Vez

Foto de DANIEL TIGRE

" ARDENTE PAIXÃO "

Queria sentir só, mas uma vez o gosto de sua boca,
Fazer amor com você, aliviar minha febre, minha
Vontade de você.
Agora estou só tarde da noite pensando em você.
Pensando será o fim de tudo ou o começo de meu
Sofrimento.
A dor de perder-te e tão intensa, e tão imensa que
Consome-me.
Essa paixão por você e insuportável,ela esta cravada
Em meu coração.
Essa desilusão me tortura alma,seria melhor a morte
A ter que passar por isso.
Fui lhe de forma tão intensa que agora pago o preço.
Não consigo dormir,porque me falta algo,nessa
Escuridão sinto medo,fico perdido.
Essa paixão me sufoca,meu coração acelerado,
Sinto o gosto amargo da perda,só a um sentimento
Em mim,ela seria a dor.
Me encontro aturdido,fico pensando porque desse fim.
Essa paixão fez com que minha alma se torna-se solitária,
Me deixou amargo.
Vou vencer esses sentimentos, vou me levanta,mesmo que
Tenha que suar muito para isso.
Dentro de mim irei achar um sentido para minha vida.
Voltarei a ser amado,pois sou importante para mim mesmo.
Pois e o amor por mim mesmo que me manterá e farra
Me sentir melhor.
Pois o amor,a paixão estão e sempre estarão ao meu lado.
Basta eu acreditar em mim mesmo.

Foto de pedroburi

Portas Abertas

O sofrimento se torna maior quando estou só;
Com você as horas passavam depressa,
Mas mesmo assim sei sorrir.
A minha vida era sua, e você jogou fora...
Estou num lugar sombrio e desconhecido,
Se ao menos fossemos amigos,
Tudo seria fácil se meu coração voltasse a bater,
A minha alma vaga sem destino a te procurar...
Lembro do teu olhar, do teu abraço, teu beijo,
E cada vez mais falava “fica comigo”,
Você apenas ouvia calada,
Porque não me responde? Tem medo de mim?
Não quis te assustar!
Os seus amigos eram os meus,
Tudo mudou porque você não me prometeu,
Apenas eu ficarmos pra sempre e você calada;
Seu jeito tímido e quieto me fazia sofrer e pensar;
Pensar se você estava de corpo e alma ao meu lado,
A amizade era um pretexto para ficar perto,
E mesmo assim você parecia distante;
Quando surgiu outro beijo não estava tudo perdido.
Sabia que seria algo mais que amigo.
Estou esperando sua resposta,
Você vai abrir ou fechar essa porta?
A porta que me mostra o céu e o inferno,
Céu se estiver comigo e me devolver à vida;
E inferno se não voltar e arrancar de vez minha alma e levar contigo.
Sei esperar, mas o tempo é curto.
Tudo na vida passa, menos o que sinto por você.
Sei esperar, será que você ira falar o que eu preciso ouvir?
Volte por aquela porta que está aberta,
Eu posso te ensinar o que é amar.

