Verdade

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Saudades

Ando com saudades de café com pão;
de namorados dando beijinhos no portão;
de pedir bênção a pai e mãe (Deus te abençoe);
do sinal-da-cruz que fazia quando passava na frente da igreja;
de ver um varal cheio de roupa com cheiro apenas de sabão;
de ver alguém sorrindo enquanto lava a louça com bucha vegetal;
de sentir respeito pela polícia;
de cantar o Hino Nacional com mão no peito e lágrimas nos olhos;
de acreditar que o Brasil ganhou a Copa do Mundo porque jogou direito;
de saber que o Zezinho, filho do porteiro, não vai morrer de dengue;
e que Maria feirante poderá ter um filho médico.
Saudades de homens que usavam apenas o assobio como galanteio.
Fiu-fiu!

Morro de saudades do tempo em que um presidente de uma nação
era o mais respeitado cidadão do país.
Que cadeia era lugar só de ladrão.
Acho que andaram invertendo a situação.

Ando com saudades de galinha de galinheiro;
de macarrão feito em casa com tempero sem agrotóxico;
de só poder tomar guaraná em dia de festa;
de homens de gravatas;
de novela com final feliz;
de pipoca doce de pipoqueiro;
de dar bom-dia à vizinha;
de ouvir alguém dizer obrigado ao motorista e ele frear devagarinho,
preocupado com o passageiro.
Saudades de gritar que a porta está aberta para os que chegam.
Um saco destrancar tanto papaiz.

Saudades do tempo em que educação não era confundida com autenticidade.
Hoje, se fala o que quer em nome de uma
“tal” verdade e pedir perdão virou raridade.

Ando com saudades de ver no céu pipas não atingidas pelo efeito estufa.
Saudades das chuvas sem acidez, que não causavam aridez.
Saudades de poder viajar sem medo de homem-bomba,
de ser recebida com pompa em outra nação.

Atualmente, reina a desconfiança no coração.
Sinto muitas saudades do rubor das faces de minha mãe
quando se falava de sexo totalmente sem nexo.
Hoje, ele é tão banal que até eu banalizei.
Acho que a maior saudade que tenho é a saudade de tudo que acreditei.
Para minha filha não poderei deixar sequer a esperança.
Hoje, já não se nasce criança.

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Não pedir conselho e opinião é uma forma de se libertar da insegurança

Por que algumas pessoas sentem suas mãos suarem frio diante de uma pequena apresentação? Por qual motivo participar de uma prova, um teste, ou algo que o coloque numa posição de estar sendo observado, avaliado pode se tornar uma tortura? O que faz uma pessoa sentir um ciúme incontrolável perante a simples presença de outro ao lado da pessoa amada? O que faz com que uma pessoa se sinta insegura evitando a todo custo situações em que precisa expor suas crenças, idéias e sentimentos?
A insegurança traz como características os mais variados tipos de medo: amar, mudar, falar, solidão, e principalmente, o medo de falhar e com isso não ser aprovado e amado. A busca pelo reconhecimento e aprovação é uma busca constante na vida de uma pessoa insegura.
É inseguro quem não confia em si mesmo e conseqüentemente não acredita em ninguém. Na verdade, não confia em seu valor pessoal, não acredita em seu próprio potencial e capacidade de enfrentar as dificuldades e fatos da vida, o que o impulsiona a tendência de se apoiar nos outros, dependendo que alguém faça aquilo que não acredita ser capaz.
Por não sentir certeza em sua maneira de agir diante dos fatos, nem controle sobre os próprios sentimentos, desconfia de tudo e de todos, desenvolvendo uma necessidade crescente de controlar os atos e atitudes das pessoas que acabam por gerar muitos conflitos nos relacionamentos.
Adultos inseguros geralmente eram crianças cujos pais eram também pessoas inseguras e pelo excesso de zelo ou superproteção não as deixavam livres para errar, escolhendo pelos filhos as roupas que iriam usar, esportes que iriam praticar, brinquedos que deviam brincar, sentimentos que deviam sentir, enfim, escolhiam amigos, profissão, onde o medo sempre se sobrepunha pelo controle e autoritarismo. Crescem constantemente cedendo aos desejos dos outros, deixando que decidam por elas sem levar em conta seus gostos e preferências e quando adultos raramente se permitem ter os próprios desejos e quando os têm, podem sentir uma enorme culpa.
Muitas vezes a pessoa insegura desenvolve muitas máscaras como compensação. Os exemplos são muitos: pessoas que se mostram firmes, autoritárias no trabalho, que desejam controlar tudo a sua volta, querem comandar, quando na verdade estão apenas tentando ocultar sua insegurança. Outros se mostram exageradamente interessados em estarem sempre atualizados sobre todos os acontecimentos, lendo todos os jornais e revistas, assistindo a todos os telejornais e programas, para terem assunto quando na roda de amigos. Homens procuram conquistar mulheres diferentes a cada dia, mas sentem-se incapazes de conquistar aquela que amam.
Pessoas que falam compulsivamente, não dando tempo para serem questionadas, outros apenas ouvem e nem sequer conseguem pensar em expor suas próprias idéias e vontades. Os exemplos você pode encontrar em seu dia-a-dia, em si mesmo ou nos outros. Abaixo seguem algumas características de quem tem a insegurança como companheira:

