Vento

Foto de Rose Felliciano

SEM PRESSA

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SEM PRESSA

"Já pensei ser maior que o tempo.
E, mais veloz que o vento,
Corria em disparada...

Lacei sonhos e também pesadelos
Andei na contramão
Tentando achar a saída

Então encontrei Jesus Cristo
E hoje já consigo
Viver a passos calmos, porém seguros...

Coloco nas mãos do meu Mestre
Os meus mais íntimos anseios
E seus conselhos direcionam meus passos

E já, sem cansaço,
Consigo atingir meus objetivos.
Devo tudo a Jesus Cristo
Que é a Luz para meus pés

Não sou mais um ser qualquer
Já não preciso correr..." (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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Rose Felliciano
http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=1986407

Foto de Ozeias

Orquestra da natureza

Primeiro, o vento
aquela coisa suave que toca tudo
que faz as folhas chiarem
os cabelos voarem
vento maestro.

Logo a seguir
as gotas começam a cair
fazendo aquele barulho que só ela faz
molhando a terra, renovando a vida
lavando as impurezas

Agora, um som poderoso
um estalo que faz a terra tremer
aquele som maravilhoso
que juro ser a voz de Deus
ordenando a natureza

Seguido, uma fresta de luz
entra pelo céu escuro
e o sol começa a surgir
como numa batalha final
a luz reina acabando com a escuridão

No fim, tem-se uma orquestra
da natureza que nos presenteia
com sua música perfeita
que as vezes não merecemos
que temos e não agradecemos.

Foto de jessebarbosadeoliveira27

POESIA AO ACASO

Contemplo o sol.
Canto ao vento.
Sinto --- agindo sobre mim ---
O galopar do tempo.

Cheiro a sal do mar.
Sou testamento.
Por horas a fio,
Sentado no chão do silêncio,
Confabulo com meus pensamentos.
Na pista da vida, vivo sempre em movimento.

Na rima do mundo,
Comporto-me como quem seja
Um poeta a meio passo da ribanceira.

Mas então,
Escuto o perfume da alegria
Sapatear pelas narinas do meu desejo:

Assim, aos poucos,
A flora e a água
Se amalgamam com a fauna da imaginação,
Parindo um poema livre,
Leve, elástico, elétrico,
O mais jocoso trovão intrépido!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Jonas Melo

NO BALANÇO DAS DEUSAS

NO BALANÇO DAS DEUSAS

Elas conhecem nossos maiores segredos
Como o vento, brincam ao nosso redor
Se divertindo de nossos medos

Sabem de nosso começo e quando chegará nosso fim
Ficam sempre atreladas ao grande quinhão ou ao fio menor
Independente de qualquer situação, jamais terão pena de mim

Venha meu amor antes que a noite adormeça
E nossos sois estremeçam em um eclipse eterno
E no balanço das deusas eternamente te esqueça

São extremamente respeitadas por qualquer deus
Ninguém jamais ousou em desrespeitá-las
Pois elas guardam o grande segredo, inclusive do próprio Zeus

São elas que cortam o grande véu para a morada dos mortos
São elas e não o próprio Zeus, que determinam à existência dos mortais
E nos dão a escolha entre o bem e o mal, por isso devemos estar apostos

Venha meu amor antes que a noite adormeça
E nossos sois estremeçam em um eclipse eterno
E no balanço das deusas eternamente te esqueça

Filhas do próprio Zeus entre si irmãs
Cada uma detendo os fios da própria vida
Não interessando, se são humanos, deuses, semi-deuses ou mesmo titãs

Clotho na roda seleciona a vida de todos os seres
Lachesis no alto de sua concentração mede a duração
Átropos indicava o fim, ceifando quaisquer quereres

Venha meu amor antes que a noite adormeça
E nossos sois estremeçam em um eclipse eterno
E no balanço das deusas eternamente te esqueça

Da roda da fortuna jamais se que participar
Mesmo estando por um fio no jogo do amor
Sendo destino, todos teimam em não querer cooperar

Nix em seu momento soturno, apenas ilumina as almas aladas
E as fiandeiras Nona, Décima e Morta quedam-se no momento ideal
Para sucumbi toda gestão de uma vida em nossa eterna e breve caminhada

Venha meu amor, antes que a noite adormeça
E no balanço das Parcas ou das Moiras
Eternamente te esqueça

Jonas Melo !

Foto de jessebarbosadeoliveira27

AQUARELAS DE MIM

Erijo monólitos de mim quando escrevo
Erijo exílios em mim quando escrevo
Erijo céticas catedrais de paz em mim quando escrevo
Erijo no chão de cimento da minha verve
Girassóis do mágico vento quando escrevo.

Faço do silêncio interno
A mais fragorosa música quando eu escrevo
Faço da crédula e velhaca ressonância dos
Corais de zagais modernos
Estro para revelar o sabor malsão de seu mel malévolo
Quando escrevo.

