Ele chegou às quatro da manhã
A cara inchada, blusa desabotoada
E uma vontade de mentir irresistível
É quatro linhas a primeira estrofe do soneto.
Eu quis gritar, xingar e acordar toda a vizinhança
Mas decidi ouvir a desculpa da semana
Quis fazer um ranking do mês
Também é quatro linhas a segunda estrofe do soneto.
O carro quebrou e tive que vim de carona
No meio do caminho paramos num boteco e bebemos
Agora são três linhas amor, pra quê esse sofrimento?
Sabia que ali a história se repetiria
Inspirei toda a raiva da madrugada e resolvi viver o dia.
Enfim com três linhas se termina um soneto.
Há pouco tempo me interessei por alguém.
Pouco mesmo é o que sei sobre esse alguém.
Alguém de cabelos lisos e belos,
igual um pássaro a voar, leve e sutil.
Com a força do vento iguala-se perfeitamente a ondas do mar
seguindo um balançar sincronizado
como se tudo fosse ensaiado,
mas não...
é apenas a natureza
realçando a sua beleza.
Há pouco tempo me interessei por alguém.
Pouco mesmo é o que sei sobre esse alguém.
Alguém de sorriso simpático.
Primeiramente achei fantástico!
Sua personalidade, única e misteriosa,
ao sorrir, demonstra uma imensa educação
fazendo-me imaginar como é o seu coração.
Falar desse alguém
não é dizer o que se sabe
e sim o que se sente.
À distância para eu vê-la
não ultrapassam 250 metros,
mas essa mesma distância na realidade formal
equivale a quilômetros...
É como se eu caminhasse todo o dia a mesma distância
e no anoitecer estivesse parado no mesmo lugar.
É como se houvesse uma barreira invisível.
Uma barreira denominada, por mim, destino.
O destino é o que nos transforma
o que nos completa
o que nos deixa acreditar
o que nos faz pensar nos sonhos
nos momentos
na realidade
e na vida.
Há pouco tempo me interessei por alguém.
Pouco mesmo é o que sei sobre esse alguém.
Olhar forte, mas tímido...
Lindo e inesquecível,
verdadeiro,
parece não mentir.
Seguro ao transmitir
o que sente,
mesmo que de repente
as estrelas apareçam
e a esqueçam...
Jamais se intimidará
porque o brilho do seu olhar
sempre... sempre existirá.
Há pouco tempo me interessei por alguém.
Pouco mesmo é o que sei sobre esse alguém.
Alguém sobre o qual faço perguntas,
mas das respostas pouco sei.
O que não sei mesmo
É se um dia saberei...
Esperarei...
O mistério que envolve
O silêncio que devora
A vontade que anseia
O momento que demora
A oportunidade que veleja
O Sol que aquece
O luar, cedo ou tarde, aparece.
Tudo que espero
no instante incerto
na dependência de um ser,
esse você...
no aguardo fico,
sempre a querer te conhecer.
TE AMO, PELO QUE ME FAZ SER,
QUANDO ESTOU JUNTO A TI.
PELOS MOMENTOS DE CARINHO
QUE ME PROPORCIONA DIA-A-DIA.
TE AMO POR QUÊ, VOCÊ ME ENCONTROU
QUANDO NEM EU MESMO SABIA ONDE ESTAVA
E ME ENSINOU A CONHECER VOCÊ TAMBÉM.
TE AMO, POR QUÊ A MINHA VIDA
É A SUA MAIOR VERDADE,
O SEU JEITO DE AMAR
A MINHA MAIOR VONTADE.
TE AMO PELO QUE FAZ,
PELA SUA LOUCURA QUE ME ENCANTA,´
POR AGIR NATURALMENTE
E AINDA ASSIM SER MARAVILHOSA.
TE AMO, POR QUÊ QUANDO ESTOU LONGE
SINTO O SEU PENSAMENTO
ME PUXAR PARA JUNTO DE TI
E VEJO SE TORNAREM INVOLUNTÁRIOS
OS MEUS PASSOS ATÉ CHEGAR A VOCÊ.