- Dificuldade em dizer o que pensam
- Evitam o olhar
- Não pedem o que querem
- Evitam expressar seus sentimentos, idéias, crenças e vontades
- Não correm riscos para buscar aquilo em que acreditam
- Sentem medo constantemente
- Necessidade constante de aprovação, reconhecimento e elogios
- Carência e dependência excessiva
- Supervaloriza as necessidades do outro e desvaloriza as próprias necessidades
- Adiam para o dia seguinte seus compromissos

Como estamos sempre lançando mão de mecanismos de defesa, entre eles a compensação, muitas pessoas inseguras passam despercebidas pelos outros, podendo se mostrar alegres, constantemente contando piadas, com o simples intuito de ocultar suas verdadeiras dificuldades. É evidente que isso não quer dizer que toda pessoa que conte piada é uma pessoa insegura, mas que pessoas inseguras buscam disfarçar suas inseguranças.
A sensação de vazio, tão comum nos dias de hoje, e onde sempre se busca algo ou alguém que preencha esse enorme buraco, pode desenvolver uma carência absurda por afeto e demonstrações de amor, podendo transformar a necessidade natural de amor em uma necessidade patológica por ser amado. E toda carência em geral leva à dependência.
Podemos não depender de alguém para nossas necessidades básicas, mas dependemos da aprovação, do reconhecimento, do amor do outro, como se fosse nosso principal alimento de subsistência. E quando percebemos que podemos perder a fonte que nos alimenta, o verdadeiro desespero acontece. O desespero toma conta em situações que percebemos correr o risco da perda, seja do que for ou de quem for, quando sentimos que não somos aceitos em nossa maneira genuína de ser, pois raramente o inseguro é ele mesmo, pois está sempre escondido por trás de suas máscaras de proteção. É preciso ter o cuidado em não confundir fragilidade, sensibilidade, com insegurança.
Para quem se identifica com tudo isso o mais indicado é buscar a origem de sua insegurança, analisando seu histórico de vida e identificando os momentos em que seu valor pessoal foi colocado em dúvida, deixando sempre a sensação que estava errado. Feito isso é importante aos poucos se permitir tomar suas próprias decisões em pequenas situações do dia-a-dia, evitando pedir conselhos ou opiniões para outras pessoas, mas aprendendo a ouvir a si mesmo e reconhecendo acima de tudo seu próprio valor enquanto ser humano.
Édson Rodrigues Simões Diefenback

Foto de _luan_

Que eu estaria bem

Que eu ficaria bem, mesmo se nada eu fizesse
Que eu ficaria bem, mesmo se eu reprovasse tal ação
Que eu ficaria bem, mesmo se eu pegasse uma doença incurável
Que eu ficaria bem, mesmo se eu engordasse vários quilos

Que eu ficaria bem, mesmo se um dia eu falisse
Que eu ficaria bem, mesmo se eu perdesse meu cabelo e minha juventude
Que eu ficaria legal, mesmo se eu não fosse mais a tal rainha
Que eu seria grandiosa, mesmo se eu não fosse tão conhecida assim

Que eu seria amada, mesmo quando me entorpecesse
Que eu ficaria bem, mesmo quando a verdade fosse escondida de mim
Que eu seria amada, mesmo quando eu estivesse enfurecida
Que eu ficaria bem, mesmo quando eu fosse agarrada

Que eu ficaria bem, mesmo quando eu perdesse a sanidade
Que eu ficaria bem... se eu estivesse com ou sem você

Foto de Junior A.

