Ternura

Foto de Carmen Vervloet

VEM... MEU AMOR

VEM, MEU AMOR...

Vem, meu amor, vem...
Vem para meus braços...
Cubra-me com seu abraço...
Aconchegue-se no meu regaço,
Que te deseja e te quer...
Faça-me mulher
Plena... Insana...
Deite-se nesta minha cama
E sacie o meu desejo...
Cubra-me de beijos...
Acaricie a minha pele...
E navegue por este rio
Que já não está vazio...
Transborda em paixão
Que em fervente ebulição
Umedece o seu corpo...
Delicioso porto
Para minhas loucuras
Explícitas... Nada obscuras...
Carícias que se vão...
E vem... Sempre além
Do que espero... Mas quero...
Sacie meu desejo...
Deixe-me ouvir o som do realejo...
Que vem em ondas
De ternura e canção
Que abrandam o fogo
Da minha ardente paixão...

Carmen Vervloet

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO IX - DUETO - ROSITA BAIANA

ACRÓSTICO: R O S I T A B A I A N A

Sou mulher sedutora
R-esplandecente e encatadora

A bailar no palco dos sentimentos
O-lhando-nos com encantamentos

Sou amante
S-e vê em teu semblante

Que se entrega totalmente
I-ntensa e divinamente

Sou cupido
T-enho dito

Querendo alguém encantar
A-mar e deslumbrar

Sou menina
B-onita, melhor, linda

Desejosa de carinhos ganhar
A-morosa, mas difícil de apanhar

Sou ternura
I-ntensamente pura

Que envolve e aquece
A-lma que nos enternece

Sou encanto
N-o entanto

Que não deixa o pranto derramar
A-legria que nos faz só te amar.

Sou paixão
Um botão

Que quando ama entrega sem reservas o coração.
Como uma mulher cheia de excitação.

Sou sereia
Deitada na areia

Que se faz amar pelo canto
Em sentida melodia de encanto

Sou uma lágrima
Que cai como rima.

Onde está a tristeza ou alegria
E faz-nos a proeza de uma poesia.

Sou gatinha manhosa
Ou pantera maliciosa.

Que pede carinho dengosa
Ou ataca muito gulosa.

Tenho nome de uma flor
Que representa o amor.

Muito prazer... sou a Rosa.
Prazer! Sou o jardineiro deste

Jardim de Rosas.

Foto de Carmen Vervloet

CHUVA DE LEMBRANÇAS

Chuva de Lembranças

Como é bom ter olhos para ver o mundo!
O céu nublado olhado de um jeito profundo!
Escoando chuva miúda, límpida, fina...
Regando meu amado jardim, com água tão cristalina!
O verde relaxante das folhagens que vem e vão...
Contrastando com flores coloridas que gratuitamente se dão...
Flores e folhagens unidas num perfeito casamento,
Embalando sonhos lindos, trazendo a tona latente sentimento.

Volto ao tempo de infância...
E a chuva, as flores, o cheiro de terra molhada...
Trazem a saudade, o perfume, a fragrância...
Dos tempos felizes de criança,
Vividos na casa caiada...

Vejo-me a caçar borboletas...
O riso fácil, os pés descalços pisando a lama macia!
Ouço a voz de mamãe: “Menina sem juízo, vais ficar doente”!
E a voz de papai, que para ouvir novamente tudo daria!...
“Velha, deixe a menina, isto faz bem, ela está contente”!

E nas noites bordadas de chuva,
Papai, velhas histórias de família, a contar...
E eu agachada a seus pés, excitada,
Com os olhos qual um sol a brilhar...
Queria saber de tudo, queria eternizar o momento,
Para sentir da sua voz o calor...
Que no frio da minha terra me aquecia com amor.

E em cada gota de chuva que cai no meu jardim...
Lembranças de momentos vividos...
Brancos, imaculados como o jasmim.
Momentos de ternura que voaram ligeiros...
Como os pássaros que agora da chuva querem se abrigar...
Momentos de aconchego
Que só o calor de uma família feliz pôde dar!

Momentos que no tempo passaram...
Mas em mim eternamente ficaram...
Momentos do passado, mas que em mim estão presentes...
Momentos que me questionam,
Quando num futuro ameaçador penso estar ausente.
Tantos momentos felizes,
Incontáveis como as gotas de chuva
Que agora o céu escoa...
Momentos cristalizados no coração da menina
Que continua correndo atrás da borboleta esperança que voa...

