Vergonha

Foto de Elizabet.Duarte

Desisti de meu eu , e deixar de ser humano,e ser nada

Ao abrir os olhos estes se fecharom,ao abrir a boca não quis falar
ao sentar na beira da cama por pouco não cai
e derepente um nada senti,um vazio um vacuo,
um imenso buraco negro,como se uma estrela morrese,e na tristeza dessa morte se visse um declinio uma dor,

Tentei ser uma ilha ,tentei ser formal
fugi ao maximo de qualquer contato humano
fugi de medo,
fugi de vergonha,do talvez não ser merecedora,
do talvez,
do talvez não ser nada

E aguerde ,mas o que???
o vazio,o vazio voltar ,
e em si prencher o propio vazio,
o vazio...
o vazio atormentador o silencio o silencio
o silencio que consome e no final ...
nesse quarto imenso,nessa area chamada de lar
a so uma imagem uma imagem,
a de meu proprio reflexo,
a o vazio o nada,
choro,grito,fazo um tremendo barulho mas nem mesmo isso prenche o vazio...
o nada

para o que de meu ser
para o que???
ou pelo que ???
tem sentido??
ser eu??
ser só
ser nada ,
somente o vazio o vazio...

vergonha a minha ter deixado um dia soltar aquela mão amiga,saudade das companhias e agora??
o vazio essa ilha sem saida
não se ve nenhum barco a veira mar???
cansarom e desistiram de me resgatar...??
cansarom ou simplesmente agora sou o nada,o invisivel o nada
mais nada o vazio
o ser existencial que não vale nada
nem mesmo um tempo perdido...................

