Universo

Foto de Izaura N. Soares

Esperança

Esperança
Izaura N. Soares

Inevitavelmente o passado me confronta.
Envolvo-me em pensamentos
Onde vejo milhões de borboletas flutuando
Entre as flores, chocando-se com seus perfumes.
Olho para o lado observa os beija-flores tentando
Encontrar seu espaço no jardim encantado.
É nesta hora que me sinto tão pequena
Diante da beleza de um universo
Que inspira os poetas a escrever suas poesias,
A transforma-las em versos.
Se um dia os versos se perderem no tempo,
Alguém há de encontra-los e fazer deles uma historia.
Tudo pode se transformar, como a borboleta,
Que, de lagarta transformou-se numa linda espécie.
Meus versos seguem lentamente
Abrangendo o futuro e o presente
Com a certeza do amanhã de que tudo gira em torno
De uma só palavra; esperança!

Foto de Carmen Vervloet

Arco-Íris

Na linha que traças no infinito
apontas para o início do fim...
Desenhas o céu, que bonito!
Acendes a sensibilidade em mim.

Grita minh’alma em sete cores
as maravilhas do universo sem fim,
fogem ligeiras todas as dores,
imobiliza-se a cena dentro de mim.

A vida pulsa dentro de tudo...
Nas nuvens errantes, pelos montes,
nos ventos com seu cantar agudo!

Pulsa no oceano, no ventre do chão...
Os olhos passeiam no vasto horizonte
chove alegria do meu coração.

Foto de Maria silvania dos santos

Veja a imensidão do universo

Veja a imensidão do universo

_ O amor é o alicerce para a resistência de qualquer ser terrestre, então vamos o cultiva-lo e veremos a Luz de Cristo em nosso meio brilhar!
Abra o teu coração e darás o perdão, deixe o amor reinar e verás que no fim terás razão e não serás em vão!
Veja no céu, quantas estrelas a brilhar, e lembre-se que o reino terrestre elas estão a iluminar...
Veja a imensidão do universo, e lembre-se que é obra do amor de DEUS por nós!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Carmen Vervloet

Natal de Luz

Estrelas, no céu, vigilantes,
lua, no céu, deslizante,
cometa a guiar o caminho,
brisa a soprar de mansinho
um quê de carinho...
O universo festeja o grande dia
quando a Santa Virgem Maria
dá a luz ao Deus menino
mudando da humanidade o destino!

25 de dezembro,
nasce o protótipo do amor,
nosso Cristo Redentor!
Tão pobrezinho o menino,
sem lar, nem cobertor...
Ah! Filho do Deus Criador!
Traz na sua alma
o gene do bem querer...
Aquele que não escolhe
quem e nem por que?!
Apenas faz por fazer,
por doce prazer!

Sua mão se estende em desvelo,
busca a ponta do novelo,
liga a todos igualmente
sem distinções, nem precedentes!
Seu único objetivo
por fim a mágoa e a dor...
Flor que desabrocha perfumada,
a exalar a essência do amor!

Vamos fazer do nosso coração
seu cativante berço acolhedor.

Foto de P.H.Rodrigues

Azul

A simplicidade atrai o meu olhar,
acompanhada com um pouco de charme,
deixando uma nuvem de mistério a vagar pelo ar.

Nada muito complicado, nada muito simples,
tudo em suas devidas proporções,
só para evitar a dor de cabeça de futuras frustrações

Um sorriso que carregue o universo
com lábios que ao mexer recitem versos
com a voz mansa que acaricia os ouvidos
deixando a sensação de que os pólos estão invertidos.

Como se tudo estivesse de cabeça para baixo e fora do lugar
porém em constante harmonia, girando sem parar
ecoando nos mais profundos abismos
as mais belas e doces canções.

Foto de Allan Dayvidson

LUGAR-COMUM

"Então, calei minha boca por um segundo e pude sentí-lo pulsar..."

LUGAR-COMUM
=Allan Dayvidson=

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Meu coração é meu lugar-comum
e não vai a lugar algum,
um lar cuja a mobília é minha família.

Sempre encontra rimas em meus versos;
colore meu universo
e em sua paleta, cores, amigos e amores.

(E se você ficar quieto um segundo pode ouví-lo pulsar...)

Às vezes, banco saber o que estou fazendo,
então, ouça mais meu coração e leia menos meus pensamentos,
porque mesmo soterrado em advertências e cimento,
meu coração está pulsando...

E meu coração não é faixa-preta,
mas faz careta e briga por mim.
Aprendeu alguns golpes com Bruce Lee.

Meu coração faz seu próprio ritmo,
e está aprendendo a compor com toda força,
embora tenha sido um rebelde aluno de Mozart.