Carmen Vervloet

Foto de Sonia Dias de Freitas

CONFIDÊNCIAS

Você passou na minha vida...
Como vulcão que incendeia...
Fez-me acreditar no amor verdadeiro...
Fez-me mulher... Amada e radiante...
Fez caricias e prometeu me dar o céu...
E realmente me deu amor... E também o céu...
Adorava suas caricias...
Seus beijos acalentavam minha alma...
Suas doces palavras me levavam a loucura...
Confidenciei toda minha intimidade...
Contei lhe todos meus segredos...
Seus olhos olhavam-me com ternura e desejo...
Mas como tudo na vida tem começo e fim...
Um dia você partiu... Sem ao menos se despedir...
Você foi o grande amor da minha vida...
Nunca vou te esquecer...
Pode passar o tempo que for...
Eu sempre te amarei...
Você realmente soube me fazer feliz...

Autora Sonia Dias Freitas

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO - VI - A PAIXÃO COMEÇA SE TRANSFORMAR EM AMOR

Sóis Rosas!
Porque choras?
Será por amor, ciúme ou paixão?
Alguns dizem que esta
É própria da tenra idade,
Outros que é uma volúpia,
A eclosão
Erótica.

Mas, tanto uma como a outra,
Geram-nos muita dor,
Aquela pela falta de excitação,
Esta pela emoção,
Da saudade...
Da ternura...

Ambas, provocam-nos lágrimas,
Lágrimas que saem do fundo
D’alma.

Algumas provocadas pelo ciúme,
Ciúmes por nós provocados
Ou daqueles que provocamos.
Estes são espinhos
E como Rosa
Tu sabes!

Quantas vezes provocastes
C i ú m e s.
O que lhe dói mais,
O ciúme que provocaste
Ou que agora sentes!

Aiiiii Eu sei:
Ambos doem
Mas são diferentes.

O ciúme
Pode ser um único pingo,
Que eclode
E se respinga em inúmeras
Gotículas.

Podem ser “Dois pingos singelos”
Que caem na primeira ausência,
Quando queríamos a presença,
Da pessoa que nos dá alegria
E que nos inspira
A fazer poesias.

Podem ser três lágrimas,
Que caem ao som de uma música
Em um “Dom..., Dem... Dim....”
De um piano mudo,
Que toca,
Mas só nós ouvimos,
Ninguém mais...

Pois, este é o som do
A m o r
Em que se transformou a
Paixão.

Vedes as pétalas da Rosa
Que deixaste
Cair
Uma
a
uma.

Achas que não podes
Fazer nada

Mas pode,
Sim chores...
Pois, também, fizeste alguém chorar.

Por isso todas as roseiras têm espinhos,
Espinhos que às vezes perfuram o coração,
Dos que te apanham
Mas, também,
Espetam-te,
Fazendo que gotículas invisíveis se soltem
Como emanação da alma
E conforme se condensam
Torna-se de lágrimas em

"Pingos de Paixão".

Os Respingos desses pingos,

Atingem outros corações

E por uma obra do destino,
Ainda para ti retornarão.
Em forma de um
Amor sublime
A iluminar teu
Coração.

Foto de Marta Peres

Aspiração

Aspiração

Meus dias correm vagarosos, tão lentos
que as vezes penso, não querem passar.
Mas não existem dores e já não padeço,
chego ao ponto de vacilar, duvidar...

E a vida é bela assim!
Vivo dias formosos, os pinto cor de rosa
pois o amor exala por todos os poros
em beleza angelical, sinto alegria à flor
da pele, desfaleço de prazer...

Minha alma entra em gozos, coisa que todo
mortal aspira, poucos conseguem...
Pressinto a certeza da serenidade bendita,
duradoura, que embriaga, dá prazer...

Bendigo as graças de Deus!
Bendigo o momento em que a tristeza partiu
deixando a vaga para a mais completa
alegria, ternura, satisfação, amor...

Marta Peres

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO V - NINFAS

Ó N I N F A

Que aparece nas espumas flutuantes
Das ondas azuis marinhos
Dos nossos mares
E estouram embraquecidas
Nas areias das praias.
Como champagnes espumantes,
Trazidas pelos cisnes que te acompanham
Em um barco azul.

Suas fulgarações emitem
Raios estrelares azuis.
E com o vermelho de Eros
Fulminam-nos,
E, fazem-nos deliciar com sua leitura.

Recordar-nos de nossa juventude.

Agradecemos por nos aceitares
Com tanta ternura
E incitarem-nos com tuas virtudes.
Por ofereceres tuas bocas ardentes
Para nos degustarmos,
Com o licor embriagante
Dos teus beijos,
Com os quais nos tornam ébrios,
Sem estarmos
Alcoolizados.