TE AMO PELA FORÇA DIVINA, QUE DEUS CRIOU,
CAPAZ DE FAZER UNIR HOMEM E MULHER...
UM DEPENDER DO OUTRO.
TER OS MESMOS DESEJOS,
AS MESMAS LOUCURAS,
AS MESMAS DESILUSÕES,
QUE SÓ UM AMOR VERDADEIRO,
COMO O MEU É POR VOCÊ, PODE TER.
TE AMO, POR QUÊ APRENDI
A TE COMPREENDER, PERDOAR
E TE QUERER DO JEITO QUE É.
TE AMO, PELO SIMPLES FATO
DE NÃO PODER EXPLICAR,
O SENTIDO DA VIDA
E AINDA ASSIM ENTENDER,
COMO É IMPORTANTE VIVER...
PRINCIPALMENTE SE TIVER
ALGUÉM COMO VOCÊ AO LADO.
O dia passa lentamente
tantas coisas a fazer,
tanto a dizer
mas tudo vai correndo
num relógio de pilhas fracas
apartir dessas horas
meu coração,
também bate compassado
bate com saudades,
lento e sonolento
como o dia
escuro e frio
uma vontade louca,
de deitar na minha cama
lembrar de voce
visualizar seu rosto,
tocar suas mãos
e ouvir siua voz
o tempo lento,
agora para .
vivendo as minhas recordações
uma alegria, vinda de voce
traz um sorriso
aos meus lábios
talvez voce não pense em mim
talvez suas lembranças sejam outras
ou quem sabe.
seja a distância...
não importa.
ainda sinto o gosto dos seus lábios,
ainda sinto o seu cheiro,
e sinto a força do seu olhar.
quase posso toca-lo
sentindo a sua presença
mas, aí eu acordo,
sabendo que ,
meu dia será mais feliz.
♣
♣
♣
♣
O que fazer, quando se quer escrever
E a inspiração não quer aparecer?
Palavras soltas no ar, nada a se fixar.
Escritos tremidos escondidos rabiscados.
Olhar vagando La e Ca.
E a inspiração que não vêm ajudar.
E a vontade de desanimar.
Ainda, mais quando se encontra
Obstáculos no ar, nenhuma fonte
Para se inspirar.
Parece uma página em branco
Deixando-nos em planto, perdidos.
Uma confusão de pensamentos.
Querer escrever e não saber
O que!
O que não permite desanimar.
E certeza que a inspiração
Ira voltar é apenas um colapso
De memória momentânea,
Estou começando
Ter inspiração agora.
O bom exemplo é este que
Escrevi agora, sem pensar
Sem entender, que a falta de
Inspiração vem a qualquer hora.
A falta de inspiração
Fez esse escrito acontecer.
Sei que isso acontece
Comigo e com você.
Este que acabar de me ler.
A vantagem da ausência
De inspiração,
Que quando ela volta,
Não vem sozinha, não!
Trás junto a ela.
Filmes e temas, ela mesma
Virou poema!
*-* Anna A Flor de Lis.
http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704
Enviado por von buchman em Qui, 14/08/2008 - 10:28
Quando ouço tua voz em meus ouvidos baixinho
Sussurrando palavras de amor me excito toda
Molhadinha que fico com essa voz suave e doce
Falando-me coisas que arrepia me atiça
(Silvia)
Meu amor, quando te vejo deste jeito
me excito só no teu gemer...
Me levas ao frenesi de te possuir...
Passeio minha língua no teu corpo
e me delicio com meus lábios no poço do teu excitar
que está alagado de tanta vontade de amar...
(Von)
Tua voz rouca gostosa falando que me ama e me quer
Toda tua e me fazer tua mulher,
sou atrevida assanho...
Ti ganho, faço a festa e sem pressa me espalho na cama...