Pincelo alcovas para o vácuo dormir comigo
Quando escrevo.
Pincelo AKs-47 para soçobrar os majestosos castelos da demagoga e harpíaca
Eloquência quando escrevo.
Pincelo uma miríade de pernas sôfregas por cosmopolismo
Quando eu escrevo.
Pincelo heterônimos bidimensionais
Quando escrevo.
Degusto o sol da catarse
Ao pincelar a mim mesmo quando escrevo.

Sou disco bicromático quando escrevo.
Sou relva, revoada e guepardo quando escrevo.
Sou faca cega, lâmina de dois gumes e pedra lascada quando escrevo.
Sou água-viva, letargia e águia quando escrevo.
Sou aquarela sem pais, aquarela sem limiar e aquarela sem medo.
Afinal, quando eu escrevo,
Sou aquarela inerme, aquarela do caos, aquarela indigente:
Sem nome, sem baile, sem lápide, sem brumas ou testamento!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Carmen Lúcia

Contemplação

No céu, um meio termo prevalecia;
instantes de êxtase e indefinição...
Formara-se um vago entre a tarde que morria
e a noite que não surgira...

Vestígios de poeiras reluzentes
douravam os recantos,
esquecidos pelo sol
que ainda não os recolhera...

Da colisão azul enluarado,
anunciando que a lua estava por vir,
com o amarelo avermelhado,
deixado pelo fim de tarde,
resultava gradações purpúreas,
violáceas,
projetadas num veludo
que de mansinho,
se tornaria azul-marinho
ao encobrir o entardecer,
fazê-lo anoitecer,
cumprir sua missão...

Lusco-fusco de extrema beleza...

Podia-se ver Deus,
em toda sua magnitude...
moldado por
tonalidades místicas,
luzindo qual corisco no céu,
em harmonia com a natureza
velada por sagrado véu...

E o cetro da certeza
lançava longe a tristeza;
muito além do que o homem
pudesse ver ou crer...

Vinham de todos os lados
vozes em coro, saudando...
esperando...
a esperança permanecer.

Momento em que nobres sentimentos
se ascendem...falam mais alto,
e o bem é soprado pelo vento;
sempre é tempo de se fazer o bem...

Rosários são desfiados
dando graças pelo concretizado;
mantras mentalizados,
evocando a perduração do instante;
poetas inspirados,
roubando um pouco da magia reinante...

Minutos abençoados...

Modulações vibravam no ar
sonorizando a língua dos anjos,
murmúrios que se alastravam
...hipnotizando...

E emoldurando o cenário,
no auge de seu esplendor
...o amor...
se materializando...

Angela Oiticica e Carmen Lúcia

Foto de Sonia Delsin

SE EU MORRER AMANHÃ...

Se amanhã eu morrer.
Ah! Eu quero viver!
Como se amanhã eu fosse morrer.
Quero sentir o vento, a chuva, banhar-me ao luar.
Quero namorar.
Beijar, abraçar.
Como se amanhã tudo fosse se acabar.
Quero dizer as pessoas o quanto as amo.
Quero a todos contar...
Do meu amor.
Pelas flores, pelas crianças.
Pelos velhinhos que andam pelas ruas.
Pelos que vivem em abrigos.
Pelos que estão acamados.
Quero dizer o quanto são amados.
Se eu morrer amanhã vou tranquilamente.
Sei que tudo começará novamente.
E estarei mais fortalecida a cada nova vida.
Quero deixar registrado tudo que tenho amado.
As borboletas, os passarinhos.
Fui de bolir em ninhos.
Não para destruir.
Mas para sentir.
O mundo.
Eu sou assim.
Um ser profundo.
Se eu morrer amanhã deixarei um legado.
Tudo que por mim foi registrado.
Não passei no mundo simplesmente.
Fui poeta e palavras eu distribui.
Contei em verso e prosa.
Fui neste viver uma alma menina.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Conto de Natal: Os três meninos!

Chegava o Natal.
Aqueles três meninos observavam a correria daquela gente.
O relógio da torre marcava 8 horas da noite, muitas lojas cerravam as portas.
Um vento frio fazia tremer o corpo e doíam os ossos. Recostavam-se uns aos outros na espera do pai que tentava (em vão) comprar algo para a ceia.

Tempos ruins aqueles, haviam sido despejados e agora dormiam em um trailer abandonado, com pouca lenha para aquecer nas longas noites de inverno que se anunciavam.

Um dos meninos, que se chamava Juan, olhava para a algazarra de um garoto típico da cidade, escolhendo os presentes mais caros e bonitos que jamais vira, deixava-se levar pelo pensamento, sonhando também tocar aquele presente, momentaneamente parecia-lhe viver aquela cena.

Um de seus irmãos, Rodrigo, parecia ter o olhar perdido na multidão, nada dizia ou gesticulava, contemplava em silêncio uma noite que nada prometia de diferente de outras tantas vividas.

O terceiro e mais velho dos irmãos, Jose, preocupava-se em observar o pai, que em longa confabulação, tentava convencer o dono do armazém a lhe vender algo fiado. Em desespero, o pai mostrava os filhos no frio, ao relento, como última cartada para obter algo para levar para casa.

