Tormento

Foto de CarmenCecilia

OLHOS

OLHOS

Olhos nos meus olhos...
Olhos risonhos...
Sonhos...
Meus olhos...

Nos teus olhos...
Olho...
Azulejando
Teus castanhos olhos...

Olhos...
Misteriosos...
Confusos...Difusos!
Convergentes e divergentes

Olhos de toda gente...

Olhos que falam a verdade...
E que mentem...
Que camuflam...
O que sentem...

Olhos calientes...
De enchente
E lágrima quente
Lente da alma...

Olhos nos meus olhos...
Que me olham...
Acolhem-me...
Que falam e calam...

Sensuais olhos...
Que me desnudam....
Mudam-me...
Penetram-me...

Olhos que adentram...
Vêem-me por dentro...
Olhos meu alento, Tormento!
Olhos do momento!

Somente olhos...
Olhos somente...

Carmen Cecilia

AGORA EM VÍDEO:

Foto de NiKKo

A historia do vento.

Meus amigos prestem atenção nessa história
Que um dia um Bobo da Corte contou
Ele dizia que era o preferido da Rainha
E que iludido, por ela se apaixonou.

Esse Bobo da Corte cantou versos de amor por ela
Fez poemas que onde falava de sua grande paixão
Todos riam dele e o pobre coitado nem notava
Que para a Rainha ele era apenas diversão.

Em sua fantasia o Bobo da Corte nunca esperava
Que a Rainha, com seus sentimentos estivesse a brincar.
Afinal ele era puro e inocente nas coisas do coração
Que tudo era mentira, o coitado não podia imaginar.

E quando a Rainha se cansou da brincadeira
E disse que o Bobo da Corte este era pretensioso ao supor
Que uma Rainha tão bela, carismática e faceira.
Fosse realmente dar a ele o seu amor.

O Bobo da Corte não acreditou e chorando,
Fugiu do reino levando consigo marcas de seu tormento
E nas noites ao longe todo o reino ouvia
Um cântico dolorido que mais parecia um lamento.

Depois desse dia ninguém mais viu o Bobo da Corte
Embora nas noites escuras sua voz pudesse ser ouvida
Que sendo levada pelo vento, atravessou mundos distantes,
Indo acordar uma Fada que de saudade vivia adormecida.

Essa Fada se apaixonou por aquela voz tão triste
Que saiu voando em sua direção para encontrá-la
E quando se deparou com o Bobo da Corte se fez a mágica
Pois o Bobo da Corte ficou apaixonado ao olhá-la.

Assim ele pediu a Fada que lhe concedesse um desejo
E que transformasse sua dor e seu lamento,
Em algo que lembrasse a todos sua dor
E ela o transformou em brisa... em vento.

Assim hoje quando ouço o vento lá fora
Eu me deixo por ele ser acariciada
Pois sei que essa é uma história como a minha
De alguém que muito amou, mas não foi amada.

Foto de Carmen Vervloet

Voa Coração

Voa Coração

Ouço o vento
Gemendo de paixão.
Abro a janela
E solto o coração.

Voa coração, voa livre...
Chega de dor e ilusão!
Ouça a voz do vento...
Siga-o...
Leve qualquer sofrimento,
Volte pleno... Isento... Ameno...
Siga o vaga-lume
Busque seu lume.
Entorne nas profundezas do oceano
Os seus desenganos.
Tire a sua âncora do outro coração.
Corte as amarras
Esqueça o tempo sofrido
Ilha sem comunicação
Barcos a pique
Você perdido em solidão
Amor um tormento
Folhas secas pisadas ao chão.
Um pranto, sem água,
Olhos sem brilho,
Você minguando de paixão.
Afogando-se em mágoas
Desagradável sensação.
Volte quando conseguir
Dizer adeus
Para um amor que jamais
Foi seu!

Carmen Vervloet

Foto de Maria Goreti

Eu Existo!

Vejo a sombra de Deus
Quando nuvens escuras
Povoam a minha mente;
Quando vejo à minha frente
Momentos de infinita dor.
Do alto uma voz, me diz: “EU EXISTO!”

Vejo a sombra de Deus
Quando estas mesmas nuvens,
Cobrindo o céu estrelado,
Desabam sobre a minha vida.
Quando estou inundada em lágrimas,
Novamente a mesma voz a dizer: “EU EXISTO!”