Ouvindo gemidos de puro prazer e querer
(Silvia)
Quando te vejo atrevida e atirada na cama,
Vou à loucura,,,
A tesão que me dá é alucinante...
Teso e molhado quero te penetrar...
As loucas posições de te amar, me levam a delirar...
Você é demais no amar ...
(Von)
Esse som me alucina me deixa maluca e poderosa
E sem esperar ti incendeio por inteiro ti viro no avesso
E na hora do ápice me tem por completo e sou tua...
Isso é real
e completa a cena me dizendo baixinho ti amo..
(Silvia)
Meu amor este som é do meu penetrar, no teu poço do amar..
Estás demais...
Agora o gozo se faz presente...
Sinto tuas unhas perfurarem com gana minhas costas...
Vejo tua boca seca,e o teu morder dos lábios,
Me levando ao êxtase do ápice do gozar...
(Von)
Ah meu doce pão tu és recheado com o mais puro mel
Quando inunda meu ser com seu mágico poder de amar
Deixa-me enlouquecida...
Aquecida...
Desvairada e alucinada...
Fala...
Sussurra...
Palavras indecentes me aquente...
(Silvia)
O mel do meu pão doce que te inunda é o fruto
do nosso amar...
Ao jorrar do mel te vejo viajar,
teus olhos brilham de tanto gozo no teu realizar...
Desvairada e alucinada te vejo entrar em novo gozo
sem nem ao menos parar,
que loucura te ver, ter orgasmos múltiplos,
em minutos do amar...
(Von)
Faça-me tua novamente todas as noites quentes.
Em dias de festas na praia, na varanda da tua poesia...
Devore-me por inteira
que serei tua chama á aquecer teu corpo..
(Silvia)
Te faço sim, minha tesão...
Nunca outra mulher me fez tanto amor...
Nas minhas poesias nunca esperava que alguém
ficasse tocando- se de tanto se excitar...
(Von)
Deixe esse som aqui em mim gravado eternamente...
ti amo...
(Silvia)
Fecho meus olhos e te vejo a delirar. ..
Na minha boca ainda tenho o gosto de teu poço do amar...
E o som do nosso realizar
é eterno você não precisa se preocupar...
Te amo também, minha deusa do amar...
(Von)
Agradeço a querida poetisa Silvinha ,
pelo lindo poema de amor , paixão,
e muita tesão , neste gostoso (dueto) erótico .
Uma tesão mesmo...
Foi uma delícia de escrever e viajar ...
Meu eterno admirar, mil beijos, xeros e mimos de paixão ...
ICH LIEBE DICH ...
Peço a todos os amigos poetas e participantes do site, que leiam o post da Fernanda com o resultado do "I Evento Literário 2008 - Hino do Site", no endereço abaixo:
Parabéns Carmen Lucia! Aproveito para estender os parabéns a todos que participaram com seus escritos no Evento, principalmente as poetisas maravilhosas (Carmen Vervloet, Maria Goreti e Ceci Poeta) que estiveram praticamente empatadas no 1º lugar, o que caracteriza a qualidade nos versos dos maravilhosos poetas do nosso lar Poemas de Amor!
Parabéns também a Fernanda e Miguel, e toda comissão julgadora!
* BLOG da Carmen Lúcia: "I Evento Literário 2008 - Hino do Site"
http://www.poemas-de-amor.net/poemas/i_evento_literario_de_2008_hino_ao_site
Feito viajantes
De diversas estradas,
Partimos a procura de tudo
Ou em busca de nada...
De diferentes pontos
Seguindo a jornada.
Quem sabe um encontro
Sem data marcada,
Levando conosco
A alma escancarada...
Cheia de fantasias,
Despejando poesias,
Centelhas divinas
Sem palcos, cortinas.
Sentimentos variados,
Simples e complicados,
Explosões de emoções,
Lágrimas, sorrisos, sensações,
Aportando o que somos
Nesse lugar de sonhos...
Onde almas diferentes
Fazem parte da estrada da gente.
E se um dia partirmos,
Queremos deixar saudades...