Foto de Ozeias

Os lábios de pitangueira

Antes de tudo, quero deixar bem claro que não sou uma prostituta, nem uma mulher qualquer. Ora, se meu marido tinha uma amante, que era nada mais, nada menos do que sua secretária, por que eu não poderia ter um amante? Bem, eu o perdôo; isso são coisas de instinto de caça do homem. As mulheres também têm os seus instintos. Pelo menos eu.
Sempre que eu ia até a padaria, notava o olhar faminto daquele moleque robusto, tão moço e já com postura de homem. Era vigiada minuciosamente por aquele par de olhos felinos, astutos. Com o passar do tempo, minha ida à padaria deixou de ser apenas à procura de pães. Eu queria também aquele olhar voraz que me despia e comia por inteira. Comecei a ir sempre aos horários em que ele estaria lá depositando os pães frescos na vitrine, para que pudéssemos ter nossas trocas de olhares secretas.
Na cama, em vez de meu marido, fazia amor com o padeiro. Em mente, o chamava, mesmo sem saber seu nome. Já não agüentava mais de desejo, então decidi tomar providência.
Eram seis horas da tarde, quase hora do seu expediente encerrar. Tomei meu banho e saí para a varanda, à espera dele. Eram seis e vinte quando eu o avistei sair do estabelecimento.
- Ei, moleque!-Gritei.
Ele me olhou, curioso. Apontou o dedo para si, como se estivesse perguntando se eu o havia chamado. Respondi que sim. Desconsertado e sem jeito, ele veio em minha direção.
-Sim?
- Será que você poderia me dar uma ajudinha ali dentro?
Ele ficou hipnotizado pelo meu vestido azul claro, meio transparente, que o permitia ver os meus seios. Pigarreou antes de falar.
-Sim, claro...
- Então venha.
Deixei que ele entrasse primeiro. Assim que entrei, fechei a porta e deixei meu vestido cair. Seus olhos esbugalharam-se e ele ficou imóvel. Tentou dizer algo, mas nada saiu daquela boca. Olhava-me de cima a baixo.
- Qual... Qual é... O que posso fazer para ajudá-la?
- Quero que me devore. Sou todinha sua, moleque- Disse deslizando minha mão sobre o meu corpo, parando em minha boceta. Dei um sorriso malicioso para ele, que engoliu em seco. Caminhei em sua direção, que recuou alguns passos, até que suas costas encontraram a parede.
Peguei suas mãos, que estavam frias e trêmulas, e levei-as até os meus seios, dando lentas voltas. Seus olhos se fecharam. Desci com elas pelas minhas curvas, depois as levei diretamente à minha boceta, agora úmida. Levei seus dedos úmidos até a minha boca e comecei a lambê-los. Depois, novamente peguei suas mãos e as depositei sobre minhas nádegas.
Até então, as únicas poções de massa que aquele rapaz havia manejado eram apenas as dos pães. Acostumado apenas a eles, ele apertou minhas nádegas fortemente com suas másculas mãos e começou a remexê-las como um padeiro experiente.
- Tá gostando, moleque?-Perguntei.
Ele não tinha voz. Suas mãos pareciam tremer mais; eu podia ver o suor deslizando por sua testa e seu pomo de adão subir e descer a cada engolida em seco que ele dava. Seus olhos de devorador brilhavam.
-Beije- Ordenei manhosa, empinando minhas nádegas em direção ao seu rosto.
Os lábios daquele pivete eram experientes. Mas eu tinha certeza que não era graças às mulheres, mas sim às pitangas e mangas que eram cultivadas em seu quintal.
Ouvimos um barulho do lado de fora. Assustado, ele afastou-se rapidamente, tentando recompor-se. Ver sua expressão de espanto fez com que eu risse, deixando-o ainda mais sem graça.
- Fica calmo, molequinho, meu marido não volta hoje.
Eu estava mentindo, meu marido poderia chegar a qualquer hora, mas ainda estava muito cedo para ele retornar. Ele nunca havia chegado em casa naquele horário, não seria naquele dia que ele chegaria.
- Vem de novo- Disse empinando-me novamente, acariciando as nádegas úmidas pela saliva dele.
Hesitante, ele foi aproximando-se lentamente até que novamente aqueles lábios já estavam a me lambuzar.
Na cama, comprovei que ele era completamente inexperiente. Ainda assim, tinha uma pegada forte. Fez-me gozar duas vezes. Primeiro, com sua língua; depois, com seu protuberante pênis.
Antes de partir, perguntei-lhe seu nome.
- Ernesto- Respondeu-me ele já na porta.
- O meu é...
- Marta!- Completou sorrindo.
Fechou a porta. Alguns instantes depois, enquanto estava no meu banho, Jorge chegou.
Jorge era advogado e estava envolvido num caso muito complexo. Com isso, passava o dia todo trabalhando, sem direito a pausa para o almoço ou café. Naquela noite ele estava cansado demais para me procurar.
- Amor, cheguei.
- Jorginho, meu amor, eu tive que dar uma saída e cheguei agorinha há pouco. Nem deu tempo de aprontar a janta, ainda. – Gritei do chuveiro.
- Tudo bem, eu estou sem fome. Vou tomar um banho e dormir, porque o dia hoje foi longo!
Desliguei o chuveiro.
- Quer que eu te dê banho?
Ele riu.
- Não precisa, amor. Estou cansado, mas não morto.
-Sei essa sua canseira- resmunguei baixo enquanto eu me enxugava. Era óbvio que ele transou com a secretária dele.
Durante a noite, enquanto ouvia os roncos do meu marido, tentei reproduzir os gemidos do moleque. Olhei para Jorge e tive uma espécie de remorso que logo se foi ao pensar na secretária com jeitinho de ingênua que tantas vezes fora a aquela casa nos jantares e almoços. Sob os roncos no quarto e gemidas em mente, adormeci.
** *
Mal dormi naquele dia. Não conseguia acreditar que havia transado com a musa inspiradora de minhas masturbações. Meu coração pulava a cada momento em que as imagens daquela tarde me vinham em mente. Minhas mãos nos seios fartos, em sua boceta molhada... Meu amigo Alfredo tinha que saber de tudo.
- Seu mentiroso duma figa!-Disse-me Alfredo, após eu ter lhe contado toda a história.
- Eu juro pra você. Ela me chamou pra ajudá-la em sua casa. Quando entrei, ela tirou a roupa e transou comigo.
- E por que eu acreditaria? Ela é a mulher do advogado, você acha que, se ela fosse trair ele, ela trairia logo com você? Além do mais, ela deve ter uns quarenta anos, não seria louca de se deitar com alguém da nossa idade.
Quando abri minha boca para falar, vi aquela figura graciosa surgindo na esquina, vindo em nossa direção com um sorriso no rosto. Marta...
-Olá, meninos...
-Oi- Disse Alfredo surpreso.
- Será que alguém de vocês poderiam me ajudar a trocar a luz da cozinha?-Perguntou dirigindo um olhar sugestivo para mim. Era como se os olhos dissessem “se ofereça!”.
-Eu!-Respondi no mesmo instante.
Alfredo olhou para ela, depois para mim, desconfiado.
- Ótimo! Dá licença pro seu amigo me dar uma ajuda?
-Claro- Alfredo forçou um sorriso.
Quando nos afastamos, pude ver a expressão de incredulidade no rosto dele.
Naquela tarde, transamos duas vezes.
- Você fuma?-Perguntou-me ela, que havia acabado de acender seu cigarro.
- Não.
- Qual sua idade, mesmo?
-Dezesseis.
Ao ouvir minha idade, ela engasgou-se e apagou o cigarro.
-Quer dizer que estou transando com um pivete que nem idade de homem tem?-Tapou os seios com lençol, como se estivesse envergonhada.
