Veneno

Foto de sonhos1803

Hoje

Hoje,
Sai com a fúria do mundo,
Vivendo sob um escudo,
Para proteger meu corpo mudo,
A correr sem ver,
A falar sem palavras,
Pra que lutar?
Pra que lugar?
Caminho por caminhar,
Não tenho mais em meu olhar,
O desejo de tanto amar,
Meus sonhos são mais uma chuva fina,
A molhar teu carro que dobra a esquina,
Meus passos são lentos,
No mais suave veneno,
Vou ao ritmo de quem dormita,
A confundir a noite com o dia,
Sou um camaleão machucado,
Vou entendendo aos poucos o recado,
Não mais mudo,
Nem me escondo sob o muro,
Fico ou me perco,
Em cada beco,
No estreito,
Entre o caminho do meu peito,
Respiro o transpiro,
Da tua boca morna,
Mas a esta hora?
Rio como um louco que comemora,
A verdade que me apinhá-la,
Na realidade velha ferida gasta,
Lambo minhas dores,
Perco meu pudor,
Como uma manha sem calor,
A enrolar nos lençóis,
Suspiros de quanto estamos a sós,
Relembro,
O velho passado,
Com o desalento,
A curtir teu talento,
A uma verdade planejada,
Pela minha janela gasta,
Em um mundo de mentiras.

Foto de Raul Los Dias

A mulher que me diz: é assim

que mulher tesuda
de fibra
que vibra e me faz feliz

que reluz como ouro
que seduz
com seu corpo moreno

que me dá seu veneno
aos poucos
e vai me deixando
torto

que mulher maluca
que me chama pra si
que me atiça
me eriça e me deixa assim

que mulher sacana
que me doma
me ensina
e me prende entre

me toma pra si e me diz: É assim

Foto de sonhos1803

Defeitos

Como uma flor,
Cresce no asfalto da cidade,
Da poluição faço meu perfume,
Suave veneno,
Circula nas veias,
O barulho é um escudo,
Ao cair da noite,
Céu esfumaçado,
De telhados envidraçados,
A espelharem,
O brilho,
Gasto,
Falso recato,
Da tua boca,
Conheço os segredos,
Teu gosto,
Amargo,
Uma mistura decadente,
De um amante boêmio,
Mãos impertinentes,
A caírem como o sol poente,
Teus passos,
A afundarem, na lama da hipocrisia,
De uma burguesia decadente,
Roupas comuns,
Trapos caros,
Iguais, aos trapos,
Nas ruas, a caírem,
Como luvas,
Em armaduras,
Contra a pureza,
A tua velha destreza,
Causa-me repulsa,
Vejo-me meio usada e suja,
Não sonhar,
Virou minha realidade.

Foto de TrabisDeMentia

Daynor

Onde estão ancorados os teus olhos?
E a tua boca que me devora?
O teu lugar é aqui,
Nos meus braços...
Sinto saudades de ti,
Te penso,
Te imagino,
Estarás pensando também em mim?
Sentindo aquela dorzinha no peito?
Tateando no escuro da tua solidão,
Algum ponto do meu corpo para te apoiar e te lembrar?
Sinto que me queres,
Mas me perco no rumo deste silêncio...
Ouço a tua voz no cálido vento, que anda lento comigo, sonolento,
triste tormento...
E no eco deste momento posso sentir o cheiro da tua pele...
Fingir que não estou só...
Sentir que na certeza absoluta te quero.
Que desejo reclinar a minha cabeça no teu ombro
E adormecer assim...
Anoitecendo em teus braços...
Despertando em teu peito...
Vendo beijos amanhecendo em mim.
Mas voçê reage e para longe foge,
Quer explodir e não pode,
Quer se esconder e não sabe,
Quer se livrar do jugo da paixão,
Mas não quer que ela acabe.
Mas estávamos dispostos a sermos julgados,
E absolvidos em nome do amor. Não era não?
Então?
Porquê fugir?
Não fujas de mim!
Deixa eu te amar!
Me ame!
Deixa eu te fazer feliz!
Me faça feliz!
Me deixe adormecer, acordar e, novamente delirar...
Num delírio que só nós dois sabemos...
Deixa que julguem e vem, vem...
O meu amor não tem pudor, nem acanhamento...
Não tem paciência, não agüenta mais a urgência do desejo...
O meu desejo de pecado...
Deixa que a tua fé caminhe com ele lado a lado
Na nudez premeditada
Nos rios subterrâneos do meu corpo
Fonte a jorrar em devaneios
Vem...Vem fugaz como um desejo,
Talvez te mate,
Talvez te salve,
O veneno do meu beijo.

(Este poema uma homenagem ao nosso amigo Daynor. É composto por excertos de poemas de Daynor, com apenas algumas alterações subtis. Isento-me por completo de qualquer direito pela autoria do mesmo)

Foto de MitWin

Es tudo o que há de bom....

