Vento

Foto de LuizFalcao

"COMO AS NUVENS"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão

Nuvem que passa...
Água que escorre das mãos...
Vento sopra onde quer...
Quem sabe de onde vem?
E quem para onde vai?
A estrada por onde passaram meus pais...
O caminho por onde seguem os pensamentos...
Angulo ora agudo...Ora reto!
Tanto e tão pouco!
Poderia ser mais!
Tento...
Penso que posso!
E se posso...
Sou apenas eu...
Eu e nada mais!...

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"Vorta Sêca"!

VORTA SECA!

Sou borboleta gigante
colibrí, beija-flor,
Sou lembrança, esperança
dor do amor,
chama viva, aliança;

Sou filho desse chão
do solo a colheita,
vento forte, vorta sêca;
Sou canto de passarinho
nordestino do sertão;

Sou corrente, liberdade
no tempo sou espaço,
sou ruínas, olhos dágua,
sou a gota do orvalho
rancor e felicidade;

Sou cortiço em procissão
ave de arribação,
Sou a fonte que secou
o sol na primavera,
puro amor,
nordestino do sertão.

Alvaro Sertano,
Saga Poética.

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"Isenção"!

ISENÇÃO!

Deixa essa fonte
que jorra no peito,
deixe essa gente
que mora no leito;

Deixe esse tempo voar,
sete cantigas de roda
é prá se cantar,
noite de lua prá se amar;

Deixe o amor renascer
lívido, insúdito!
Deixe tudo acontecer
eleve seu grito, viva viver;

Deixe rastros na areia
prá saber voltar,
fogo que incendêia
deixe o vento soprar.

Alvaro Sertano

Foto de Felipe Ricardo

O Rato

Se deixo rastros voce me acha
Se traio ou minto logo digo a verdade
Se ando em bando a eles lhe apresento
Se sou malandro, malandro serei te amando

Sei muito bem que não és a lua, a nuvem
A brisa e a parede e nem a ratinha, mas
E de fino trato aceito este contrato
Não espero nem um grande beijo ou queijo
Pois se escondo o luar, destruo a nuvem
Barro a brisa e cavouco a parede é
Porque talvez não seja perfeito, mas que
Tal o eleito aquele que vai lhe levar para

Do luar, do ceu, do vento, da terra e
Da natureza fazer nosso altar em Ratinha
Não dentuça aceita o trato não deixo rastro
Não traio ou minto em bando só sou malandro

Foto de Teresa Ines dos Santos Ferreira

seguindo os teus passos

Tu já foste criança
como eu tambem já fui,
tu já foste mais nova ,
como eu sou agora,
tu agora tens rugas........
rugas!
que são feitas pelo tempo que te deixou marcas..........
és conquistadora,
és uma pomba,
és livre,
tens um sorriso que me acalma o vento brusco,
és a brisa que o mar faz,
tu és a flor que nasce todos os dias
tens um perfume que não há igual,
és um ser unico,
sabes dizer quem eu sou sem medo,
tens amor,
paz,
alma,
alegria,
tu tens a calma que eu preciso,
a felicidade ,
e agora que faço eu,
sem palavras para descrever a natureza que há em ti ......
porque ninguem é igual a ti,
porque tu es a minha MÃE ....
que me esta longe
mas ao mesmo tempo estás tão perto,
porque tu es o que eu um dia,
heide ser ............

MÃE

Foto de Paulo Gondim

Antes do tempo

ANTES DO TEMPO
Paulo Gondim
20/07/2009

Talvez um luar, um vento norte
Um lance qualquer da sorte
Um sonho inteiramente novo
Um desejo. E quem dera sonhar eu volte...

Porque não vi mais o azul de meu céu
Tornou-se fosco, impercebível
No meu exílio interno, quase eterno
Desacostumei-me de olhar o céu

E a lua? Ah, a lua... Ela me lembra você
Em forma de poesia, na minha fantasia
No meu esquecido querer.

A brisa da manhã pouco me toca o rosto
Também me esqueci de senti-la
Como meus sonhos
Que ficaram um a um pelo caminho

Acho que fiquei velho antes do tempo
Parei de sonhar.

