Vontade

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 4)

A se catar, como passara a fazer diariamente durante os últimos anos, a montanha se surpreendeu com algo estranho, entre ramos franzinos de um jovem arvoredo. Já havia visto coisa parecida e sabia não ser nada que a natureza produza de boa vontade. Logo a brisa trouxe um cheiro desagradável e ameaçador de fumaça, e tudo então ficou claro. Aquilo era uma gaiola, dentro havia um pássaro aprisionado e do lado de fora uma rede. O pássaro preso cantaria o seu canto, isso provocaria outro pássaro da mesma espécie, que viria reclamar seu direito aquele território e pronto, ficaria também este aprisionado para o resto da vida. Só pode ser coisa de gente ― asseverou a si mesma ― em nenhum lugar do mundo a natureza é tão cruel por tanto tempo. Embora possa parecer também cruel, o fardo do Criador é leve e o seu jugo é brando. A alguns metros para baixo dois homens, um maduro e outro bem jovem, fumavam os seus cigarros de palha, e riam, sabia Deus do que, tentando não fazer barulho.

Indignada pelo uso das suas encostas para tais fins, ela pôs-se a matutar numa forma de fazê-los correr de ladeira abaixo. Depois, em um segundo passo, encontraria um jeito de libertar o bichinho, de quem já se compadecia por demais. Até porque, ele parecia um pouco com o seu querido pintassilgo. A montanha começou então a produzir uma série de truques, como fogos-fátuos e sismos comedidos, pequenos segredos de uma velha montanha que, entretanto, não surtiram o efeito desejado e ainda assustaram a bicharada. Impaciente, a montanha batucava numa laje com as pontas dos dedos, usando para isso a queda d’água de uma tímida cascatinha que havia por perto, quando o pássaro da gaiola começou a piar a cada vez com mais disposição. Era um indício certo de que logo ele estaria cantando a todo peito. Necessário se fazia que agisse mais rapidamente, o que, para uma montanha milenar, não é lá uma coisa das mais fáceis e cômodas, a se fazer naturalmente.

Como os homens se mostravam inabaláveis, talvez insensatos por sequer imaginar o imenso poder de uma montanha, pensando bem, por demais burros simplesmente, ela optou por tentar impedir que o passarinho desse vazão aos seus impulsos canoros. Para isso, ela se aproveitou de um ventinho e se aproximou do arvoredo dissimuladamente. Chegou-se bem pertinho e, respirando antes profundamente, entrou na gaiola. Todavia, tamanho foi o seu susto, que saltou do ventinho e recolheu-se nas suas profundezas. E lá perambulou durante algum tempo. Aquilo tudo mais lhe parecia uma peça do destino. Vagou por entre as suas lembranças sem fim, relaxou nas suas profundas escuridões, onde os sóis jamais chegaram, e banhou-se nos seus refrescantes lençóis subterrâneos. Reconheceu por fim, que poderia estar fugindo da verdade, e isso é algo que uma boa montanha jamais deve fazer. As montanhas são sábias e fortes. Vivem muito e é justo que o sejam. Não conhecer uma determinada verdade pode ser um direito, mas tentar impedir a sua revelação é uma idiotice, uma fragilidade. A mentira ou a ilusão podem ser mais agradáveis à razão em certos momentos, no entanto corrompem os sentidos de ser e existir. Estava tentando criar uma certa realidade paralela e perdendo com isso um tempo muito precioso, que talvez custasse caro a outros pássaros.

Outra vez tomou-se de ânimo e voltou à gaiola. E lá, todas as suas parcas esperanças se dissolveram, à luz claríssima do sol que já se erguera todo acima do horizonte. Não podia mais negar, era mesmo o seu pintassilgo e, misteriosamente, cantava como um menino. Mas que ironia cruel! Teria que tentar interromper a sua inspiração, depois de tanto tempo lamentando a sua ausência. E nem tinha naquele momento mais tempo para as suas reflexões, pois um outro pintassilgo, pleno dos arroubos naturais da sua evidente juventude, já cantava e fazia manobras rasantes cada vez mais próximas à rede, com intuito de intimidar o outro, um velho inconveniente e abusado, um intruso, imperdoável. Embora não pudesse concordar inteiramente, a montanha percebia os pensamentos e a determinação do jovem, corajoso e afoito como todos os jovens. Mas a Providência concede maior proteção a eles, e ela estava ali para exercer esse papel. Ao antecipar que no próximo rasante ele ficaria preso na rede, numa atitude exageradamente emotiva para uma montanha, ela pressionou suas entranhas com tanta força, que os gases subterrâneos liberados provocaram uma ventania súbita e empoeirada. Correndo para encontrar um abrigo, os homens se afastaram, sem se dar conta de que o ramo não suportara o peso e a gaiola havia caído na relva.

