Verdade

Foto de Angelgoiabinha2

Crônica- O Dia a dia

O dia a dia

Estavam ali,todos apertadinhos,tinha uns que até esticavam o pescoço ao máximo,para tentar respirar um pouco. No ambiente, até tinham janelas,mas não era o suficiente,era um respirando o gás carbônico que o outro soltara,poderia até estar chovento e frio no ambiente externo,lá não,esquentava muito,e aqueles que tiravam suas blusas e jaquetas,ao ir embora,teriam de colocá-las,seria muito perigoso ter um choque térmico!!!
Essas pessoas que se aglomeravam lá,eram de todos os tipos,roqueiro,gótico,patricinha,estudantes e trabalhadores ou mesmo aqueles que estavam de lazer,até madre encontrava-se lá.
Esse lugar é alvo de rotina dessas pessoas e de muitos que o havia perdido,mas continuava a espera de um que logo aparecera.
Esse lugar,na verdade é um veículo de locomoção chamado de "metrô" ou "trem",se assim achar melhor!

Angelgoiabinha
Angélica Macedo

Foto de Romulo Rodriguez

Tempo Ao Tempo

Quando te conheci meu amor,vi que você era totalmente especial
Mesmo com o pouco tempo que eu te conhecia mas eu te queria e te desejava da melhor maneira possível
Você me seduziu da forma que jamais ninguém havia feito comigo ,com o seu jogo de sedução
Cheguei a uma conclusão de que queria você para está ao meu lado
Sobre o céu estrelado te dei o meu primeiro beijo foi onde tudo começou
Mas com o passar do tempo você me abandonou se tornando ausente na minha vida
Essa sua ausência que se transformou em indecisão ..
Ausência cheia de mistérios ,foi quando te coloquei a prova e perguntei-lhe
O quanto me amas?
Você disse que amava muito ,ai foi quando eu disse se me amavas tanto largava tudo pra ficar comigo por que quem ama faz de tudo pra ta perto.
Foi quando você me desprezou me ignorando e me deixando pra trás como se nada estivesse acontecido com a gente o que aconteceu com o amor?
Mas eu sofri muito uma saudade me apertava loucamente me deixando insanamente alucinado tudo ao perceber que eu tinha te perdido .vou sofrer e como eu vou sofrer ..
Mas resolvi dar o tempo parei de sofrer por você,resolvi dar TEMPO AO TEMPO.
O tempo nos mostra quem realmente e a pessoa ideal pra gente amar ,o tempo nos põem a provar
Sei que o tempo vai te mostrar que amor verdadeiro e igual ao meu você nunca vai ter e nunca mais vai ter aquele amor insano e devorador que você chegou a ter um dia comigo,nunca mais vai descobrir o amor gigantesco que eu tinha pra te dar
Sei se eu não te amasse tanto assim hoje eu não estaria chorando aos quatro ventos por você
Em pensar que se algum dia alguém me amou?por que você me desprezou eu te amo tanto que nem ser dizer o que cinto por você
Pois o que eu cinto por você ,não é o que você sente por mim que pena!
Mas o tempo vai te dizer e te mostra que amor igual ao meu não há !
E hoje tenho a certeza que esse novo amor que você encontrou não e a pessoa ideal pra você pois cinto que a mesma ilusão e decepção que você meu causou você causará nela também
Apesar das declarações feitas pra essa pessoa como um poema que você faz pra ela não a verdadeira prova de amor que você pode dar há uma pessoa amada ,mas o tempo vai passar mas espero que você não faça outra pessoa sofrer como eu ,que estou aqui sozinho triste sem você ..morrendo aos poucos alucinado com a vontade de ter ver de novo pois o que eu cinto vai além das palavras
Mais sei de uma coisa que o tempo vai me dar força para lutar por você
Por que é tão triste te perde que a todo tipo de coisa vou me submeter para tela novamente em meus braços e poder mergulhar no lago da paixão
Vou parar o tempo por que eu vou te esperar a onde quer que eu vá te levo comigo
Não importa o tempo que passar mas esse amor não há de se apagar ...
O tempo vai te mostrar que eu sou a pessoa que te ama de verdade e quer somente que você seja feliz mas tenho a certeza pois sei que o mundo vai girar e eu espero a minha vez...
Rômulo Rodriguez!