- Me desculpa, pensei que você soubesse minha idade. – Ia me levantando da cama, quando ela segurou meu braço e sorriu.
- Seu bobo, você pode até não ter idade de homem, mas tem o necessário que muitos, mais velhos que você, não tem. -Me beijou, depois recostou sua cabeça no meu peito, arranhando levemente meu braço.
Permanecemos assim calados por um longo tempo. Ouvíamos nossa respiração e os passos das pessoas lá fora.
- Até quando?- Perguntei, quebrando o silêncio.
- Até quando o quê?-Parou de me arranhar olhando para mim.
- Até quando vamos nos encontrar?
- Para de pensar nisso, seu bobo. Até quando nós dois quisermos.
- E se eu ainda quiser e você não?
Apesar de eu ter falado sério, ela riu. Senti-me incomodado por ela não ter levado a conversa a sério. Ao ver minha expressão, ela perguntou o que havia.
- Nada.
- Vamos, diga, meu molequinho.
- Você não está me levando a sério.
- Ora essa, esqueça isso de até quando. Se depender de mim, vamos ficar assim até você se cansar de mim.
- Mas eu não vou me cansar.
- Está vendo? Pra que se preocupar, então? Agora vá que meu marido está pra chegar. –Levantou-se da cama e saiu do quarto. Logo ouvi o barulho do chuveiro. Despedi-me dela beijando sua calcinha que estava caída ao pé da cama.
Quando saí da casa, vi a figura de Alfredo sentado na calçada da esquina. Ao me ver, ele levantou-se rapidamente com um sorriso largo e veio em minha direção.
- Então é verdade mesmo?
- Agora acredita?
Ele balançou a cabeça euforicamente. Seus olhos vibravam.
- Bico calado entendeu? Nem pense em dizer isso pra ninguém.
- Eu não sou dedo duro!
Enquanto caminhávamos, Alfredo, curioso de tudo, queria saber todas as coisas sobre mulher e sexo, como se eu fosse experiente.
- Você é muito sortudo!-Repetia ele a todo instante.
- Não se preocupe, você também vai fazer isso.
Despedi-me dele com mais uma advertência de que ele não dissesse absolutamente nada sobre aquilo.
Certa vez, enquanto eu acendia meu cigarro-Sim, eu comecei a fumar- após uma intensa transa, Marta perguntou-me se eu havia falado algo sobre o nosso caso para meu amigo Alfredo.
- Não- Menti- Por quê?
- Já reparou como ele nos olha? É como se soubesse...
- Vai ver ele desconfia.
- Aquilo não é olhar de desconfiança, é de certeza. – Pegou o cigarro de minha boca, tragou- Ele passa aqui em frente olhando pra cá, como se estivesse procurando alguma coisa.
- Vai ver ele também gosta de você.
Ela riu, depois voltou ao seu tom sério.
- Você não disse nada mesmo, não é?
- Claro que não, medrosa. Por que eu falaria? –Disse acariciando seus cabelos negros.
- Não sei. Vocês moleques gostam de contar vantagem de garanhão.
Tomei o cigarro de suas mãos e o apaguei no piso de madeira do quarto.
- Vou te mostrar que não preciso tirar vantagem de garanhão!
Transamos mais uma vez, só que dessa vez, com uma força que jamais havia feito antes. Pensei que ela fosse reclamar, mas parecia estar gostando. Chamou-me de coisas que jamais imaginei ouvir de uma mulher.
Ao sair da casa, encontrei-me com Alfredo dobrando a esquina, como se estivesse vindo da mesma direção que eu.
- Alfredo!
Notei que ele assustou-se ao ouvir chamá-lo, mas virou-se para mim com uma expressão de surpreso.
- Ernesto, garanhão!- Cumprimentou-me.
- Marta está desconfiada de que você sabe sobre nós.
- Como?
- É culpa sua! Você olha pra ela como se soubesse de alguma coisa, passa pela casa, curioso como se já soubesse que eu estaria lá. Seja mais discreto, porra!
- Desculpe, Nesto.
- Tudo bem , mas fique na sua. Não posso nem imaginar se ela souber que eu te contei.
***
Foi inacreditável a rapidez com que o moleque foi ganhando experiência na cama. Em poucos dias, ele já sabia as manhas para me deixar completamente louca. O que é pior, ele soube como entrar em mim, impregnar-se em minhas entranhas, tatuar-se em minha alma. As coisas estavam tomando outro rumo. Já não era mais apenas um desejo, uma atração, era um fogo que queimava meu peito e carbonizava qualquer razão que me viesse à cabeça.
Seu rosto infantil, seu olhar devorador, seu corpo esbelto, suas palavras doces e engraçadas me prendiam a cada dia mais e mais. Estar ao lado dele me trazia uma sensação que eu jamais havia sentido antes. Era como se ele fosse meu protetor, como se aqueles tenros e torneados braços que me envolviam fossem uma fortaleza. Contava-me histórias engraçadas, chegava a até recitar poesias. Por vezes, me surpreendia com propostas absurdas.
- Você fugiria pra viver comigo?
- Aceitaria um filho meu?
Eu sempre achava graça o que fazia com que ele ficasse um pouco chateado. Depois, nas madrugadas em que ele me assombrava, ficava pensando em suas propostas. Eu me repreendia quando, ainda que em pensamento, dizia-lhe que sim.
Quando me deitava com Jorge, tinha uma estranha sensação, como se estivesse traindo meu moleque, não o contrário.
- Você está bem?-Perguntou-me meu marido assim que terminamos de transar.
- Sim, por quê?
- Faz dias, você quase não fala. Na cama está mais acanhada...
- Impressão sua, meu amor- Disse forçando um sorriso e beijando-lhe. Depois voltei aos meus pensamentos. Em poucos instantes, Jorge já roncava.
Como não conseguia dormir, decidi tomar um ar fresco na varanda. Recostei-me no balaustro e fechei meus olhos, sentindo o vento soprar meu rosto. Quando abri, assustei-me com a figura do amigo de Ernesto. Ele me olhava com malícia e um meio sorriso desabrochado. Ficou assim por alguns instantes, depois cumprimentou e saiu caminhando. “ Impossível ele não saber de nada. Ou o moleque mentiu, ou ele nos espiona”, pensei voltando nervosa para dentro. “Amanhã darei um jeito.”
No outro dia, decidi dar uma volta pelo bairro, a fim de encontrar o amigo do meu moleque. Não demorei muito a encontrá-lo sentado com outros garotos na praça jogando baralho. Caminhei em sua direção.
- Sua mãe pediu pra te dar um recado. Está te chamando. –Menti.
- Minha mãe?- Indagou confuso.
- Sim. – Respondi-lhe dando meia volta e caminhando lentamente. Em poucos segundos, podia ouvir seus passos apressados atrás de mim. Quando ele já ia passando por mim, disse-lhe que era mentira.
- Se minha mãe não está me chamando, o que é então?
Disse-lhe que precisava tratar de algo muito importante e que precisava ser já. Levei-o para minha casa e pedi para que ele se sentasse e me esperasse, enquanto fui à cozinha buscar suco e biscoitos. Quando voltei, o encontrei com um sorriso ansioso no rosto, que logo se desfez ao me ver com a jarra e a bandeja. Parecia esperar outra coisa.
- O que a senhora quer?- Indagou enquanto pegava um biscoito.
- O que você sabe sobre mim e o seu amigo?
Ele parou de mastigar por um momento, depois olhou para o pé do sofá e respondeu que nada.
- Nada? Ora, vamos, diga.
- Eu juro. O que há entre vocês dois que eu deveria saber?
- Bom, nada... Vamos, não minta que eu sei que você sabe!
- Eu não sei de nada, te juro!
- Que pena... Seria tão mais legal se brincássemos nós três...
