Tempo

Foto de Dennel

Stigmata

Os espinhos cravam na carne
Ferida de amor, sangrando, esvaindo
Desfalecendo, prostada no chão

Uma marca que o tempo não apaga
Que a saudade impõe
Coração reclama insistente

Levo estas marcas comigo onde for
Por onde passar, meu testemunho
Minha fé, minha razão, minha vida

Carrego marcas de amor no corpo dorido
Sinais no coração sofrido
Stigmata! Stigmata

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Paulo Zamora

Apenas um encontro (www.pensamentodeamor.zip.net)

Apenas um encontro
Diz o que quer da minha vida. Eu darei sem reclamar, por este momento eu darei tudo de mim. É encontro marcante, onde vidas se opõem necessariamente dentre duas mentes conscientes... é nascente sentimento. Diz que não vai doer nada quando for caminhando, indo embora, quando falar que foi apenas um encontro. Me apego facilmente, são frutos de um homem carente.
O que é então? O que você me fez? Já me apaixonei, e agora o que farei? Direi ao coração que é mentira? Juro que ele nunca entenderá...
Será que eu não tenho direito de ser feliz também? As vezes penso que não posso ser amado; foi tudo azul e se transformou; diz que teremos outros encontros.
Volta correndo...
Desculpe me expressar, mas até mesmo o vento precisa saber; saber que encontrei você...
Amor se faz com quem se ama, aprendi a fazer com você, é sinal que aprendi a amar com você, pela primeira vez na minha vida fiz amor.
Não podes me deixar. Algo de mim deve ter tocado você, talvez o que não somos capazes de vermos. Esperei tanto por alguém, mas não esperava que fosse apenas um encontro. Queria que fosse mais...
Diz o que quer da minha vida.
Darei até a vida.
Pedirei a Deus permissão para lhe dar o céu.
Um coração de anjo.
Diz o que quer... te darei meu amor...
(Escrito por Paulo Zamora em 20 de julho de 2007)

Audio(Baixem meu Cd de poemas)
Baixe meu Disco de poemas
http://rapidshare.com/files/43670783/Voc__Sabe-_Sele__o_03_de_2007__Paulo_Zamora_.rar.html

Demora um pouco porque são vários arquivos.
São 30 poemas da minha autoria.

“Você Sabe”
Na voz do poeta e escritor Paulo Zamora
01-Você sabe- 02-Porque somos namorados- 03-Por quem nós choramos- 04-Pela casa dos detalhes- 05-Nas Alamedas- 06-Te perdi- 07-O rancor de ontem- 08-Ponto de Loucura- 09-Pose de Flor- 10-Solitário reflexivo- 11-Amor de menino- 12-Entre Quatro Paredes- 13-Teus Mistérios- 14-A saudade- 15-Se não fosse por amor- 16-Um poeta a luz de velas- 17-Troca de Sentidos-18-Vidraça da vida-19-Na sua falta-20-A saudade que eu sinto-21-Respeito de um anjo-22-Em algum lugar do mundo-23-Dono dos meus sentimentos-24-O Passado-25-Tudo é você-26-Vida Vazia-27-Na espera da compreensão-28-Nas alamedas (Part. Célio de Barros)- 29-Em pensamento-30-Tradução de High (James Blunt )- 31-Inocente- 32-História- 33-De dentro de mim (Part. especial de Célio de Barros)
Seleção dos poemas escritos e gravados entre janeiro a maio de 2007- Paulo Zamora- 18 de maio de 2007 (Ano 13)

Dica de como baixar.

01-após abrir a página do RapidShare , procure num quadro abaixo a palavra Free, então clique.
02-Ao abrir uma outra página procure um espaço em branco onde está liberado para escrever letras que aparecem ao lado, após fazer isto, então clique parar baixar, escolha onde salvar em seu computador.
03-Espere o tempo necessário e pronto.

Foto de jeffsom

O Nomad e a Lótus do deserto

Parte I

O Nomad e a Lótus do deserto

Esta poderia bem ser a historia de uma vida, ou apenas de um dia. Mas o que se aconteceu a este ser não se tem ao certo, falam que ele ainda vaga pelos desertos e que talvez ainda esteja a procura da sua amada lótus; mas todo que sabemos são apenas lendas.

Certa vez um Homem ao vagar pelo deserto encontra-se com uma raríssima e bela lótus, ser tão misticos em desertos arridos e totalmente sem chance de sobrivivencia para plantas ou até mesmo amimais ha não ser camelos, que o mesmo ficara impressionado, como uma simples e solitária lótus se mantinha tão bela naquele inóspito ambiente.

Mas o Nomad não se conteve em chegar perto, mesmo sabendo que só pelo fato de sua presença a lótus poderia quebra-se, ou simplesmente ir murchando até que ele fosse embora ou ela se acostuma-se a ele. O que não sabia o Nomad, e o fez um tremendo espanto; foi a lótus lhe pedir que fica-se por uns tempos. Lótus no deserto já eram raras, Lótus que falassem então; nem se diga.