1000 elogios nao servem pa te descrever,
neste mundo es o mais lindo ser, que pode haver,
para mim és tudo o que há de bom,
eu sou a rima, tu és o som,
ou foi Deus que se esmerou ou tu tens um dom,
porque há músicas sem mensagem mas tu és um verdadeiro flow,
nao penses que tou a exagerar porque nao tou,
a verdade é pa dizer e se és perfeita pa ke esconder?
no meu puzzle es a peça, que me completa,
por vezes tens veneno mas esse veneno nao infecta,
quando nao tas ao pe de mim, olho para a tua fotografia,
porque a cena que mais keria e que tivesses na minha companhia,
porque agarrado a ti milagres eu fazia,
bastava estalar os dedos e o clima acontecia,
imagina tu como e que seria,
ficavas tao kente que o teu corpo tinha uma avaria,
se tas apaixonada é por minha culpa?
mas olha que eu e eu fazemos uma bela dupla.......
Amote....

Foto de Karine K.

Julieta

Julieta

É doce o veneno que escorre
boca à face
extasiando o corpo
um veludo acetinado
eriçado pelo contagio

eu vi os dentes passearem
acariciando o lábio molhado
déjà vu de um ato condenado
e é assim que aprisiono o medo para mim

a flor rubra é mais rubra
queimada com açúcar
o que faz a vereda o caminho mais curto
para a imensidão dos desejos desalmados.

Foto de InSaNnA

Delicia

Meu amor..
Trago-te rosas
delicadas rosas..
para que não as machuque.
apenas enfeite..
o nosso abrigo!.O nosso leito de amor!
com perfumadas petalas de flor..
E assim, tão delicado como uma flor,
Quero sentir..
Tua boca aveludada..O teu beijo..
tao molhado e .lento
Tao quente.Esse doce veneno!
que seduz essa alma..com seu sabor
Esse teu beijo..meu alimento.!
Quando me beijas toda.sinto todo o efeito
Efeito colateral,quase mortal..
Do prazer que me dás..
que furor!causa essa tua boca!
Fico em êxtase!Enloqueço!
Me perco nos seus suaves toques..
Que vao caminhando e tecendo versos
pelo meu corpo..
pela tua saliva..me perco..
Que momento mágico!
Tudo se transforma em poesia!..em um so sentimento,
O amor!
O doar,se faz presente
Nesse amor.lindo,que transborda desejo..
Me deixa quente..tao carente..
que me faz precisar de tudo que e seu
Preciso do seu colo..
preciso do seu abraço..
Preciso de voce!
Vem! pra perto.Vem.me amar
Me embala,no teu peito..
Me pega de jeito..
Me faz sonhar!
E ao seu lado,sonhar e tão facil..
E so embarcar nesse teu molejo..
tao menino..que me fascina..me domina
Nesse teu balançar sensual..
Onde eu brinco feito menina..
.me divertindo..
usando minhas fantasias!
Sinta tambem o meu balançar..em voce
Ele tem rima.!
Vamos namorar..
nos descobrir!
Pelas nossas pernas
debaixo das cobertas
Me encontre!Me sinta..
Sinta-me desabrochar..na tua boca..
Como uma rosa..uma bela rosa!
Que so você sabe cuidar.tão bem
sem machucar!

Foto de sonhos1803

Insanidade

Que veneno é esse,
Que corre nas minhas veias,
A reabrir feridas,
A me cobrir de mentiras,
Rosa da loucura,
Que perfuma,
Meu corpo com a pureza,
Da insanidade,
A me fazer contrariar a verdade,
Quem és?
Que me enfeitiça,
Que atira fogo no meu coração gelado,
Faz-me testar o que é certo é errado,
Esvai-se,
Em meio a escuridão de meus olhos,
Entra pelas brejas do meu coração partido,
Abraças minha alma,
Deixa queimar,
Meus sonhos,
Minha vida,
A escorrer em perigo dessa estrada.

Foto de solidão

Ódio

Durante muito tempo eu construí uma história em cima de um castelo destruído
E pra fugir dessa realidade dura eu já encontrei mais de mil motivos
Agora essas palavras de pessoas santas parecem música nos meus ouvidos
Já que ficou quase insuportável ouvir a voz dos meus olhos aflitos

De tanto chorar depois que a festa acabar
Se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar

Olhei ao meu redor para reconstruir meu castelo caído
Pra viver de bons momentos sem ter que ter os olhos escondidos
Ja fiz até um testamento que não tem nada, nada, nada escrito
Já que a minha maior herança é a que eu vou levar comigo

Pra evoluir, depois que o terror passar
Se eu não suportar talvez eu peça ajuda pra voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar

Esse meu ódio é...
Meu ódio é...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra

Foto de Sirlei Passolongo

Veneno

Veneno
Há um veneno
em minhas veias
Que embriaga minha alma
Fez meu coração em teias
E do meu sangue tirou a calma

É um venero, é um vicio.
Sem antídoto,
Um feitiço!
É um veneno que queima
Que amarga
Embriaga
alucina
contamina
Todo o meu viver

Na boca ainda sinto o gosto
Do veneno doce que você deixou
Agora, sem ver seu rosto
Só seu veneno restou.
E no meu peito o sufoco
de um veneno que mata aos poucos
E morrendo estou devagar
Sem você para me salvar.
(Sirlei L. Passolongo)

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