Ele engasgou-se. Seus olhos se mostravam surpresos. Aproximei-me dele, sentei ao seu lado e sussurrei em seu ouvido.
- Tem certeza de que ele não falou nada?-Passei a mão por sobre o volume que já se mostrava em sua calça.
- Bom... Já que a senhora insiste... Ele me contou que vocês dois tem um caso, mas eu não acreditei... Ai!
Minha mão apertava com força o seu pênis.
- Escuta aqui, moleque, se você abrir esse bico pra alguém, eu juro que te capo, ouviu?
- Sim, ai!- Sua expressão era de dor.
- Agora vai!
Ele levantou-se mais do que depressa e saiu disparado pela sala.
Então meu moleque havia mentido para mim. Será que ele não pensou no que poderia acontecer se o seu amigo resolvesse abrir a boca? Minha cabeça já começava a doer, tamanha a raiva. Iria terminar tudo, acabar com aquela insanidade perigosa naquele dia. Decidi esperá-lo ali mesmo no sofá.
Quando ele chegou, veio sorridente em minha direção. Levantei-me rapidamente e, com toda a força que podia, esbofeteei-lhe.
- O que foi?-Perguntou massageando o rosto, com os olhos d´água.
- Seu moleque irresponsável! Você disse tudo praquele seu amigo, não é? Você não tem ideia do risco que você colocou a gente? Se ele resolve abrir a boca por aí, estamos mortos!
- Eu não disse nada.
- Seu mentiroso, cínico, ele confirmou!- Disse tão alto que parecia um grito.
Ele fitou o chão, silencioso.
- Me desculpe, amor...
- Não vou te desculpar, seu imbecil. Vocês homens, quero dizer, crianças! Agora saia já daqui que não quero ver você!- Minha cabeça parecia explodir. Lágrimas escorriam pelo meu rosto.
Ele abriu a boca para dizer algo, mas antes que saísse alguma palavra, eu ordenei que ele saísse tão braviamente que minha garganta chegou a doer. Cabisbaixo e ainda massageando o rosto, ele saiu pela sala. Assim que porta se fechou, caí aos prantos no sofá. Por que é que ele tinha que ter feito aquilo? Não estava bom aquele segredo só nosso? Tomei um remédio e fui para uma ducha fria.
***
A dor da bofetada que Marta me deu não foi nada comparada a da idéia de não tê-la em meus braços naquela tarde, nem nas que viriam. Eu estava furioso comigo e com Alfredo. Por que é que eu não guardei segredo? Eu não sabia o que fazer. Chorava copiosamente enquanto caminhava de volta pra casa. Decidi dar uma volta até que eu me acalmasse, antes de retornar para casa.
Enquanto caminhava, vários pensamentos me vieram. Entre eles, o de esganar Alfredo com minhas próprias mãos. Ou então de amarrá-lo num tronco e chicoteá-lo até a morte. Tantas foram as formas de sua morte que me viera a cabeça, que logo decidi como ia fazê-lo. A porradas! Sim, ia socá-lo tanto no rosto que iria desfigurá-lo! Minhas mãos cerravam, meus dentes apertavam os lábios a cada acesso de raiva que me viam junto com essas idéias.
Quando virei a esquina da praça, notei a figura de Alfredo no meio do grupo de sempre. Com as têmporas aos pulos e dentes e mãos cerradas, corri em sua direção. Ao me ver, ele levantou-se rapidamente assustado, como se soubesse o que iria acontecer a seguir. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, desferi-lhe um soco na boca. Ele cambaleou de lado e logo caiu. Levantou-se e veio em minha direção tentando revidar, mas antes de o fazer, chutei-o fortemente na barriga, derrubando-o no chão, sem fôlego. Antes de eu investir pra cima dele, os meninos me separaram. Furioso, eu tentava me soltar aos gritos.
- Me larguem que eu vou quebrar a cara desse fofoqueiro filho da puta!
- Pelo amor de Deus, Ernesto, o que deu em você?-Perguntou-me Pablo, espantado com minha fúria.
Não conseguia dizer mais nada a não ser “me larguem”. Enquanto eu tentava me soltar, olhava furiosamente Alfredo, que se contorcia de dor no chão.
- Tirem o Alfredo daqui!-Disse Pablo afastando-me de perto dele.
Em poucos segundos, levaram Alfredo dali. Tentei me desprender de Pablo para que pudesse socar o fofoqueiro novamente, mas eu não conseguia. Demorou bastante tempo para que eu pudesse me controlar. Sentei-me no banco ofegante, abaixei minha cabeça e voltei a chorar novamente.
À noite, não consegui dormir. A imagem de Marta me vinha toda vez que eu fechava meus olhos. Seus seios rijos, sua pele alva com algumas pintas que ornavam seu ventre e pescoço, suas nádegas volumosas, seu quadril largo, carnudo, seus lindos lábios avermelhados pelo batom, sua boceta úmida, o perfume das colônias em sua pele, dos cabelos negros... Mordi o travesseiro de raiva.
O cheiro de manga no quintal fez com que eu me recordasse do dia em que, nus no chão da sala, enquanto eu levava a manga em minha boca, ela tomou-a de mim, descascou-a e começou a lambuzar-se.
- Vem chupar. –Disse enquanto deslizava a fruta por entre seus seios. Depois apertou a manga em cima de sua boceta, de modo que o caldo se concentrasse nela. Enquanto eu a chupava, sentia-a tremer, diante do enorme prazer. Logo, o doce da fruta perdeu sabor diante do gozo dela. Depois fomos nos banhar, onde lhe ensaboei a boceta e as nádegas.
Levantei-me da cama e segui para o quintal à procura da manga que eu havia acabado de ouvir cair sobre as folhas. Assim que encontrei, segui para o banheiro me despindo rapidamente. Comecei a chupar a fruta, deixando o caldo derramar sobre o meu corpo. Enquanto eu me lambuzava, masturbava-me relembrando do corpo melado de Marta. Quando gozei, entreguei-me à dor da realidade de não tê-la mais.
***
Eu não estava odiando meu moleque, mas não conseguia perdoá-lo por ter colocado nós dois em risco. Decidi nos separar para protegê-lo, mais do que a mim. Só Deus sabe o que aconteceria com ele se meu marido soubesse de alguma coisa.
Por três vezes ele veio aqui em casa se desculpar, mas eu não o quis ouvir. Dispensei-o dizendo-lhe coisas grosseiras. Da última vez, quase não resisti àqueles olhos vorazes que me fitavam com tristeza. Por alguns segundos, pensei em convidá-lo para entrar e matar toda aquela vontade de tê-lo novamente, mas aí me veio a imagem dele caído no chão com uma bala no peito. Estremeci.
-Saia daqui, agora!-Enxotei-lhe do portão.
Jorge teve que fazer uma viagem de repente, pois ele precisava acertar alguns detalhes para o adiantamento de um tal processo.
- Quantos dias?
- Quatro.
Decidida a não ficar sozinha, liguei para minha prima convidando-a para passar alguns dias comigo. “Eu bem que gostaria, mas a tia Adelaide está aqui”, desculpou-se ela. Eu sabia que se eu ficasse aqueles dias sem meu marido, eu não resistira à tentação de perdoar o meu moleque.
Antes de meu marido sair, tomamos um drinque. Quando ele saiu, continuei a beber. Eu já havia esvaziado quase meia garrafa de uísque. Consultei o relógio, estava quase na hora da padaria fechar, então fui para a varanda. Não demorou muito para que eu o visse saindo do estabelecimento, a passos lentos, meio cabisbaixo.
- Ei, moleque!-Ele parou, olhou para mim e sorriu. Depois veio caminhando apressadamente em minha direção.
- Você está me desculpando?
- Não seja bobo e entre aqui.
