Vez

Foto de fer.car

O QUE VEJO

Vejo pessoas com o olhar tão distante
Falta-lhes algo além do que já possuem
Falta-lhes vida, algo a mais a sentir
Vejo sorrisos falsos soltou ao léu
Sorrisos insatisfeitos com as coisas que vêem
Mas ante a frieza dos dias em que se vive, nada lhe basta
A não ser este sorriso mudo, sem vida, estático, que nada expressa
Vejo bocas que dizem barbaridades, amaldiçoam, denigrem
Palavras de ira, de revolta
Vejo que falta mais compaixão e piedade nos corações humanos
Diante de um mundo em que poucos são realmente dignos e probos
Em que poucos sabem o sinal de felicidade e do amor
E mais poucos ainda dormem com a alma limpa e a paz dentro da alma
Vejo que momentos são perdidos
Crianças são cada vez mais precoces e carentes de pais
Os sonhos cada vez mais longínquos
O amor mais comedido, frustrado e desejado
Vejo que muito se diz e pouco se faz
Muito se odeia e pouco se ama
Muito se critica e pouco se incentiva
Vejo que as pessoas não sabem mais acreditar no amanhã
E deixam de viver, de sentir, de serem mais além de si mesmas
Fecham-se em seu pequeno mundo
Calam as maiores dores e não sabem dividir sentimentos
Vejo que estamos na época do consumo exarcebado, da alma cada vez mais vazia
Onde está a poesia, a magia de ser e do existir, o calor, a brisa, enfim, a vida?
Onde está você que ainda sonha como eu, que ainda ama intensamente?
Onde está você que acredita no futuro, que luta, que persiste?
Porque não posso aceitar esta reles realidade, que me dilacera por dentro?
Não aceito esta mediocridade, esta falta de valores morais.
Quero viver com tudo que posso
Querer além de tudo, de mim
De meus anseios e de minhas próprias forças
Quero muito mais...
Porque simplesmente estou viva
E isso é o bastante, isso me basta
Para eu sonhar...
Porque o que vejo é muito pouco
Perto do que ainda sonho
E ei de sonhar sempre...

AUTORIA: FERNANDA CARNEIRO
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de fer.car

O que vejo....

Vejo pessoas com o olhar tão distante
Falta-lhes algo além do que já possuem
Falta-lhes vida, algo a mais a sentir
Vejo sorrisos falsos soltou ao léu
Sorrisos insatisfeitos com as coisas que vêem
Mas ante a frieza dos dias em que se vive, nada lhe basta
A não ser este sorriso mudo, sem vida, estático, que nada expressa
Vejo bocas que dizem barbaridades, amaldiçoam, denigrem
Palavras de ira, de revolta
Vejo que falta mais compaixão e piedade nos corações humanos
Diante de um mundo em que poucos são realmente dignos e probos
Em que poucos sabem o sinal de felicidade e do amor
E mais poucos ainda dormem com a alma limpa e a paz dentro da alma
Vejo que momentos são perdidos
Crianças são cada vez mais precoces e carentes de pais
Os sonhos cada vez mais longínquos
O amor mais comedido, frustrado e desejado
Vejo que muito se diz e pouco se faz
Muito se odeia e pouco se ama
Muito se critica e pouco se incentiva
Vejo que as pessoas não sabem mais acreditar no amanhã
E deixam de viver, de sentir, de serem mais além de si mesmas
Fecham-se em seu pequeno mundo
Calam as maiores dores e não sabem dividir sentimentos
Vejo que estamos na época do consumo exarcebado, da alma cada vez mais vazia
Onde está a poesia, a magia de ser e do existir, o calor, a brisa, enfim, a vida?
Onde está você que ainda sonha como eu, que ainda ama intensamente?
Onde está você que acredita no futuro, que luta, que persiste?
Porque não posso aceitar esta reles realidade, que me dilacera por dentro?
Não aceito esta mediocridade, esta falta de valores morais.
Quero viver com tudo que posso
Querer além de tudo, de mim
De meus anseios e de minhas próprias forças
Quero muito mais...
Porque simplesmente estou viva
E isso é o bastante, isso me basta
Para eu sonhar...
Porque o que vejo é muito pouco
Perto do que ainda sonho
E ei de sonhar sempre...

Foto de Anjinhainlove

Posso ir agora?

Não quero mais ficar aqui.
Já disseste tudo o que querias
Ou ainda tens mais p’ra barafustar?
Ouvi o teu ponto de vista
Mas já não dá mais para ficar.
Não sou para ti
E não faz sentido todo este falar.
Entende de uma vez por todas
Que as tuas palavras não me vão tocar
E já que não sou bem vinda
Deixa-me ir embora.
Concordo com tudo o que disseste,
Mas já não gosto de aqui estar
Por isso, por favor,
Sai do meu caminho
Porque eu me vou embora.
E mais nada vou escutar.
Posso ir agora?

