Velas

Foto de Darsham

Velas da Moral...

Dou às palavras o poder
De distinguir o bem do mal
Procurando acender
As velas da moral
Dou às palavras o som
De vozes silenciadas
Riscando…
Rasgando…
Calando…
Ideias pré-estruturadas
Autênticas emboscadas
Nas linhas…
Construo pontes…
Nas letras…
Vislumbro horizontes
Navego…
Nas ondas de minha mente
Desconstruo…
Um olhar descrente
Minh’alma grita
A mim, ao outro, ao mundo
Ainda que por um segundo…
Que a deficiência que seja mental
Em corpo de mortal
Por “igual” não nascer
Não deixa de ser normal
Humano continua a ser
Apenas vive noutro plano
Não mundano
Sem maldade
Sem preconceito
Sem vaidade
Com o seu próprio jeito
Único e especial
E luta…
Bravamente
Heroicamente
Munido de armas singulares
Num mundo desigual
Sem alardes…
Fala…
A língua do coração
Cala…
O som da desaprovação
Ensina…
Verdadeiras lições
Vive…
Sem instruções
Planta sementes …
De esperança…
Tolerância…
Num simples olhar
Terno…
Meigo…
Criança…
Que voa para longe
Do vazio da ignorância…

Concorri com este poema ao XIII CONCURSO DE POESIA DA APPACDM* DE SETÚBAL. A primeira vez que entro num Concurso de Poesia :))

*Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão
Deficiente Mental

Foto de von buchman

RECORDAR É VIVER . . .

RECORDAR É VIVER . . .

Recordo...
Do nosso primeiro olhar,
do primeiro beijo que te dei
e do nosso primeiro amar..

Recordo...
Das primeiras palavras,
de tuas atitudes,
dos poemas que te fazia ao luar,
das canções de amor feitas ao namorar...

Recordo...
Das flores que te mandei,
do nosso primeiro encontro,
até de minha mão boba
que resultou em um tremendo AÍ NÃO.

Recordo...
dos teus carinhos,
dos teus ciúmes,
de tuas caras feias
até de tuas tpms...

Recordo...
Do convite que me fizeste
que resultou numa noite de louco amar...
LEMBRAS ?

Recordo ...
Da nossa paixão delirante,
dos nossos beijos apaixonados,
daqueles abraços apertadinhos cheios de ...
Ah ! Como é bom recordar ...

Recordo...
Dos passeios de mãos dadas,
dos teus sorrisos e das tuas pallhaçadas

Recordo ...
Do nosso ninho bem mimoso,
dos vinhos que tomamos,
daquele jantar à luz de velas
e das músicas que juntos dançamos
de rostinho bem colado ...

Recordo...
Daquela viagem que fizemos,
a Ilha de Fernando de Noronha,
dos lindos momentos que lá vivemos
numa semana de apaixonar ...

Recordo...
Da neve que caía na cidade de Canela,
daquelas noites frias de inverno,
dos nossos corpos bem juntinhos
se aquecendo debaixo das cobertas...

Recordo..
Das juras de amor eterno
do anel de noivado que te dei
e do dia em que tua mão pedi...

Recordo...
De nossa união,
de nossa noite de núpcias
e de nosso primeiro amar...

Recordo ...
Da história de vida que escrevemos,
dos filhos que tivemos e criamos
e dos netos que estamos a esperar...

Tantas recordações tenho na vida
mas uma eu não posso esquecer,
quando você olhou nos meus olhos
e disse :
" ËS O HOMEM DA MINHA VIDA,
É CONTIGO QUE QUERO CASAR "

Este poema dedico a minha musa e paixão, minha deusa e razão do meu viver...
Lembra-te és e sempre serás meu eterno amar e o mais gostoso desejar...
Aconteça o que acontecer na minha vida, serás sempre a minha eterna musa e meu inspirar..
És o meu mais puro amar e desejar... Anjo te quero como nunca...
Eu jamais poderei esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
JEG ELSKER DIG ...
do Von Buchman