Apressadamente, ele abriu o portão e veio de encontro a mim. Nós nos abraçamos ali mesmo, na varanda.
- Eu te amo tanto- Disse-me ele, apertando-me em seus braços ainda mais.
- Eu também, moleque. – Disse beijando-lhe ali mesmo. Peguei sua mãe e o levei para a sala. Antes de fechar a porta, vi que a vizinha nos olhava da janela, curiosa. Forcei um sorriso para ela, que me olhava com desaprovação.
Naquela tarde, fizemos amor como nunca. Ele me apertava como se quisesse nos unir, me penetrava como se quisesse estar dentro de mim, dizia-me coisas bonitas que me excitavam ainda mais.
- Te quero muito, meu moleque. Eu te quero até morrer. –Repetia-lhe essas palavras em meio às gemidas.
Transamos na sala, no quarto e no banheiro, quando fomos nos banhar.
- Volta amanhã?-Perguntei.
- Sempre!-Disse-me ele com seu sorriso.
Naquela noite, pela paz de tê-lo novamente e pela meia garrafa de uísque, adormeci logo.
Em todos os dias em que meu marido esteve de viagem, transei com meu moleque. Esses dias foram longos e curtos, ao mesmo tempo.
Quando Jorge chegou, foi como se tivesse acabado de sair. Mesmo assim, fingi empolgação e exclamei “amor”, assim que a porta se abriu. O abracei e disse que estava morrendo de saudade e louca para fazer amor com ele.
- Dá pra ser depois? Agora estou cansado da viagem. –Disse deixando sua mala no chão, indo em direção ao banheiro.
Enquanto ele se banhava, comecei a retirar seus pertences da mala. Enquanto retirava as peças, cheirava-as a fim de detectar algum outro perfume; e detectei. Quase todas as peças tinham o mesmo perfume estranho- que, na verdade não era tão estranho assim, pois eu o conhecia, e muito bem!-, que eu sabia quem pertencia: sua secretária. Estava na cara que ele não viajou a negócios, mas sim por diversão.
***
Eu estava tomando meu café da manhã antes de ir para a escola, quando meu pai sentou-se à mesa com um olhar que eu jamais havia visto antes.
- É verdade isso o que estão falando por aí?
Parei meu copo de café na metade do caminho.
- O que estão falando, pai?
- Que você anda de caso com a mulher do advogado.
- O quê?! Quem disse isso?
- O povo!
-Mas é mentira, pai.
- Eles não iam inventar uma cosia dessas. Tantas moças da sua idade, bonitas, e você cria caso com a mulher do advogado? Aquela desavergonhada!- Meu pai estava nervoso.
- Ela não é desavergonhada!- Disse socando a mesa, mas logo me arrependi. Ele me olhava, incrédulo.
- Então é verdade, não é?-Acusou-me meu pai. – Você tem ideia do que vai te acontecer se ele souber que mulher dele anda traindo ele com um moleque? É morte na certa!
A essa altura, minha mãe já havia aparecido na cozinha e me olhava preocupada.
- Eu liguei pra tia Joana. Você vai pra casa dela.
- O quê?- Levantei-me de um salto- Quando?
- Na semana que vem. Sem discussão- Disse-me meu pai.
- Eu não vou a lugar nenhum!- Saí apressado da cozinha com minha mochila, fechando a porta com violência. “Só pode ser Alfredo!”, pensei.
***
Desde o dia em que Ernesto me fez passar aquela vergonha em meio aos meus amigos em plena praça, jurei a mim que eu não sairia na pior. Pensei em contar ao advogado que sua esposa estava ficando com outro homem, mas vi que Ernesto e ela não estavam mais juntos, o que faria com que o que eu dissesse parecesse mentira. Eu sabia que a volta dos dois seria só uma questão de tempo; era só a tempestade se acalmar.
Assim, passei a vigiar cada passo de Ernesto.
Uma vez, quando o vi se aproximar da casa da esposa do advogado, logo me animei: Eu poderia me vingar! Mas logo vi que não ia ser tão fácil assim, pois a forma como ela falava com ele e o olhava era dura, como se ainda as coisas não estivessem bem. As outras duas vezes também foram a mesma coisa. Na última, por um momento, pensei que ela fosse arrastá-lo para dentro e transar com ele, mas logo ela o enxotou.
Assim os dias foram se passando até que no fim de um de seus expedientes, o vi caminhar em direção à casa do advogado. Lá estava ela da varanda, chamando-o. Rapidamente, ele correu para dentro da casa. Os dois se abraçaram e, para minha surpresa, se beijaram ali mesmo. Depois sumiram de vista. Bingo!
Novamente, eles voltaram a se encontrar como antes e aquele fato não pareceu ser uma descoberta só minha, mas como das outras pessoas, também. Logo as mexeriqueiras da cidade começaram a falar sobre a mulher do advogado e um rapaz padeiro. Já era hora do advogado saber, mas por mim.
Escrevi uma carta anonimamente explicando-lhe tudo e a deslizei por baixo da porta, de madrugada. No outro dia, ele saberia de tudo.
***
Quando meu moleque chegou, não trazia aquele sorriso costumeiro, nem aquele olhar vivo, mas sim uma expressão de tristeza.
- O que houve?-Perguntei.
- As pessoas sabem sobre nós- Disse-me ele, sério e cabisbaixo.
- Como assim?- Perguntei. Mas logo me veio a resposta: a vizinha. Estava claro! No dia em que eu, bêbada, beijei-o na varanda ela viu. Eu não conseguia falar.
- E meus pais vão me tirar da cidade.
O quê? Não podia ser! Eu não queria ficar longe do meu moleque, meu amor... Comecei a chorar.
Ele veio em minha direção e me abraçou, também chorando.
- Eu não quero me afastar de você. Prefiro morrer a sair daqui. Eu te amo!
- Eu também, meu amor. Também não vou agüentar ficar longe de você.
- Isso foi coisa do Alfredo!- Ele levantou-se bravo, com as mãos em punhos. – Eu vou matá-lo!
- Não, não foi ele, foram os vizinhos. Eu sei que eles nos viram na varanda, naquele dia. – Abracei-o- Venha, por favor, sou sua, meu moleque.
Fizemos amor ali no sofá, sem nos preocuparmos com a chegada do Jorge. Ficamos deitados ali, nus, em silêncio.
Embora não estivéssemos dizendo uma só palavra, podíamos nos ouvir. Nossos corações batiam descompassados. Nossos olhares se encontravam, sorriam para si, diziam coisas que jamais compreenderíamos, se fossem ditas em palavras.
Mas o que estava acontecendo comigo? Por mais que aquele lado racional me dissesse para mandá-lo embora, meu coração e minha boca não o faziam. Era tarde demais, eu simplesmente sabia que não mais ficaria sem ele.
Eu não queria ficar sem ele, preferia a morte.
-Eu também- Disse-me ele. Fechando seus olhos, dando um longo suspiro antes de adormecer em meu peito.
***
"Na noite de ontem, uma tragédia se abateu sobre a cidade de Baixo Guandu. Uma mulher de quarenta e três anos e um jovem de dezesseis morreram a tiros e depois foram carbonizados durante o incêndio na casa em que os dois se encontravam. Segundo as testemunhas, as duas vítimas mantinham relações sexuais.
As testemunhas dizem que o marido da vítima teria chegado em casa alterado por volta das dezenove horas e encontrado a esposa com o jovem. Seguiu-se uma longa discussão, depois se eles ouviram quatro disparos, depois sentiram um forte cheiro de fumaça. O marido da vítima está sendo procurado pela polícia.
Os pais do jovem estão abalados. Amigos e vizinhos também não se conformam com a tragédia."
Jornal O Estado, 22 de Novembro de 1973.