Vejo a sombra de Deus
Cada vez que me recuso a crer
Em sua existência, em seu amor.
Cada vez que desprezo um irmão,
E nego-lhe um pedaço de pão.
Neste momento Ele volta a dizer: “EU EXISTO!”

Vejo a sombra de Deus
Quando cega de ambição,
Esqueço que Ele nos deu um coração.
Quando esqueço a solidariedade,
Entregando-me à maldade.
Ele me lembra: “EU EXISTO!”

Enfim, vejo a sombra de Deus,
Quando em extrema aflição
Recuso-me a enxergar a Sua Luz,
E neste momento, pensando na morte como a única solução
para o que creio ser o meu grande tormento.
Ele insiste em dizer: “EU EXISTO!”

E depois de tanta insistência eu ouço.
Pela primeira vez eu ouço:
“EU EXISTO! EU EXISTO! EU EXISTO!
EU não sou a sombra de Deus,
EU SOU a face de Deus, o próprio Deus.
SOU LUZ! SOU VIDA! SOU O AMOR!
E é por isto que Eu insisto:
EU EXISTO por você,
EU EXISTO pra você,
EU EXISTO em você!”

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 03/01/06

Foto de Carmen Lúcia

Maravilhas...

Realidades irreais,
Que ultrapassaram limites,
Talvez haja quem duvide,
Que o homem fosse capaz!

Muito além de minhas rimas,
Na Grande Muralha da China
O homem se superou...
Visível no espaço sideral,
Universo repleto de versos,
Monumento colossal,
O sonho se realizou.

Por ordem de um mulçumano,
Romântico extremo, humano,
Construíram Taj Mahal,
Em memória de sua amada,
Vítima de doença fatal!
Monumento em mármore branco,
Que guarda a dor de seu pranto
Em sua beleza imortal.

Como glória do império romano,
Da mente do ser humano,
Do sonho à realidade,
Símbolo de júbilo e tormento,
Construiu-se o Coliseu...
Onde ainda ouve-se o brado
De quem vibrou e sofreu...
Permanecendo na história
Jogos, lutas, derrotas, vitórias.

Petra, cidade encantada,
Que abriga “O Tesouro”, seu ouro,
Templo helênico ...imponência...
Da Jordânia, maior atração,
Fruto de genialidade e inspiração,
Esculpido em pedra rosada
Cravada em sua fachada.

Chichén-Itzá, cidade pré-colombiana,
Dos maias, sítio sagrado,
Um lugar inusitado
Onde enorme pirâmide se ergueu...
Um espaço arquitetônico,
Centro político e econômico,
Templo de contemplação
De uma incrível civilização!

Machu Picchu, santuário,
Nas nuvens, um povoado,
Pelos incas resguardado,
E um dia abandonado...
Cidade perdida, exalando vida...
Nos Andes, velha montanha,
Um império... de grandes mistérios,
Sacrário que ninguém profana.

Feito de pedra-sabão,
Transbordante de emoção,
A todos Ele embala...
Braços abertos o tempo inteiro
Abençoando Rio de Janeiro,
Banhada pela Guanabara...
Jesus, o Redentor...
O Cristo, símbolo do Amor!

Foto de NiKKo

Contradição

Uma angustia toma conta de minha alma.
bem sei que é saudade e vontade de ter você comigo
Sua ausência machuca meu coração e meu corpo
embora ela seja o meu premio e o meu castigo.

É meu premio pois ter você é me descobrir
como mulher que deseja e sempre quer mais,
é meu castigo pois o desejo percorre minhas veias
tirando-me o sono por coisas banais.

Mas a sua ausência também me faz
recordar todos os nossos doces momentos
que perdida em teus braços eu lhe tinha
esquecendo assim todo e qualquer tormento.

Mas não ter você agora me entristece
pois meu corpo reclama a sua presença
minha boca sente falta de seus beijos
enquanto que entreaberta murmura... "ausência"...

Meus braços soltos ao longo do meu corpo
queriam tanto envolver o seu em terno abraço
e entrelaçando torna-se um só
e assim adormecer de cansaço.

Porém você esta ausente e tão vivo em mim
Que pareço ouvir teu riso
Por isso eu me transporto para essas letras
e vivo a fantasia que preciso.

Nesse sonho eu te tenho ao meu lado
e por momentos infinitos me entrego a ti...
E tenho com você todas as fantasias imaginadas
que ate me esqueço, que por tua ausência, eu sofri.