Foto de Jorgejb

Por Ela

Olhei-a de soslaio, sem deixar entender meus olhos fitados nela. A sua beleza descrevia o entardecer magnífico de um qualquer campo de trigo amarelo, amadurecido no pincel de um qualquer Van Gogh. Derramava dela a brutal incompreensão do absoluto, um mar de solstício de Setembro, forte e rude, belo e vital.
A presença dela, inundava a luz das coisas em que tocava, inventando áureas mágicas, texturas forradas a prazer, entregando-se nos gestos que compunha – banais – como se fossem momentos únicos, actos solenes, deíficos, imaginando (eu) que seus beijos fossem obras de autor, ternos consolos de quem se sentia um Cesário perdido nos braços da sua amada.
Foi então, sim foi então que a desejei. Desejei-a como se deseja no íntimo de cada alma, ansiando a plenitude, resgatando gestos, olhares, pedindo os cabelos, as pernas, as mãos, os seus seios. E fui então o maior dos poetas, compus oitavas de génio, falando de amor e solidão, incontornável veste de poeta, da muita solidão – e falei de todas as ruas onde a queria levar. Pintei o seu nu com a arte que se arroja e a decência inocente dos anjos. Cantei o madrigal mais terno e leve que se deseja cantar, quando o seu rosto por fim repousar no meu ombro.
Parei. E o meu peito arfava. Havia tecnicamente, como que a impossibilidade de respirar. Num esgar, o meu rosto contraiu-se, os olhos humedecidos pedindo – como qualquer pedinte que se verga a pedir do desespero de nada ter. Decidido, ergui-me. Ergui-me, como qualquer homem se ergue no meio da noite do leito da sua amante, arrefecendo no caminho os pés que o levarão de volta à cama conjugal, sempre quente.
Olhei-a uma última vez, na doçura de um quadro pintado pelo melhor dos artistas, lembrou-me uma bailarina de Degas.
A história chegava assustadoramente a um eminente fim, quase possível, evidentemente clássico. Os meus passos transportavam o sorriso dos conformados, ébria virtude de quem sofre da mais profunda imaginação, e se perdoa diante dos santos, que riem de todas as preces com a mesma terna e impassível candura.
É agora que se inventa um final feliz. Logo ela virá correndo, quem sabe, perguntando as horas, um endereço. Depois, porque não, conversaremos, marcaremos o encontro no café, que será o de todas as vésperas, e o amor, o que move e desenha palavras, nascerá perene e doce, até ao fim deste conto. Ela, será forçosamente a razão do sonho de um homem, a razão, de sempre se perder a razão – por uma paixão.

Foto de Raquel Rímolli

Força

Hoje realmente senti, o quanto sou forte,
E para meus problemas os rotulei um passaporte,

Minha alma está presa na liberdade,
Encarcerada na pureza e bondade,

Te aceito então por toda eternidade,
Mas clamo ó Deus, pura piedade,

Toda força tem sua fraqueza, isso sim é sinceridade

Queria lhe das assas e soltá-lo de vez para liberdade,

Não sei porque, mas não consigo me prender,
Não penso em mim, mas sim em você,
Penso em tudo que vivemos e que ainda vamos viver,

É difícil escrever sem me conter,
De um erro causado á me infurecer,

Quais são as consequências? á eu não sei,
Se boas ou ruins só você poderá me dizer,

De uma escolha á uma mudança,
Te trago de volta a esperança,

Reacendendo em mim a chama da confiança

Espero realmente que não a apague,
Pois assim voaremos novamente juntos para a liberdade.

Raquel Rímolli

Foto de Anjinhainlove

Lágrimas

Tu levaste a minha vida.
Deitaste fora o meu carinho
Sem notar o quanto me magoaste.
Mas continuo a amar-te,
Porque verdadeiro amor só há um
E é por ti que choro
Quando recordo que dizias “amar-me”.
És cada vez mais um sonho
Por que luto desde o dia que te conheci
Até ao último fôlego que soltar.
Porque embora me tenhas ferido,
Continuo a respirar por ti
E a fazer de ti fruto
Do meu desejo proibido.
O errado até parece certo,
Quando a única pessoa
Que pode parar as minhas lágrimas,
É a mesma que as fez cair.

Foto de Hirlana

Confesso... bateu saudade!

Confesso que nesse exato momento,
estou pesando em você
Estou com vontade de lhe ver
E até peguei meu telefone...
tentei ligar pra você
Porque bateu saudade!
Pensei em tanta coisa boa...
É... o tempo vôa
Pra mim faz tanto tempo que eu senti você...
Imaginei o gosto da tua boca
Meu coração tá com uma saudade louca!
Lembrar você me faz renascer
E esquecer dos problemas que enfrentei no meu dia
Por um momento fechei meus olhos
...
E você está mais uma vez em minha companhia.
...