Até a pouco não sabíamos com o que?
Hoje, temos conhecimento,
E vislumbramos em poesias,
Que nossas almas extasiam,
Com esse néctar,

O mel.

Que soltas voluptuosamente,
Não só nos teus beijos,
Mas em teus gozos.

É o vinho embriagador
Do amor.

Servido-nos em tuas conchas

Por ti Ninfas,
Musas.

Como fossem taças cristalizadas
Por seus amores e paixão,
E nos revigoram o coração,
Impregnas as setas de Cupido
Com esses líquidos,
Essas secreções,
Esses hormônios:

Sim, é a endomorfina,

Que exalas
Com seu condões
E fazem com que até hoje,
As flechas de Cupido
Ao atinjir nossos corações,

Mas do que recordações,
Faz com que sintamos a mesma vontade,
O mesmo tesão,
De desembainhar nossa espada de aço
E guardá-las no espaço
Que ofereces nesse templo
De amor e de paixão,
Onde só tu és a guardiã.

Foto de Fernanda Queiroz

Mulher...

Mulher, mãe, amiga, namorada ou menina.
Empresária, dona de casa, política, poeta.
Que dizer em versos desta natureza e sina,
sem dizer do dom que a ela compete

Mulher, bondade ternura em rima.
Acalento, aconchego, conforto em versos,
como revelar tua alma feminina,
sem entoar um cântico no verso e reverso.

Mulher suave, leve e faceira.
Ternura, abrigo afago, bondade,
que dizer desta brava guerreira,
sem falar de paz e liberdade.

Mulher, sabedoria inspiração e magia.
Donzela ou fera em noite de luar.
como explicar quem é só alegria,
que flores semeia por onde passar.

Mulher, som de todas as melodias.
Cinderela do sapatinho a calçar,
é ela que preenche todos teus dias,
ou é a bela alma que te faz poetar?

Mulher, criação sublime, querida.
Como presente de quem tem sorte.
Prêmio por toda uma vida,
para adorar até a morte.

Fernanda Queiroz

Direitos Autorais Reservados
Não concorrendo

Foto de Cecília Santos

MINHA TERNURA

MINHA TERNURA
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#
Traço meu caminho,
passo a passo.
Sou como ondas bravas.
Que batem e voltam.
Preia-mar que freme e
estaleja incessantemente.
Até que cansada se entrega.
Se torna escrava dócil.
Que na areia branca,
cansada vem se deitar.
Traço meu caminho, num caliginoso
oceano de realidades.
Rebimbando, vai mudando os
rumos da minha vida.
Sou onda, que se quebra
na pedra indócil.
E tomba na areia feito gota azul,
que reluz nesse deslumbrante
balançar de ondas.
Que assolam os castelos e
suas torres de enlevo.
Me mostrando sua brancura
feito malhas invisíveis.
Passo a passo me encontro.
E me assevero, que posso ser
onda mansa, ou bravia.
Mas continuo sendo eu mesma.
Não perdi minha ternura.

Direitos reservados*
Cecília/SP/01/2008*

Foto de NiKKo

Amor. É isso o que eu sinto.

Você me rouba de cena, entorpece minha mente
e deixa-me sem os pés no chão.
Mas sei que você é o fogo que me acende,
eleva-me aos céus e me da asas para a ilusão.

Você me faz desejar ser muito mais do que sou.
Leva-me a navegar nesse seu mar de desejos,
faz-me entregar-me nessa onda de sentimentos
que me invade a alma e transborda em beijos.

Você me deixa com um sorriso nos lábios
por imaginar você dormindo em meus braços.
Fazendo-me descansar no teu, as minhas fadigas,
relaxando ali, de todos os meus cansaços.

Quando olho teus olhos brilhando de ternura
que ao me olharem, me transmitem tanta emoção.
Faz-me sentir segura e tranqüila, tal qual um barco
que atracou em seu porto, depois de um furação.

E deixo minha alma por você ser desvendada,
que confesso que não temo o que está por vir.
Teu amor me faz sentir o destino em minhas mãos
porque ele me devolveu-me a vida e a razão de sorrir.

Assim sei que estou cativa desse sentimento
e confesso não quero dele me esconder.
Amo você. E isso me dá uma paz enorme.
Amor... acredite eu não vou de ti, me esquecer.

E a luz desse nosso amor anunciará ao mundo
que a Fênix ao mundo dos vivos retornou.
Que ela deixou nas cinzas do passado, velhos sonhos.
Que um amor puro e sincero ela encontrou.

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