-se em doçumes, no vau largo da bailarina, num último cismo de lumes. A manhã pertencida espreguiça o levante, sem posses ou posseiros, sim à vida... E nunca mais aos ciúmes.

(Itaipú, 21/julho/2007)

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