Foto de janaina barbara

O negro lado da noite

O negro lado da noite

Fazia frio. A madrugada era um breu... Tudo era calmo demais. A vida parecia parar por um instante. O negro lado da noite ocupava o lado vermelho do inferno... O mundo parecia ter parado no tempo e no espaço. O sonho adormecido tentava descansar na calçada do sofrimento. A lua se recolheu por algum motivo inexplicável.
O mendigo que não fechava os seus olhos, tremendo de frio, naquela cidade sem alma e sem governante, embrulhado feito “saco de lixo”, em papel velho de jornal, parecia um bicho arisco, estava atento a tudo e ao nada; com medo, e já sem motivação para viver vida.
Aquela rua parecia um cemitério de vivos desesperados. Era um após o outro. Crianças, velhos, jovens eram os esquecidos, os abandonados, os sem sortes, os sem abrigos, os sem vida.
De repente, o Negro lado da Noite, indaga aquele que não dormia os olhos, e diz:
- Por que você vive desse jeito,nessa miséria humana, não se envergonha?
- Vevo assim, purque num sei falá como dotor, num tenhu diproma.
- Mas isso não quer dizer nada. Tem muita gente que não é doutor, nem tem diploma e leva uma vida digna, tem família, tem casa, tem comida, tem Deus, enfim.
- O sinhô fala assim purque não veve aqui nesse mundo disgraçado... Já tivi tudo isso, mas esse Deus que o sinhô diz, pra mim num ixiste, moço. Tirou tudo de mim. Já tivi famia, já fui da roça, mas cansei. To pidindo pra morrer faz tempo, mas até a morte – essa disgraçada - num mi quer.
- O senhor está desiludido. Sua desilusão é mais mendiga que sua situação. Sua miséria está dentro do senhor. Quando se perde a vontade de lutar, de vencer, de querer viver; se ganha à desgraça por premiação, é a falência humana. Vira um trapo como o senhor.
- Num sei o que o sinhô qué dizê cum isso. Mais, a pior disgraça é ter a disgraça pra oiá. .. Vê um monti di disgraçados qui vevi du meu ladu, moço. Aqui devi sê o inferno. .. Oia lá! Aqueli bateu as botas, viro picolé. Ta cum sorti.
- Não. Não foi ele que bateu as botas... Vamos, Temos um dia todo nos esperando e uma noite infinita pra andarmos... Lá, você vai contar sua história e vai dá conta de seus dias vividos aqui. Vamos... Agora ninguém mais pode te ver, te ouvir ou te salvar.
E, assim, o Negro Lado da Noite cochilando, dormiu... Viajou. E a lua começou a mostrar a sua silhueta lentamente, como quem estava despreguiçando numa rede à luz de velas.

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Foto de psicomelissa

hora do banho

HORA DO BANHO

Tomar banho é muito mais do que um habito de higiene, tendo ciência que este momento é um momento muito especial por que é onde você interage com você mesmo. Um momento onde você deve curtir a si mesmo, afinal para que alguém tenha importância na sua vida, você tem que ser importante pra si mesmo.
Alem de favorecer o autoconhecimento em relação ao seu próprio corpo, relacionando com a imagem corporal e tentando sempre combinar a idéia que se tem da imagem corporal com o do esquema corporal.
A vaidade é um ingrediente muito importante, pois para uma mulher poder ser apreciada e desejada mas antes tem que amar a si mesma, e cuidar de seu maior tesouro seu corpinho, mesmo que não esteja da forma como deseja.
O que é mais um bom motivo para tomar um banho caprichado para motivar –se com as mudanças necessárias para que possa ser a mulher que tanto deseja.
Nada como um sabonete cheiroso para levantar o astral de qualquer mulher, corpinho cheiroso e bem cuidado com o uso de óleos de banhos e hidratantes devem fazer parte de todo bom ritual de beleza, hidratante para o corpo, sabonete de limpeza para o rosto, tônico e o hidratante para o rosto (se for dia o hidratante para o dia, se for noite o processo é o mesmo)
Durante o banho, a lavagem dos cabelos tudo isso ouvindo um som, com velas aromatizadas espalhadas pelo santuário da beleza – toalete, um incenso para criar um clima de sedução, mas entendam não é para seduzir macho algum mas sim para que favoreça a conquista diária de toda mulher.
Devemos seduzir a nós mesmas e sem nenhuma pretensão mas quem se ama e se cuida, torna –se autoconfiante e chama a atenção de todos por onde passa, pois sua presença “causa”.
Lembrete: ame –se todos os dias e procure descobrir sempre algo em você que lhe desperta a atenção.