Amar enganado

Dentre todas as dores de amar,ou do amor
Não considero a dor do amor não correspondido
A mais triste de se aturar
Mas a dor de se amar enganado
De se dar e ter por merecedor alguém que jamais valeria tanto sofrer
Tantas lágrimas,tanto amor...
O amor enganado é aquele que não volta,que não se conquista mais o que foi almejado
E nem irá se colher o fruto do que tanto labutou
Apenas foi mal empregado,como uma propriedade mal adquirida
Porém sem o direito de te-la
O amor enganado e a certeza de que se perdeu tempo,se perdeu valores
Se perdeu amores por alguém que não era digno
Que não valia o valor então estimado
O amor enganado é juras sem consequencias
Ou melhor com apenas uma consequencia
O abismo do vazio
É sentimento sem essencia
E amor sem verdade,blasfemia...
O amor enganado é pior que a dor do amor rejeitado
Porque o amor de quem nos rejeitou nunca o tivemos
Apenas gostamos sozinhos,apenas sonhamos...
O amor enganado é aquele que por muito tempo pensamos possuir
Porém jamais se tornaria aquilo que pensavamos
A dor do amor enganado não tem explicação
A entrega que de nada valeu
Os sonhos que era só seu e achava que de fato
Se sonhava a dois...
O que no passado era o mel dos teus lábios
E hj caindo em teu estomago
Se torna o fel de sua alma
Juntamente com a dor do futuro frustrado
Que dói não por saber que não irá chegar
Mas dói por saber que jamais iria existir
O amor enganado é o mais egoísta
Pois além de não nos desejar
Também não nos liberta para amar...

Sempre usei palavras para exprimir sentimentos
Mas nunca usei de falsos sentimentos para descrever palavras...

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Aproveite seu natal para sonhar

Sonhos! Sonhos de quando éramos crianças ou agora que somos adultos, sonhos grandes ou pequenos, não importa, o mais importante é saber por onde andam seus sonhos, você sabe? A época do Natal nos remete a magia de sonhar.
Quantos de nós deixamos no passado tudo aquilo que sonhamos um dia realizar? Quantos não se permitem mais sonhar?
Quantos sequer se lembram mais dos sonhos de olhos abertos, onde os pensamentos divagavam por lugares desconhecidos? Mas já na maturidade nos perguntamos em momentos raros de reflexão: "o que fiz da minha vida?"
Quantos de nós abandonamos nossos sonhos para viver os sonhos de outra pessoa? Não quero me referir a um saudosismo que nada pode mudar seu presente, mas aos sonhos que nos fazem sentir vivos, e que podem ser despertados e, porque não, realizados.
Qual a diferença entre aqueles que conseguem o que um dia desejaram e os que nada conseguiram? Sorte? Estar no lugar certo, na hora certa? Oportunidade? Dinheiro?
Cada um pode ter sua própria resposta, mas creio que o diferencial é acreditar! Acreditar independente das circunstâncias, sem parar em cada obstáculo que surgir, mas acreditando que cada dificuldade tem a capacidade de nos tornar mais fortes e determinados.
As pessoas, infelizmente, se acomodam nas situações por mais destrutivas e insatisfatórias que sejam, muitas vezes, sem nada fazer para mudar sua realidade. Ficam em sua zona de conforto, usufruindo as vantagens secundárias, as quais permite que permaneça nos mesmos lugares, sem assim terem que enfrentar o tão temido novo, desconhecido, que causa medo, desconforto e paralização.
As pessoas se acomodam, se acovardam, diante de pequenos ou grandes obstáculos, quando na verdade, deveriam e, poderiam, se fortalecer. Isso ocorre muitas vezes porque no íntimo não acreditam em si mesmas, e muito menos na própria capacidade de mudar situações, quem dirá mudar a vida!
Menos riscos, menos erros? Com certeza! Jung dizia: "A verdade sai do erro.
Por isso nunca tive medo de errar, nem dele me arrependi seriamente". Essa frase nos faz refletir muito! Sem erros nada aprendemos, nada crescemos.
Quem se permite errar? Com certeza poucas pessoas. Tendemos a ser muito críticos e rígidos, perdendo assim a oportunidade de evoluirmos caso fossemos um pouco mais flexíveis conosco e com as outras pessoas.

