Terra

Foto de Cecília Santos

SEU CANTO...

SEU CANTO...
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Cantas...
Que teu canto encanta
o céu e a terra.
Cantas...
Que o verde das matas
se alegram com ele.
Cantas...
Que sua voz se mistura
ao trinar dos passarinhos.
Cantas...
Que seu canto
Será o som das águas das
cachoeiras.
Cantas...
Que sua voz tilinta como
os sinos dos campanários.
Cantas...
Que sua voz esparge altíssimo
tocando as estrelas do céu.
E os grãos de areia do mar.
Cantas...
Que sua voz dança entre as nuvens
de algodão.
Cantas...
Que seu canto vai em todas
as direções.
Cantas...
Que seu canto desperta à mim.
E os anjos do céu!

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2008*

Foto de Jhessyca Lima

Dor

Eu estou de novo nessa solidão...
Por qual motivo me deixei levar pela aflição? Sem saber o que será de mim cada vez que eu não resistir...
O silêncio vem me dominar
mas essa dor parece me sufocar!
Vou pensar numa maneira de acabar com essa dor sem me machucar...
Vamos ver quem vai chorar...
Eu? Nunca mais!
Eu me escondo. Nunca mais vou chorar. Ou eu corro na rua ou fecho os olhos para pensar...
Eu tenho medo das pessoas por não poder confiar...
Sou mais um louco na terra que rir para não chorar!

Foto de Sonia Delsin

O SEMEADOR E O VENTO

O SEMEADOR E O VENTO

O nome do sujeito era João. João ia com um saco na mão, um saco de sementes.
Ventava forte naquela manhã e ele se encaminhava para um terreno íngreme e ia assoviando.
Usava um roto chapéu de palha e na mão carregava um cigarro que de vez em quando rolava entre os dedos.
Ele o enrolara ao cair da tarde do dia anterior, quando seu coração era puro amor.
Levava um bornal dependurado no ombro.
Ali por certo ele carregava a bóia.
João parecia contente, mas o vento soprava forte e os dois ficavam brigando.
Pronto, o cigarro caiu quando ele tentava segurar o chapéu.
Entredentes um resmungo.
Abaixar e pegar o cigarro e deixar o chapéu voar? João optou pelo chapéu, pois faria falta quando o sol esquentasse.
Ele chegara ao tal terreno íngreme e sabia que jamais alcançaria o chapéu se saísse voando.
Virgem Santa! Aquilo parecia uma escada pro céu e o rapaz seguia com dificuldade.
Um arbusto. Pronto. Dependurou o bornal e pegou a ferramenta que ficara guardada, pois na véspera estivera trabalhando ali por várias horas.
A terra não era das melhores não e até dava pena de jogar o grão, mas era seu o chão.
Plantar o milho. Esperar crescer. E colher.
João assoviava.
Sementes jogava e com o vento brigava.
__ Vento dos diabos.
Uma ave de rapina passava voando e ele se distraia olhando.
O chapéu da cabeça escapava, pelo morro rolava.
João com o vento gritava.
Sol escaldante, cabeça exposta.
Um olhar pro céu. Cadê resposta?
Duas horas depois João ia até o arbusto, abria a marmita gelada. Parecia até piada.
Um arroz oleoso, um pedacinho de carne seca, esturricada. Num saquinho à parte uma laranja descascada. Amargara... coitada! Há horas que tinha sido cortada.
João lembrava de Tereza à mesa. De Tereza ao tanque, de Tereza na cama.
Tudo é lindo quando a gente ama.

Foto de Inês Santos

Queria...