Foto de Lou Poulit

UM INCENTIVO À REFLEXÃO DE TODOS OS PROSADORES TÍMIDOS

Continuando uma conversa, esquecida noutro lugar...

Dei-me conta de um outro conceito integrante do curso, que também tem tudo a ver com essa reflexão sobre os nossos personagens na vida. E avança sobre fazer arte, sobre percorrer um trajeto evolutivo, lucidamente. O que inclui escrever prosa (a arte da palavra fluída) de modo mais artisticamente pretensioso, e não exatamente presunçoso...

Depois de entrar no ateliê, com a coragem e a desenvoltura de quem entrasse no castelo de Drácula, e tentar compreender alguma coisa da parafernália que havia ali, que equivalia a uma avalanche de informações visuais e olfativas nem sempre esperada, pinturas e esculturas por toda a parte, rascunhos espalhados como que por alguma ventania, uma infinidade de miudezas, coisas difíceis de imaginar e fáceis de fazer perguntar "pra que serve isso?"... O aluno iniciante dizia, como se ainda procurasse reencaixar a própria língua: eu não sei desenhar nada, sou uma negação, um zero à esquerda, nem sei direito o que estou fazendo aqui...

Eu tentava ser simpático, e sorria sem caninos, para provar que não era o Drácula. Depois pedia ao rapaz espinhento (convenhamos que o fosse neste momento) que desenhasse aquilo que melhor soubesse desenhar, entregando-lhe uma prancha em formato A2 e um lápis. A velha senhora (agora convenhamos assim) procurava uma mesa como se houvesse esquecido a sua bússula, e a muito custo conseguia fazer a maior flor que já fizera, de uns 15 cm numa prancha daquele tamanhão, e muito distante do centro da prancha. Claro, eu não conseguia evitar de interromper, se deixasse ela passaria a tarde toda ali improdutivamente. Aquele desenho já era o bastante para que eu pudesse explicar o que pretendia.

O executivo que arrancara o paletó e a gravata para a primeira aula, depois do expediente, com a gana de quem subiria num ringue para enfrentar um Mike Tison no maior barato e cheio de sangue no álcool, olhava pra mim, a interrompê-lo, como quem implorasse deixá-lo continuar! Queria mostrar talvez que eu deveria investir nele, que estava disposto a tudo, e que ele estava ali para que eu fizesse com ele o que bem quisesse. E eu finalmente explicava: não é necessário, já vi que você pode fazer. Me diga, quantas vezes você estima que já tenha desenhado esse mesmo Homem-Aranha que acabou de rascunhar?... Ah, não contei, mestre... Claro que não, mas talvez possa fazer uma estimativa, em ordem de grandeza. Uma vez? Uma dezena? Uma centena? Mil vezes?...

O velhote, com jeitão de militar reformado, pôs a mão no queixo. Mas em vez de estar fazendo alguma conta para responder, na verdade tentava avaliar (com a astúcia que custa tantos cabelos brancos) que imagem a sua resposta produziria, na cabeça do jovem mestre. Afastou as pernas uma da outra e naquele momento eu pensei que ele pretendia bater continência para mim, mas não, aquilo era um código comportamental. Sempre fui antimilitarista, mas procurei entender o seu personagem íntimo. Afinal, ele resolveu arriscar: Mais para mil vezes... Alguém poderia acreditar nisso – perguntei a mim mesmo? Se o velhote houvesse desenhado Marilyn Monroe, vá lá que fosse. Ou a bandeira do Brasil, um obuz, uma bomba atômica, ao menos um pequeno porém honroso canivete suíço!... Mas não. Um militar que estimava ter desenhado quase mil vezes o Papa-Léguas – antigo personagem de quadrinhos e desenhos de televisão – ou tinha algum grave desvio (talvez culpa do canivete) ou estava construindo naquele momento um personagem específico para a sua insegurança, o que mais convinha deduzir. Antes que ele dissesse “Bip-bip” e tentasse correr pelo ateliê, eu tratei de prosseguir com a minha aula.

