Vazio

Foto de Nellyra

Amante amada!

Sabe..., principalmente em noites de lua cheia (a nossa lua)
Eu me delicio imaginando como seria
Ser teu esposo em vez de teu amante!
Karacas!!! Há cinco anos somos amigos
Há quatro somos amantes
Não recordo de nenhum atrito ou momentos maçantes

Dormir ao teu lado..., acordar com você!
Katsooo!!! Me faz assim feliz!
Me faz sentir que a vida vale mesmo a pena
Que a gente pode amar e ser amado
Que a grande felicidade, começa bem pequena

Em nós o desejo é pleno, total e livre
Amor despojado, ardoroso, gostoso e natural
Desejo de pele, de dois amantes no cio
Esquecidos de toda regra do mundo social
Amantes de verdade sem interesse vazio
Senão o sexo, o toque, o gozo animal!!!

Qual mulher, jamais possui como você?
Disposta a aprender e ensinar..., sempre novidade!
No sexo fértil imaginação, na vida..., doce companheira
Amante amada, serilepe, elegante e brejeira

Ah! Mulher... tu és linda!
Adoro teus cabelos negros e sedosos
Teu seio qual pêra rija e madura
Teus olhos, amêndoas negras... sensuais!
Tudo em você me leva à loucura
Você é o bem querer que esqueço jamais!!!

Vou te amar pra sempre...Sempre!!!

Foto de Cretchu

ALMA GÊMEA


Todos os atos praticados durante a vida receberão uma contrapartida em vidas posteriores, como é público e notório para qualquer um que conheça as regras básicas da metempsicose. Um dos efeitos que mais nos alerta é a questão das almas gêmeas, tanto por ser romântico, quanto por ser doloroso. Ora, não podia deixar de ser doloroso, já que a dor é parte integrante deste mundo de ilusão. A questão é a seguinte. As almas são geradas para se complementarem mutuamente. Além disso, duas almas são criadas uma para a outra, tornando-se uma só em sua individualidade. É como o frio e o quente, a tristeza e a alegria, o riso e o pranto. Nestas condições, um casal cujas almas foram criadas uma para a outra, e que tenha se amado ardentemente em uma vida passada, mas que por algum motivo tenha abusado das delícias deste amor, voltará separado um do outro na vida seguinte. Isto é um fato. E assim terá ocorrido uma outra volta do parafuso, onde o amor e a dor irão conviver.
Estes amantes irão viver em busca do reencontro, mas não se lembrando do que se passou na vida anterior. Sentirão um vazio em suas vidas enquanto não contrar o ser amado. Ao mesmo tempo estarão separados por uma distância geográfica ou por diferenças econômicas, financeiras, religiosas, e tantas outras convenções que tornam a vida mais dolorosa do que deve ser. Talvez vivam um bom tempo sem saber da existência um do outro, apesar de sentirem no coração que o ser amado está em algum lugar do que se denomina cosmos. Então, um belo dia, tomam conhecimento do outro, muitas vezes de forma inesperada e imprevisível. Percebem as semelhanças de comportamento, gostos, atitudes, idéias. E buscam o reencontro, muitas vezes acreditando tratar-se de um primeiro encontro. Este é o lado romântico.
Só que aqueles empecilhos da distância e das convenções humanas mostram o lado dolorido da situação. Os amantes caminham separados por sua vida que, agora que tomaram conhecimento da existência um do outro, se tornou ainda mais árida. Se olharem para o céu no mesmo momento, à noite, verão a mesma lua, mas não poderão se ver nem se tocar. É como aquele enredo do filme "O Feitiço de Áquila": à noite um dos amantes assume forma humana e o outro forma animal, e durante o dia os papéis se invertem. Estão sempre se desencontrando e, o que é pior, em uma fração de segundos durante a transformação a que estão submetidos, conseguem se ver em sua forma humana, mas sem poderem se tocar e se amar.
Numa situação destas, o suspiro e a dor devem se aliar a atitudes positivas. As almas gêmeas devem estar juntas, pois se complementam. O objetivo é sempre o amor. É necessário empreender todo esforço para o encontro aguardado por eras espirituais, e que é merecido, pois são o complemento que falta para sua integralidade. Porém, muitas vezes, no estágio de vida em que estão, os amantes acabam por ficarem separados até o momento final. Mas o amor irá vencer. A dor será superada. As almas gêmeas, se não se encontrarem fisicamente neste mundo de ilusão, irão se encontrar em um lugar melhor para ambos, que, deste modo, ficarão unidos e purificados de todo sofrimento.

Foto de Sónia A. Silva

Interior...

