Vento

Foto de Paulo Gondim

Encantamento

Encantamento
Paulo Gondim
28/01/2010

Meus sonhos se confundem com teus beijos
No adormecer silencioso de teu sorriso
No encanto de cada momento intenso
Que teu olhar me leva ao paraíso

Uma lembrança me vem de vez enquanto
Como nuvem leve no pensamento
Um ar de calmaria me envolve
E me perco, longe, nesse encantamento

E depois do enlevo, a saudade
Ah, a saudade, essa eterna companheira
Fica por ali, na espreita, escondida
Tua saudade é minha amiga sorrateira

E assim passam os dias, como o vento
Em brisa suave, de meu pensar em ti
Sinto-me em paz, na tua lembrança
Que me invade a mente, no teu sorrir

Foto de Fernando Vieira

Solução - Eu e você

Quero você
Perto de mim
Em um dia chuvoso
Nublado assim...

Caminhando pela rua
Pegando na sua mão
Contemplando o vento que sopra seus cabelos
Imaginando talvez alguma solução

Pra nós...

Foto de Fernando Vieira

De braços abertos

Fico lembrando
Dos nossos momentos
Saudades, bobagens
Que nós nos falamos

Sentimentos, Verdades
Palavras ao vento
Uma casa, uma cama
Aonde nós nos amamos

Você esta em mim
E não posso negar
O teu cheiro, teu corpo
A me atormentar

Pensamentos vagueiam
Não consigo evitar
Penso em ti o tempo todo
Meu desejo é te amar

Me beija, me abraça
Preciso do teu calor
Me aceita, e me deixa
Tocar o seu corpo nu

Princesa...
Você faz parte de mim
Eleita...
Pra ficar comigo até o fim

Deixa de tolice
Vamos superar
Tu és a minha Rainha
Esta escrito no meu olhar

Vê se não complica
Vem correndo me encontrar
Pois eu estou aqui
De braços abertos a te esperar

Foto de Carmen Vervloet

Céu de Verão

Nos jardins do céu
voejo ao léu
nos acordes do tempo
que solfeja um acalento...
Busco-o na imaginação...
Quem sabe no coração...
Visto-me bonita
laços de fita
vestido rodado
cabelos dourados
solto minh’alma
qual pássaro branco
sem dor e sem pranto
viajo com calma
na paz desses versos
no infinito universo
qual nuvem solta
soprada em emoção...
Meu coração leve
livre ao vento
entoa a canção.
Você me toma a mão
faz giros e valsados
tira-me o chão...
Flutuo em seus braços
viajo sem rumo
sem leme, sem prumo
por este céu de verão.

Carmen Vervloet

Foto de DENISE SEVERGNINI

AMOR NA MADRUGADA

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Nas sombras da madrugada aveludada,
A lua ilumina firmamento dos namorados!
Esparge-se na atmosfera calma, perfumada
A profundeza de bel-prazeres apaixonados!

Canta ela, maviosa voz, sons emocionados,
Composição do amor na sedutora alvorada.
Nas sombras da madrugada aveludada,
A lua ilumina firmamento dos namorados!

Penumbra encobre, de dois seres, paixão alada
Nas asas do vento, depois da posse, saturados
Repousa, abraçados, na saciedade desejada.
Vôos fremidos,anseios acesos e recomeçados,
Nas sombras da madrugada aveludada...

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"VOLTEI COM O VENTO"

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O vento sopra para várias direções.
Em uma dessas direções
O vento me levou.
Assim como me trouxe de volta,
A casa que sempre me acolheu.
Não é que eu tenha escolhido ir.
Mas o destino se fez presente.
E não pude vencê-lo.
Levou-me para mais um desafio.
O desafio foi vencido e conquistado.
E La do outro lado senti, saudades.
E a saudade me trouxe o vento.
O vento me trouxe de volta.
Hoje eu voltei!
Com o coração aberto e mais maduro.
Pronta para enfrentar novos convites
Vindo com o vento.
Mas não se preocupe se eu for.
Porque sempre estarei de volta.
Assim como vento vai e volta;
Eu também vou!
Levando lembranças.
E trazendo novidades.

A FLOR DE LIS *_*

Foto de DENISE SEVERGNINI

ESPAÇO EM BRANCO*

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Compreendi ausência como fonte de tristeza
A presença camuflada nas vozes de um vento
desvendam-se em expiação de um sentimento
Que deve ser exaurido, rápido e com certeza

A impropriedade justifica-se sem argumento
É insano sentir... É nadar contra a correnteza
Nada posso construir, nem dele tirar provento
lacuna deixada por ti, exercita minha destreza

Outras praias distinguir, outros clamores ouvir
Sem ter tão próximo o guardião a me proteger
Será minha nova meta, diferente porta a abrir

Caminhar solitária e uma alma louca a bramir
Segura o lápis... E o verso do peito a escorrer
Como sangue poético do meu profundo sentir