Mas qualquer que fosse o aluno, eu pedia então que sentasse nas almofadas que ficavam pelos cantos do espaço, e em seguida me sentava no chão, sem almofada. E perguntava: você já ouviu falar no Maurício de Souza, o “pai” da Mônica?... Sim, das revistas... Isso mesmo. Sabe que ele é capaz de desenhar a Mônica (mas talvez não outro dos vários personagens que assina) de olhos vendados?... O aluno tentava refletir, mas eu não esperava pela resposta. Garanto a você que ele faz isso. Sabe por que?... Acho que não, assim de surpres... Por um motivo muito simples e óbvio: ele já fez tantos desenhos semelhantes, que não precisa mais se preocupar em construir nenhuma imagem do desenhista que ele é. Muito menos com o desenho que vai fazer.

Eu não estou pretendendo estabelecer nenhuma comparação com a sua pessoa, mas somente adiantando para você uma espécie de chave para quase todas as perguntas inerentes a aprendizados. Você pode achar até que é um zero à esquerda, quer diga isso ou não. Não é. Mas a sua memória técnica é. E essa seria a principal razão de você achar que não sabe desenhar, ou não ser capaz de ver-se como artista. Todo mundo nasce com alguma sensibilidade, percepção para o belo, capacidade de fazer associações psíquicas, afetivas, emocionais e tal. Isso tudo é inato, intrínseco à natureza humana. Contudo para transpor o que está dentro de você (imaterial) para fora, de modo que outros, além de você próprio, possam compreender através de alguma sensorialidade, é preciso usar um meio físico, também chamado de veículo. Para fazer essa materialização você terá que lançar mão de uma técnica, e a técnica não é inata (salvo em raros casos).

Essa é razão mais elementar pela qual está me pagando. Mas eu não fabrico desenhistas. Apenas, com base na minha própria experiência e na minha memória técnica, vou traçar um atalho para você chegar ao que definiu como suas preferências, na nossa conversa inicial. Bastará que você faça apenas algumas coisas simples, mas que podem exigir alguma disciplina: que não faça os exercícios como faria um robô, que preste atenção com intuito de memorizar o que vou lhe dizer (como se fôsse um robô!) e que não jogue fora nem mesmo o pior dos seus resultados, pelo menos até que termine o curso. Os seus resultados de exercício, em ordem cronológica ou pelo menos lógica, por mais que pareça entulhar a sua vida, serão como os frames de um filme que só existe na sua memória, e que serve para estruturar a sua memória sensorial. Será a mais eficiente forma de avaliar o processo de aprendizado, e poderá estar sempre disponível para reavaliações.

Sua verdadeira obra, será construir um arcabouço de informações técnicas. Muito naturalmente e sem começar pelo fim ou pelo meio, você irá armazenando o conjunto da sua sensorialidade ao exercitar. Não irá memorizar tão somente o desenho em si, mas a interação entre os materiais, os sons, o cheiro, a impressão tátil de manusear e pressionar, enfim, tudo será memorizado, e a partir de certo ponto, além de saber, você estará compreendendo o que faz. Contudo, não tem que esperar o fim do curso para estabelecer uma relação mais madura consigo próprio, enquanto artista. Poderá começar a amadurecer (e reorientar) desde logo o seu foco preferencial, a sua linguagem e estilo próprios, seus conceitos e o seu próprio personagem de artista...