Nem sempre a vida nos da motivos para sorrir, surgem adversidades q sao dificeis de superar, fechamos os olhos e vivemos na escuridao...Deixamos q um enorme vazio se instale no nosso coraçao, camuflamos a nossa dor com um sorriso, quando na verdade os nossos olhos estao tristes e sombrios...
A nossa vida passa a ser comandada por um sentimento...q por vezes nao faz sentido...mas nao conseguimos dar ouvidos a razao!
Mas com os olhos fechados a vida nao faz sentido...tropeçamos nas rasteiras, choramos no medo da escuridao, nao vemos todas aquelas pessoas q nos q estao ao nosso lado...
Seguirei o caminho da minha vida com os olhos abertos tal como a porta do meu coraçao...

Foto de Sonia Delsin

ESTRAGOS IRREPARÁVEIS

ESTRAGOS IRREPARÁVEIS

Tinhas um olhar tão triste, tão triste.
Nos teus últimos anos de vida tinhas um olhar tão dolorido.
Dizias.
Tenho lembranças duras do passado.
Por um sorriso teu o que eu não teria dado?
Meu pai amado.
A depressão danos irreparáveis te causou.
Dizias que a vida te machucou.
Partiste.
O mundo sem ti mais vazio ficou.
Hoje parece que tenho os teus olhos na minha frente.
A me olhar tristemente.
Como a pedir.
Me ajude, filha amada. Me ajude a partir.
Era tua hora de ir.
Partiste me agarrando.
Como se eu pudesse de alguma forma te fortalecer.
Eras meu pai adorado.
Uma parte de meu ser.
Te vi morrer.
E fiquei em pranto... (naquele tempo eu não conseguia compreender).
Que temos nosso tempo aqui e partimos, mas continuamos de uma outra forma a viver.

Foto de Izaura N. Soares

TRIUNFO DE UM SONHO

Triunfo de um sonho
Izaura N. Soares

Entre sonhos que se tornaram triunfal
Meu olhar vagava perdido
Com pensamentos indefinidos,
Em busca da alma celestial,
Tentando entender o vazio do coração
Que vivia sempre na solidão.

Naquela pequena fresta da porta,
Deixei minha alma entrar
Para que não tivesse uma visão torta
De um mundo tão tristonho
Que na margem do mar,
Navegava num lindo sonho.

De tempo em tempo, a pequena fresta
Da porta se abria,
Para adentrar os raios do sol que cobria,
Como ondas serenas a bailar
Os meus olhos cansados insistiam em olhar.

Observo o movimento do mar
E vejo minha vida dançando,
Dançando a música do lar
Num ritmo acelerado
Que passou a ser desejado.

Deseja o infinito no mesmo ritmo
Com movimento das ondas do amor,
Descobre que a vida foi feita para amar
E que ao adormecer o sono dos justos,
Consegue sentir um bendito calor
E um som remoto; num lindo sonhar.

Foto de Braulio Meloso

O que é que será que e Amor

O quê que será que e o Amor?
Será que é essa vontade Incontrolável
De estar Com Alguém?
Será que é esse Segredo Incrível
Que não queremos contar a Ninguém?
Será que é Algo Muito melhor
Que uma paixão?
Será que é essa Dor incontrolável
Que invade o meu Coração?
Será Que é essa força
Que invade o meu Pensamento?
Ou Será que este vazio que
Me queima por Dentro
Esta Solidão que muitos
Chamam Sentimento
Essa droga que invade o meu ser
Me consome me destrói e só me faz sofrer
Pelo amor de uma Mulher…
Será que é essa sensação
De estar apaixonado
Ou essa vontade de estar
Com alguém do nosso lado
Será que o Amor é
Essa força que não
Me permite parar de pensar em Ti…
Ou Será que é tudo aquilo que eu senti
Na primeira vez
Que te Vi…

O que é que será que é o Amor?

Foto de Sonia Delsin

FLORES PARA QUEM PARTIU

FLORES PARA QUEM PARTIU

Ela caminhava observando tudo. Os pássaros livres a recordavam que também conquistara sua liberdade.
A máquina fotográfica dependurada no pulso. Os cabelos ao vento, um agasalho de caminhada, um bom tênis, óculos de sol.
Caminhar é tão bom. Respirar o ar da manhã.

Quatro anos se passaram. Quatro anos.
Uma outra vida dentro de sua vida.

Lara ia pensando que a vida é feita de ciclos. Recordou a infância, a juventude, o dia que se apaixonou por Leonardo. Como ele era bonito! Lindo mesmo...

Uma vida ao lado dele e o fim. Quatro anos se passaram desde aquele dia. O adeus doeu demais e ela sabia que precisava esquecer tudo que se passara. Tudo.

Mas esquecer vinte e tantos anos ao lado de alguém?
É possível esquecer do primeiro beijo ao último olhar, as últimas palavras?
O grande vazio que ficou?

Um pássaro tão lindo numa cerca lhe chamou a atenção. Claro que o fotografaria. Claro.
E as buganvílias floridas então! Não podia deixar de fotografar.

Ia distraída a olhar tudo e as lembranças começaram a aparecer como ondas que o mar insiste em trazer para a praia.