(E aprendeu com Hamlet a fazer o maior dramalhão!...)

Mas, às vezes, me contagio com o dilema do ouriço,
apenas ignore e me abrace, pois é disso que preciso.
e os espinhos são só fachada para tudo que há entre os choros e risos,
e um coração ainda pulsando...

____/\/\_/\____meucoraçãoestápulsando____/\/\_/\____

Quanto tempo passei ignorando algo que se manifesta fisicamente.
Meu coração tentava me avisar desesperada e insistentemente
que estava sendo violado por minha mente.

(Então, calei minha boca por um segundo e pude sentí-lo pulsar...)

E estou tentando não resistir ao impulso,
não me debater em minhas águas e meu curso,
e não dissecar meu coração tentando medir cada pulso,
(____/\/\_/\____meucoraçãoestápulsando...)
E às vezes, banco saber o que estou dizendo,
então, ouça mais meu coração e leia menos meus pensamentos,
porque mesmo soterrado em advertências e cimento,
meu coração está pulsando...

meu_coração_está_pulsando_____/\/\_/\____/\________________...

Foto de Maria silvania dos santos

Anonimato da saudade

Anonimato da saudade

_ ( P...R )Quando criança, no anonimato da saudade por anos eu vivi, muitas vezes pensando em você eu consegui sorri, muitas vezes claro que um sorriso banhado de lágrimas pois eu não poderia viver o meu próprio eu, eu não poderia andar com minhas próprias pernas para chegar ate você...
Lembrei que em seus braços muitas vezes eu me atirei...
Neste momento a saudade invadia meu coração e eu viajava ao universo da vida a sua procura.
Eu tinha certeza que um dia pelo cantos, pelas percorrida da vida eu iria te encontrar, que eu iria poder te abraçar nos teus olhos olhar, sentir o poder dos sentimentos que por anos em minhas veias percorreu, sentir que valeu a pena carregar em meu peito a saudade daquela criança serena...
Sempre senti vontade de como dois amigos infinito de infância nós conversarmos....
As vezes a solidão invadia meu coração, não sei porque, não sei qual a razão mas as suas lembranças confortava meu coração...
Eu jamais imaginava que o meu mágico sentimento iria transforma em amarga ilusão...
Que o meu coração iria enganar eu não iria poder te abraçar...
Que os meus sentimentos você iria desprezar...

Autora; Maria silvania dos santos
silvania1974@oi.com.br

Foto de Carmen Lúcia

O barco da vida

Clareou...Tênue neblina embaça a manhã
que aos poucos desvenda a silhueta de um barco
a irromper uma cortina de luz
navegando a força que o conduz
e o seduz às suas conquistas.

A última névoa se dissipa à minha vista
que avista mil horizontes, sem apontar caminhos...
ocidentes e orientes se declinam balançando o mar
e o barco circunda o oceano tentando se orientar...
ou se ocidentar...

Sobre águas tão profundas lampeja a mística
resultante dos mistérios de uma visão holística...
onde o todo integra um universo que
desconhece onde o sol começa e a lua termina,
onde o dia acaba e a noite germina...
e as estrelas do céu se fundem com as do mar.

E o barco exerce bravamente a sua sina
e se perde ante a minha retina...Ganha o mar,
parte em busca da vida, deixando ao acaso
o arrojo de conseguir aportar no cais
resgates de partes dilaceradas de um todo
e restaurar as essências fragmentadas
do que um dia fora engodo.

_Carmen Lúcia_

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 8

E o gueto seguia a sua sina. Agosto continuava. De um lado, haviam uns pobres-diabos, de sangue quente e ralo, fracos como sua carne. De outro, os de sangue frio, os nobres, os prostituídos. É impressionante como esse universo em que vivemos sempre apresenta dualidades. O bem e o mal, a ordem e o caos, o positivo e o negativo. A vida e a morte. O destino e a discórdia. Parece que a chave da nossa existência, consciente, até que prove o oposto, é o puro e estúpido conflito entre um lado e outro. Como o branco e o preto, o homem e a mulher, eu e você. O amor e o ódio. A indiferença... As aparências enganosas...
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Clarisse, puta e fresca, mandava e desmandava após a morte do déspota Justo. Ela o envenenara, diziam os mais ácidos. De todo jeito, exercia seu poder de forma objetiva, sem rodeios para punir ou matar. A fome crescia. As rixas entre uns e outros esquentavam a frieza da antítese coletiva do buraco onde estávamos. Os tons variavam, para Clarisse, cinza e vampiro, para o povo, vermelho e sombrio. As facções tomavam conta do que o poder não se importava. E a turba, tarada e convulsiva, cantava assim:

- Morte aos infiéis! Aos traidores da fé e radicais! Morte aos sujos, aos virais! Que Deus abençoe os puros de espírito e só eles!