Isso mesmo, o artista, seja pintor, músico ou escritor, tem um personagem próprio. Para as pessoas que só podem conhecer a sua arte a partir do veículo e não a sua pessoa, será inevitável eleger atributos para agregar referencialmente ao seu nome, ou para humanizar o seu nome, e torná-lo mais compreensível. As pessoas “tocam” o produto artístico como se tocassem a pessoa do artista subconscientemente. Por isso, se você não quiser criar lucidamente o seu personagem e torná-lo compreensível para eles, os admiradores da sua arte o farão instintivamente e você só saberá depois, ou talvez passe pela vida sem saber como é visto, ou pior ainda, imaginando o que não corresponda nem de longe à realidade.

Não importa muito a linguagem artística que se escolhe. O processo evolutivo é muito semelhante. E todo aquele que reluta em mostrar seu trabalho e predispor-se a um julgamento que não se submete ao seu próprio, apenas retarda a sua própria evolução.

Foto de Lou Poulit

O CRONÔMETRO

Há alguns anos, acordei na cama de não sei quem. Eu não sabia o que estava fazendo ali, mas não tinha a menor dúvida sobre o que estava fazendo até adormecer, ou talvez devesse dizer desmaiar. A verdade pode ser muito crua para pessoas que nos amem, e tenham construído uma imagem nossa bem "cozidinha".

Eu não estava seguramente na minha casa, e não havia mais ninguém naquele apartamento. Tomei um banho morno para ganhar algum tempo e por as idéias em ordem, vesti-me, e como ainda não havia chegado ninguém que eu pudesse ver, além das estatuetas de ciganos, bruxas, gnomos e mais uma multidão de sapinhos espalhados (e todos pareciam olhar pra mim!) que acabara de descobrir ali, resolvi ir-me embora. Estranho isso. Ir embora de um apartamento desconhecido, sem despedir-me de alguém, ao menos dizer obrigado...

Na saída, uma espécie diferente de saci (de uma perna e meia, e com dois gorros vermelhos) próximo à porta me estendia a mão. Mais desconfiado do que generoso, eu arrisquei deitar cinquentinha. Mas caí na asneira de olhar mais uma vez para o seu semblante. E acabei deitando cem paus. Antes de bater a porta por fora, olhei pela fresta e, tal como se o moleque fosse eu, vinguei-me: Explorador!... No elevador desconfiei, pelo perfume fortíssimo que dois travecos deixaram ao sair, mas chegando à calçada acabaram-se as dúvidas. Eu estava na avenida Princesa Isabel, a larga entrada de Copacabana (coincidência?), para meu fugaz alívio fora do túnel dito do Pasmado! "Oh, my God! Oh my God... I more don’t want to be fucked"…

À certa distância, na confluência da avenida com o calçadão da praia, uma pequena multidão olhava para um out-door que não estava ali até a última vez. Aproximando-me vi que era um cronômetro eletrônico retroativo, comemorativo dos 500 anos da descoberta do Brasil. Fora inaugurado muito recentemente, deduzi. E eu repeti para dentro, balbuciando: Oh, my God... Em poucos minutos a multidão já não era pequena, e depois de mais algum tempo já me parecia assustadora. Mas não propriamente a multidão. Aquela gente toda, incluindo-se muitos turistas (estes por motivos bem mais óbvios) masturbava-se promiscuamente, para comemorar meio milênio de exploração.

Vagamente eu me lembrava de que alguém se dispusera a fazer algo assim comigo. E o fizera com requintes. Porém a bruma etílica não me permitia lembrar desta mulher mais do que uma meia dúzia de nomes. Afinal, que diferença faria o nome? O fato a moer-me a lucidez que restara, era saber que eu explorara e fora explorado. E ali estava eu cercado de pessoas tão festivas e presumivelmente tão pouco lúcidas, tendo por referência a lucidez que me restara.