O natal realmente nos deixa mais sensibilizados, tocando em nossos corações de maneira única. Por que não aproveitarmos esse momento para despertarmos os sonhos que estão adormecidos dentro de nós?
Vá até seu passado, sua infância... Naquela época não havia medo, apenas a certeza daquilo que se desejava. Quais eram seus sonhos? Qual deles você realizou? E hoje, quais são seus sonhos?
Pode ser apenas um, mas deve existir! Por que se acomodar, culpar os outros por não ter ido adiante? Não, você não vai dizer que abriu mão daquilo que mais queria porque seu pai, sua mãe, irmão, irmã, chefe, enfim, porque alguém não deixou.
Assuma para si mesmo a responsabilidade e, principalmente, o desejo de que agora será diferente.
Abandone o papel de vítima, o comodismo, a zona de conforto e se permita voltar a sonhar! E o mais importante: se permita realizar! Sonhe com os olhos fechados, abertos, deitado, em pé, mas sonhe!
E depois de ter despertado seus sonhos, reflita qual a maneira de torná-lo realidade. Você não precisa, e nem deve, contar para ninguém o que pretende fazer, simplesmente arregace as mangas e acredite!
Diga a si mesmo: "Eu posso, eu consigo, pois acredito acima de tudo em mim mesmo e na minha capacidade em realizar meus próprios sonhos!"
Programe seu natal da maneira que deseja, e ainda que esteja, ou fique só, não se lamente por isso, mas aprenda a gostar da sua própria companhia.
Ao pensar no ano de 2006, visualize conquistando cada um de seus sonhos em cada dia do próximo ano da maneira que deseja para que seja feliz!
Não, a idade não tem nada haver com suas conquistas, a limitação quem impõe é você mesmo através de seus pensamentos limitadores e negativos.
Mude e jogue fora tudo que te deixa para baixo, triste, deprimido, te faz mal, machuca e destrói. Tenha consciência que a realização de cada sonho dependerá de sua perseverança, por isso, não tenha dúvidas, medos, mas sim a determinação necessária para alcançar todos os seus sonhos!
Édson Rodrigues Simões Diefenback

Foto de Deibby Petzinger

Aos invasores de almas perdidas...

Se a vida é um caminho, não sei...
Se me disserem que existe destino
Que aqui, somos apenas peregrinos
Sinceramente, eu não acredito.
Aprendemos a viver de forma errante
Na luta pela sobrevivência,
Na selva urbana
Com mensagens de amor,
E palavras desumanas.
Crescemos correndo contra o tempo,
Como folhas, ao vento
E o relógio, nosso inimigo
Que nos transforma em primitivos
Desesperados...
Não apenas em busca de vida
Mas em busca de adversários.
Pra ver quem ganha mais
Quem realmente pode trazer a paz,
E libertar de uma vez o mundo,
Pra ver que no fundo,
Não querem libertar nada,
Querem cada vez mais dinheiro,
Pra vender nossos sentimentos
Na verdade, os poucos que nos restam
E é isso que sobra...
Querem carros, roupas novas
Por que aparência conta mais do que as palavras
E inclusive,
É a primeira que fica.
O melhor é quem tem mais
Independente da luta,
Pobre dos outros, que ficam pra trás
Esperando a chance da disputa.
Mas o show não pode parar
Ainda não é hora para aplausos
Para que os “bons” possam se divertir
Chamando os ingênuos de otários;
Dignos de pena, ignorantes,
Pobres seres repugnantes
Pobres de nós...
Se a vida é um caminho, não sei...
Se me disserem que existe destino, talvez...
Mas se isso realmente for destino,
Realmente, pobres de nós,
Que passamos uma vida toda tentando
Provar inocência, e lamentando
As vezes sonhando até salvar a humanidade
Vivendo de forma humilhante
E quando chegarmos as 80 anos de idade,
Sermos condenados como ignorantes.