Clarisse ouvia e fingia que não.

- Esse bando de idiotas... Pensam até que fazem alguma diferença no mundo...

Clarisse se enfeitara de todas as jóias, roupas, perucas e os mais escandalosos adornos. Maria Antonieta sentiria inveja dela, se hoje possuísse a cabeça no lugar. Ela fizera um acordo com os dominantes, que poderiam explorar o que e quem bem entendessem do gueto sem interferências, desde que mandassem o mínimo de dinheiro e suprimentos para baixo. Uma troca perfeita. Bugigangas por ouro. Espelhos, pentes, pelo Pau-Brasil. Água potável por celulares. Qualidade de vida pela favela, e por aí vai. Enfim, tudo ia calmo e sossegado, até que os seres superiores decidiram controlar o crescimento populacional do gueto. Seu plano era jogar cocaína nas fontes de beber aos babacas de sangue quente. Marginalizar, culpar, destruir. Mas o efeito que obtiveram foi muito diferente do esperado.
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Pois bem, um Belo dia os dominantes jogaram o pó na água:

- É o pagode!

E o povo continuava:

- É o pagode!

O mantra se espalhava como a sangria de um cordeiro indesejado. Barrabás sorria. O reino dos homem resplandecia em alegria e empolgação.

- É o pagode!

Os dominantes jogavam o pó, jorravam, Clarisse deixa o canibalismo rolar solto. A massa é burra. Mas por ser massa, é manipulável. Quero dizer, todos ali tinham vontade própria, mas podiam ser condicionados. Outra hora eu estava falando com o Skinner, e foi isso o que ele me disse. O Planck discordou, mas o Planck discorda até dele mesmo. Já o Zeca Pagodinho assinou embaixo. Eu gosto do Zeca. Ele é legal.

Não se sabe bem como, mas em determinado avanço do batuque, as macumbas se intensificaram e o fogo começou. Não sei se o fogo foi proposital, se foi um gaiato que tocou, ou se foi uma empreiteira. Eu só sei que a chama subiu pelas paredes, madeirites, celulares de tela plana. O fogo destruia os crediários, os baús da felicidade, as roupas de marca, toda a tristeza de barriga cheia que o gueto alimentava para continuar a receber esmolas. Uma pomba andava os telhados, indiferente à baderna, uma cabra vadia olhava a correria e nada entendia. Eu só sei que a favela pegava fogo e não queria ficar lá para pegar fogo também.
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Eu corria e a torta segurava a minha mão. Os colegas, apesar do amor que eu sentia por eles, tentavam me pisotear e jogar contra o fogo. A tragédia era mesmo anunciada. Clarisse tinha anunciado aos macumbeiros que não interrompessem seus rituais, ainda que fossem consumidos pelas labaredas. A torta me puxava e impedia que a tara de me matar se consumasse.

- Dimas, não deixa esses porcos te matarem!

Não sei bem porque, eu por uns três milésimos de segundo valorizei minha vida. Me imaginei bem e feliz, realizado, sem medo de porra nenhuma. Obedeci a mulher que me amava e segui em frente.
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O fogo carbonizava colegas que eu sabia o nome e que não sabia. a cena era muito feia. As pessoas não tinham onde ficar, crianças choravam, vigaristas encenavam uma tristeza de forçar um choro inexistente, catárticos e sadicos apreciavam a ruína. O lixão da novela parecia um cenário de ficção, se bem que o lixão da novela é um cenário de ficção mesmo. Uma voz de olhos laranjas paralizou a escapada que a torta havia pensado com tanto cuidado.

- Calma lá, seus condenados! Chegou a hora da queima de arquivo.

Dona Clarisse queria nos mandar para o micro-ondas.

Foto de Maria silvania dos santos

Ou se é falta de união neste grupo de gente.

Ou se é falta de união neste grupo de gente.

_ Vivo constantemente em busca de um verdadeiro amor presente...
Pois as vezes em meio tente gente sinto a presença de uma solidão em minha mente...
Não sei se realmente estou carente ou se é falta de união neste grupo de gente.
Ninguém mais acredita no amor, pensam que ele simplesmente evaporou.
Mas isto não é verdade, é falta de apenas regar e ele em nosso coração irá brotar.
E se cada um do teu cuidar, no mundo ele irá multiplicar.
Amor, amor não se vê, nem é apenas palavras, não é béns materiais, amor é sentimento, sentimentos incomparáveis, amor é conforto ao coração, é união, em geral, é respeito ao irmão.
Amor não é visível, não é bens materiais mas é a maior riqueza do universo.
Não sei se amo suficiente, mas eu amo, ame também!

Autora; Maria silvania dos santos

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