Por um quase desespero, vire-me e fui me reencontrar no balcão de um bar. Pedi um café bem preto, alienado, como se estivesse num café expresso. Antes de servirem o café, porém, surgiu, não sei de onde, um negrinho cheio de dentes, com duas pernas normais, e com um pequeno caixote sob o braço, que apontando para os meus chinelos de dedo me pediu para engraxá-los. Lógico, escusei-me polidamente. Então ele fez gestos para que eu lhe pagasse um salgado (com suco). À minha recusa ele aceitaria só o salgado. A seguir disse que aceitaria um trocado mesmo... E para o meu desespero definitivo, a uma nova recusa ele pôs a mão na cintura acintosamente, olhou dentro do bolso da minha camisa, e me pediu um cigarro...

Eu deixei o bar para trás, retomei o caminho da minha casa com quatro certezas: primeira, de que para o negrinho não importava o que me tirasse, desde que tirasse alguma coisa; segunda, de que ele achava que eu era um turista e que tinha medo dele; terceira (oh my God!), aquele cidadão brasileiro aprendera, em no máximo 10 anos, a explorar o medo de um suspeito explorador comemorando os seus 500 anos; e quarta, que me esqueci de tomar o café. Afinal, eu achei que somos poucos, porque nossa população se reproduz a esmo, mas em vez de dias a contagem regressiva devia, ao menos estimadamente, contar as pessoas que se recusam a se abster de votar. Qualquer que seja o voto em algum nome, o sistema se reproduz! Se apossará dos votos branquinhos e dirá que os negrinhos é que se reproduzem como ratos.

(Lou Poulit, 2010)

Foto de onil

MUSA DE INSPIRAÇÃO

10 anos depois...

PERDI MINHA GRANDE MUSA
AQUELA QUE O POETA USA
PARA INSPIRAR A POESIA
NÃO SEI SE VOU ENCONTRAR
OUTRA QUE ME POSSA INSPIRAR
COMO ESSA MUSA FAZIA

DE LONGE O SEU OLHAR
SEM O PODER CONTEMPLAR
ESTAVA NA MENTE GRAVADO
E TODA A MINHA INSPIRAÇÃO
NASCIA SÓ DE UMA ILUSÃO
DE QUE A TINHA AO MEU LADO

SENTIA QUE ERA POSSIVEL
SEM DE MIM ESTAR VISIVEL
QUE A PODIA TOCAR
QUANTAS VEZES EU SONHEI
QUE SEUS BEIJOS PROVEI
COMO ERA TRISTE ACORDAR

PORQUE VIA A REALIDADE
ERA UM SONHO NÃO VERDADE
EU NÃO A PODIA BEIJAR
LONGE SABIA QUE ESTAVA
A MUSA A QUEM EU AMAVA
E SEMPRE ME VINHA INSPIRAR

HOJE UMA PROMESSA QUEBREI
QUANDO UM DIA JUREI
QUE ESSA MUSA IA ESQUECER
MAS ESTA É A VERDADE SUPREMA
PARA ESCREVER ESTE POEMA
VOLTOU ESSA MUSA A NASCER

25/03/010
ONIL

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MUSA IMORTAL

A TI QUE ME INSPIRASTE PARA PODER ESCREVER
DEDICO ESTE POEMA QUE NÃO É O FINAL
PORQUE NA POESIA QUE ALGUÉM HÁ-DE LER
TU ÉS A MUSA QUE FICA IMORTAL

SONHANDO EM TER TEU AMOR
Á NOITE ME VENS OCUPAR
NA FORMA SINGELA DE AMAR
QUE Á VIDA DÁ TODO O VALOR

QUERO ESSE AMOR VIVER CONTIGO
TUA IMAGEM NÃO CONSIGO APAGAR
TEUS TRAÇOS MEXEM COMIGO
TEU NOME NÃO POSSO OLVIDAR

ESTÁ GRAVADO NA MINHA MENTE
E SÓ ALGUÉM ESPECIAL O CONSEGUE
O TEU AMOR DE MIM ESTÁ AUSENTE
MAS SEMPRE NO DIA A DIA ME PERSEGUE