Foto de Carmen Lúcia

A bela cigana

“A bela cigana”

texto inspirado no conto de Machado de Assis: "A cartomante"
(Homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis)

O velho relógio da matriz acabava de ribombar a nona badalada, que pairava no ar, feito fundo sonoro e enigmático da história empolgante que acontecia.
Passos apressados se fizeram ouvir, como os de alguém que ansiava chegar rapidamente ao destino a que se dirigia. Pelo toc-toc dos sapatos percebia-se serem de salto alto e consequentemente, de mulher.
Parou por uns instantes numa esquina, como que a espreitar, sem se fazer notar, ao ouvir o barulho de um trem. Esperou nervosamente sua passagem e atravessou a linha. Seus passos agora eram mais rápidos, como se quisesse recuperar o tempo perdido.
Seguiu pela Rua do Porto, tortuosa, escura e esburacada. Aquela noite sem luar estava
propícia para o que se propusera a fazer. Uma grande aliada! Após atravessar algumas esquinas úmidas e sombrias, chegou ao local que lhe haviam, sigilosamente, indicado.
Não era bem uma casa, mas algo parecido.Deparou-se frente a um barracão bastante surrado, meio fantasmagórico, mal iluminado por velas e lampiões.
Ficou assustada.Pensou em voltar, desistir de seu intuito, mas o motivo que a levara até ali era muito forte e resolveu continuar.
Olhou para os lados para certificar-se de não haver ninguém por perto e começou a bater palmas.
Uma figura excêntrica, trajando roupas exóticas e coloridas surgiu silenciosamente feito uma aparição. Escondia o rosto num véu, lembrando dançarina do Oriente Médio, deixando à mostra um par de olhos negros, grandes, belíssimos e um ventre bem torneado.
- Boa noite!disse-lhe Lígia.
A cigana fez um leve movimento com a cabeça, cumprimentando-a e estendeu o braço, apontando-lhe o local a que deveria se dirigir.
Ambas sentaram-se nas almofadas que havia ao redor de uma mesinha onde a misteriosa mulher, à luz de velas, começou a colocar cartas de um baralho sinistro, pedindo que Lígia escolhesse algumas. E assim ela o fez, sem tirar os olhos da bela cigana, agora sem o véu.
De repente, viu um largo sorriso em seus lábios, revelando dentes muito alvos e um canino revestido de ouro.
-Vejo imensa luz em seu destino!Seus sonhos serão realizados!Nada a afastará de seu grande amor.Somente a morte, após terem vivido longos anos de felicidade.
Em seguida, pegou a mão esquerda de Lígia :-Essa linha mais comprida da palma de sua mão vem comprovar o que lhe disse.
Lígia sentiu-se muito feliz e um alívio tomara conta de seu coração.Pagou a mulher, que já aguardava o pagamento pelo seu trabalho e retirou-se dali.
Eram vinte e três horas quando chegou à Avenida Coronel Alcântara, onde residia.Não ficava distante do local de onde viera.
Tirou as roupas, os sapatos, vestiu uma camisola branca e deitou-se, sem qualquer ruído, ao lado de Álvaro, seu marido, que roncava, dormindo profundamente.Apagou a luz do abajur e adormeceu logo em seguida, satisfeita com o que ouvira naquelas últimas horas.
Cássio a esperava no lugar de sempre, sem muito movimento de veículos e transeuntes.Final da Rua Vinte e Oito, local ideal para encontros clandestinos.Olhava seu relógio, pois, já passava das vinte horas, horário combinado por eles.