Os segundos tornaram-se angustiadas eternidades. Ela viu os ventos se enfraquecerem até pararem por completo. A gaiola tinha uma pequena porta corrediça que com o tombo se abrira, os homens voltariam para buscá-la a qualquer instante, porém desgraçado era o desespero da montanha, porque o pintassilgo não encontrava a saída. Pulava pra lá e pra cá, estranhava os poleiros que estavam então na vertical, pendurava-se nas varetas de cabeça para baixo, porém nada de sair. Enfim, o mais jovem dos homens chegou a tempo de fechar a portinhola, satisfeito por ver o bichinho ainda do lado de dentro, e voltar ao encontro do mais velho. E a cascatinha afinou-se mais ainda, como o choro triste da montanha, perdeu a ansiedade.

(Segue)

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 8)

Porém, a eufórica felicidade da montanha de súbito cedeu os seus subterrâneos a uma terrível agonia. Ela logo percebeu que tudo era um golpe baixo. Os pássaros de dentro nada mais eram do que uma família. Para convencer o pintassilgo “fugido” a voltar para a prisão, para mostrar a ele que nunca mais seria o que foi, o caçador trouxera a sua fêmea e os seus filhotes, que piavam apenas porque nem sabiam cantar ainda. Furiosa, a montanha quis voltar a ser um vulcão, mas deteve-se a tempo de arrepender-se. Não poderia despertar tamanha força somente para despejá-la na cabeça daquele ínfimo caçador. Além do que, já tinha uma transgressão grave registrada na sua folha-corrida.

Acalmou-se para desfocar sua energia. Precisava voltar à sua dimensão consciencial, natural e soberana, e não negar ao pintassilgo o direito de escolher. Mas essa era uma tarefa muito difícil. Seu querido passarinho fora arrancado do seu abraço generoso. Passara muito tempo sendo condicionado a uma vida muito diferente, mas agora teria a chance que ele sempre esperara. Ou será que não? E se ele não o quisesse? E se sentisse medo da liberdade? Assim como não mais respondia aos apelos da montanha, com certeza perdera a sensibilidade para todas as coisas, não podia mais compreender o mundo exterior à gaiola. Fora acostumado a comer e beber do que lhe serviam, e não saberia mais encontrar alimento por conta própria. Por mais irônico e inaceitável que isso fosse do ponto de vista da montanha, ele poderia preferir a segurança oferecida por seus algozes. Pelo menos não perdera o seu canto maravilhoso, muito embora agora, isso parecesse menos importante. Mas para os seus filhotes sim, isso devia ser o que existia de mais importante. Sob o peso imenso da dúvida a montanha sentiu a conseqüência da sua ousadia. Deixara-se levar. Fora até onde montanha nenhuma houvera ousado chegar com seu comportamento. Não podia mais prosseguir sob o risco de perder-se em vão. Tudo por um pintassilgo que não quisesse, desgraçadamente, reencontrar-se. O fim das suas dúvidas não dependia mais de si, ou nunca dependera. Era preferível deixar que tudo se ajeitasse naturalmente.

Pois tudo aconteceu muito rapidamente. O gavião não resistiu à tentação de ver três refeições num espaço tão pequeno. Desceu noutro vôo rasante, passando bem próximo, na tentativa de fazer com que ao menos um dos pássaros saísse apavorado da gaiola. O gato achou que o risco já estava de bom tamanho e que poderia muito bem simplesmente esperar em um lugar mais seguro. Quem sabe? Com sorte lhe sobraria alguma coisa, pois havia mais passarinhos na confusão do que aquele gavião intrometido poderia carregar. Como a tentativa anterior não dera resultado, o rapineiro voltou e pôs-se a voar quase parado no ar, bem juntinho das varetas. Mais cedo ou mais tarde algum dos bichinhos se esgotaria de tanto se esbater, e então seria facilmente arrancado pelo pescoço, para fora da gaiola. Entendendo a malícia cruel do gavião, o pintassilgo lançou-se contra ele numa atitude heróica, pensando em bicar-lhe os olhos, golpe terrível e mortal para qualquer gavião, por condená-lo a morrer lentamente de inanição. O que se viu surpreendeu a todos.

Ninguém ali sabia, mas os pássaros engaiolados na verdade pertenciam ao caçador mais velho. Vendo-os ameaçados pelo gavião, sem ter uma justificativa para o fato de tê-los pego sem pedir, ao mesmo tempo em que o pintassilgo atacou o caçador arremessou com toda a força uma pedra, na direção do gavião. Porém em vez deste acertou a gaiola, que caiu, se quebrando e libertando os pássaros. Aquela trapalhada encheu a montanha de alegria, por ver os pássaros libertos. Mas onde havia ido parar o pintassilgo? Todos procuravam por ele. Então descobriram que estava no galho mais alto, pendurado pelo pescoço no bico do gavião. Antes que pudessem dizer uma palavra, o rapineiro achou que já estava bom e tratou de bater suas asas até desaparecer nas nuvens, com certeza na direção de uma outra montanha, onde se sentisse mais bem-vindo.