BUSCANDO SEMPRE O DOCE INCENTIVO
DO AMOR QUE ME DÁS ME VIR INSPIRAR
ESSE SENTIMENTO NO MEU PEITO ESTÁ VIVO
É DIFÍCIL NA MENTE DEIXAR DE PENSAR

IMAGINO TEU CORPO FORMOSO
FEITO DE CURVAS PALPITANTES
QUE FAZEM MEU SONO DELICIOSO
NO SONHO EM QUE SOMOS AMANTES

ESTA É A VERDADE SINGELA
QUE DO MEU PEITO NÃO CONSIGO TIRAR
SONHANDO A AVENTURA SIMPLESMENTE TÃO BELA
VIVENDO NUM MUNDO ONDE POSSO TE AMAR

SONHANDO MEUS LÁBIOS TE BEIJAM
DISFRUTAM DA TUA BOCA O SABOR
E MEUS BRAÇOS QUE ACORDADOS DESEJAM
A SONHAR TE ABRAÇAM NUM ACTO DE AMOR

VEM SOCORRER-ME DO TRISTE PENAR
DO MEU PEITO QUE SE DEVORA EM CHAMA
VEM DESTE FOGO A LAVAREDA APAGAR
QUE O MEU CORAÇÃO POR TI SÓ CLAMA

QUE PODEREI NA VIDA FAZER
PARA O TEU AMOR PODER ALCANÇAR
SÓ NÃO POSSO POR TI A VIDA PERDER
PORQUE NO CASO NÃO POSSO TE AMAR

NÃO DEIXES ESTE AMOR DESFALECER
QUE Á TANTO O MEU PEITO SUSTENTA
TU ÉS A MUSA QUE ME FAZ ESCREVER
POIS INSPIRAS MINHA ALMA DE POETA

POR ISSO COM TERNURA TE ROGO
ENTREGA-TE AO PRAZER SINGELO DE AMAR
APAGA DO MEU CORAÇÃO ESTE FOGO
REALIZA O DESEJO QUE ANDO A SONHAR

POIS SEMPRE QUE EU ADORMEÇO
TEU NOME NA MINHA MENTE SE VEM PÔR
E NESSE SONO EU NUNCA TE ESQUEÇO
APENAS SONHO E DESEJO TEU AMOR.

15/01/00
ONIL

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MAGIA

TU ÉS MINHA INSPIRAÇÃO
MINHA ESTRELA DE ENCANTAR
ÉS UM SONHO DE PAIXÃO
QUE ANDO LOUCO PARA ALCANÇAR

ÉS MINHA MUSA LINDA
MAIS NINGUÉM TEM O VALOR
NO MEU PEITO NÃO SE FINDA
SÓ POR TI UM GRANDE AMOR

E NAS HORAS DE ALEGRIA
EM QUE ESCUTO TEU FALAR
QUASE SINTO POR MAGIA
QUE TE ESTOU TERNO A BEIJAR

OS TEUS LÁBIOS TEM O SABOR
QUE ME ALIAM Á ILUSÃO
PORQUE ME FALAM DE AMOR
QUE PRENDE MEU CORAÇÃO

HÁ MAGIA NO MOMENTO
CADA VEZ QUE EU TE FALO
ÉS MINHA MUSA DO ENCANTO
E MEU AMOR NUNCA TE CALO

DIGO SEMPRE E É VERDADE
ÉS A DOCE COMPANHIA
QUE ME MATA A SAUDADE
E ME ALEGRA POR MAGIA

MUITOS SONHOS SE PASSARAM
OUTROS ESTÃO SEMPRE A NASCER
NA MAGIA NÃO FINDARAM
NO MEU PEITO VÃO VIVER

JÁ NÃO POSSO TE OLVIDAR
FAZES PARTE DA MAGIA
QUE ME FAZ VIVER CADA DIA
COM VONTADE DE TE AMAR.