Lígia apontara na esquina, mais bonita que nunca, com um insinuante vestido preto colado ao corpo, ornamentado por um generoso decote, mostrando seu colo macio e branco e uma boa parte de seus seios.Deixava no ar um rastro de perfume francês.
Cássio a olhou com olhos de admiração e desejo.Saiu do carro e abriu a porta para que ela entrasse.
Partiram para um lugar retirado, onde pudessem conversar e namorar tranquilamente.
-Nada irá se opor a nós!As palavras da cigana foram convincentes.Seu misticismo é contundente.Não há como descrer.
Ele riu da credulidade infantil da amante, mas não proferiu qualquer palavra sobre o assunto.Preferia-a assim, crédula e feliz.
Cássio havia sido chamado ao gabinete de seu chefe. Esperava o elevador que demorou um bom tempo para chegar.Bateu à porta levemente e ouviu:-Pode entrar!
Álvaro girou sua poltrona e ficou frente a frente com seu assessor.Fumava um charuto cubano e fazia questão de soltar a fumaça em direção ao seu subalterno.
Este ficou um tanto constrangido, pois notou algo de diferente no ar. Pensou:-Será que ele descobriu tudo?
-Preciso resolver um problema da empresa, em São Paulo, e pela confiança inabalável que tenho em você, pela sua inegável competência, quero pedir-lhe que vá em meu lugar, pois tenho outros assuntos pendentes a resolver .
Deu uma pausa no falar para acender outro charuto.
Cássio jamais negaria esse pedido ao seu chefe e amigo, ainda mais pela consciência pesada que trazia, decorrente da traição amorosa com sua mulher.
-Conte comigo, Álvaro!Amanhã mesmo tentarei resolver isso.
Sentiu-se livre do mau presságio que o invadira.
Combinaram o horário da viagem, despediram-se e Cássio voltou para sua sala.
Lígia atendeu o telefone que tocava insistentemente.
-Olá, querida!Que tal irmos para São Paulo e termos uma semana somente para nós?
Do outro lado da linha, uma mulher pálida e trêmula, não sabia se chorava ou ria.
Ele a tranquilizou e até sugeriu uma desculpa ao marido.Ela diria que precisava visitar uma amiga de infância, em fase terminal de câncer, na cidade de Resende.
Bem, parecia que tudo conspirava a favor para que os amantes ficassem juntos por mais tempo e se amassem muito.
Poucas horas antes da viagem, Lígia fez um pedido ao Cássio:-Gostaria de agradecer à cigana por essa felicidade, que em grande parte, ela nos proporcionou, já que eu andava tão angustiada, acreditando numa possível desconfiança de meu marido.
Cássio colocou alguns obstáculos nessa idéia da amante, mas, se era para deixá-la mais feliz, concordou.
As horas passavam e Lígia não chegava. Preocupado, resolveu ir até lá. Já era noite e um chuvisco embaçava o vidro do carro, deixando-o impaciente. Parou próximo à linha do trem, para esperá-lo passar. Era um cargueiro que parecia não ter fim.
Finalmente, linha desimpedida! Acelerou o carro e chegou em frente ao barracão que sabia muito bem onde se localizava, graças às informações de Lígia.
Bateu palmas e ninguém apareceu. As velas acesas piscavam e os lampiões estavam apagados.
Resolveu entrar, na surdina. Pé ante pé...A cena que viu jamais sairia de sua mente. Abraçados sobre as almofadas, a bela cigana e Álvaro...e mais adiante, numa poça de sangue, o corpo sem vida de seu grande amor...Lígia!

(Carmen Lúcia)

Foto de Teresa Cordioli

Tudo é Sonho...

*
Tudo é Sonho
Teresa Cordioli
*

Tudo é Sonho...

Hoje estou aqui a imaginar,
Como seria estar em teus braços,
Receber teus beijos molhados...
Só imaginando, tudo é sonho.

Será pecado sonhar com você aqui?
Será pecado senti-lo em mim?
Na distancia vou te buscar,
Para que em meus sonhos venha me amar.

Preparo tudo, flores, no castiçal às velas,
Na cama, coloco o melhor lençol,
Na mesa, vinho bom, na pele perfume...

São sonhos ou simplesmente loucuras?
Esperar-te a cada vez que vejo a lua?
Em meu quarto, semi nua...

Foto de Miqueias Costa

Guerreiras Medievais??

Guerreiras Medievais??