Foto de Carmen Vervloet

Porto de Tubarão - Um Grito Solitário

Acordo nesta ensolarada manhã de segunda feira que teria todos os motivos para ser mais uma agradável manhã de verão. Moro no bairro mais nobre de Vitória, a Praia do Canto. Uma belíssima vista para o mar, hoje calmo e azul. Da minha janela vislumbro uma paisagem capaz de inspirar os mais lindos versos de amor e devoção à natureza. Mas não. O que grita dentro de mim é a revolta de ver minha cidade coberta por nuvens negras vindas do Porto de Tubarão. Nuvens que poluem minha cidade e trazem em suas garras graves problemas de saúde à população. É o nosso “famoso” pó de minério, um pó preto que cobre os pisos, os móveis, as cortinas das nossas residências. Que as invade sem dó nem piedade. Que chega ao sopro do vento nordeste. Entra por portas, janelas, passa por entre frestas e causa danos irreparáveis a nossa saúde. Pobre coitado do nosso aparelho respiratório! Ele já não suporta mais tanto pó! Mas esse pó preto não é apenas sinônimo de luto. Ele também faz com que algumas pessoas fiquem cada vez mais ricas. Ah!... E como ficam... Pessoas envolvidas no processo de camuflagem dessa devastadora poluição. Basta passar a mão sobre qualquer canto da casa e a mão fica negra do maldito pó. É um negro que nos remonta a triste morte e ao luto dos nossos corações face ao descaso de tantas “autoridades” envolvidas em altíssimos jogos de interesse. A imprensa fala superficialmente sobre o assunto. Ela tem na Companhia Vale do Rio Doce um de seus maiores anunciantes e precisa de anúncio para sobreviver. E então a quem recorrer? Ao bom Deus, incomodá-lo lá no céu? Creio ser a única alternativa que nos resta. Conversando casualmente com uma funcionária de determinada Secretaria (que deveria zelar pelo meio ambiente) disse-me ela que apenas em véspera de eleição é que o referido órgão “abre os olhos” numa campanha eleitoreira. De vez em quando, creio que quando o povo pressiona mais, durante o dia o pó é mais ou menos filtrado e a noite os filtros são desativados para que se dobre ou mais a produção. Mas daqui eu tudo observo. Nada me passa despercebido. E sofro na carne esse tormento. Falo como cidadã que paga seus impostos, que com seu voto ajudou a eleger esses dirigentes que fazem “vistas grossas.” Falo porque esta é a terra da qual tiro meu sustento e eu a respeito. Falo, sobretudo porque amo essa cidade, minha terra mãe, sempre tão calorosa e acolhedora! Vou gritar sim... E brigar pela minha querida Vitória e pelo seu povo que também é o meu. Ninguém mais agüenta respirar tanto minério de ferro. Afinal nosso pulmão não é contêiner para carregar tanto pó! O nosso grande cientista e ambientalista capixaba, conhecido internacionalmente, Augusto Ruschi, na época ainda do projeto para a construção deste Porto, foi totalmente contra a sua atual localização. Já previa todos os malefícios a que viria ocasionar a população de Vitória. Mas o jogo de interesses prevaleceu e o Porto nasceu no lugar errado. Já condenado por antecipação, pelo grande cientista. Agora é limpar a casa no mínimo duas vezes por dia e carregar nos nossos pulmões, que todos juntos já devem valer uma pequena fortuna, todo o minério de ferro que inspiramos em cada segundo das nossas cada vez mais curtas vidas. E conviver cordialmente com bronquites, rinites, sinusites e tantas outras “ites”. Hoje tenho a mais absoluta certeza de que os PODEROSOS não sentem com o coração e nem pensam com a cabeça. Pensam apenas com a conta bancária ou quem sabe com a BUNDA que se instala na poltrona do PODER e fica viciada e defeca sobre a cabeça do povo.

Carmen Vervloet

Foto de Eugenio Serlam

"Meias Palavras"

"Meias palavras"

Enquanto as palavras são repetidas
Em frases incompletas, soltas e perdidas
Eu tento compreender os teus intentos
E tu se inclina a ouvir o meu silêncio...

Sobre uma colcha de retalhos
De palavras adornadas,de "versos torcidos"
O vento anuncia uma sinfonia de falas
Que confortam os meus ouvidos...

Porém,o que dizer de "meias palavras"
Que foram ditas ou esboçadas
Que elas longe do íntimo olhar
Não conseguem penetrar a alma?

Quisera eu estar próximo dos teus olhos
Mas "tenho medo" das plavras em mim faltar
E se "meias palavras" não servem pra explicar
Que diras pois se só tiveres o meu olhar?

Enquanto "confundimos os sentimentos"
As palavras lançadas como folhas ao vento
Deixam rastros de várias respostas
Que nos teus olhos estão mais do que expostas...

O que fugura na essência de tais palavras
São apenas límpidas metáforas
Que transformam as verdades ditas
Em "meias palavras" reveladas e esquecidas...

Eugenio Serlam
Teresina/ janeiro de 2010

Foto de nuzy

DESEJO!

Desejaria a morte
que a própria sorte,
queria eu sentir o tempo,
viver ao vento observando
teus passos,tuas ações.
Desejaria agora a vida,
e um sentimento que não desatina...
Perceber teu corpo,
como a lágrima que percorre
meu rosto.
Queria eu apenas um segundo,
para ser livre,como uma borboleta
ao sair do casulo.
dessa forma te amaria sem culpa sem tormento embora fosse apenas por um momento.

Nuzzy Mattos.

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