Foto de Guistrike

Alma Gêmea

Queria não ser eu por um dia, para perdeber meus defeitos,
queria não ser eu por um dia para rever meus conceitos...
Se eu não fosse eu por um dia nunca mais seria eu mesmo,
Apesar de ter meus defeitos, acho que não modificara em nada...
Me auto valoriza em reconhecer meus defeitos, não tento ser ninguem
Tento superar eu mesmo a cada dia...
Sou, a Maioria das vezes estimulado a mudar, para tentar te compreender
queria ser vocÊ por um dia para ter a certeza dos meus pensamentos, você revela
as minhas virtudes que me alteram, você me altera
Meu desejo é ter você a cada instante, não sei quem você é, não sei onde você está
ou quando vai chegar, parece impossivel mas um dia aparecerá... Levo em meus
pensamentos uma unica expressão sua, sinto que estás cada vez mais perto, ou pode estar
a, pode estar ao meu lado ou mesmo lendo essas palavras, mas ainda não sei, so o tempo
vai nos fazer-nos reconhecermos e esse dia será o unico que durará a eternidade...

Foto de Foxylady

Masmorra

Final de tarde.
O vermelho no céu anunciava o calor que passara e se iria sentir no dia seguinte.
A luz fugidia desvanece e mal se vislumbram as sombras naquelas paredes semi- rebocadas.
Entram sons quase imperceptíveis pelas grades da pequena entrada, vejo pés que passam e outros que se cruzam indeléveis no caminho a percorrer.

Tento sacudir a cabeça na tentativa falhada de não entrar sangue nos olhos, em vão me debato, o mesmo escorre em gotas finas lânguidas e demoradas e já o saboreio...Posso reparar que pousa nos meus peitos desnudados e hirtos pela frescura do tenebroso lugar.

Virou costas e saiu.
Permaneço imóvel, imutável, imobilizada, mortal...
Desesperadamente indefesa.

A sós com os meus pensamentos encurralada entre 4 paredes decadentes, a ferrugem das grilhetas corrói-me a pele, estremeço no receio e na incerteza do futuro...

Rodas guincham num derradeiro esforço, entra uma mesa putrefacta com uma toalha preta disfarçando o rude artefacto.
Mais relevante o que nela jaz pousado: chibata, correntes...palmatória... venda...Gag...os punhais...velas vermelhas e pretas qual aparato satânico que faz ranger os dentes e elevar cada pêlo do corpo...

Não me atrevo a chiar um "ai". Observo apenas.

Levanta a mão, dirige-se num gesto para mim, calculo que vá aliviar minha dor, da coroa de espinhos que me martiriza mas em vez disso puxa por meus cabelos misturados de vermelho e atira minha cabeça com força para trás na cruz que me segura...

Quer me ouvir a implorar, caso ceda sofrerei torturas.

Meu mestre permanece calado, inamovível, inabalável de sua missão, limpar meus pensamentos de luxúria pecaminosa que me invadem os sonhos e me soltam a voz enquanto durmo, cheiro de mulher para mim estava off limits porque ele assim o ordenava.

De palmatória em riste, olhar maquiavélico que me cega, defere golpes em meu sexo.
Nada posso fazer senão respirar fundo a cada investida, dolorosa, que me arreganha as entranhas e me faz entregar assim de maneira inteira.
Afasta meus lábios, e agora acende a vela, a chama eleva-se majestosa e começa a soltar gotas que me marcam e ferem a fenda humedecida por um turbilhão de emoções, uma amálgama de sentimentos que me faz perder os sentidos.

A cera misturada com meus sucos cai no chão enquanto mais continua a cair em mim, estremeço ainda com cada gota, cada gota me arrepia e ferve o sangue cá dentro na ânsia e receio de o sentir.

Palmatória outra vez, castiga-me friamente, sua respiração denuncia o prazer animal e grotesco que suga de todo o cenário.

Os lábios inchados cobertos de cera começam a ser revelados à medida que a cera vai caindo a cada investida, ora nos mamilos hirtos do frio da noite que nos abraçou.

Engulo os queixumes, debato-me em vão, ele aumenta a intensidade...
Não aguentando mais perco os sentidos, o sentir mata-me aos poucos e colapso no escuro.

