Violência

Foto de Darsham

Cansei!!!

Cansei
De ver cópias
Fotocópias
Desrespeito
Sem jeito
Sem moral
Reproduções de sentimentos
Plágios de pensamento
Violação…
Não há consciência?
Faz-se um acrescento
Muda-se um acento
E constrói-se um coração???
Não tem fundamento…
É violência
Profanação
Querer ser quem não é
Roubando, usurpando
Assim da mão para o pé
E do pé pra mão
Ah cansei
De gente sem cabeça
Que não diz o que pensa
Que não pede licença
Que a si se favoreça
E só procura aparecer
Quando devia crescer
Cansei mesmo!!!

Foto de Sonia Delsin

A DOR DO MUNDO

A DOR DO MUNDO

Ando cansada.
Não é do mundo.
Não é de ir ao fundo.
Ando cansada.
Não aborrecida.
Ou de mal com a vida.
Ó, não!
Ando cansada de ver gente sem coração.
De ver tanta corrupção.
Violência.
Gente que nem tem pão.
Ando cansada de ver sofrer o meu irmão.
Precisamos sempre estender a mão.
Estamos nesta terra em evolução.
A dor do mundo é a minha dor.
Precisamos entregar mais amor.

Foto de EDU O ESPIÃO.

CONVERSANDO COM DEUS =INSPIRADO NA MENINA ELOÁ

Meu pai, Senhor Deus. ESTOU REVOLTADO ,Onde vamos parar?
Que fatalidade a história da menina Eloá.
Não estamos vendo melhoras, pai.
Só estamos vendo a violência crescendo,
Pessoas matam por pouco pai.
Pessoas se vendem, pessoas brigam por
Migalha. Quando não é por dinheiro e por
Loucura descontrole. Pai precisamos de tua
Luz o mundo a cada dia que passa só esta na escuridão
É pai que mata filho, ou vice versa.
Namoros descontrolados, se um não quer dois não brigam.
O caso da Eloá foi chocante pai.
Ela tinha a certeza que passaria tudo bem, pediu paciência a todos
E no fim o triste e trágico fim desta jovem que não conhecia nada da vida pai.
Pai meu Senhor Deus, eu te pergunto. Onde é que vamos parar pai?
Esse mundo esta sombrio demais, cadê o amor?
Parece que o amor faz parte do passado, porque as pessoas dispensam o amor?
O que esta acontecendo com esse mundo pai?
É pai que joga filha da janela, namorado que se vinga matando namorada.
Policias abusam da autoridade, policias sem treinamento sai matando....
Onde vamos parar pai????
Sei que o homem também tem uma boa porcentagem de culpa,
Mas podia os homens seguir os teus caminhos o tempo em que se perde
Criando conflitos, dando vazão ao impulso descontrolado macabro.
Pai finalizo pedindo que cuide de nós, do nosso mundo.
De paz ao coração dos pais da família da menina Eloá.
E nos de sabedoria para viver nesse mundo cão!
Não é bom comparar o mundo ao cão, o cão é um grande amigo.
E o mundo pai esta virando nosso arqui inimigo.
Obrigado meu pai meu Senhor pela conversa em oração.
Mas não permita que mais famílias venham passar por essa dor.
Faça pai que as pessoas voltem a acreditar no amor, saber de tua existência quem sabe assim diminui a violência.

====OBSERVAÇÃO: DESCULPEM AMIGOS. É UM DESABAFO, NINGUÉM MAIS ATURA ISSO==EU TENHO UMA IRMÃ NA IDADE DA ELOÁ, NEM CONSIGO IMAGINAR PERDER MINHA IRMÃ ASSIM TRAGICAMENTE==
====SENTI AS DORES DA FAMILIA DA ELOÁ, SEM DEMAGOGIA==
====PRECISAMOS ORAR POR ESTE MUNDO O ÚNICO JEITO DE CONSERTA-LO===CADA UM FAZENDO SUA PARTE JÁ É GRANDE A NOSSA CONQUISTA====

====Edu.com espião.

Foto de Sonia Delsin

PAZ NA TERRA

PAZ NA TERRA

Que absurda é a guerra!
Pedimos paz na terra.
Aqui é um lugar de expiação.
De aprender a lição.
Que se aprende com um canhão?
Com uma arma na mão?
“Mais munição, mais munição”.
Granada, explosão.
Violência não!!!

Foto de Carmen Lúcia

" A PAZ"

Fui em busca da paz...
Percorri mares, rios, vales...
Andei por florestas, senti-me incapaz...
Vi marcas de violência, cenas de incoerência
Com nossa mãe-terra, que só bem nos faz...