Amigos, flores e uma imensa vontade
De aqui retornar
E de novo ficar...
Aqui, onde tudo nasceu...
Aqui, onde o amor floresceu...
Aqui, onde o bem prevalece,
“Poemas de Amor”,
Que ninguém esquece!
Tempo de viver, de saciar a vontade de simplesmente ser
Ser além de si mesmo, além do planejado
Voar por céus, mundos, espaços
E acabar em seus olhos me perdendo novamente
Tempo de dizer que já não creio mais que não haja chance
Chance de ser o que queremos ser
De viver nossa história tantas vezes cancelada...
Tantas vezes cortada ao meio
O medo foi-se, a barreira quebrou-se
O tempo passou lentamente, hoje passa velozmente
Não se revive de passado, mas no presente reacendemos
Renasce o amor, em suas árduas lembranças
Ainda resta o licor, o início de tudo, o meio, talvez o fim
Um fim que nem sequer teve, antes mesmo de o amor cessar
Mas o vejo frente a frente e o que sinto pulsa em mim
E o instante parou naquele momento, exato momento
O último toque, a saudade, a ausência, o tempo...
O tempo, ele como tudo que houve passou
Mas não calou aquilo que nem e nem você conseguimos
Quebrar, sanar, saciar, apagar
o AMOR
O tempo é o nosso retrato
É nosso destino sermos isso
O calar, o pulsar, o amor, ...
Onde foi que paramos?
Em que momento a música parou de tocar
Tocar a corda de nossos corações?
Qual foi o dia em que deixei de te olhar?
Por que desistiu tão facilmente, mesmo a desejar?
O silêncio nos matou lentamente
O silêncio de anos escondendo, encobrindo nosso estranho
Louco, desvairado amor
Um fim que nem sequer teve, antes mesmo de o amor cessar
Mas o vejo frente a frente e o que sinto pulsa em mim
E o instante parou naquele momento, exato momento
O último toque, a saudade, a ausência, o tempo...
O tempo, ele como tudo que houve passou
Mas não calou aquilo que nem e nem você conseguimos
Quebrar, sanar, saciar, apagar
o AMOR
o Tempo
E todo amor tem o seu tempo
E nosso tempo como não findou?
Eis o amor
O que uma imagem combinada com uma música pode criar em nossa mente? Na minha, felizmente ou em muitos casos infelizmente, pode criar cenas, passo a passo, ter movimento, cheiro, gosto, e às vezes causar dor.
Agora, por exemplo, vejo sua foto, lindo, másculo, corpo perfeito, desejado. Imagem estática, mas começo a ouvir sua respiração, lenta, me aproximo, paro de frente pra você, minhas mãos se apóiam no seu peito, deslizam para suas costas subindo até a nuca, meus dedos entram pelos seus cabelos, seguram com vontade e te puxam. Um abraço perfeito, sinto seu coração disparar junto com o meu, nossas bocas se procuram, nuca, rosto, olhos, enfim juntas. Sinto o gosto de sua boca, línguas se exploram levemente, saliva deliciosa, aumentando o ritmo junto com a música, agora um beijo frenético, furioso, desesperado!
Solo seguido de mãos quentes, ansiosas, mexendo em minhas costas, trabalhando em sincronia, penetrando por todos os lados. Corpos suados se desejando, roçando, pulsando, implorando a exploração, invasão e exaustão do outro.
Acoplamento enfim, rasgado, suado, doce, agitado, incansável, exatamente como dois circuitos transferindo energia, olhos nos olhos, queimando chorando, depravadamente corroendo nossos corpos e almas.
Dueto musical, torpor, aninhamento de nossos corpos, sono enfim...
(por Manu Hawk - 16/08/2004)
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O título desse pequeno Conto é também o título da música que disse estar ouvindo ao criá-lo. Música: At The End Of Day
Artist: Gary Hughes
Album: Once and Future King - Part 1 (2003)
Postado no You Tube por: Kalabazookah
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° Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]