A Lótus que havia solicitado a presença do mesmo, mas o nomad sabia que não teria suprimentos para mais que três à quatro meses ali... e sendo que nunca havia visto uma lótus antes na vida e sentindo-se muito maravilhado com a mesma decidiu continuar ali pelo tempo que lhe fosse possivél, mas no deserto não é facil viver é o mesmo sabendo disso continuo ali por mais de 7 meses, e seus suprimentos acabaram-se, mais isso muito antes de seis, cinco ou mesmo se quer quatro meses. A desesperança estava ali, e agora?, ele perguntava-se!!! o que fazer, visto que não havia outra saida, e que não conseguiria sobreviver mais assim, levantou-se e pois se a andar, a Lótus por sua vez ja estava murcha e quase a definhar-se nos últimos momentos juntos viu-se que não era a falta de sentimentos um pelo outro e sim a necessidade de sobrevivência, e assim havia uma unica alternativa.

Partindo então, Foi-se a Lótus, e a cada passo que dava para mais longe o Nomad sentia-se que perdia a parte mais significativa de sua pouca vida, e decidido a voltar foi o mais rapido que pode e voltou o mais certo que podia. Mas não encontrará a Lótus... Teria ela morrido nesses dias que se foi. Ou apenas não conseguira a reencontrar?, não sabemos ao certo se foi isto ou aquilo, mas neste momento ele olha para os céus joga tudo que pegará e diz: “fico aqui até achar novamente o que perdi”, mas vou sobreviver na mesma que ela, e da simples beleza que a de sua amada lótus sobrevivia enquanto ela estava ao meu lado. E assim partiu a procura de seu tesouro perdido, ou de ser ao menos o que aprendeu a ser enquanto estava na companhia de suas melhor parte, que lhe era e ainda é a mais preciosa.

Perdido no deserto, sem comida e sem agua. Jamais encontramos provas de que esteja vivo ou morto, só o que sabemos é que as vezes vêem-se passo e ouvem-se gritos de uma voz masculina que apenas pode-se entender como um nome “Lótus”...

Parte II

Carta do Nomad à Lótus
O Caminho dos Cegos

Perdidos na escuridão, já nascemos para não ver toda esta enorme corrupção. Ver é um dom ou somente uma maldição?. Vi e ouvi mas creio que jamais senti o que realmente devia.

Lótus...

Não uso a minha cegueira atual para disfarçar nada, nem mesmo a falta que me fazes; mas ver que a cada dia me sinto menos dolorido ao menos tempo que me faz mais feliz me deixa mais triste!!!, será que existe meio termo quanto a falta e a presença de você em mim?.

Se alguém tiver a resposta a esta pergunta que me digas. Olhar para este deserto só me torna mais impetuoso com o que possa passar na minhas frente... Já lhe procurava a mais de 20 anos, e nestes sete meses que passei ao seu lado senti a força que é ter um verdadeiro e puro sentimento, pena que eu esteja a perde-lo embora vá passar a minha vida procurando te reencontrar.

Não sei se sabes, e se souberes ira me esperar nesta longa eternidade que teremos para nos amar, sinto que a cada dia chego mais perto de você mais que a cada dia lhe perco um pouco mais; que sentimento é este que me faz sentir-me um perdedor que esta à vencer?, falo do que sinto é não do que vejo. Pois se disse-se o que vejo já teria definhando e morrido a séculos, nem mesmo teria nascido.

Nomad,
Ainda te procuro minha amada Lótus.
Se um dia encontrares esta carta responda-me...

Continua...

Foto de Sonia Delsin

FUI TEU SONHO

FUI TEU SONHO

Fui teu sonho.
Não sei se ainda sou.
Porque muita coisa mudou.
Entramos num tempo diferente.
E tudo silenciou.
Eu fui teu sonho.
O mais bonito de todos os sonhos que alguém pode ter.
Não devemos sofrer.
Guardamos os nossos momentos.
Nossas horas de amor.
Guardamos tudo que vivemos.
O futuro não conhecemos.
Mas o passado sim.
E nele nos pertencemos.
Nós fomos lindos com nossos sonhos.
Com nossos longos diálogos.
Com nossas esperanças.
Fico tão feliz por saber que fui teu lindo sonho.
E mais feliz ainda por ter sonhado tanto.
Só a vida é que dá a última palavra, no entanto.

Foto de Sonia Delsin

OS SEGREDOS DAS PEDRAS

OS SEGREDOS DAS PEDRAS

Eu recolho pedras como quem colhe estrelas.
Eu recolho pedras pra guardar.
Um dia as lavo.
Coloco ao sol.
Elas têm os segredos delas.
E eu os meus.
Cada pedra guarda uma estória.
E cada ser humano guarda a sua estória no fundo do coração.
Mais uma pedrinha vai pra minha coleção.
Linda, miúda.
Não teve tempo de crescer?
Os segredos dela jamais vou conhecer.