Ela era um rochedo. Nada a abalaria. Nada.
Virou a máquina e tirou uma foto de si mesma ao lado de um arbusto. Cadê o sorriso? Ele não chegou, mas a foto não ficou feia. Todos diziam que ela era linda quando sorria. Talvez mais tarde o sorriso chegasse.

Apanhou uma florzinha azul e lembrou do tempo que apanhava flores do campo para levar ao marido. Ele não a acompanhava nas caminhadas. Preferia ficar na cama deitado e depois se levantaria, tomaria um café e fumaria.
Como ela odiava vê-lo fumando tanto. Quando pedia que fumasse menos ele discutia. Nos últimos anos tudo era um pé de briga.

Esmagou as florezinhas na palma da mão. Tanto tempo e o esquecimento não chegava, não chegava.

Não que tivesse esperanças ainda. Não. Em absoluto. Compreendera neste tempo sozinha que não tinham afinidades. Nem conseguia crer que viveram tantos anos juntos. Mas ficara uma dor, uma vontade de mudar o que o já não podia ser mudado.
Não era remorso. Era vontade que tudo tivesse sido de outra forma. Sem discussões, sem lágrimas.
Mas existe um casamento que termina sem brigas? Pelo menos quando acontecia era algo raro. Ou não?
Ela queria que tivesse sido sem brigas. Queria... tanto isso. Sem brigas.

Passou por uma árvore carregada de amoreira carregada e resolveu apanhar algumas amoras madurinhas. Gostava tanto que nem ligava a mínima em sujar as mãos.

Continuou a caminhar e o pensamento mudou de rumo. Pensou noutras coisas. Esqueceu a dor. Era sempre assim. Aquela dor vinha e ia. Como ela e suas caminhadas.
Pegou rapidamente a máquina para fotografar duas andorinhas que revoavam ao seu lado. Esqueceu o passado. Pelo menos por hora.
Olhou o relógio no pulso. Era hora de voltar para casa. O sol já estava ficando forte e ela não passara protetor solar.

Outras manhãs a aguardariam até que o outro ciclo se fechasse. Ela apertou de encontro ao coração a máquina pensando que tirara boas fotos naquela manhã.
Não levaria flores. Ninguém a esperava. Ninguém.

Foto de crystina

Eu sempre te amarei

Eu sempre te amarei

Sonhos tão sonhados sonhos
Que o tempo veio apagar
A luz deixou de brilhar
Causando momentos tristonhos

Deixando um enorme vazio
Penetrando a solidão
Provocando arrepio
E frio no coração

Talvez venha a passar
Quando vier me aquecer
E voltes a me amar
De amor vamos viver

A luz brilhará em um novo caminhar
Voltarei a sonhar, sempre irei te amar!!

Foto de paulo azevedo

"SE NÃO TE TENHO A MEU LADO"

Que será a minha vida sem ti amor
será um vazio
um tormento
uma angustia
um aperto no peito
que me sufoca a alma
e me consome de tristeza...

Fico sem forças para lutar
e para te mostrar
que este amor
que sinto por ti
não é inventado,
é verdadeiro...

Por isso sofro
se não te tenho
na minha vida
a meu lado...

Foto de Carmen Vervloet

ABANDONO

Jovens perambulam pelas ruas
Sem rumo, desesperançados, carentes,
Quadro desesperador e freqüente
Nas cidades do nosso Brasil,
Pátria mãe gentil
De solo fértil e abundâncias mil!

Ignorados pela vida
Ou pelo Poder?

Escolas sucateadas, esquecidas,
Ruindo abandonadas,
Verbas públicas que nunca
Chegam ao seu destino
Mudam o rumo
De brasileiros tão meninos
Ferindo os versos do seu hino!

“BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.”

Raras oportunidades de emprego
E assim deixam em arrego
Os seus míseros barracos
Onde viviam amontoados como sacos
Vazios de alimentos,
Cheios de ressentimentos!

E perambulam pelas ruas
Hostis, frias, secas de amor,
Cheias de armadilhas e dor!
O tempo ocioso, o estômago a roncar,
Um pão a mendigar!

Buscam outras escolas
Prá preencher o vazio e a fome
Companheiros de toda hora,
Neste amanhecer sem aurora!
Encontram a escola dos excluidos,
Dos preteridos e desiludidos!

Matriculam-se na escola da marginalização,
Do tráfico, do crime, da violência,
Suprindo suas carências
De amor, de teto, de alimentos,
De esperança no futuro
De uma pátria mais amável
Como versa a letra de seu hino
Num sentimento genuíno!

“DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!”

Excluidos pelo destino
Ou pelo Poder?
A história vai dizer
Escrevendo em negras letras
A insensibilidade do Poder
Que não quis ver
Em cada um desses jovens
Um cidadão brasileiro.
Mancha na história deste
País hospitaleiro!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

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