Foto de Diario de uma bruxa

Canções de minha vida

Não sou muito vivida
Mas também não sou mais criancinha
Já tenho muitas canções em minha vida

Canções que marcaram épocas
Canções que já foram esquecidas
Mas que La no fundo ainda esta guardada aqui dentro

Canções que curti com os amigos
Nas danceterias, nos barzinhos
Tem também as canções de minha infância
Aquelas que dançamos
Sem preconceitos sem medos
Sem vergonha
Aquelas... Aquelas mesmo
Que dançávamos com a família toda

Em meio a tantas canções
Temos aquela em especial
Que toca o coração
Que fica pra sempre na memória
A canção do amor

É especial... A única vivida
Com muito mais intensidade
E com desejo
E mesmo que acabe
Ela não morre
Fica pra sempre no coração.

Poema as Bruxas

Foto de AndyaryaVaycon

Viva

A vida é tao curta passa tão depressa.... Que nem percebemos como ela voa... So percebemos quando nossas escolhas começam a pessar... E quando olhamos e vemos que as pessoas vem e vao em nossas vidas... Mais sempre todas fikam aqui dentro... A sauades e presente e constante .... Do tempo que ria do tempo que vc tinha a pessoa ao seu lado... Suas atitudes podem lhe reservar boas ou mas lembranças.... Depende de sua ecolhas se forem boas... ...vai lembre com carinho saudade com lagrimas mais nao de tristeza ...mais de alegria por que vc vivei isso fazendo a escolha certa. Se fez a escolha errada magoando e ferindo seus amigos e as pessoas... ...que te amavam nao esqueça mais nao sofra apenas olha pra traz... ...mais ao invez de olhar e se magoar olha e veja onde como errou... ...e coloque em pratica tudo que nao fez conserte o q estragou nunca a tarde de mais pra se pedir perdao,faça o que teve medo ame + de carinho... ...mesmo nao recebendo carinho diga um elegio lembre de quem esta.... ...ao seu lado quando mais precisou quando estva feliz e triste tb... ...nao esqueça datas importantes presente nao sao so aqueles.... ...que sao combrados tem alguns que valem ouro e so vende em teu coraçao... ...diga “Lembrei de vc nesse dia” “Parbens viva muitos anos” “Vc e muito... ...importante pra mim” liga do nada apenas pra dizer “Vc mora no meu... ...coraçao” “Te amo d+” sao apenas palavras mais tem uma força incrivel... ..ouvidas de quem se ama abrace beije seu irmao amigo teus pais quem tiver.. ...vontade quando quiser de flores a sua mao sua irma a pessoa que ame... ...compre um bombom e de ao seu amigo pra alegrar seu dia passe com o... ...cachoro veja a natureza se divida seja anjo mais tambem um demonio nao... ...deixa seus medos controlar vc quando for amor nao sinta medo vergonha... ...faça loucuras por quem se ama seja atencioso carinhoso presente lembre... ....de conquistar sua companheira todos os dias seja um amante que ela... ...deseja faça ela se sentir deseja por vc mesmo depois de tento tempo... ...faça ela se sentir mulher cama passa pra ela que a deseja como um louco... ...alucinado apenas a ame com todo seu coraçao por que a vida e fragil e o... ...tempo é ligeiro e so damos valor as pessoas que amamos depois que... ...a perdemos entao olhe pra traz e aprenda com seus erros a vida e muito... ...curta pra ficar se remoendo ou cutucar feridas cicatrizadas mais que... ...ainda te machucan e muito curta pra ter medo de desejar e ser desejada... ...pra fazer as coisa por coveniencia pra viver para outros para ter medo... ...que vao pensar falar de vc e sua vida suas escolhas sua feliciade que esta... ...em jogo nao de nas maos de ninguem tenha a redias de seus vida e a viva... ...ela intensamente simplesmente faça o que quiser quando quiser quando... ...tiver vontade tomar sorvete no inverno dizer eu te amo quando e onde... ...estiver tomar a banho chuva nao se esconder dela ri de si mesmo ... ...lembrar das coisas boas dormi tarde ao lado de quem se ama passear de... ...maos dadas em uma parque e conhecer quem tanto deseja mesmo estado... ...longe arriscar um viajem a um lugar que nao conhece se amar saber que... ...soznho se é feliz tb fikar mais perto dos seus pais irmao e sonhar mesmo... ..no impossivel coisas simples que com o passar dos anos enquecemos por... ...medo de no futuro pagar por nossos atos nossos atos custam caro sim ... ...mais olhar para traz e sentir que nao fizemos por medo e pior que pagar... ..entao temos que tomar cada desiçao pensando bem 100% seguro 50% ... ...com a razao e 50% com o coraçao tem que se unir ao outro sozinhos eles... ...esmagam um ao outro , a razao sozinha so ve logica e é cruel implacavel o... ...coraçao apaixonado e comete loucuras demais juntos sao uma combinaçao... ...perfeita entao ame sua vida sem ligar para o que vao pensar de vc se ame... ...e de valor a sua vida aos amigos as pessoas que te amam mesmo e se... ...errar nao se crucifique errando que se aprende e seu te magoarem ou... ...erram nao os julgue apenas ajude a encontrar uma saida a razao ao inves... ...de jogar pedra o aude se levantar por que criticar a facil ajudar e dificil... ...por que do mesmo jeito que vc julga sera julgado nao somos perfeito e... ...ninguem nunca sera o unico que foi morreu por nos por nos amar entao... ...passe esse amor adiante a cada dia que passa e dificil sim mais ninguem... ...disse que a vida e facil viva com amor e carinho e quando estiver pensar... ...que ninguem te ama lembre que vc tem um amigo implaceve que jamais... ...nunca ira te abandonar Deus esta sempre com nos ele nos ama siga seu... ...exemplo nao tente ser santo mais ame seu semelhante mesmo na hora da... ...raiva tente controlala e nao tratrar mau quem esta ao seu lado ele so... ...quer te ajudar tente ser gentil sorria sempre que ver alguem mesmo que... ...nao coheça sorria seja vc mesmo nao importa se goste ou nao a vida so... ...tem um ingresso aproveite ao lado de quem relamente meraça estar com... ...vc apenas Viva sem medo de errar de ser FELIZ...