Foto de Vanessa F.

Remar contra o rumo da maré

A vida mudou de direcção,
sem aviso prévio…
Tentas compreender os novos rumos por ela tomados.
Consultas mapas de navegação
E bússolas que não te indicam o Norte…
Perguntas sem respostas
Inundam a tua realidade
E flutuas num mar de incertezas
Onde navegas sem ter controlo do leme,
Encontraste á deriva.
Sem conseguires mudar as direcções do vento,
Tentas ajustar as velas para que este se torne favorável.
Torras ao sol, enfrentas marés e a fúria do vento.
Gritos de alma
Percorrem mundo.
Sentes-te atraiçoado
Revoltas-te contra o tempo
Amaldiçoando o dia em que entraste em tal
Caravela,
Cujas promessas aliciantes
Se tornaram em pesadelos
Reais e cortantes.

Foto de nelllemos

Quero me queimar

Deveras
Te senti perto
Tua respiração parecia transcender
O espaço e o tempo
Cheguei a sentir o aroma do teu hálito
A carne do teu lábio parecia próximo ao meu
Quão real a sensação da presença do
Teu coração a pulsar junto ao meu

Longa distancia
Louca paixão
Congestionando as linhas
As ondas do celular
Trazendo uma parte sua
Sua voz a me ninar
Acende esse fogo, pois quero me queimar.
Invada meus pensamentos
Invada tudo o que sou
Quero viver esse novo
Permitir-me o teu amor

Nell Lemos
01/05/07

Foto de nelllemos

Cartas

Nunca chegaram
Será que postadas
Foram desviadas?
Foram pra qualquer canto
Onde o tempo as engoliu
Desapareceram
Sumiu
Cartas escritas a ninguém
Suas letras borradas
O tempo manchou?
Ou será que uma lagrima gotejou?
Endereçadas a quem?
Cartas rasgadas
Desviadas
Arquivo morto
Cartas a ninguém
Acho que nem letra tem
Cartas cansadas na madrugada
Escritas a mão
Dedos calejados
Olhos cansados
Cartas escritas em vão
No canto da mesa
Deitada na cama
Escrevia essas cartas
Jogadas na lama do esquecimento
Mas sem jamais calar
Essa carta falou

Nell Lemos

Foto de Sonia Delsin

OBSERVANDO

OBSERVANDO

Estou sentada numa varanda.
Observando.
Estou sentada numa cadeira macia.
Estou olhando.
Estou aqui a olhar.
Não só o que se descortina diante de meus olhos.
Vejo mais.
Vejo o tempo.
Escorrego pros meus primeiros anos.
Que delícia!
Nos balanços vou tão alto.
Meus pés quase tocam as nuvens.
Rio.
Corro pelas terras.
Sou a dona das borboletas azuis.
As que aprisiono e as que ficam soltas.
Agora sou uma menina-moça.
Mas que dor no coração!
A mocinha não pode colocar o pé no chão.
Pronto, ela se libertou...
Mas o tempo passou.
Outro mundo ela encontrou.
Vejo dois enamorados.
Rio de novo.
Tão apaixonados.
Vejo uma mulher madura.
Uma uva...
Um vinho tinto.
Vejo um céu azulado.
Um céu ficando acinzentado.
Vai chover?
Não... já choveu... a cântaros.
Agora brilha o sol...
Um raio vai bater bem na pedra branca do jardim e reflete no espelho do tempo.

Foto de Cecília Santos

MANHÃ SEM SOL

MANHÃ SEM SOL
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Pela manhã, ao abrir minha janela.
Um vento frio e úmido beijou-me a face.
Prenúncio de que o dia seria um caos.
O sol não rasgou as nuvens,
seus raios não vieram iluminar meu dia.
A garoa fina se transformou e o céu deixou,
sua tristeza transparecer em forma de chuva.
Tal qual essa manhã triste, e melancólica.
Meu coração e minh’alma, entristeceram também.
Meu pranto rolou pelo meu rosto.
Como eu queria que minhas lágrimas.
se fundissem com a chuva.
Se tornando forte o bastante,
pra levar essa dor embora.
Como eu queria voltar o tempo,
e ser feliz novamente.
Como eu queria olhar o mundo,
com olhos de bem querer.
Mas nada pode atenuar meu sofrer.
A sua presença era, como uma luz na minha vida.
Ocupando todos os espaços.
Seu amor guiava meu caminhar,
me mostrando a direção.
Amar você era tão simples... quanto sorrir,
caminhar, cantar, respirar...
Mas, você foi embora, me deixando,
completamente perdida...
De repente, não mais sabia,
se era inverno ou verão, se era dia, ou noite.
Me perdi na sua falta, no fato, no acaso.
E nesse caos, que se tornou minha vida.
Todo dia, é mais um dia, pra eu lembrar de você.

Direitos reservados*
Cecília-SP/07/2007*

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