Vista

Foto de Riva

MAJESTOSA PALMEIRA

MAJESTOSA PALMEIRA

Majestosa palmeira com seu altíssimo fronde,
De muito longe se avista as palhas a baloiçar,
É encanto mágico onde o vento faz por onde,
Tornar-se em olor para letícia daquele lugar.

Sombra refrescante, paragem do caminheiro,
Faz esta palmácea sua linhagem consagrar,
Ao som das águas de um musical cachoeiro,
Cantavam os pássaros seus hinos a festejar.

Crespúsculo matutino defronte aquele ribeiro,
Ficava aquele espique, pujante a demonstrar,
Porte elegante, vistoso, que se fazia altaneiro,
Celsa vista para os que por ali fossem passar.

Assim ergue-se naquele recanto hospitaleiro,
A mais formosa árvore da flora a se ostentar.

Rivadávia Leite

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

QUEM SABE DEPOIS DAS FERIDAS CURADAS

QUEM SABE DEPOIS DAS FERIDAS CURADAS
Por: William Vicente Borges

Quem sabe depois das feridas curadas
nos encontraremos outra vez
naquele lugar que ficou no passado
e assim olharmos um nos olhos do outro
e com candura ver que de alguma forma
tudo foi surpreendentemente bom
e que os dois aprenderam muito sobre
questões antes desconhecidas.
Quem sabe depois das feridas curadas
eu possa dizer a você que nunca te esqueci
que cada momento que estivemos juntos
estiveram guardados num lugar secreto
nos arquivos do coração
dizer que os sinais da sua existência
ficaram tatuados em minha alma
e que por mais que um dia trouxe outro dia
a sua presença sempre fora sentida mesmo
separados os dois pela maior das distâncias.
Quem sabe depois das feridas curadas
possamos ouvir nossas canções prediletas
e até dançarmos como fazíamos antes
só para tirar aquele grande nó deixado
na garganta, o nó que infelizmente persistiu
iríamos até rir, principalmente um do outro
e mesmo que lágrimas se misturassem aos risos
enfim averiguaríamos que o que aconteceu
tinha que acontecer como aconteceu.
Quem sabe depois das feridas curadas
iremos contar nossas novas histórias
histórias do depois das dores
falarmos dos encontros, ou de como
fomos encontrados por aqueles novos
protagonistas que nos acolheram com amor
e nos deram os ombros para chorar e
passaram bálsamo em nossas feridas
recém abertas e ainda bem doloridas
e assim sermos agradecidos porque em meio
a tribulação encontramos conforto, paz,
segurança e um novo ponto de partida
para recomeçar.
Quem sabe depois das feridas curadas
estaremos mais aptos para entendermos
quem de fato somos, e descobrirmos
finalmente que vivemos o melhor
dos momentos de nossas vidas
sem estarmos emocionalmente
preparados para mantê-los para sempre
e então chegarmos mais perto dos
nossos corações como nunca tivemos
realmente a chance de chegar.
Quem sabe depois das feridas curadas
enxerguemos um ao outro do melhor
ponto de vista e somente contemplarmos
o melhor de nós dois, e isto, sem acusações
rancores ou mesmo ofensas vãs.
Ao ponto de podermos vislumbrar um
novo caminho, uma ponte de amizade
que perdure, onde nos alegraremos
com as conquistas e choraremos as perdas
Pois com toda certeza os erros que abriram
feridas tão mortais que doeram tanto
e por tanto tempo não iremos cometer
nunca mais.
Pois nunca podemos esquecer
que as pérolas nascem de feridas curadas.
Quem sabe...
...........................

Foto de Arnault L. D.

A distância do horizonte

Ela, enfim me esqueceu,
ou talvez, finja tão bem
que consegui ferir a esperança.
Não sei do coração seu
o que agora ele contem,
onde a paz dele descansa...

Se a lembrança já não cabe,
velha roupa, já sem moda,
que se tem, mas, não se quer.
Como galhos no desabe,
folhas secas numa poda.
Cabelos num “coiffeur”...

Corta e assim, apartado,
veste de esquecimento.
Não mais unido a fonte,
resta então, o olvidado.
Que só torna em raro momento,
Como um mirar do horizonte...

Que só na vasta amplidão
se descobre à nossa vista,
mas, esconde ser distante.
Deixando em nossa visão
o não perceber que a vista,
é a distância do horizonte...

Foto de Maria silvania dos santos

Eu não vou te perde de vista

Eu não vou te
perde de vista ! /12 de junho de 2011

_ Eu não vou te perde de vista, não vou deixar que você desapareça de minha vida.

Antis eu preciso te falar, meu amor ah te eu demonstrar.

Não vou deixar que você vá embora sem antis perceber quem realmente sou, e quais meus

sentimentos que por te guardo aqui dentro do meu peito.

Eles te torna quase perfeito!

Talvez eles sejam os mesmos que os seus, porem com mais força, com mais essência.

Quem sabe né!?

Não vou te perde de vista nunca.

Ah mas não vou mesmo!