Foto de Dennel

Abra a janela para a vida

Há quanto tempo não abre a janela do teu coração. Parece que a correria cotidiana tem o impedido de fazer uma reflexão, de avaliar tua vida, de arejar teus pensamentos. O dia pode ser hoje, faça uma reflexão, abra a janela do seu coração e deixe entrar a brisa fresca da vida.

Retire de teu coração todas as mágoas e ressentimentos, coisas que tem ocupado um precioso espaço em tua vida, impedindo que outros sentimentos floresçam, ou muitas vezes deixando os á margem em detrimento de uma vida plena de amor e realizações.

Conta-se uma história de uma mulher que reclamava da sujeira dos lençóis que a vizinha estendia no varal, implicando-a em uma relaxada. O marido da mulher queixosa, silenciosamente observava as implicâncias. Certo dia, cedo se levantou, lavou as vidraças e preparou o café da manhã, quando sua esposa veio para a mesa do café, olhou pela janela e viu as roupas no varal da vizinha limpas com uma brancura impecável. A esposa desta vez parabenizava a vizinha, afirmando que enfim tomara vergonha na cara, lavando direito os lençóis. O marido então afirma que a sujeira na realidade estava nos vidros da janela, e que os lençóis sempre estiveram limpos.

Não podemos acusar outros por nossas deficiências. Um coração insensato tem a tendência de vitimizar-se. Pense o quanto a sua vida perde em qualidade por atitudes mesquinhas, por julgamentos precipitados e interesses que ferem frontalmente o convívio social. Agindo assim acumulará mágoas e dores sem nunca alcançar a felicidade. A felicidade é um mais um estado de espírito do que uma condição.

Convido-te a renovar tuas esperanças e ideais. Lembre-se que o ódio é um senhor antigo que nos quer parceiro da sua apatia e profundo desprezo pela vida, uma vez que a expressão máxima deste sentimento é a morte. Escolha, pois a vida. Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2010 All Rights Reserved

Foto de betimartins

Tu és... O amor da minha vida.

Tu és... O amor da minha vida.

Quero aqui falar do que minha alma fica triste e ansiosa, quero aprender caminhar do teu lado, mas meu tempo não é o mesmo que o teu tempo, tanto na forma de caminhar assim como também no de sentir.

Tu sabes que eu cresci, desatei amarras, deixei lagrimas para trás, despi minha alma, despojando de todo o meu passado. Deixando me guiares com carinho e amor, no teu melhor dar, de forma bela e indestrutível no nosso caminhar.

Choramos, limpa-mos a casa de cada um, limpando a sujeira do coração, devastado de tanta dor e procura. Foram anos, segredos, decepções e solidão constante, mas sempre unidos acreditando na força deste nosso amor.

O nosso tão falado e julgado amor, por vezes ate difamado e ridicularizado, servindo de piada de mesa, no cotidiano de alguns. O amor que veio forte, seguro como um vulcão, ardendo, cuspindo lava para aqueles que hoje sentem vergonha de nos olhar vendo a nossa Victoria.

Foi este amor, incompreendido por alguns, invejado por outros, maltratado, humilhado e devastado pelos trilhos dos impedimentos, da hora prevista por Deus e que tanto foi testado no nosso saber e entendimento.

Foi juntos, unidos, sem medo de caminhar, sem medo de errar confiantes, que deixamos embevecer na fonte deste amor. Foi mar, tempestade onde teu barco partiu sem rumo, aflito com o que ia encontrar uma alma sofrida e doente sem nunca deixar de te amar.

Tu és o meu porto seguro, onde, eu posso desatar minhas amarras, os nós, provocados pela vida, os medos, que pode afundar nas águas do teu mar onde refresquei a minha alma dentro de tié onde as águas não conseguiram afundar no lodo que queriam colocar na minha vida.

Foi este amor, que tanto procuramos, deixando nossa alma viajar de encontro a outra no silencio da noite, onde as estrelas cintilam, pedindo para não nos acordar do nosso sonho de amor e sorrindo elas pedem a Lua que traga mais magia no noite que esta acabar.

Cansados, suados, ainda incrédulos, abrimos a janela do quarto e vemos o amanhecer, com todo o seu mais belo esplendor, trazendo o vento, como um breve lamento, o Sol ainda meio sonolento, trazendo consigo a claridade, onde a névoa dispersa envergonhada de namorar a noite. Vejo o acordar dos pássaros inquietos, para iniciar mais um novo dia onde eu estarei, do teu lado, sorrindo e preparando o nosso café para ires trabalhar.