Foto de Dennel

Ferimentos da paixão

Por tuas transgressões fui ferido
Por tuas ações muito agredido
Sofri por tua fria indiferença
Ainda sofro por tua ausência

Foi de uma imensa maldade
Abandonar-me a triste realidade
Nunca vi tamanha negligência
Não esperava tanta maledicência

Outra vez hei de sorrir
As feridas que por amor sofri
Serão apenas tênues lembranças
Abro meu coração cheio de esperança

Recuperado, e pronto para amar
Sairei na rua a procurar
Lindos olhos que me fascine
Assim, meu coração determina

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Lou Poulit

Amados Poetas, a Poesia é Espírito.

Ah, porque nos vestimos de palavras, tantas vezes não nos reconhecemos. Porque co-habitamos nosso próprio lirismo, e desse convívio alimentamos a auto-estima, pela humana necessidade de auto-identificação... Enfim, tantas vezes exilamos para outros níveis conscienciais a idéia da nossa verdadeira natureza. Íntima natureza dos poetas, que não cabem em si e precisa vasar.

Nossas palavras, meros veículos físicos, revelam-se multifacetadas à luz de um fogo interior. A poesia, como um diamante pendular, é susceptível às emoções das nossas fibras e à oxigenação do nosso sangue. Dança. Passa de mão em mão. A um só tempo é permissiva e púdica, torpe e lúcida, lânguida e dissimulada, escrachada e recatada, de modo a se aninhar no olho do turbilhão das susceptibilidades de cada um. E de modo a habitar a transitoriedade de tudo, faz-se sempre amigável e gentil. Rima-se dor com amor há uma miríade de sucessivos sóis, sem pensar na crueza dessa verdade, submetidas as nossas mentes pela força de preconceitos morais, instituídos e protegidos pela visão míope e dogmatizada de um deus meramente humano...

Então, pensamos que na poesia podemos ser o que, no nosso mundo humano, não teríamos coragem de ser. Ou deixar de ser o que para o mundo somos. Ou fazer-nos melhores, ou piores... Amados poetas... A poesia é espírito... E assim como não é a palavra, também nós (pensamentos e sentimentos) não somos nossa carne. Embora a exerçamos, e exercemos a vida e o mundo quando nos permitimos que a poesia nos possua! Lendo ou escrevendo, gozamos uma energia segundo a espiritualidade de cada um. Oh, não... Ao menos dessa vez não permitam que algum dogma turve a pureza cósmica de gozar, de transmitir e transformar, como manifestação de amor, de querer bem e de bem servir. Nem mesmo o dogma anárquico, segundo o qual nenhum dogma se justifica.

Façamo-nos dóceis e gentis. Podemos vestir a mais delicada seda ou a mais frágil renda. Podemos caminhar sem botas sobre peitos trêmulos, ou arar sulcos fremitosos, ou moer ansiosas areias até torná-las líquidas. Podemos fazer todas essas coisas e muitas outras, do lado de fora, sem macular a brancura do amor... Mas façamos isso, aqui dentro, lucidamente. Os poetas são herdeiros de Vulcano. Nas covas profundas das suas dores, onde escorre incessante o suor do seu trabalho interior tão desprezado e mal pago, acumula-se a pressão altíssima da sua sensibilidade, tenha ele ou não consciência disso. O inevitável. O imensurável. O intangível amor do poeta haverá de cumprir seu papel no mundo, sempre que se romperem as últimas crostas. Seus versos ejacularão o magma incandescente da sua pureza, sequiosa, ansiosa por um cadinho onde possa enfim repousar. Só então o seu espírito exultará levitado, sobre a sua carne, pacificada.

