Vazio

Foto de Salome

Poeta

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Entre as grades douradas desta prisão,
Me desvaneço na ilusão dum arco íris,
Meu olhar triste e vazio tenta encontrar
A luz que desde de sempre me fez sentir

Entre o breve suspiro do vento a soprar
E essa tua magia que tanto me seduz,
Sou a cativa desses teus eternos versos,
Submissa à inspiração que me abduz

Poeta que um dia sem de novo o esperar
Soube num amanhecer, me surpreender
E soube curar esta minha infinita tristeza
Que plagiava o meu mundo e meu viver

Poeta, diz-me em que prosas te libertas
E em que labirintos escuros te escondes,
Quais as rotas que segues… permite-me
Nos teus sonhos viajar enquanto dormes

Doce enigma de poesia, eu aqui te confiou
Que tua ausência é um suspiro que carrego,
Tua presença sempre me soprando o quanto
Um momento de silêncio é um doce desejo
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" Num doce amanhecer sem te esperar, soubestes saciar a saudade e encontrar o caminho de volta ao meu coração desvendando o teu belo mistério na mais suave das carícias, mais leve que a brisa...

Poeta voltastes para me resgatar e para ficar!"

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Salomé
All Rights reserved - Copyrighted to MK 2008

Foto de Sonia Delsin

SEUS FANTASMAS

SEUS FANTASMAS
(para uma amiga)

Eles chegam quando a noite se faz mais calada.
É triste a madrugada.
Durante o dia ela sorri.
Disfarça.
Não que seja uma dissimulada.
Mas finge ser feliz na sua estrada.
Como ser feliz com tantas perdas?
O que lhe sobrou?
O silêncio, o vazio.
A cama está gelada.
Ela vai até a janela e olha a calçada.
Tantos sonhos!
Tantos.
Os sorrisos chegam.
Primeiro da filha amada.
Também seu amado vem chegando.
Parece que vai lhe abraçando.
Depois chega a serviçal.
Igual a ela ninguém faz o serviço da casa igual.
Chega o filho ausente.
Ele está ausente, mas é presente.
E a netinha.
Então ela consegue retribuir o sorriso para seus fantasmas.
Alguma coisa lhe sobrou do mundo que desmoronou.

sonia delsin

Foto de o amor me pegou de jeito A.D te amoooooooooooooo...

como definir um vazio onde nada existe.

AO COLOCARMOS MOTIVOS
O VAZIO SE TORNA CHEIO.

E O VAZIO DEIXA DE EXISTIR.

SE ANTES EM UM VAZIO
CRIOU SE O UNIVERSO.
SE ANTES DE UM INTERIOR VAZIO MATERNO
GERMINOU UM SER.
SE ANTES O CHEIO SE TORNOU VAZIO
AO APAGARMOS TUDO

MAS A NOSSA VIDA SE COBRE DE CHEIOS
E NO SILÊNCIO VAZIO
ENCONTRAMOS O VAZIO DA PRESENÇA

ASSIM ME PONHO NESSE VAZIO
ONDE BUSCO A VERDADE
A SE FAZER CHEIO COM MOMENTOS INSPIRADOS

MAS A INSPIRAÇÃO NÃO É REAL.

ASSIM ME VEJO VAZIO
NA AUSÊNCIA QUE ME FAZES
NESSE CHEIO /VAZIO
QUE O QUARTO APRESENTA

VOU PARTIR PARA A EXISTÊNCIA DA VERDADE
VOU ESVAZIAR TUDO
E ESPERAR VOCÊ CHEGAR
PARA ENCHER COM SUA PRESENÇA
O VAZIO QUE EM MEU SER SE FAZ.

E ASSIM
VIVEREMOS VAZIOS
CRIANDO ESPAÇOS SEM FIM
PARA TER-MOS SEMPRE CHEIOS
DE FELICIDADE, AMOR E PAIXÃO.

Foto de samorito

A Resposta da Noite

Noite dentro sentado na varanda...

O Jazz toca de mansinho, baixinho

Uma brisa corre suave distribuindo caricia no meu corpo

A lua espalha a sua luz branda

Penso em ti e no que estarás fazendo

Provávelmente navegas na net...

Numa teia deslizando à procura do poema que te mandei

Daquele poema que fiz para ti.

Imagino-te leres e sorrires com a cabeça de lado

Os teus olhos matreiros fecham

E soltas um suspiro sem cuidado

Olhas para os lados e os teus olhos nada acham.

É uma noite calma, repleta de silêncio nostálgico

E o Jazz toca baixinho, de mansinho...

A brisa sopra amena e lembra-me o teu toque

A lua projecta uma luz branda...

Imagino o teu corpo nu... sob sua luz projectado

Arrepia-se-me o corpo todo e tremo de prazer

O suspiro sai do fundo da minha alma, carregado de carência

Levanto os olhos e confronto o céu...

Olho para a lua, e dela não obtenho resposta às minhas preces

Das estrelas vem um brilho tosco e senil

As núvens, pálidas e anémicas, passeiam indiferentes

Um vazio grande e opressor sufoca o meu coração.

Preciso de ti como terra que precisa de chuva

Desejo-te por seres o fruto proibido

Adoro-te por todos os dias seres uma alma nova

Amo-te como a borboleta ama a flor, por seres tudo o que desejo.

