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Sinopeses da alma

Acabei de ler um livro e terminar com uma etapa de vida.
Sofri mais no consciente para não magoar o "outro", do que o alivio de ter podido expressar-me em todos os meus sonhos, que enclausurados continuam estarrecidos ao longo destes inúmeros anos em que vivo.
Terei que redescobrir como o meu "eu", que se tornou nestes imensos anos cerrado em novas descobertas, mas não vou parar para me perguntar se estive esse tempo todo errado.
Terei tão somente que transformar as minhas angustias em novos caminhos e partir de novo à descoberta.
Passei um longo inverno sobre as esterias da alma, li e entendi muito sobre a vida... amei e chorei... redescobri como é bom amar.
A mente é o dilema da reprovação, quando somos obrigados a tal, ou então quando nos jogam os dados calhando-nos sempre a chave do azar.
Mas, podemos e devemos sempre mudar pois o azar é sempre relativo, basta que num dia de sorte mudes tudo do avesso e o agarres com unhas e dentes...
Basta que uses a formula do um mais um igual a três...
Claro que a matemática é uma ciência exacta, mas a mente não!
Um mais um igual a três matemáticamente errado, mentalmente certo!
Se falarmos de números, claro que está errado; mas no entanto se falarmos do individuo, está certo.

Sim porque temos sonhos, porque amamos, porque choramos e sofremos, porque somos uma alma, uma mente e um coração, e nada matemáticamente o pode mudar.
Um individuo é um só "eu", é a mente e todas as suas desilusões, é uma vida em tudo aquilo que construiu e destruiu.
Um individuo é uma analogia que vive quase toda a sua existência em função dos outros, daquilo que os outros possam dizer ou criticar.
Um individuo nunca quer fazer mal fazendo o mal.
Um individuo é um egoísta material.
E os sonhos!

Os sonhos são as aflições da mente, os disturbios da alma e as palpitações do coração.
Os sonhos são as horas acordadas no pensamento de ti.
Os sonhos são aquilo que desejamos.
Então: se eu for o "eu" e tu o "outro", juntos somos UM.
Ou seja, vives a tua vida em função do teu sonho e eu vivo em função do meu sonho, juntos vivemos o nosso sonho; então sonhamos três sonhos... o teu, o meu, e, o nosso.
Mas não se pode pedir ao individuo nada que não queira, nem a sua própria beleza que nos encanta.
" O mar é belo e sempre será, mas mata! ".

Sabes que te escrevo, e, que talvez também alguns o compreendam apesar de estarem apagados, imunes, inertes nos seus sonhos.
Pois nunca te procurei pela beleza nem pelo físico, e ao longo destas inumeras tertúlias onde p'lá noite transfiguramos as horas e acalentamos o espirito, só nós sabiamos o que sentiamos e sentimos.

" Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: - Que tamanho tem o Universo? - Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: - O Universo tem o tamanho do teu mundo.
Perturbado ela indagou novamente: - Que tamanho tem o meu mundo? - O pensador respondeu: - Tem o tamanho dos teus sonhos. "
(Augusto Cury)

Podes ser até um trambolho uma aberração, ou a coisa mais bonita a face do meu mundo.
Amo-te na mesma como se ama um ser, como se quer um sonho.
Não tenho medo de me perder e falhar, não tenho medo de nada.
Sigo o instinto e não me sinto desolado ou deslocado, não te faço nem fiz promessas, não te exigirei absolutamente nada desde que sigas o teu sonho e queiras entrar no meu.
Quero-te complecta na alma, na mente e no coração.
Estou presente quando estou, na falta quando estiver, mas no abraço estarei sempre existente pois descobri o meu sonho: " Viver para te amar ".

Paulo Martins

Foto de TrabisDeMentia

Gestos de amor

Me escreves na boca teus beijos
Me carimbas a mão com teu mel
Me rubricas as costas com as unhas
Me remetes com um sopro ao ceú

E na volta sorrindo eu percorro
Cada monte, cada vale teu
E devolvo de novo e em dobro
O prazer que o teu corpo me deu

Foto de Carlos Magno

A dor do amar

Teu corpo quente,teu coração frio, tua promessa de um instante, tua mentira de um para sempre...
provei tua boca e senti o gosto amargo da saudade,
quis teu "bis", recebi um adeus...
Como podes ser assim tão efêmera? tão fêmea na procura do prazer
e tão miragem na ilusão do amor.
Horas passam, saudade vem...
Penso em ti toda vez que meu leito está frio (isso é sempre!),
busco tuas mãos sobre meu peito contornando minha pele, me fazendo suar...
sinto teu tesão pulsando em brasa na madrugada me fazendo morrer...
Onde tu estás?
será unicamente em meu delírio?
O fino trato de teus lábios nos meus lábios não pode ser mentira.
Teu louco suspiro felino não acredito ser delírio...
Tu existes!
existe e me amou esta noite!
Teu perfume está em meus poros,
teu batom marcou meu pescoço,
tuas unhas ficaram em minhas costas,
teu orgasmo ainda não acabou...
Estou alucinado!
Perdi a cabeça e o resto de meu corpo morreu em teus braços.
Sou um demente forjado na insanidade de um amor inexistente, na melancolia de um adeus que não sei se existiu...
na verdade sei que te amei de mentira... não na minha mentira, mas na ilusão que tu estavas me amando...

Foto de Carlos Magno

Monento

Teus olhos negros sob a lua te fazem mulher nesta noite fria...
És perfeita nesta nudez que que me cega,
que me faz perder os sentidos e a voz.
Teu corpo tão quente, tão ardente,
me acolhe em teu ventre
transformando-te em meu ninho.
Te amo! Estou te amando!
Estou contigo em meus braços
e estou em suas mãos...
faça de mim seu escravo,
pois estarei aqui para te levar ao céu.
Teu sussurro me chama.
teu gemido me inflama,
e eu fico louco...
Tão louco que esqueço de mim
para pensar só em ti.
Teus lábios vermelhos e molhados
me covidam a beija-los,
a tê-los colados aos meus
como se fossem únicos;
feitos um para o outro.
Estamos nos consumindo,
nos querendo e nos matando de amor.
Mais um orgasmo tuas unhas em minhas costas condemam... e junto, morro...
tu me pedes bis,
me pedes para fazer-te feliz...
Quero! mais não consigo...
(tua fome me sugou por inteiro).
Busco tua boca, encontro o paraíso.
Busco teu corpo, descubro que tu és um anjo sem asas.
Adormeço, desapareço em transe...
e quando acordo,descubro ter sido condenado a amar-te para sempre.

Foto de Carlos

O Gato (Charles Baudelair)

Vem cá meu belo gato, vem ao meu coração apaixonado;

Encolhe as unhas dessa pata,

E deixa que eu mergulhe nos teus olhos,

Um brilho nacarado de metal e ágata.



Quando os meus dedos,

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