Nada feito. O pai sai cabisbaixo do armazém, mal podia divisar os olhares de seus filhos, não cabia em si de abatimento e revolta. Quando subitamente, ao atravessar a rua, vê uma criança desprender-se das mãos de sua mãe e postar-se indefesa em frente a um bonde em velocidade.

Trêmula, o medo a impedia de movimentar-se. O pai dos meninos pobres se lança como uma flecha e consegue tirar a menina da frente do bonde, mas o destino cruel lhe reservou uma peça, uma de suas pernas ficou presa nas rodas da composição.

Os meninos correram ao pai e todos os passageiros do bonde e os passantes em solidariedade àquele corajoso homem conseguiram libertá-lo das ferragens do bonde e levaram-no a um hospital.

A criança salva por ironia do destino era nada mais nada menos que a neta do dono do armazém.

Aquele gesto generoso expondo a própria vida, estava prestes a custar à perda da perna do pobre senhor.

Então, eis que subitamente, surge uma senhora de alvos cabelos e tez macia e se oferece para prestar ajuda ao pobre pai.

Durante 7 dias cuidou dos ferimentos, da ameaça de gangrena e o pai já começava a mexer os dedos dos pés, quando ao acordar na véspera do novo ano, ao chamar por tão especial senhora, apenas ouviu de seu filho mais velho:

"Pai, quem cuidou de você foi Nossa Senhora. Ela já se foi pois você está melhor. Quem a chamou foi a menina que você salvou. Ela me disse em sonho para você orar, não entrar em desespero, pois na vida temos provações que são desafios para que mostremos o quanto somos determinados para enfrentá-los com serenidade, fé e determinação."

Ao sair do Hospital, todas as luzes se apagaram e toda a gente da cidade viu um asteróide riscar o céu em belíssima luminosidade.

Enquanto caminhava, todas as pessoas acorriam para ajudá-lo, ofereciam suas casas para a ceia daquela pobre família e brinquedos e roupas para seus filhos.

Um milagre havia acontecido naquela cidade. Um milagre no espírito do Natal.

A generosidade e a solidariedade andam juntas, e aquele pobre senhor bem poderia ser Jesus Cristo e as crianças famintas, os jovens pastores em sua cabana.

Um conto de natal, um conto de solidariedade, homenajeando Charles Dickens e as pessoas que fazem a diferença, pregando e praticando atos que mantém acesa a chama da esperança.

Foto de cnicolau

Saudade

Palavra complicada para se descrever.

O que é a Saudade?

Algo que nos maltrata por dentro?
Um tipo de Angústia mascarada?
Uma Desilusão?
Ou apenas algo que nos faça lembrar
de quem fomos, ou do que representamos
para alguém no passado...
Sinceramente?

Não sei...

Sei que a Saudade que me refiro,
é a de alguém que ficou pra trás,
que deixei passar por entre
meu dedos, e talvez nunca mais a veja
novamente como a desejaria ver.

Porque só sentimos realmente falta
daquilo que nunca mais teremos?

Não sei...

Só consigo explicar um uma palavra.

DOR

Dói, e dói muito saber que a chance
que me foi dada foi desperdiçada,
que foi atirada ao vento...

Saber que ela esta com outro,
feliz, e vivendo uma ótima vida
compensa a dor que sinto?

Honestamente?

Não sei,
Juro que não sei.

Horas sim
Horas não

Só sei que a amo muito
e que nunca esquecerei do cheiro
de sua pele em minha pele,
do seu toque, seu olhar, seu cabelo,
sua boca, seu sorriso (ahh seu sorriso)...

VIVA A VIDA MEU ANJO E SEJA MUITO,
MAS MUITO FELIZ

Se não estamos juntos deve ter
um motivo,
uma razão.

Saudade

Palavra complicada para se descrever

Foto de Carmen Vervloet

Vídeo Poema: Alma Desnuda

PRESENTE DA QUERIDA AMIGA ENISE

Alma Desnuda

Eu me permito...
Ser lambida pela brisa
Ser lavada pela chuva
Acariciar sua pele lisa
Saborear seu beijo com gosto de uva!

Eu me permito...
Ser banhada pelo mar
Ser aquecida pelo sol
Envolver-me em seus braços e te amar
Na hora do arrebol!

Eu me permito...
Voar nas asas do vento
Flutuar junto à lua
Desvendar seus pensamentos
Deixar minha alma nua!

Eu me permito...
Ouvir a sua metade que é grito
E o silêncio da outra metade
No silêncio eu acredito
No grito, percebo debilidade!

Eu me permito...
Entregar-me a sua humana ternura
Navegar na sua inspirada poesia
Lambuzar-me na sua doçura
Nos devaneios da fantasia!

Eu me permito...
Ser envolvida pela sua sedução
Dar-te o direito de invadir meu coração
Sentir seu encanto versejado
Deste meu vício desejado!

E só permito...
Porque você também me permitiu...
Mostrou-me o seu avesso...
Seu amor que eu mereço...
O seu vinho embriagante...
Numa noite alucinante...
Entre gemidos ofegantes!...

E nesta recíproca permissão
Corpos plenos...
Almas desnudas...
Cumplicidade...
Paz!

Carmen Vervloet

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