Foto de angela lugo

Vida vazia

Você se foi nada me deixou
Somente saudade do teu amor
Neste dia o vento que soprava calou
O sol aos poucos perdeu seu brilho
A chuva que vinha ficou inibida
E lamentou derramando suas lágrimas
Em meu jardim ressequido pela dor
Dor que maltrata a minha alma
Que me faz infeliz sem ter você
Entristeço... Empalideço ao lembrar
Da ultima vez que estivemos juntos
Tantas alegrias assassinadas em covardia
Não por suas mãos que estavam vazias
Pelo sentimento de rejeição que carregava
Em teu peito sem qualquer razão
Pura tontice imaginar que te traia
Nem mesmo poderia te amava em demasia
E até mesmo esquecia que o amor doía
Minha vida está completamente vazia
Sem você a me fazer galanteios em primazia
Uma parte de mim ficou em ti
Vagueio por entre vidas que não são minhas
Não me conheço mais sem você
A temperança do tempo anda inclemente
Vejo-me envolta num mar de recordações
Sem ti sinto-me como águas gélidas
Nas profundezas do meu coração
Por onde andarás o teu amor
Que um dia pertenceu somente a mim?
O que faz teu coração vibrar sem o meu?
Que juntos formávamos uma sinfonia de amor
Quem o está balançando em meu lugar?
Qual o nome da nova canção que o faz acelerar?
Será que pensando que eu o tivesse traindo
Simplesmente já estava a trair-me há muito tempo
Porque amenizou tão facilmente a minha falta
Esquecendo completamente do nosso amor?
Deixando minha vida completamente sem vida
E um coração vazio sentido dentro do peito

Foto de Hisalena

Hoje apetecia-me...

Hoje apetecia-me ouvir a tua voz,
apetecia-me estender a mão e tocar-te,
apetecia-me ouvir-te falar de nós
e uma vez mais voltar a desejar-te,
apetecia-me mandar embora a solidão
e abrir-te de par em par o coração.
Hoje apetecia-me convidar-te para dançar,
apetecia-me perder-me no teu calor,
apetecia-me ter de novo esse olhar
e uma vez mais senti-lo falar de amor,
apetecia-me mandar embora a inquietude
e viver a vida nesta louca plenitude.
Hoje apetecia-me ter de novo o teu tocar,
apetecia-me as tuas mãos na minha cintura,
apetecia-me ouvir-te de novo a sussurrar
e sentir o meu corpo invadido de loucura,
apetecia-me mandar embora uma parte de mim
e viver esta paixão até ao fim!

Foto de Jojo

Vem*

Vem até mim e agarra-me,
com esses braços com que em outrora me agarraste,
vem até mim e fica comigo
sussurra-me ao ouvido que te enganaste..

dá-me a mão para juntos corrermos
o arco-íris do amor,
eu vou contigo para conhecermos
a outra parte do que denominam dor.

não me largues, que sem ti parte de mim morre
e a minha mente eleva-se ao submundo,
fica bem ao meu lado com doçura
que eu revelo-te o amor lá do fundo.

Roubaste-me o coração bem depressa
és Homem de palavras mas não de ambição
quando te disse que queria e que te amava
foste-te embora em vez de me dares a mão.

Não conseguiste entender quem te amava
preferiste iludir-te com uma sombra,
ficaste cego de recordações
e sem nada a dizer, voaste como uma pomba...

A chave continua a ser tua
o meu pensamento a ti pertence,
foste o ultimo Homem a possuir-me
a minha alma na solidão se sente..

Preciso de ti para viver
para a atingir a felicidade,
preciso de ti para perceber
que te amo de verdade.

Foto de ary_hta

Estou sozinha...

Debaixo de lágrimas venho a escrever, não consigo mais ficar sem você e estou tão triste a ponto de perder até a minha própria vida...
Não sei por que tinha que acabar, já que o nosso amor era tão grande como o mar...
Estou ficando louca sem teu carinho e sem teu beijo, até parece que você não se importou quando comigo terminou...
Foi bom o quanto durou...
Espero que você nunca passe pelo que eu passei e saiba que isso só aconteceu porque você percebeu que eu sempre te amei...
Eu te amo e não sou correspondida, é difícil desejar você e não ser desejada, é complicado te querer e você não me querer mais...
Enfim, eu só queria que não tivesse terminado para que eu não tivesse chorado por você que sempre foi o meu amado...
O destino mais uma vez veio a brincar comigo, a me machucar, novamente estou sozinha e como sempre estou a chorar...

Foto de Kenparker

Seus Olhos Encantadores

Seus olhos me levam no tempo,
No tempo em que eu podia sentir,
Podia sentir a verdade de encontrar -te,
De um modo que eu não esqueça esse seu brilho,
Brilho que me leva em seu coração,
Que me faz sentir essa paixão,
Paixão que me queima o beijo,
Ha... beijo suave que me leva até a sua alma,
Que me me transforma em um único ser,
Simplesmente aquele que me faz pensar em ti,
E não esquecer esse seu brilho,
Brilho que me queima cada vez mais,
Brilho que me faz te ver perfeita naquele vestido branco,
Nunca tinha percebido o quanto você ficava tão linda de branco,
Mas isso é apenas o brilho do seu olhar, que me faz pensar em você,
Me faz amar você de um modo que eu não possa te esqucer,
De esquecer os seus olhos,
De esquecer o brilho dos seus lábios,
De esquecer o quanto eu amo apreciar você

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