Enviado por Sonia Delsin em Qui, 26/06/2008 - 18:28
REFLETINDO
Hoje eu estava caminhando pela rua e um ventinho tão suave balançou meus cabelos.
Arrepiei e pensei.
Como a vida é linda!
Cada estação tem a sua peculiaridade.
O inverno vem trazendo coisas novas.
Passei por uma praça e o chão estava coberto de flores amarelas caídas. Formava um tapete. Uma coisa mais linda de se ver.
Pouco adiante vi uma outra árvore coberta de flores cor de rosa e um ipê roxo.
Pensei.
Com que capricho a terra foi criada.
E nós tantas vezes ignoramos a beleza e não agradecemos o Criador, a criação. Achamos tudo normal.
Como podemos ignorar a neve, a geada, o sol, a chuva, o vento, os efeitos do tempo sobre as pedras? As transformações que são feitas em milhões de anos? Montanhas esculpidas, vales, planícies...
O mar com todos seus encantos.
As matas.
Os rios, as cascatas.
O chafariz da praça não é lindo? Já reparaste?
Nele se banham pássaros e meu olhar se demora.
Amo a natureza. Adoro. Deus me fala através dela. Ele me mostra que existe sempre esperança, que a paz está ao nosso alcance, que a beleza faz bem aos olhos e à alma.
Cada estação que chega vem trazendo com ela algo novo.
Gosto do frio porque as pessoas colorem as ruas com seus pulôveres, seus cachecóis, blusas coloridas, polainas, boinas...
Se bem que não temos ultimamente uma estação muito definida já que terra passa por transformações provocadas pelo próprio homem, mas existe o inverno e ele é diferente da estação que o antecedeu.
Penso se estamos ferindo de morte a terra, se ainda estamos em tempo de curá-la.
Acredito que sim. Quero acreditar porque chegarão meus netos e bisnetos e eles precisam viver neste planeta.
A Terra é uma bola
Cheia d`água e de gente.
O Sol é uma bola
Cheia de fogo ardente.
A Lua é uma bola
Cheia de pedra dormente.
Minha cabeça é uma bola,
Uma bola ... simplesmente!
1ª - POESIA: Ó MINAS GERAIS, Homenagem de PAULO GODIM
a todos Mineiros, representados pela pessoa de FREDERICO SÁVIO.
Ó, MINAS GERAIS!
Paulo Gondim
02/12/2007
As montanhas sinuosas
Cortam o horizonte,
Num Belo Horizonte
De cores naturais
De águas cristalinas
Dos olhos das meninas
Das Minas Gerais
Terra de ouro, de esmeraldas
Terra das riquezas
De encantos, de belezas
De sua antiga história
De gente tão hospitaleira
Essa gente bem brasileira
De rica e fina memória
Minas de mil poetas
De revolucionários
De casarões centenários
“Quem te vê não te esquece jamais”
Quem te visita se apaixona
Que nasce aqui não te abandona
E Canta: “Ó, minas gerais!”
***********************************
2ª - Poesia: SONETO CAIPIRA
SONETO CAIPIRA: “Subi de balão, mas já to de vorta...Cumadé”
"Bum dia Cumadé, Descurpe num si sonhi u drumi com ocê”
Arre num lembro si é verdade ou mentirá, se li ou não li,
Tenho di perde essa mania di sunhá cum vosmecê...
Escuti baruio di inspigarda e u canto do tiro li, tiro- li...
Sabi eu já pedi Cumadé artorização de vosmecê
Prá por sua poesia nu vídeo do casório qui tá pronto aí
Nu meu "Studio de Produções Carpiras do Interior" ocê
Num prode imagina é iguar, mas muito iguar essa aí
Até torquei na hora "H" sai de fininho e fique perto de ti,
Corloque nu meu lugá um Padri arxiliar e vosmecê
Há de irmaginá o tar du Padri arxiliar fez tim por ti
Mas cuase que mataram o Homem, segui u coseio di ocê
Fiquei cum meu netinho disfarçado e pertinho di ti
Fazendo de cunta qui era marido de vosmecê...
VIVA SÃO JOÃO”
Homenagem a todos poetas e poetisa carpiras, especialmente,
às Cumadés CECI POETA, CARMEM LÚCIA e prá noiva né,
FERNANDA QUEIRÓZ.
Enviado por Paulo Gondim em Dom, 22/06/2008 - 03:09
Ó, MINAS GERAIS!
Paulo Gondim
02/12/2007
As montanhas sinuosas
Cortam o horizonte,
Num Belo Horizonte
De cores naturais
De águas cristalinas
Dos olhos das meninas
Das Minas Gerais
Terra de ouro, de esmeraldas
Terra das riquezas
De encantos, de belezas
De sua antiga história
De gente tão hospitaleira
Essa gente bem brasileira
De rica e fina memória
Minas de mil poetas
De revolucionários
De casarões centenários
“Quem te vê não te esquece jamais”
Quem te visita se apaixona
Quem nasce aqui não te abandona
E Canta: “Ó, minas gerais!”
***********************************
Dedicado ao Poeta Mineiro, Frederico Salvo
Vil e cruel que marca o peito
E feri a alma, joga fora o sopro
Da juventude árdua de amor,
Torce dentro como chamas ao
Peito de uma condor.
Sarça minha sina de esta entre
Teus anseios, nos olhos que se faz
De reflexos de meu eu, já tão
Esquecido por mim.
.
Indiferença
.
Vil e cruel como as nórdicas e
Falecidas vidas de minha alma
Nos dentres seres desconhecidos,
Por mim... Por ti...
.
Indiferença
.
Vil e cruel, que jamais sentiras em
Teu peito, pois meu amor é como
Flor do campo, enraizada no mais
Profundo, de um arado iludido de
Terra batida e pérfida.
Que traz consigo a lida dura de campineiro
Pra torna-te fértil em meus campos inertes
Do teu amor. Nessa cruel e vil indiferença.
.
.
Cava-se a cova, e plante-a.
Jogue-a com muito amor.
Tape-a com a terra árida.
E sempre tendo cuidados e amor.
Molhe-a noite e dia.
Tempo para germinar.
Não deixe nunca secar.
Bom adubo fertilizante.
Cuidados constantes.
Depois de uma semana.
Coisa linda ,sinais
De crescimento.
Fora e dentro.
Galhos começam brotar.
Resultado do teu cuidar.
Não pare nunca de regar.
Da gosto parar, e olhar.
Mas uns dias de beleza,
Do caule nasce o resultado
Bela natureza,um lindo botão.
Em forma de coração.
Encanta, não só os olhos.
Mas também as mãos.
Para ter o tato ,e não só a visão.
Esse é o resultado do teu semear
Uma linda rosa,a cultivar.
Mas é tão linda,e tão bela.
Que é melhor olhar da janela.
No jardim fica mas bela.
Em volta uma aquarela.
Da linda rosa amarela
Que pelas tuas mãos.
Nasceu esse lindo botão.
Da rosa cultivada com coração.
Não arranque-a do chão.
O lugar dela é em tua plantação.
Bela rosa linda e formosa.
Semente que virou rosa.
Anna A Flor-de-Lis
Devido ao problema do site este, postei novamente....por que foi perdido.( A pedido da querida Fernanda)
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/poetaaprendiz