Quis buscar a paz...
Saí pelas ruas e avenidas,
Em cada esquina uma bala perdida...
Um assalto, um grito, um certo ruído
calando pra sempre...um corpo estendido.

Acreditei na paz...
Na Saúde do povo, na Educação...
Vi meninos de rua...E a solução?
O próprio governo, para o nosso "bem",
Em vez de escolas, constrói a Febem!

Orei pela paz...
E o que vi então?
A fome, a guerra, bombas explodindo,
Homens caminhando ao inverso da luz...
Ainda procuro, não paro, vou indo...
Pois creio Naquele que morreu numa cruz!

(Carmen Lúcia)

Foto de fernando gromiko

Eu tive um sonho...

Vi um mundo sem violência
Um mundo sem o efeito estufa
No qual o governo sob vigência
Com todo planeta se preocupa

Vi um mundo em que a ciência
Só trouxesse soluções
Em que a morte não tem prevalência
E as curas não são ilusões

Vi um planeta todo verde
Com céus e mares azuis
Em que a fumaça não intercede
E o sol mostra sua luz

Vi um mundo em que o capitalismo
Não podia destruir
Não havia egoísmo
Todos podiam sorrir

Vi um mundo tão diferente
Onde não havia diferenças
Não havia matança de gente
Predominava o respeito entre crenças

Vi um mundo em que criança
Não teria um destino tristonho
Em cada uma havia esperança
Acho que tive um sonho...
(autores: Fernando Gromiko e Enzo Bicalho, Cosmissismo)

Foto de Rose Felliciano

A quem temer???

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Estamos vivendo tempos de violência...
Muitas violências.
Resolvemos ou amenizamos este problema, nos protegendo... Protegendo nosso corpo, nossos bens, nossa família...
Construímos muros altos, com cercas elétricas, vidros, alarmes, luzes...
Ambientes monitorados por câmeras, sons...
Seguranças, vigilantes, cães...
Armas, cursos de defesa pessoal...
Moramos em condomínios fechados, apartamentos com portaria 24horas...
Nossos carros têm travas, ar-condicionado para não abrir os vidros, segredos, alarmes e alguns são blindados.
Temos segurança pessoal, seguro residencial, seguro de carro, seguro de vida, seguro funeral...
Ufa! Será que assim estamos protegidos???
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“E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.” (Mateus 10:28)
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Muitas vezes, nos protegemos do ladrão que mata o corpo e deixamos dentro da nossa casa, junto da nossa família, bem solto, o ladrão das nossas almas, que mata o corpo e a alma...
Ele está ao nosso lado quando achamos normal ver na televisão, os divórcios, adultérios... E às vezes torcemos pela amante, pois a esposa é muito chata mesmo....
Ele está naquela roda de “amigos”, onde preferimos mostrar os defeitos das pessoas e ainda rimos ou esperamos por suas quedas, para assim, nos sentirmos aliviados e vingados por “Deus”.
Está na internet, que muitas vezes tira o nosso tempo de conversarmos com nossos filhos, passear com nossa família, ler a bíblia, ir à Igreja...
Está matando nossa alma quando não sentimos mais vontade de orar por nós, de orar pelas pessoas...
Quando gostamos e instigamos o sexo sem compromisso, sem amor, por prazer da carne apenas... A libidinagem...
Quando ignoramos as pessoas, simplesmente porque não nos simpatizamos com ela..
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“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.”(Mateus 5:44-48)
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O inimigo está matando nossa alma e tirando nossa vida, quando somos indiferentes aos sofrimentos das pessoas , simplesmente por não nos envolvermos nos “problemas dos outros” e sair da nossa “zona de conforto.”
Quando não falamos de Jesus, para evitar polêmica ou por outro receio qualquer...
Engraçado que ouço muito comentário de críticas sobre o crescimento desordenado de igrejas. Dizem que hoje qualquer porta de casa é uma igreja. Porém, nunca vi ninguém questionar o crescimento desordenado de bares. E olha que qualquer porta de casa vira boteco também....
Vejo questionarem pastores que pedem dinheiro na televisão, mas não vejo críticas às empresas que gastam milhões em propagandas, divulgando suas megas, teles, e bolões da vida. Ao contrário, vejo essas pessoas apostando e apostando e apostando.... Ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente, nenhum desses milionários... Ah! Mas dando dinheiro para Igrejas, eu não tenho a chance de ganhar uma “bolada” e nas megas eu tenho (?). Outra dúvida: ah, mas os pastores usam esse dinheiro para benefício próprio. Os outros não (?)
Não quero aqui defender esse ou aquele. Até porque não sou eu quem julga. Mas não façamos dos exemplos ruins, um empecilho para buscarmos a Deus. Pois só com Deus conseguiremos nos proteger do inimigo que pode matar o nosso corpo e a nossa alma também. Até porque,
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"Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmo 127:1)
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Devemos nos proteger da violência urbana e humana, mas nunca esquecendo que quem vai à frente da sentinela é o Rei dos exércitos celestiais. Jesus Cristo!
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“pois aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeçes em alguma pedra."(Salmo 91:11-12)
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Temos a receita para defendermos nosso patrimônio e nossa segurança pessoal, como já descrito no início desse artigo. E qual seria a receita para defendermos nossa alma?
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Efésios 6:13-17 A Armadura de Deus