Foto de Lede Poeta Paulista

Tormentos Poéticos

16/09/07

Das mais longínquas
forças existentes
dentro do próprio eu
Numa alucinada
e assídua busca
desenfreando meus desejos
ao verdadeiro amor
existente em pensamentos,
criando um mundo lendário,
dum poeta imaginário
Que sonhas com o luar
em amar e amar...
Que consegues duma flor
amenizar a dor
transformando ela em amor
para um lindo beija flor.
Que pensas ter parado o vento
para dar tempo ao intento
das rimas e versos
Quando ao inverso
duma realidade
de pura saudade
a despertar em lagrimas
quentes banhando a face
recordando uma frase
escrita dentro dum desenho
em forma de coração.
O tempo amarelou
a folha branca
Mas não apagou
os instantes daqueles momentos
Que insiste em ferir meu peito
deitado em meu leito,
sonho com tudo,
fico mudo
Só ouço o soluço
do meu sentimento
designado ao tormento...

Ledemir Bertagnoli

Foto de Fernanda Queiroz

Voar...

Voar...

A paisagem passa depressa
Patas velozes rasgam o caminho com flecha
Diminuindo a distância entre mim e o mundo
Meu corpo se eleva em ritmado balanço
Pés firmes desprovidos de açoite
Mãos apertadas junto ao cabresto livre
Desprovido de freios
Ganhando liberdade
Correndo para o mundo
Ou do mundo fugindo
Correndo contra o tempo
Ou do tempo fugindo
Fugindo de mim
Ou do que restou de mim
Apenas vultos em minha paisagem
Cores se confundem
Cinzentas se agitam ou gritam
Como se tivesse vozes na cor
Como se entendesse de dor
A velocidade aumenta
Voar é minha meta
Mais depressa
Tenho pressa de chegar
Mesmo que seja o abismo
Meu destino certo
Onde tudo é incerto
O ar que foi brisa
Tornou-se vento
Que mesmo em tormento
Calça-me de coragem
Tira a dor de minha bagagem
Preciso continuar
Fugindo de mim
Ou do você que existe em mim
Do meu passado presente
Ou do meu presente passado
Do meu vazio intenso
Onde transborda solidão
Apenas por um momento
Senti a sensação
Que seguravas em minha mão
Mas eram as rédeas do destino
Que se encarregou de atá-las
Que fecundas como as marcas
Batentes cravadas no solo
Impõe-me o peso real
Da realidade mortal.
Eu não posso voar.....

Fernanda Queiroz
Direitoa Autorais reservados

Foto de CyberShadow

Just a poem...

voce é o meu denso luar...
que anda em volta do meu pensamento...
eu sei que vc consegue curar
por isso tira o meu tormento... =´(

olha esse mar lindo á nossa volta
é tão sossegado e calado
é como se fosse um paraiso á nossa roda
tal como ver voce com seu sorriso esboçado . =D

voce é meu floco de neve na primavera,
voce é minha estrela que aparece todo o dia,
voce é minha rosa que nao usa terra,
voce é minha luz na minha mente fria

estava no quarto da solidao,
mas voce chegou na minha vida,
agora saí da escuridao,
porque voce tirou minha azia

Foto de JGMOREIRA

MORTE DA MINHA VIDA

MORTE DA MINHA VIDA

Rastro dos meus passos
que acompanha meu desassossego
larga tuas garras dos meus galhos
não mata tua fome no meu desespero

Para de revolver-me por dentro
Abandona de vez meu corpo
Esfrega teus pelos noutra carne
Esquece definitivamente meu cheiro

Morte que não mata minha vida
suor que encharca meus cabelos
Te vejo em cada dia de agonia
anseio pelo dia para meu desespero

As noites me afastam de ti
Não durmo que o sono é distância
Ao mesmo tempo espero que esqueças
de vez o caminho que te trazes a mim

Amor dos meus amores,
ódio das minhas entranhas
Toques, gostos, odores
presentes nas lembranças

Tua distância é meu sofrimento
Perto é tormento
Esquecer-te, não posso
Chaga que sangra veneno

Das carícias de um dia amado
repousam descanso e medo
Nas despedidas sem piedade
Retornos da mais pura veleidade

Láudano que vicia
Metade cura, metade doença
Que minha mão finde o que se anuncia
antes que me finde tua ausência.

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