Mesmo que você não esteja nem um pouco interessado em saber meus sentimentos.

Mesmo assim não vou te perde de vista.

Pois pode ser que um dia por algum motivo, você sinta saudade de mim e começa a refletir

sobre mim, a nossa indiferença não pode ser assim.

E quando você refletir sobre mim, sei que assim assim você poderá entender o que sinto por você.

Nem vou nem imaginar te perde de vista, pois não vou mesmo deixar você seguir sozinho

nesta longa estrada, pois mesmo que você não crer, estarei junto nesta jornada.

Não vou te deixar sozinho, não sem antis você notar que nesta mesma estrada, estou e

sempre vou estar e muitas vezes a te procurar na esperança de um dia te encontrar.

E como amigos, outras vezes nos abraçar.
É, pensou que eu ia mesmo te perde de vista né?

É, realmente você se enganou, pois eu luto com fervo e quem sabe eu seja a amiga que um

Dia você sonhou!

Quem sabe o tão falado sentimento de amizade, seja uma linda e infinita historia da

realidade?.

E com certeza ela ainda causará muita saudade!

AUTORA: Mariia silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

PROCURO VIVER O MEU EU

PROCURO VIVER O MEU EU

_ Às vezes fico a pensar, porque muitas vezes deixamos de viver o nosso eu, para vivermos o que as outras pessoas decidem por nós?
Por que não vivermos a nós mesmo, não vivermos as nossas consciências, as nossas decisões? Fugimos da nossa missão e as deixamos que os outros tomem certas decisões por nos, e isto não é vivermos a nós, e sim, simplesmente vivermos as decisões dos outros, é deixar que os outros vivam por nos.
Pois eu decide que, vou viver o meu eu, sem medo do que os outros irão pensar, se irão acha certo ou errado.
Cada um tem seu ponto de vista, eu também tenho o meu e por isto vou viver o meu.
Vou viver a minha vida com minhas próprias decisões, sem medo das conseqüências a vir, e se elas tiverem que vir, que eu pague o preço a pagar, mas que seja por minhas próprias decisões.
Por isto vou viver a vida que sinto em meu coração, e esta sou eu, a Maria Silvania.
A própria, a Pessoa que sem duvida é bem amigável, amorosa em geral, sabendo respeitar da forma que cada é, não sou preconceituosa, sou muito curiosa, sincera e até o bastante, odeio mentira, falsidade.
Tenho qualidades, mas também tenho meus grandes defeitos; o qual um deles é que sou muito impulsiva, e apego muito fácil com as pessoas.
Sofro por amá-las e não poder ajudá-las, mas também sei ser dura quando é preciso.
Amo novas amizades com homens e mulheres de todas as idades, pois amizade pra mim, não tem idade, e sim qualidade, não importo com a sexualidade.
O que importa é que me respeitam de verdade, pois serão todos (as) respeitados (as).
Não gosto de falar sacanagens em MSN, pois tudo tem seu tempo e limites.
Gosto de um papo saldável.
Procuro viver o meu eu sem se preocupar com o que os outros irão pensar.
Considero a amizade e o amor como nosso alicerce da vida.
Penso que não devemos viver pelo sentimento de um coração ferido, vamos dar o melhor de nós, vamos sermos amigos.
Você tem curiosidade de me conhecer? Já me apresentei pra você, este é o meu eu.
Desejo tudo de bom para todos, exclusivamente pra você!
Para você que meu perfil está a ler.

E a minha vida não para por aqui, pode ter certeza que nela tem muitas surpresas, tenha certeza de que o meu eu, eu vou seguir , e se assim melhor eu sentir, assim viverei ate o fim!

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS.

Foto de Edson Cumbane

HOMENS DE DEUS

Oh vós homens de Deus:
Deixai Mamom
Antes que ele vos destrua:
É impossível servir a Deus
E ao mesmo tempo à Mamom!

Deixai o imediatismo fatal
Deixai e largai: diz o Senhor.
Deixai antes que o vosso espírito
Seja desligado do Espírito do Senhor!

Pregais Malaquias três dez
Mais do que o Amor Divino?
Pregais vida com abundância
Sob o ponto de vista terreno?

Vós oh homens de Deus
Fostes consagrados para
O Evangelho de Jesus Cristo!
Não um evangelho misto!
Parai de levedar o puro trigo!
Arrependei-vos: deixai o engano!
Arrependei-vos: é o Senhor quem diz!
Oh Laodecéia do Senhor:
O Senhor está à porta e bate!
Vós sois mornos:
Porque estais corrompidos pelo mundo!

Cuidai de vós mesmos
E vigiai: é o Senhor quem diz!
Acordai do sono: é o Senhor quem diz!
Levantai-vos e parai de adorar a Deus
Enquanto contemplais as riquezas seculares
Com cobiça!

Eu sou o Alfa e Ômega:
Diz aquele que venceu a morte
Diz aquele que é o Verbo de Deus
Diz o nosso Senhor Jesus Cristo:
Arrependei-vos porque cedo venho!