Acordo (quanto tempo terá passado?), o seu corpo aperta-me e um punhal no pescoço trava-me um hipotético gesto. Com a lâmina faz pequenos golpes no meu pescoço que chupa sofregamente, eu mal me atrevo a respirar horrorizada pelo seu olhar encerrado naquele capuz hediondo. Respiro tremulamente, dificilmente me lembro do frio, somente sinto o fio que corta minha pele enquanto me aperta cada vez mais.

Sinto seu membro encostado ao interior de minhas coxas, sofro por senti-lo...

O mestre respira ofegante, sinto seu perfume que me entesa mais ainda.
Sem contemplações nem avisos, de uma só golpada sinto-o todo vibrante dentro de mim...A cada investida enterram-se mais os espinhos que me ornamentam a fronte.
Largou do punhal e arranca-me a gag por onde fios de saliva escorrem para me dar a mão inteira na boca antes de poder gritar.
Ferrei com a força toda que advinha do prazer, sei que ele gosta que eu sofra e que me perca nos meandros das sensações do meu corpo...

Banhada na loucura o calor imenso que me sufoca e sobe corpo acima até me deixar desfalecida em seus braços enquanto ele me presenteia com o seu auge...

Beijou-me.
Soltou minhas mãos, beijou cada uma com devoção.
Soltou meus pés, beijou cada um com igual devoção.
Levou-me ao colo, deitou-me num banho quente com sais...

– Agora és minha Rainha, sirvo-te eu!

Foto de Hirlana

Eu e vc...

Eu e você... por que estamos assim tão distantes? Depois de tudo que aconteceu em nossas vidas... depois de tantas vitórias, tantas derrotas...
Lembra do nosso primeiro beijo? Da primeira vez que você me disse "Eu te amo"? Da primeira lágrima que você enxugou do meu rosto? De tudo que enfrentamos pra ficar juntos? É engrado... depois disso tudo, estamos aqui, longe, sem nem ao menos nos falarmos.
Acredite, foi muito duro para mim ver você partir, mas está sendo muito mais difícil redigir essa carta que nem ao menos sei se terá algum valor para você... será que lerá essas poucas linhas que nas entrelinhas trazem uma dor, uma saudade, uma renúncia...?
Sinto falta do teu abraço... sabe... aquele abraço forte que sem nenhuma palavra dita me confortava, me enaltecia, me envivecia... é... aquele abraço... Em tantos momentos senti vontade de um abraço! Nesse tempo que passamos tão distantes, eu tive vontade de te telefonar, ao menos, tive vontade de repartir contigo, como sempre eu fazia, as minhas tristezas, as minhas alegrias... não o fiz...
Sinto falta dos teus conselhos, do teu olhar humilde, das tuas mãos amigas, da tua boca... Tem dias que não consigo parar de pensar em como te trazer de volta para mim... em te buscar de tão longe... em ter você aqui... perco o controle.
Olho pro céu, nada de novo... olho pro espelho, as lágrimas que caem desse rosto... de nada valem se não te trazem até aqui...
Faz meu Sol brilhar de novo? Afasta essas nuvens negras que povoam meu coração agora... Traz novamente a felicidade pra minha alma, pro meu coração...
Eu te amo!

Foto de alexandrebatista

Férias Interplanetárias

O meu destino preferido é ir a Marte
Enquanto não é possível só posso andar na Lua
Ou então, ir à praia, apanhar o Sol deste Verão
E tenho Mercúrio para curar as queimaduras deste Sol

E nesses dias de Saturno
Vou mergulhar nesse mar de Neptuno
E ao menos, levantar os pés assentes da Terra
Ir aos saldos das camisas, num planeta que se chama Venús

E uma vez pUrano
Não volta vem o Plutão
Na bola há craques novos, Como o Júpiter ou o Falcão
Os velhotes são estrelas cadentes
E o Real tem constelações, são os galácticos

Tanta conversa,
Mas um um dia hei-de ir a Marte
Enquanto não é possível, vou andar na Lua
Ir a mar, mergulhar, afastar a solidão
E já nem Mercúrio cura as feridas deixadas, no meu coração

Porque eu só quero ir a Marte
Eu sei que um hei-de ir a Marte
Eu sei que um dia vou a Marte.....

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