http://meditarnabiblia.blogs.sapo.pt/3210.html
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"Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estais, pois, firmes tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados os pés na preparação do evangelho da paz, tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus."

Cinturão da Verdade- Satanás luta usando mentiras. Ás vezes as suas mentiras soam como verdades. Mas somente os cristãos têm as verdades de Deus que podem vencer Satanás.
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Couraça da Justiça- Satanás ataca frequentemente o nosso coração - o centro das nossas emoções - dignidade e confiança. A justiça divina é a armadura do corpo que protege nosso coração e assegura a aprovação de Deus. O Senhor nos aprova porque nos ama... Por isso enviou Seu Filho para morrer por nós.
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Sapatos da prontidão para divulgação do Evangelho- Satanás deseja nos convencer de que relatar as Boas-Novas é uma tarefa inútil e desprezível que o peso dessa tarefa é muito grande e que as respostas negativas serão demasiadamente difíceis de ser controladas. Mas os sapatos que Deus nos deu representam a motivação para seguir proclamando a verdadeira paz que está disponível em Deus, e somente Nele. Essas são as boas novas que todos precisam de ouvir.
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Escudo da Fé- O que vemos são os ataques de Satanás sob a forma de insultos, reveses e tentações. Mas o escudo da fé nos protege sobre as setas inflamadas e invisíveis do diabo. Sob a perspectiva divina, tornamo-nos capazes de enxergar além das nossas circunstancias e saber que a suprema vitória é nossa.
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Capacete da Salvação- Satanás deseja que tenhamos dúvidas a respeito de Deus, Jesus e da salvação. O capacete protege as nossas mentes para que não tenhamos dúvidas em relação à obra que Deus realizou para nós: A nossa salvação.
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Espada do Espírito/Palavra de Deus- A espada é a única arma de ataque nesta descrição da armadura divina. Existem momentos em que precisamos de tomar uma atitude ofensiva contra Satanás. Quando somos tentados, precisamos confiar na verdade, que é a Verdade de Deus - A Sua Palavra.

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Tenhamos todos, ótimos dias....

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Meu carinho,

Rose Felliciano.

Foto de sidcleyjr

O poeta não escreve violência, chora violência.

Lágrimas vêm conduzindo o homem
Talvez armas sejam lágrimas de ultima hora
Manda
Desmanda
Blasfema o poder da criação
Corrupção de nobres ternos de algodão
Ou vestes de segunda mão.
O poeta sofre pelo amor em ruas de confusão
Poluição do ar
Crianças,
O grande futuro nas calçadas do país.
Um minuto de silencio à baixa educação
Caos a constituição.

(Macro)


Dedicado ao projeto de Manuel Bandeira, "o maior poeta" de recife para o mundo. Visa o incentivo da leitura e vivencia um dos índices do país.

Aldo Lins um grande poeta de recife e um dos voluntários desse projeto; "meu professor" e me passou o tema “violência”.