E neste meu acordar e partilhar que eu quero dizer que entendo o que queres ensinar para eu crescer mais ainda. Crescer na nossa forma de tanto acreditar em nós e no nosso caminhar, desamarrar ainda mais coisas do passado, não as deixar sufocar em meus pensamentos e vejo triste o teu olhar...

Mas se nosso amor já ultrapassou tantas barreiras e tanta crueldade, vai superar com zelos mais este nosso momento, pois não quero mesmo cortar amarras nos nossos laços.
Neste nosso mais belo e majestoso amor que Deus ofereceu e quis ver-nos viver mais uma vez aqui neste lado...

Foto de annytha

Era só uma amizade!!!

Era só amizade!!!

Nesse momento, minha alma está chorando de tristeza e vergonha, por ter feito uma grande confusão com relação à sentimentos.
O que poderia continuar sendo só uma amizade desinteressada, agora já nem sei daqui pra frente o que será!
Quanta angústia, quanto desgosto, quanta solidão. Solidão esta, que me fez confundir uma pura e simples amizade, com um sentimento mais forte...
Meu Deus! Sinto-me envergonhada de mim mesma! Como pude?
Estou me sentindo pior ainda, porque vi o amigo que só queria me estender sua mão amiga, nos momentos difícies da vida,e eu confundi tudo. Hoje, notei toda a sua indiferença por que ele percebeu que eu queria ir além de uma simples, pura e sincera amizade...Como doeu tanta indiferença! Este não olhou pra mim uma só e única vez e no final do evento, me senti na obrigação de cumprimentá-lo e ainda perguntei se ele havia lido o recado que eu deixara em seu computador! Ele, friamente, respondeu que sim. Senti um vazio muito grande tomar conta de mim, chegando a ficar meio que descompensada...Quase não consegui falar e nem olhar em seus olhos, pois a vergonha foi tamanha. Apenas, quando apertei a sua mão pra cumprimentá-lo, as palavras que emiti saíram desconexas...Estremeci! Saí de sua presença imediatamente e vim correndo pro carro e voltei pra casa às pressas. E cá estou, a desabafar toda a minha tristeza e angústia
. Também, o que eu estava esperando? Meu Deus, o que? Ele só me ofereceu uma amizade pura e desinteressada, mais nada, uma vez que já ama e é amado?
E eu, com minha carência, devo ter dado fim a uma linda e sincera amizade ...
Não terei mais coragem de lhe dirigir a palavra, e nem olhar mais em seus olhos!
Inevitavelmente nos encontraremos sempre...Mas, já nem sei se ainda terei um grande amigo, ou simplismente um conhecido!
Agora sinto dor e vergonha por ter confundido um amigo, com alguém que pudesse ser mais que isso...

Foto de Carmen Lúcia

Desfile das Flores

Desfile das Flores

Num reino encantado de olores e cores
onde a fantasia sugere poesia,
desfilam faceiras, abertas aos amores,
as flores mais belas do “Rancho das Flores”.

Vem a margarida tão cheia de vida,
com saia de pétalas, girando, atrevida
e a orquídea esnobe, altiva e rica,
lembrando a nobreza da corte esquecida.

Agora...suspiros...rubores...pudores...
Maria-sem-vergonha, de ardores, fulgores,
tão discriminada, até ultrajada...
porque dá à toa...Que triste! Coitada!

Logo em seguida o lírio do campo
com sua pureza, vestido de branco,
recompõem-se as flores num clima de paz,
recobram os valores, a moral se refaz.

A um certo perfume...silêncio total...
É a dama-da-noite, beleza fatal...
Atrás dela o jasmim, que saiu do jardim
para a dama aplaudir...e sonhar...e sorrir...

E no ar, de repente, um calor eloquente
faz as flores tremerem, suores intermitentes,
exalam fragrâncias, ao vê-lo à distância...
É o amor-perfeito com um cravo no peito.

Brilhosa qual uma estrela, a papoula vermelha,
fazendo “caras e bocas” a quem quiser vê-la,
mas roubando os olhares, a tulipa amarela,
com sua postura, beleza singela.

Ponto alto da festa, momento de esplendor,
violetas dançaram a “Valsa do Imperador”,
só não se apresentaram as viçosas açucenas
perdidas pelos caminhos por conta das cantilenas.

Chegaram as onze-horas colorindo a passarela,
dando passagem a ela...à rosa...flor mais bela...
Curvaram-se todos respeitando a donzela,
rosa rainha com seus espinhos, os sentinelas.

De repente...um acidente...E fala a bromélia:
-Caiu de cima do galho a insinuante camélia.
Um chourão choramingando surgiu do jardim
com uma placa na mão anunciando...
Fim!

_Carmen Lúcia_

Foto de eda

"Ponto de Interrogação"

"Ponto de Interrogação"
Ás vezes, eu sinto que ele quer.
Outras vezes, eu acho que não.
Ai como doi meu peito...
Pare com isso coração!
Ele não pode desconfiar que vai ser minha primeira vez...
Inibido, estou morrendo de vergonha e de falta de jeito.
O que é que eu faço com as mãos?
As vezes, eu sinto que ele quer...
Outras vezes eu acho que não...
Beijár ou não beijar?
Eis a questão!!!
Como sofre meu coração....

Foto de Paulo Gondim

Velhas fantasias

VELHAS FANTASIAS
Paulo Gondim
09/09/2010

Antigas fantasias são tortura
Dentro da noite de minhas lembranças
Como fantasmas vindos do além
De velhos jazigos desprezados
Desbotados, mofados, deteriorados
Pela morbidez do abandono

Elas trazem em si impregnadas
Poções de tétricos odores
Na fetidez imunda de cadáveres
Feitiço que amarra desamores

São como ecos perdidos no vazio
De gritos que se perderam no vaco
Da ausência de afeto e compaixão
Desejos esquecidos, não vividos
Sonhos perdidos em cada mão

Assim são velhas e tristes fantasias
Fardo pesado para quem as carrega
Madeiro na tortura ao crucificado
A vergonha dos dois a cada lado

Melhor esquecer essas fantasias
Nem recordá-las, alijá-las, talvez
Se não se viveu e hoje é tarde
É bom sepultá-las de uma vez

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