Samory de Castro Fernandes

Foto de samorito

Andarilho Apaixonado

Pela estrada fora vai caminhando

Os pés descalços com as bolhas em feridas

Ombros descaídos, caminha cabisbaixo

Olhar firme no horizonte que promete esperanças

De passo apressado e persistente, passa sem olhar

Segue em frente sem notar nos que por ele passam

A chuva molha e o vento açoita sem magoar

Na cabeça, lembranças de momentos que passaram.

As costas curvas revelam o peso que carrega sem se queixar

Nos olhos estampada a marca da saudade

O corpo desgastado pelas intempéries da vida parece vergar

Mas os seus passos firmes e rijos demonstram espírito e vontade

Caminha em busca do seu amor perdido

Daquela que um dia violou as portas do seu coração

E numa noite partiu deixando um vazio no seu peito

Expondo ao nu as chamas da sua paixão.

Samory de Castro Fernandes

Foto de Sonia Delsin

NAS ASAS DA LIBERDADE

NAS ASAS DA LIBERDADE

Fiz uma viagem.
Longa.
Tão longa.
Uma viagem pro fundo de mim.
Fui me descobrindo.
Ora lindo jardim.
Ora parque arruinado.
Percebi que guardava mágoa do passado.
Aí vi que precisava muita coisa mudar.
Nas asas da liberdade eu queria voar.
Então.
Ah, então eu me libertei.
Voei...voei.
Vôo ainda.
Tenho umas asas tão fortes que rompem o vazio.
Não sinto mais frio.
Tenho o coração pleno de amor por tudo que rodeia.
A própria vida me incendeia.
E como flama vou pelas estradas, rompendo madrugadas.
Vôo como um condor.
Levo no coração muito amor.

Foto de Drica Chaves

Reflexão

O coração é como uma tela em branco e de acordo com as paisagens que vislumbramos vai tomando cor e preenchendo-se, às vezes em preto e branco, outras em vermelho vivo e outras vezes só há a moldura. Fica vazio esperando o arco-íris por detrás da montanha...

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

* Inspirada no poema "Falso brilho das trevas", da querida poetisa Rose Felliciano.

Foto de Izaura N. Soares

Sonhos perturbadores

Sonhos perturbadores
Izaura N. Soares

Ao me levantar da cama, depois de uma noite mal dormida,
Coloquei os pés no chão, olhei para o vazio, as paredes brancas
Não me diziam nada. Meu corpo inerte, pensamentos vagos,
A cabeça girando como se não houvesse nenhuma testemunha
Para aquela insanidade poética.
Delírios de sonhos se misturando com a realidade, e a poesia no
Auge da sua liberdade tentando encontrar o seu verdadeiro eu.
Não, não quero falar do que sonhei!
Foram sonhos perturbados de um amor à distância que deixou saudades.
Deixou marcas no peito que se arrasta para um mundo que não existe o eu, você, você e eu.
Atropelo-me com meus pensamentos variados com o tempo que insiste lembrar as coisas do passado e a noite passada fez-me reviver sonhos irreais que se transformaram não diriam em pesadelos, mas sim num tormento dentro do coração que perpetua um amor sem esperança.
Não estou louca, não é loucura é essa poesia que entra nas minhas entranhas, que me faz vibrar por cada palavra, por todos os versos e me faz te amar loucamente, me faz te desejar, te desenhar num busto de homem ou de menino.
É esta linda poesia que desnuda o meu corpo, a minha alma e faz-me totalmente um ser verdadeiro. Um ser capaz de abdicar da sua felicidade em prós da sua.
Hoje, ao acordar, deparei-me com a realidade, mas lutando com o direito de continuar a sonhar, de continuar a te amar.

Foto de João Freitas

SONHO

SONHO
Muitos sonhos são longos
Do tempo não mais o ver
Inerte fica só, hibernando
Sem perceber o acontecer

Qual o sapo, e a perereca
Cantando nos dias de chuva
Repete, repete sua sina
Imposta por aquela bruxa

Um dia sem data marcada
De um beijo sapo é príncipe
O sono me acorda depressa
Dizendo, é sonho, não desanime

Tu dormiu foi pra esquecer
Coisa que antes valiam
Que durante o tempo dormido
Perderam-se no imenso vazio

Acordando, passado é lembrança
Tão longe não perturba a paz
A experiência olha pra frente
A felicidade nunca pra trás

João Freitas - Direitos autorais registrados.

Foto de Kiss_Kiss

Meu Coração.......

Hoje eu acordei
Com uma dor em meu peito
Não sabia por quê....

Quando olhei...
Ao meu ledo direito da cama
Eu me asustei
Era meu coração,
Que tinha saído do meu peito

A tristeza e a decepção era tão grande
Que meu coração não agüentou
Saiu para fora do meu peito

Me deixando com um vazio tão grande
Que eu me perdi dentro dele

Quero trazê-lo de volta para meu peito
Mas não sei como

Não sei o que dizer, fazer eu olho para ele
Ele está tão perto, mas não consigo tocá-lo

Está tão perto e ao mesmo tempo tão distante
Este vazio está se tornando
Um labirinto eu estou me perdendo
Sem meu coração

Estou com medo
De não encontrar a saída
As lagrimas rolam pela minha face

Não consigo controlar
Meus sentimentos

Preciso do meu coração
Tanto, tanto, tanto
Minhas forças estão se acabando

Não consigo da cama levantar
Nem meu coração alcançar
Ele esta parando de bater lentamente
Nada posso fazer
Ele prefere morrer a
Voltar a bater em meu peito

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