Foto de Bruno Silvano

O Espírito de borracha louca!

Os ânimos estavam esgotados, o fim de semana se aproximava, era sexta-feira e já estava na ultima aula da semana, que por vista era uma angustiante e dolorosa aula de historia, sorte das gurias que ficavam boa parte do tempo paquerando o professor, passando o tempo até o fim da “tortura”. Bagunça não faltava por lá, era vuco-vuco em plena sala de aula, sobrando inclusive para o arremesso de borrachas, motivo pelo qual escrevo esse texto.
Estava concentrado na sua maciez, eficácia, suas curvas se curvando. Era a mais bela, e a mais esquecida da sala de aula, logo parti para tortura, sua reação foi instantânea, senti-la quase que derrenpente se franzir, parecia até que estava gostando, foi quando que por fim a despedacei, não sei em quantos pedaços mas o suficiente para provocar grandes estragos. Sua aparência ficou triste e perdeu quase toda sua funcionalidade, já mais havia sentido tamanho prazer em picotar um borracha.
Obviamente seu destino seria o lixo, mas suas essências apesar de despedaçadas ainda permanecia intacta no seu lugar, e como se tivesse vida poderia se vingar de certas ações. – O agito começou novamente, podia-se ouvir gemidos, e se iniciou uma “Revolta de Borrachas” .
Lá se foram os pedaços da borracha, um pedaço de cada vez, atingindo inúmeras direções, provocando varias reações umas de revolta, outras de vingança,. Mas o que ninguém esperava seria a “vingança da borracha louca” .
Depois de inúmeras tentativas algumas com sucesso e outras não, acertaram a mais doce, sensível e pura das almas da sala de aula. Foi paixão a primeira vista, garota e borracha, borracha e garota. Em seus primeiros contatos, a garota foi dominada pelo espírito da borracha, sujeitando-se a tudo.
Dominada pelas dores da borracha, a mais meiga das meninas, partiu para o crime, que o condenaria para o resto da vida, tomou em sua mão os mais pesados de seus cadernos, e pos atirar contra a cabeça do inimigo, dominando-o e honrando em nome da borracha.

Foto de Miraene

Falling

Vejo as coisas caindo
Não posso recuperar
Aquilo que minha dor já levou

Sabia que as coisas
Não podiam ser como ontem
Nunca são conosco

Falling
As coisas estão se quebrando
E de dentro vejo minha alma
Pedaços imundos de mim

Meu coração está fora de vista
Nem sei mais se ainda existe
Depois que te vi partir

Eu sei que falei besteira
Quando devia ter ficado calada
Agora meus pensamentos me assombram

Amor você entenderia se eu dissesse
Que queria não ter te contado algumas coisas
Só pra não ter de pensar nelas de novo?

E agora que você sabe
Está tudo se partindo dentro de mim
Me queimando
Eu sei que fiz besteira
Ao te revelar coisas ocultas
Do fundo da minha alma imunda

Foto de Paulo Gondim

Serca

CERCA
Paulo Gondim
05/05/2012

Não me deixes só, antes que me perca
Pois que aqui o mal nem é a seca
Mas a pouca terra, em tanta terra
Pois se há terra, há também a cerca

E como mar que se navega a esmo
Não me cobre rota ou destino
A terra alheia me faz tão pequenino
A terra existe, mas não é minha
Ela não dá pão e nem farinha

A mesma terra infértil, morta,
Por muito tempo adormecida
Vista de longe com olhos fundos
Suspiros doídos, profundos
De quem até a vida é esquecida

Não me deixes só, antes que me sirvam
Como restos aos urubus que se ativam
Sobre a carniça fétida da fome
Nessa terra, poucas espigas se cultivam

A chuva escassa foge em sua pressa
E na terra seca, a vida logo cessa
Mãos ossudas estendem-se no ar
Num sinistro grito, sem brecha
Mais uma vez a seca, o ciclo se fecha

É assim, sem vida, sem guarida
A cerca impede qualquer saída
A terra cercada se faz abandono
Se tem cerca, também tem dono

E a terra não dividida
Em poucas mãos, possuída
Se torna estéril, impura
E de quem dela precisa
Serve apenas como sepultura

Da série, “No Sertão, é assim”

Foto de Carmen Lúcia

Sobre nós

Nem um toque...
E por que toques
se te contacto no infinito de meu ser
e te vejo renascer
em cada gesto de carinho
trazido pela brisa do mar
a contornar tua boca
que me beija
e teu corpo que me abraça
e me deseja...

Nem uma palavra...
Só o silêncio.
E por que palavras
a quebrarem o fascínio do momento,
insano deslumbramento
de uma força tamanha
que nos atrai,
que nos alicia
e nos acaricia...
Palavras, falam nosso olhar.

Sobre nós não há o que dizer.
Não se pode descrever,
apenas sentir
e calar...
Não há como avaliar
o irreal, o surreal.
É algo imensurável
a se perder de vista...
É verdade,
é saudade,
é do sonho
a realidade
do artista.

_Carmen Lúcia_

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