Foto de Fashion

Saudade

Ainda me lembro dos teus passos
Quase ensurdecedores, quando chegaste
De mansinho ao meu coração,
Lembro que nem se quer bateste à porta.
Entraste e no caminho por onde passavas,
Ias construindo muros altos,
Que aclamavam a tua existência.
E eu cansado de lutar deixei-te entrar.
Fui escavando dentro de mim,
Alargando a tua passagem, procurando
Um lugar maior para te por.
Fui deitando fora recordações,
Deitei fora amores antigos, beijos dados,
Agora esquecidos na eterna ignorância
Da minha loucura,
Até que não restava mais nada.
Tu preenchias o meu ser,
Eras motivo da minha existência,
Vivias nas pontas dos dedos,
No brilho dos meus olhos
Nos sorrisos que se abriam no meu rosto,
Nas veias onde corrias,
Sem tempo nem ira
Sem porto para chegar.
Na verdade já havia esquecido que
Eu existia.
Naquele tempo, tudo parecia tão fácil,
Tão sem fantasmas
Mas agora relembro toda a angustia,
A saudade, a ansiedade, o medo,
A culpa, os desgostos, o ódio,
Até mesmo o amor.
Fecho estas palavras com lagrima
Que cicatriza no teu rosto e leva para longe,
Para lá das estrelas
Onde ainda te guardo com carinho
Onde o meu ódio não chega
E talvez por isso ainda te amo,
Mesmo quando o céu azul nos abandona
E a lua empalidece as estrelas.
Eu amo-te... Muito!

Foto de Taygra lost in love

PERDOA AMOR!!

Perdoa amor...
Por te amar demais,
Perdoa...
Perdoa por eu te querer
De todas as formas
Possíveis e imagináveis,
Sem negar por um instante,
Que te amo de verdade!
Que te amo
Como a terra ama a chuva,
Que faz fecundar as sementes nela jogadas.
Como os namorados amam a lua...
Como o poeta ama todas as coisas belas,
Para nelas poder descrever
A magnitude do amor...
Perdoa amor...
Por jamais abrir mão deste teu amor...
Às vezes louco, obsessivo, um amor bandido...
Um amor que mesmo não sendo totalmente correspondido, faço questão de cultivá-lo, com a esperança de que um dia sendo reconhecido,
Possa tê-lo ao meu lado para sempre...
Perdoa amor...
Perdoa!!!

Foto de Lorenzo

Seja Feliz

Sempre andando juntos
A todos os lugares sempre comigo ias
As mais profundas confissões
Era sempre a mim que fazias

Impossível seria se não começasse a te querer
E que certo dia criei coragem de me declarar
Mas antes de dizer, me surpreendeste
Com um sorriso lindo e um brilho no olhar

Me abraçaste tão apertado
Que pude sentir tua felicidade
Mas o motivo era um outro alguém
Que te cativou amor puro e de verdade

Meu céu ardeu em chamas
Que se pagaram com minha lágrimas
Te desejei que fosse embora
E fostes, levando contigo a minha alma...

Foto de Liquinha

Esse Charme

Não é amor o que estou sentindo.
Ainda não aconteceu de o sentir.
Apenas me faz feliz e me faz sorrir,
Esse charme todo que está me invadindo.

Tenho medo de que algo novo esteja nascendo
E, junto com isso, um antigo sentimento morrendo.

Mas a verdade é que nada disso está me ferindo
Estou me encantando e me deixando invadir.
Talvez eu não esteja certa ao permitir
Mas o que fazer se é o que minha alma está pedindo?

É impossível ocultar a alegria que está aparecendo.
Em meus olhos não posso esconder o que, em meu coração, está acontecendo.

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