Foto de Cretchu

AMANTES DA NOITE


As luzes da cidade lá embaixo contrastavam com a noite sem estrelas. Pousei suavemente na sacada, em frente à janela do apartamento dela, que veio me receber vestida apenas com uma camisola branca transparente, sem mais nada por baixo do lingerie. Ela abriu a janela de grandes vidraças, com seus longos braços, e me disse sorrindo:
- Entra, amor.
Aceitei o generoso convite, e nos abraçamos. Beijei seu pescoço macio. Ela me empurrou suavemente, sorrindo, e fechou a janela. Veio até mim, pegou-me pela mão e me sentou em uma poltrona. Sentou-se ao meu colo. Acariciei seus quadris.
- Obrigado pelo convite. eu disse, enquanto ela passava seus cabelos por meu rosto. – Não é sempre que isto me acontece.
Ela beijou meus lábios, mordiscando-os. Segurou minha cabeça entre suas mãos. Disse-me, baixinho:
- Eu quis você desde que te vi ontem à noite, na biblioteca.
Sorri, feliz. Peguei-a no colo e a levei para o quarto. Ela não resistiu quando a coloquei em sua cama. Seu rosto tinha um ar tímido. Despiu-se da camisola, enquanto eu também ficava nu. Depositei a capa sobre uma cadeira e o resto das roupas deixei no chão. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Ela me retribuiu o abraço e nos beijamos. Minhas mãos percorreram todo seu corpo, e ela me acariciava o dorso, a barriga e o pênis. Chupei fortemente seus lábios, beijei seu pescoço. Estendi-me sobre seu corpo, beijei e chupei seus mamilos, sua barriga e lambi sua vagina. Puxei seu grelo com a língua, ele se adaptou aos meus lábios e foi chupado com sofreguidão. Ela gemia baixinho, segurando-me pelos cabelos. Um jorro molhou meus lábios. Beijei e mordisquei suas pernas, seus pés. Subi por todo seu corpo, lambendo-o em todas suas partes.
Segurei-a pelo queixo. Introduzi lentamente o pênis em sua vagina, que o recebeu lubrificada. Entre suas pernas, cavalguei-a devagar até que o pênis entrasse totalmente. Aumentei o ritmo, empurrando meu pênis até o fundo de sua vagina. Ela me abraçava fortemente, acariciava minhas nádegas e minhas coxas com seus pés. Retirei o pênis, virei-a de bruços e tornei a penetrar sua vagina, enquanto com meus quadris massageava seus glúteos. Meus braços e mãos percorriam o dorso daquela mulher, eu pegava seus seios e os apertava por baixo de seu corpo esguio.
Levantei-a com uma certa violência, mantendo meu pênis dentro de sua vagina, e sentei-a sobre mim. Puxei-a para mim, com toda a força que pude, penetrando-a completamente. Seu corpo transpirava. Esfreguei suas axilas com minhas mãos, tornei a apertar seus seios, enquanto a puxava freneticamente contra mim, tocando o fundo de sua vagina. Ela se curvou para a cama e me disse:
- Não goza tudo, não! Deixa eu beber um pouco!
Livrou-se de minha penetração, virou sua cabeça para o meu lado, seus cabelos tocaram minha barriga, e colocou meu pênis em sua boca. Deitei-me de costas na cama, enquanto ela subia e descia sua cabeça com meu pênis dentro da boca. Chupou-o em todas suas partes. Lambeu meus testículos pela frente e por trás. Voltou a colocar o pênis inteiro na boca. Meu pênis encontrava o céu de sua boca e sua garganta, sua saliva o molhava. Eu acariciava seus cabelos, agarrava-os com força, massageava sua cabeça. Assim, gozei dentro de sua boca. Parte do esperma jorrou para fora, e ela o lambeu com volúpia.
Ela se deitou de lado, eu me deitei abraçando-a por trás. Puxei seu corpo contra o meu. Meu pênis logo voltou a ficar ereto, e eu o esfreguei em seu rego, tentando atingir seu ânus. Os glúteos daquela mulher foram cedendo, a ponta de meu pênis encontrou seu ânus, tentando forçá-lo. Mas ela me empurrou pelos quadris, dizendo:
- Não! Isso dói!
Repliquei:
- Você acha que eu vou te machucar? Jamais faria uma coisa dessas.
Ela se levantou rapidamente e foi até o banheiro. Voltou com uma bisnaga contendo um creme. Deitou-se de bruços, após me dar o creme. Não era um creme adequado para penetração anal, mas iria funcionar sob o aspecto psicológico. A mulher queria evitar a dor. Passei um pouco do creme nos dedos, deixei a embalagem sobre o criado-mudo ao lado da cama. Introduzi os dedos indicador e anelar lambuzados de creme em seu ânus, lubrificando-os bastantes. Ela empinou a bunda e eu me deitei sobre ela, segurando-a pela cintura. Seu ânus se contraía e abria. Iniciei uma lenta penetração, e seu ânus engoliu todo meu pênis. Ela soltou um “ai” lamentoso. Novamente a puxei, sempre agarrando sua cintura, colocando-a de quatro, sem retirar o pênis. Meu pênis ia e vinha em movimentos rápidos, o ânus perfeitamente adaptado ao seu diâmetro, enquanto ela gritava “fode, fode”. Meu pênis percorreu toda a parede de seu ânus, que estava mais molhada que úmida. Quando percebi que iria gozar novamente, deitei-me sobre ela, que se estendeu sobre a cama. Agarrei-a com força e joguei meu gozo dentro de seu ânus. O esperma ficou todo em seu reto. Ainda mantive meu pênis lá dentro por algum tempo, e por fim o retirei.
Fiquei deitado sobre ela, descansando e alisando seus cabelos, passando a mão por seu corpo. Depois deitei na cama. Ela se virou para mim e pousou sua cabeça sobre meu peito. Brinquei suavemente com seus cabelos, alisei seus quadris e suas costas, dizendo-lhe palavras doces ao ouvido. Aos poucos ela foi adormecendo, e por fim, dormiu suavemente, com sua respiração leve balançando os pelos de meu peito. Beijei sua cabeça e a deitei na cama.
Levantei-me e fui até o banheiro, onde tomei um banho. Voltei para o quarto, ela ainda dormia. Observei-a por um momento. Ronronava tranqüila em seu sono. Suas pernas levemente abertas me mostravam seu grelo inchado e úmido. Vesti as roupas, joguei a capa sobre meu corpo. Fui até a cama onde ela dormia virada de lado, e lhe dei um beijo nas pernas, outro nas nádegas, nas costas e no rosto. Beijei delicadamente seus lábios. Saí do quarto, abri a vidraça da mesma janela por onde havia entrado. Passei para a sacada e fechei a janela por fora. Subi no gradil da sacada. Não havia movimento de transeuntes naquele horário noturno. Desci lentamente, com os braços abertos, a capa esvoaçando, e pousei na rua.
Caminhei um pouco e fiz o que nunca tinha feito em todos estes séculos. Virei-me para trás, olhando em direção ao apartamento onde eu havia sido amado. Ela acordara e me olhava pela grande janela, com os braços em cruz sobre a vidraça. Vestia a mesma camisola transparente. Levei a mão aos lábios que ela beijara e que se molhara de sua saliva e seu mel. Não tive coragem de jogar o beijo, mas ela entendeu.
Sim, ela entendeu quando virei as costas e olhei a noite à minha frente. Eu não poderia voltar. Nem ficar. Sou um ser da noite. Devo ficar com a noite, e não com esta mulher que vai viver sua vida. Ela vai ter amores e rompimentos, talvez filhos, marido. Talvez se separe, volte a casar. Quem conhece os rumos do trágico destino humano? Mas estarei sempre a proteger esta mulher que me amou. Não vou deixar que se machuque. Velarei por ela durante seu sono, quando estiver em perigo, quando a noite chegar. No momento em que ela morrer, deixarei uma flor em seu túmulo. Será mais uma perda nesta eternidade à qual arrasto minha maldição.
Suspirei profundamente, sorvi o ar noturno. Segui meu caminho, deixando para trás o apartamento e a mulher que me amou. “Adeus, minha querida!, pensei”. “Mas eu vou te ver sempre”. E, caminhando lentamente, entrei no corpo escuro e sagrado da noite à qual pertenço.