21/03/02
ONIL

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BEIJOS POR VERSOS

A MINHA ALMA NÃO FICA TRISTE
PORQUE NUNCA MORRE A ESPERANÇA
O MEU CORAÇÃO É FORTE E RESISTE
POIS ESPERANDO COM FÉ TUDO SE ALCANÇA

E COM TUAS PALAVRAS DE DOÇURA
QUE DIZEM DE MIM TEU DOCE POETA
TOCOU MEU PEITO COM TODA A TERNURA
PORQUE SÓ TEU AMOR MEU CORAÇÃO DESPERTA

ESTOU SEMPRE NO TEU CORAÇÃO
OUVINDO ISSO ME ENCHO DE ALEGRIA
PORQUE NO MEU TAMBÉM TENHO A PAIXÃO
NUNCA TE ESQUEÇO NAS HORAS DO DIA

NOSSO AMOR JÁ É UM POEMA
OS VERSOS SÃO OS BEIJOS QUE SONHAMOS DAR
FALAS A VERDADE AO CORAÇÃO QUE TE AMA
E SONHO ESSES VERSOS CONTIGO PARTILHAR

FOI UM BEIJO APENAS TROCADO
MAS QUE PARA SEMPRE ME IRIA TOCAR
PORQUE NUNCA SENTI DOS MEUS LÁBIOS APAGADO
O SABOR E O CARINHO DESSE BEIJO AO TROCAR

NOSSO POEMA NÃO VAI ACABAR
PORQUE QUERO CONTIGO ESCREVER
MIL VERSOS QUE NOS FAÇAM RIMAR
TODO O AMOR QUE TEMOS A ESCONDER

TUAS PALAVRAS ME DERAM INCENTIVO
E A INSPIRAÇÃO AO MEU PEITO VOLTOU
TU ÉS O DISTANTE AMOR PORQUE VIVO
E Á TANTO MINHA ALMA SONHOU

POR ISSO NÃO VAI ME FALTAR
A INSPIRAÇÃO SE PUDERES ME ESCREVER
AS PALAVRAS BONITAS QUE FAZEM RIMAR
ESTE AMOR QUE SONHAMOS VIVER.

19/02/02
ONIL

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DESENCONTRO

TIVEMOS NOSSO AMOR DESENCONTRADO
POR ESCONDERMOS UM DO OUTRO O SENTIMENTO
QUE NO FUNDO DO PEITO ESTÁ IMPLANTADO
SEM O SABERMOS SÓ RESTOU O SOFRIMENTO

MAS NUNCA É TARDE E O CORAÇÃO NÃO ESQUECE
A ANGUSTIA CRUEL DE VIVER SEPARADO
E O PRAZER DO AMOR QUE NA VIDA ACONTECE
NO PEITO DE QUEM AMA ESTÁ SEMPRE GRAVADO

EMBORA ÁS ESCONDIDAS CONTINUOU A SONHAR
ILUSÕES PROIBIDAS NO PEITO FECHADAS
ESPERANDO A VEZ E A HORA DE SE LIBERTAR
DE DUVIDAS CRUÉIS E MÁGOAS PASSADAS

O MEU CORAÇÃO NÃO CALOU UM INSTANTE
A VONTADE DE TODO O AMOR PODER DECLARAR
MAS SEMPRE MINHA VOZ FICOU DISTANTE
E NUNCA MEU SENTIMENTO TE FIZ ESCUTAR

PASSARAM ANOS E TODO O DESGOSTO
MEU PEITO CONTINUOU A DILACERAR
PORQUE SEMPRE LEMBRANDO O TEU ROSTO
SONHAVA OS TEUS LÁBIOS SOMENTE BEIJAR

PORQUE NOS MEUS LÁBIOS ESTÁ GRAVADO
AQUELE BEIJO QUE DESTA PENA É CAUSADOR
PORQUE TODO ESSE AMOR DESENCONTRADO
NÃO SABENDO UM DO OUTRO É SEM VALOR

AGORA DEIXEI MEU PENSAMENTO VAGUEAR
E O CONTACTO QUE TIVEMOS AQUI FOI LEMBRADO
OS TEUS LÁBIOS EU ANSEIO SABOREAR
PORQUE O DESEJO NOS MEUS ESTÁ PREGADO

