Vazio

Foto de NiKKo

Sobreviver sem você.

A solidão tem sido minha companheira
Nessas noites em que você não está comigo
Embora eu tenha sempre um sorriso em meus lábios
Sinto-me só mesmo em meio a amigos.

Eu te busco em meio a outras pessoas
Em outros rostos eu procuro te ver
Muitas vezes entorpeço a mente com falsas ilusões
Embriago meu corpo em outro que não tem o seu prazer.

E nossos amigos todos, sem exceção
Afirmam que superei o fato de ter lhe perdido
Dizem que hoje estou de novo sorridente e alegre
Como era entes de ter lhe conhecido

No entanto o que eles não sabem
Que escondo como sufocado no fundo de meu coração
Que ele está vazio, amargurado e sem vida
Que ele sobrevive sem nenhuma ilusão...

E se me perguntarem como estou sem você
Sem medo de ser ridicularizado eu vou afirmar
Aprendi a viver sem ela ao meu lado
Mas não aprendi a deixar de lhe amar.

Foto de Osmar Fernandes

Quando a miséria bate à porta...

"Quando a miséria bate à porta
O amor foge pela janela..."
Deixa a paixão morta,
Tristeza de sentinela.
Quando isso acontece
O mundo desmorona.
Coração fica de luto... falece.
A vida dorme em coma.
A miséria é forte como a morte...
Quando a magia do amor vai embora
A loteria do sonho perde a sorte.
O vazio toma conta...
sentimento acaba, chora.

Foto de NiKKo

Eu jamais te esqueci.

Remexendo velhas cinzas do meu passado,
aperto em minhas mãos antigas fotografias.
Que embora amareladas pelo tempo ainda trazem em si
marcas de um tempo cheio de alegrias.

Sem que eu queira pelo meu rosto descem lagrimas
que eu inutilmente tento em meu coração estancar.
Porque não assumo nem para mim mesma
que embora eu me iluda, eu jamais deixei de te amar.

Engano a mim mesma que são apenas recordações
de um tempo onde tudo era paz e tranqüilidade.
E que por isso meu coração está oprimido em meu peito
por isso agora eu choro de saudade.

Na foto vejo teu sorriso iluminado pela luz de seus olhos
que moldava teu rosto sob a luz do luar.
Mesmo não querendo minha pele se arrepia de desejo
e o sabor de teus lábios, na minha boca parece aflorar.

Em desespero rasgo tuas fotos e bilhetes.
Coloco tudo junto para no fogo destruir.
Quem sabe assim consiga de uma vez por todas
arrancar você de meu coração e voltar a sorrir.

Embora eu tente convencer-me disso
meu coração em silencio, me diz que não será assim.
E cada soluço que sufoco em minha garganta
diz-me que você ainda mora em mim.

Então não mais suportando esse vazio atroz
deixo que minhas lágrimas rolem soltas sobre o papel.
que recebe meus versos em forma de poesia,
onde o amor é declamado em forma de fel.

E as lagrimas que caem no papel vão marcando
uma a uma as frases eu que escrevi.
Tornando todas inlegíveis, menos uma.
onde se lê, “eu jamais te esqueci”.

Foto de Carmen Lúcia

"Flamboyant"

Simplesmente ele veio,
Instalou-se em meu ser,
invadiu, tomou posse,
se tornou hospedeiro,
de meu corpo inteiro...

O horizonte se abriu,
libertando as cores,
explodindo os temores,
eclodindo os ardores,
implodindo os valores.

Nem dei conta do tempo,
fui deixando passar,
Qual seria a estação?
Me perdi nos caminhos,
Me encontrei na paixão!

Num cenário irreal,
O mesmo Flamboyant,
Mudou várias roupagens...
Se floriu sorrateiro,
Se tingiu de vermelho,
De laranja altaneiro,
Parecia sorrir....

Escancarei a vida,
Abri todas janelas,
Soprei minhas feridas,
Me despi dos pudores,
Quis viver...Fui feliz!!!

De repente...Que frio!
Sensação de vazio...
Percebi que era inverno...
Em qual parte do mundo?
Talvez dentro de mim...

Vi a porta entreaberta,
as pegadas de alerta,
e lá fora, caídas,
desabadas, sem vida,
as folhas do Flamboyant...
Que sombrio, vergado,
Solitário, solidário,
Lamentava a partida,
o prenúncio do fim...

Foto de Elias Dall Agnol

Tua Falta...!!!

Vazio frio da solidão
Presente na minha essência
Agora mais do que nunca
Sombras espessas do desespero
Inundam meus olhos cansados
Melancolia profunda
Torna-se plena em meu coração
Olhando o poente deslumbrante
Sinto a tua falta, sinto falta
Do teu cheiro adocicado
Impregnado em meu corpo
Delírio alucinado
Em estar ao teu lado
Desespero perene, que vai e que vem
Tênue linha, frágil sanidade
Quase prestes a romper-se
Estou perdido em desmandos
Ardente volúpia, torna meu pranto
Em desejo impetuoso, voraz
Olhar torpe, chamando teu nome
Sinto saudade do contato delicado
Pele macia, feito pétala suave, rosa graciosa
Dor maldita, atassalhou meu coração
Sua falta, sentida agora, viva, latente
Estou perdido, pois é grande o castigo
De não ter você aqui, comigo...