QUERIA…

Queria ser, o Sol para iluminar…
O vento, para te arrepiar…
Desejava, ser furacão, para afastar…
Ó mar, desejava rolar contigo…
Enlaçar as mãos, és meus amigo…

Suspiro como o vento para te ver…
Mar infinito, fazes-me temer…
Cândida sou…
Quando, perto de ti estou…

Queria ir contigo e devastar…
Todo o Mundo, (estragar…)
Quero contigo consumir…
A terra quero ver sucumbir…

Mar estóico, forte…
Ameaças a vida…
Condenas à morte…
Mas, és a minha preciosa guarida…
Mar…
De azar…

Inês Santos

Foto de Sirlei Passolongo

Sob um véu de estrelas

Sob um véu de estrelas

No entardecer,
o sol dança com a chuva
e um arco-íris
no horizonte tinge...
Espera a lua surgir
e entre as nuvens
uma estrela luzir.
Depois, a Terra sorri
quando na noite escura
o céu clareia...
Um véu de estrelas
abraça a lua cheia...
O poeta fecha os olhos
e sente o poema
correr em suas veias.
A lua deita no mar
e o sol, novamente
beija a areia.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PORTO"

PORTO

E neste pedaço de terra onde o mar insiste em parar
Sonhos e riquezas embarcam e desembarcam
Fazendo a vida passar
E milhares de corações esperançosos em suas margens sonham

Revolução de capitalistas
Soluços de amores distantes
Augúrios de trabalhadores e artistas
Passagem de pessoas importantes.

Esperança de povos inteiros
Com suas riquezas indo alem mar
Os portos são anseios verdadeiros
De todo aquele que quer trabalhar.

Pedaço de terra importante que o homem ousa adaptar
Para enviar e receber modernidade
E onde muita gente vem trabalhar
Com a cabeça cheia de esperança e o coração transbordando de saudade.

Foto de Inês Santos

Queria...

QUERIA…

Queria ser, o Sol para iluminar…
O vento, para te arrepiar…
Desejava, ser furacão, para afastar…
Ó mar, desejava rolar contigo…
Enlaçar as mãos, és meus amigo…

Suspiro como o vento para te ver…
Mar infinito, fazes-me temer…
Cândida sou…
Quando, perto de ti estou…

Queria ir contigo e devastar…
Todo o Mundo, (estragar…)
Quero contigo consumir…
A terra quero ver sucumbir…

Mar estóico, forte…
Ameaças a vida…
Condenas à morte…
Mas, és a minha preciosa guarida…
Mar…
De azar…

Inês Santos

Foto de Paulo Marcelo Braga

FÉ INSUPERÁVEL

A segurança do conhecimento genial,
a paz do chuvisco na terra,
a confiança de um atento general,
capaz de vencer uma guerra,
nada disso supera
a fé viva de uma criatura esfaimada,
no cortiço, que espera,
em Deus, ter a fartura abençoada....

Paulo Marcelo Braga
Belém, 11/12/2007
(00 hora e 40 minutos).
Foto de Florzinha Patty

Para você!

Para você desejo o SOL
para aquecer seu corpo,
para lhe transmitir mais energia,
para fazer o seu dia ainda mais bonito.
Para você desejo a CHUVA
que você possa sentir cada gota lhe tocando e regando as suas esperanças.
Para você desejo a LUA
para iluminar a sua noite, trazer lembranças boas,
e beijar docemente os seus olhos.
Para você desejo o MAR
para banhar sua pele, fornecendo-lhe a calma necessária,
para que você possa ouvir seus ruídos e descansar sua mente.
Para você desejo a TERRA
que os seus pés possam pisar e sentir o prazer que ela pode lhe oferecer.
Para você desejo as ESTRELAS
para brilhar em sua vida e lhe mostrar toda beleza da noite
colocando-lhe em êxtase total.
Para você desejo todas as OBRAS DE DEUS
para que jamais tenha motivos de tristeza e que sua alma esteja sempre em paz.
Desejo a você tudo o que tem de bom nesta VIDA,
e que ao sentir-se triste, possa lembrar de tudo isso,
e então, poder sorrir de FELICIDADE...

Vilma Galvão

Foto de Carmen Vervloet

UNI-VERSO

UNI-VERSO

Nuvens que choram a chuva...
Chuva que molha a terra...
Terra que pari a vida...
Vida que dá vida
A tantas vidas...

Finitas existências
Que brotam da essência
Do universo infinito...
Imensurável... Desconhecido...
Convite... Limite...
Reina na sua magnitude!
Enquanto seremos lembrados
Apenas por versos...
Fragmentos espalhados
No silêncio do soberano
Uni-verso...
Um traço...
No infinito espaço...

Carmen Vervloet

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