Às vezes penso, outras vezes reflito, mulher que não agüento, mulher que eu respiro. Ah! Mulher que sabe o que sabe... Sabe que quando passa encanta, que quando anda esbanja e nessa passada deixa visível o desejo de ser amada. Mulheres, mulheres... O que são? No que se tornaram? Será que se tornaram guerreiras medievais? Não! Não! Mulher, mulheres... Queriam espaço e esse lhe foi concedido. Queriam igualdade e obtiveram em vários aspectos. Hoje mulher é gerente, balconista, vendedora, administradora, motorista, médica, jogadora de futebol... Enfim, estão por todo o mundo, em todas as partes e partições, estão e vão ficar, como sempre unindo forças e tarefas de igual pra igual. Isso é bom? Ruim? Vai de cada um, de cada pensar. Não importa a resposta, mulher é sublime, um ser especial, o ser que recebeu o dom de conceber a vida. Não há uma sequer sem o seu admirador, por muitas vezes elas caçam e em outras deixam ser caçadas. Mulher é independente, mais por ser frágil necessita de carinho, de uma companhia inseparável, de beijos verdadeiros, de uma boa conversa, de promessas que não fiquem no passado... Precisam sim, de tudo isso e um pouco mais, assim como nós homens precisamos delas. Mulher não pode ser comparada com um evento, ela simplesmente é a realização por si só. Mulher é forte, é praticamente uma guerreira, não medieval, e sim contemporânea. Segue no tempo, o condutor de nossos passos, cria e recria o seu dia a dia. Trabalha em casa, trabalha fora e ainda coloca em sua programação um tempo para sua produção particular de beleza. Sempre mantém os cabelos impecáveis, unhas feitas e pintadas, cuida do corpo muitas vezes malhando, outras vezes com cirurgias cada vez mais intrigantes. Mulher tem muito para se falar, para homenagear, mas simples como o balançar das ondas do mar, quero registrar está singela mensagem para vocês mulheres, desejando que toda essa luta continue e que possamos viver num mundo melhor. Num mundo sem dor e sem preconceito. Onde possa haver respeito e integração. Desejo a todas um feliz dia internacional da mulher! Que o mar não se agite. Que as velas não se apaguem com o soprar. Que as rochas continuem sendo sustentadas. Que o amor exista e seja eterno, assim como o sorriso de cada mulher.

Miquéias

Foto de Manu Hawk

Haicai Erótico 21

libidinosos
amantes por instinto
velas, cinzas, pó...

(por Manu Hawk - 23/07/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de carlosmustang

"AS TRÊS VELAS"

Acendi três velas
Uma por agradecimento em ter-te encontrado
E tanta felicidade ter-me proporcionado
E a todas juras eternas de amor eterno

Ai acendi a segunda vela
Pois tão triste me encontrava
Tínhamos brigado, e cada um para seu lado
Num dia iluminado voltamos a nos amar

A terceira e derradeira vela a mais dolorida
Você saiu para sempre da minha vida
E nunca mais aqui com você vou estar
Pois o amor da minha vida, em outro plano está.

Foto de lialins

O desejo de Any

O desejo de any

Ela deseja ser tomada por seu amor
Sonha com este dia que demora chegar.
Imagina tudo com perfeição.

Ela diz assim:

Em meu quarto estarei esperando por meu amado
Com minha cama cheia de pétalas de rosas vermelhas
Que é a cor da paixão
Pétalas brancas

Que significa minha pureza que deixo para traz
Velas estarão espalhadas por todo quarto todas as acesa.
Já posso imaginar, ele entrando.

Só com seus olhar já
Faz-me suspirar
Ele não diz nada, mas é como falasse tudo.
Que eu quero e desejo ouvir de sua boca,

Ah sua boca!

Seu lábio quando toca minha pele
Faz-me ter sentir sesações
Como uma brisa a me tocar por intera.

Só de imaginar meu corpo todo estreme se
Ele há me despir delicadamente peça por peça
Meu desejo almenta cada vez mais

Ele me toma apertando minha cintura
com suas mãos
sobe suas mãos até minhas costas
Logo me toma firme em seus braços

E me beija

Beijo este que não é doce, mas eu quero mais.
Mãos que não são delicadas, mas me enche de prazer.
Só com olhar já me faz deseja-lo cada vez mais
Anseio com o dia que deixarei de ser menina para ser mulher
Nos braços do meu amado

Lia lins
Eternamente
apaixonada

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