Foto de Elias Dall Agnol

Ausência

Pressuponho que a ausência seja a não existência e não o afastamento...
Ausência se confunde, muitas vezes, com melancolia...
A não existência provoca vazio, atormenta a alma...
Por maior que seja a distância, se existe um alguém, jamais haverá ausência...
Pois a saudade acontece, mas quando fecha-se os olhos, lembra-se que existe alguém...
O calor desta presença percorre o corpo acalentando a alma...
A tormenta da ausência se dissipa, a saudade acalma-se e o amor floresce transformando qualquer resquício de ausência em presença de espírito...
Se não houver a lembrança, a saudade, aí sim haverá ausência, vazio frio da solidão...
Não há vitalidade teimosa que resista a falta de saudade...
Apenas persiste, uma esperança triste e distante de, quem sabe um dia, sentir a saudade de alguém...
Pobre do ser, que mesmo sem querer, não sabe amar...

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Insensatez...

Acompanhada pelo violão,
Papel e lápis...
Quase tema de canção!
Um copo vazio – sozinho,
retrata meus sonhos...

O lápis não desliza,
o violão mudo não me encanta.
Solto a voz, tento uma capela,
mas o que cantar?
Aí vem a inspiração – e porque não?
- Insensatez!

Acho que não vou parar de cantar...
- Garçom, outra taça de vinho,
hoje vou me embriagar,
sem a poesia, sinto-me despida...

- Então melhor é cantar...

Mais uma vez...Insensatez - Vinicius de Moraes!

Maria Flor!

Foto de Naja

VAZIO

VAZIO

Não sei se conseguirei escrever
Novos versos, seja lá como for
Talvez deva comigo guardar
Sentimentos que não valem contar
Se de dor, alivio ou sofrimento
Dar um tempo e tentar esquecer
E se alguma hora voltar
Não mais conjugar o verbo amar
Esse morreu e não sabia
Que na verdade, não existia
Mas diante desta falta de alguém
Não tenho mais criação
Nada escreverei então
E quem sabe, se chegar a hora de voltar
´Mágoa não terei mais no coração
A vida é como tem que ser
Não obedece nosso querer
Meu destino parece sempre ser
Te tudo que gosto, tentar esquecer;

naja
Publicado no Recanto das Letras em 14/11/2007
Código do texto: T736617

Foto de Sentimento sublime

Sem você amor....Osvania Souza

Sem você amor!

Como é difícil ficar sem você
As horas parecem dias
Os dias parecem meses
Os meses parecem anos.
Os anos uma eternidade.
O que sinto por você
Acalma m’alma.
Não me importo com a distância
Muito menos com o tempo
Faz-me sentir criança
Enchendo-me de esperança
De um dia poder te ter.
Mas volto à realidade
Sentindo de você eterna saudade
Há na verdade um vazio em meu peito
Dizendo-me a esse amor
Não ter jamais direito.
E que para ser feliz.
Eis que tenho que pagar um preço.
Porém agora mais consciente
Por esse amor inconseqüente
Começo então a chorar.
Queria ser tua amada,
A mulher de tua vida inseparada.
Seguir contigo a mesma estrada.
E nos amarmos intensamente.
Sem ter lugar ou hora marcada.
E nesse mágico instante!
Você me fará sentir
A mulher mais desejada.
Em teu abraço muito amada.
Sem ter culpa ou medo de nada.
Não quero ser egoísta
Não sou uma mulher futurista.
Farei de ti meu amor.
Eu me rendo...
Eu confesso...
O homem mais feliz do universo.
Com você em meus braços
Diria baixinho a você meu amado
Que meu maior prazer
Seria ter você a meu lado.
O máximo que posso te dizer
Nessa cruel realidade
É que minha maior felicidade
Seria ter você de verdade.

Osvania

Foto de Soninha Porto

ESPIANDO A ALMA

As janelas dos meus sonhos
estão sempre atentas
por vezes entreabertas
espiando a alma, o viver
o vazio do que somos.

Outras vezes saboreiam
rastros do sentimento
a volúpia do desejo
concebidos pelo amor e paixão
num piscar de olhos.

A consciência retém minúcias
donde extraímos alvos
e seguimos aprendizes da vida
do inconsciente revelamos impulsos
o arrebatamento das delícias.

Momentos de embriaguez
de letras, versos e poesia
saboreando-os gole a gole,
tal precioso vinho
que goteja traços aos pouquinhos.

Alimento reminiscências
delineio amor...
deixo arder os sentidos,
cavalgo cavalos alados
dou cor a minha vivência.

Viro anjo no espaço azul
enfeitada de lua
perfeita e serena
irradiando beleza e calor
pela imensidão do sul...

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