PASSAM POR MIM LEMBRANÇAS QUE NÃO CONSIGO PARAR
PARA FICAREM NO MEU CORAÇÃO SÓ MAIS UM MOMENTO
PORQUE CERTA ALTURA EU SONHEI TANTO TE AMAR
E ADMIRAVA TUA EXISTÊNCIA COMO MEU ENCANTO

TEU CORPO PERFEITO ONDE HABITA O PRAZER
DE MIL DESEJOS E SONHOS SEM NUNCA FINDAR
DE AMOR CONTIGO ME QUERO PERDER
E O PRAZER PROIBIDO PODERMOS ENTÃO DESFRUTAR

TANTOS ANOS PASSADOS EM TRISTE IGNORÂNCIA
PORQUE DO AMOR GUARDAMOS SEGREDO
HOJE LEMBRO A AMIZADE QUE VEIO DA INFÂNCIA
E SEI QUE O AMOR ENTRE NÓS COMEÇOU BEM CEDO

MAS A DUVIDA NUNCA FALAR NOS DEIXOU
PARA CONFESSAR O SENTIMENTO QUE TANTO NOS UNIA
POR ISSO NO SEGREDO ELE SEMPRE MOROU
ESPERANDO QUE A VERDADE EXPLODISSE UM DIA

SEMPRE ESPERANDO MAS COM FÉ E ESPERANÇA
NO DESEJO PROIBIDO QUE NO PEITO GUARDAVA
NÃO SABIA SEQUER SE O AMOR DE CRIANÇA
QUE TINHAS NO PEITO MEU AMOR ACEITAVA

SEI HOJE E É UMA VERDADE CRUEL
QUE O TEU CORAÇÃO MEU AMOR ACEITAVA
E QUE NO FUNDO FOSTE SEMPRE FIEL
Á TERNURA DO AMOR QUE NOUTRO PEITO HABITAVA

SONHANDO SEMPRE O AMOR ALCANÇAR
VIVE A VIDA COMO O BEM MAIS SAGRADO
DEIXA OS TEUS SONHOS GANHAR ASAS VOAR
AO ENCONTRO DO AMOR QUE JÁ FOI ENCONTRADO.

12.9.00
ONIL

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TEU NOME

TU TÃO LOUCAMENTE ME INSPIRAS
NÃO CONSIGO PASSAR SEM DE TI ESCREVER
TAL É O DESEJO PARA QUE TU ME ATIRAS
QUE O TEU NOME NÃO CONSIGO ESQUECER

COMO EU GOSTARIA DE ESCREVÊ-LO
NUM POEMA DE VERDADE TÃO SIMPLES E NUA
DESCREVER A BELEZA QUE APENAS É TUA
E AOS OLHOS DE QUEM LÊ SERÁ UM POEMA SÓ BELO

E SE O TEU NOME CONTINUA EM SEGREDO
EM CADA POEMA NÃO O POSSO ESCREVER
NA MINHA MENTE CONTINUARÁ A VIVER
O SONHO DE TE AMAR COM TERNURA E SEM MEDO

NA MISTURA DOS MEUS VERSOS COM RIMAS
TEU NOME GRAVO E NINGUÉM VAI NOTAR
PORQUE BELA É A FORMA DE TE AMAR
COM PALAVRAS DOCES BELAS E TÃO INTIMAS

BEM PROCURO O DESCANSO DA MENTE
E NEM ISSO EU CONSIGO FAZER
LEMBRA-ME O TEU ROSTO DOCEMENTE
AMOR E DELICIAS DE UM TERNO PRAZER

BELA FLÔR CONTINUAS A SER
NO JARDIM DA VIDA E NA IDADE EM FLÔR
QUEM ME DERA PODER-TE COLHER
FAZER-TE VIVER UM SONHO DE AMOR.

4.5.99
ONIL

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