Foto de CarmenCecilia

LIVROS FILMES E MÚSICA

LIVROS FILMES E MÚSICA...

Vivemos hoje num mundo impaciente
Tudo é imediatista...
Rotulável e consumista...

Um misto de pessimismo
Mesclado com ceticismo
Modela os rostos compostos

Que disfarçam seus desgostos
Numa incessante busca...
Contra a realidade que ofusca

O momento de devaneio
Com o livro de cabeceira
Não é mais rotineiro...

Tornou-se escasso
E deu lugar ao cansaço
Em que a labuta roubou espaço

Não mais se proseia...
Sobre a vida alheia
Acontecimentos do momento
Amenidades e veleidades...

A leitura ficou no esquecimento
O tempo urge... A página vira...
E o dia a dia não inspira...

Aquela sessão de cinema...
Também vai saindo de cena...
Vai dando lugar a um enlatado
Seguido de um lastimável seriado

Em que a violência é a tônica...
Diante de um expectador catatônico...

A música não mais inebria...
Como o som da cotovia...
São decibéis de sons estridentes
De um ritmo demente e alucinante

Dizem que as normas de conduta mudaram
Que impõem novas regras, outros padrões
Os valores são outros de novas gerações

Pergunto-me enfim... Que valores?
Se nada mais tem o mesmo valor?

Carmen Cecília
03/09/08

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