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"TERNA ESPERANÇA"!

TERNA ESPERANÇA!

Sibilas ao vento
razante em redemoínhos,
estendes
a mão mutilada
lança teu dardo.
Atravessa o arco-íris
além do colosso
eterno legendário
sorvendo ao mar.
Troféu relicário
de quem vaie/ou fica
encantado ao luar.
Terna esperança
asas da liberdade,
noite enluarada...
Ao longo dos anos
eterno ninar.
Margeando, teus passos
retumbam balada ao luar.
Aflora o devaneio
de laços e saudade
refletido no belo,
entrementes à paixão
ocasional do destino.

Alvaro Sertano! "Eu Poeta".

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano"SONHO DOURADO"!

Honras de legados,
são eternas!

SONHO DOURADO!

Célebre esse cálice
sorvido ao gole
pela cor do sangue,
óstia sagrada.
Coner e beber todos nós
do pão que alimenta,
beber do vinho
salutre "in vino veritas".
Paraíso de Adão, pecado de Eva,
sabor da fruta, belo pomar.
Sonho Dourado
nas asas do vento,
idade eterna, só felicidade.
Evidente regencia
dos traços benditos,
à sabedoria.
Aflora o clamor
do grunir animal,
à unidade divina, no porvir do além.
Provérbio de semelhança
fervilho e inculto, infinito
laço de esperança,
fenomeno da criação.
Homens os devasta, rios e matas
sementes de tudo,
Mãe natureza, desaventas
abortas de entranhas
furto sentimento, prcado
terna esperança da raça animal.

Alvaro Sertano..Versos ao vento.

Foto de Felipe Ricardo

Carta Alada

"Voe... Poema meu voe!
Siga o sluoso sabor do
Vento que assim penso
No que escrever e sentir [...]"

Sei que minahs palavras
São quase sabias como
Fui sabio em outras vidas
que hoje a brisa me leva
A lugares onde minhas
Palavras não se fazem aqui
Presente por simplis arrogancia
Minha e simplesmente tento

Usar o que sei de forma
Proibida, mas arrisco-me
E assim o faço escrevo e
Sopro estas minhas cartas ate voce.

Foto de LuizFalcao

"Temos Fome"

Luiz Antônio de Lemos Falcão 20 de julho de 2009

Quanta dor! Quanto lamento!
“Temos fome!... Temos fome!...”

Assentada às calçadas descalça e quase nuas
Gemem encolhidas com as mãos às barrigas
Crianças que não sorriem, não brincam!
“Temos fome!... Temos fome!...”

Chuva fina e constante sobre elas desce,
Deixando as poucas roupas rotas que vestem
Grudadas em frágeis corpos desnutridos,
Voz fraca e tremulante de frio!
“Temos fome!... Temos fome!...”

Olhos grandes, feixe de ossos, cobertos de pele fria e enrugada!
E a mesma voz arrepiada em continuo gemido insiste...
Não cessa o suplício:
“Temos fome!... Temos fome!...”

Nos quintais vizinhos, cães comem filé!
Crianças nas ruas, comem vento e bebem chuva!
Quanta dor! Quanto lamento!
“Temos fome!... Temos fome!...”

Quadro grotesco de infortúnio!
Quem te pintou? Quem teu autor?
Não retratas um só sorriso
Nesta tua tela tão grande e cruel!

Nas mãos das tuas crianças,
Nem carrinho, nem boneca...
...Uma lata de cola!
Solvente das dores dos modelos de tua arte!

Onde estão as faces rosadas?
As dobras das perninhas?
Os pequenos pés que correm,
Divertidos no brincar?

Onde os escondidos,
Que contam até dez antes de procurar?
Onde está a farta mesa do almoço e a do jantar?
E os pais carinhosos ávidos nos afagos?
Onde está o canto de ninar, o angélico sono?

Quadro grotesco de infortúnio!
Quem te pintou?
Quem teu autor que me faz chorar?

Lágrimas de um sentimento incontinente
Deslizam na face, não dá para controlar!
Tanta dor e tanto lamento,
Nesta “Tela” que a vida faz questão de pintar!
“Tenho fome...Tenho fome”...

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