Nesse dia a montanha chorou, mas ninguém percebeu. Não foi mais uma transgressão sua. Simplesmente ela se retirou para os seus subterrâneos e lá permaneceu por muito tempo. De tão triste não queria ver ninguém, sequer tinha vontade de apreciar o amanhecer como sempre fizera. As outras montanhas que achassem o que bem entendessem, não estava mais preocupada com o julgamento delas.

Numa manhã, entretanto, uma voz que lhe pareceu familiar fez com que voltasse a atenção para fora. Não pode ser ― disse a si mesma. Então chegando ao lugar onde tudo havia acontecido havia dois anos, lá estava um pintassilgo, que já não era mais um filhote, prestes a estourar o peito de tanto cantar. E não apenas por zelo. Vinha de logo abaixo uma zoeira que o fazia aumentar o volume para ser ouvido. Era uma cascata, uma pequena queda por enquanto. Sabia a montanha que, sem imediatismos, a fonte construiria um sulco que melhor lhe conviesse, e no futuro seria uma queda ainda mais bonita. E quando depois viessem lhe admirar, todos já encontrariam aquela plaquinha rústica pregada no arvoredo, escrita com letras que mais pareciam garranchos, porém onde se podia ler com alguma boa vontade: Fonte do Pintassilgo. Não vira quem a pregara ali, porém até que estava bem bonitinha. Obra do velho caçador? Mas que tanta diferença isso fazia?

Foto de Carmen Lúcia

Libertação

Se minha vida é uma prisão,
E trago contida minha verdade,
Sorriso nos lábios é simulação,
Prazer no que faço, dissimulação...
A espontaneidade cabal falsidade...

Armo-me de coragem,
Cobre-me a camuflagem,
Esperando o momento oportuno
De rebelar-me, soltar-me, achar-me...

Nesse papel em branco, caneta em punho,
Traço meu plano de fuga, um tanto soturno,
O meu desejo insano ou mesmo profano
De correr ao encontro da liberdade,
Braços abertos à própria vontade...

Libertar em poesia tudo o que sou...
Recolher a fantasia que ainda restou,
Num expressar escancarado, nada forçado,
Dançando anseios na chuva que molha
E limpa meu corpo do que o deflora...
Trazendo de volta a alma que agora
Chora a emoção, liberta a expressão,
Sorri o livre-arbítrio, afaga o que aflora.

Carmen Lúcia

Foto de Henrique Fernandes

DICAS DO INSTINTO

.
.
.

Não me levo muito a sério
Nas sugestões que me faço
É uma epopeia o meu critério
Na edição do meu espaço

O equilíbrio é o sucesso
De missão cumprida
Um gesto que confesso
Em trabalho de vida

Os instintos são dicas
Boas vindas de ideias
Aclaradas e lúdicas
Ou hipóteses perdidas

Ajusto a vontade de ficar
Cioso de conquistas
Pela arte de encontrar
As minhas sérias pistas

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

NÃO DEIXE PRA DEPOIS... (REFLEXÃO)

Não deixe pra depois...

Um ditado bem conhecido diz...
Não deixe para depois, amanhã ,
o que hoje pode ser feito!

Não deixe pra depois,
para sorrir, se podes?.. sorria agora!
para desculpar, desculpe agora!
para perdoar...se é possivel, perdoar agora!

Não deixe pra depois.
para fazer o que tem vontade,
Não deixe pra depois,
para consertar seus erros,
a chance pode ser agora...única!

Não deixe pra depois,
para fazer amigos,
para fazer planos
correr atras do prejuizo.

Não deixe pra depois,
para amar, para dizer
eu te amo!!!... a pessoa
a quem você ama, ela
pode estar precisando ouvir
isso agora de imediato.

Não deixe pra depois
para dizer a pessoa amada,
não va...eu preciso de você!
se deixar pra depois, ela pode
encontrar alguém que viva o hoje.

Não deixe pra depois,
pra ser feliz, pra correr atras
de seus sonhos e ideais.
Não deixe pra depois pra mostrar
as pessoas sua existência.

Não deixe pra depois,
pra você perguntar alguém,
se ela necessita de sua ajuda,
porque ela se encontra entristecida?

Não deixe pra depois,
pode ser muito tarde... tarde demais ! e o tempo
não volta atrás....então se tiver que fazer,
faça!!! agora!... tente sempre, nunca desanime,
não desista, caiu, levante-se, isso é
diguino... de um vencendor!
o vencendor...não deixa pra depois.

Anna 09/04/08

Foto de Karyne .angel Saber.

Destino um caminhar sádio

Havia uma vida
Um destino
E algum caminho

Pesadelos
Seus medos e segurança
Amizade
Algo inesperado pela verdade
Caminhos opostos
Destinos que se unem
Dor
Uma vida sem amor

O que fazer
Quando não estamos mais nem ai
Palavras vem para confundir
E você não quer sair

Há uma criança que grita por liberdade
Há uma dor que não da para resumir
Se por meu dom o destino te fortalece
Por outra dor aqui você padece

Solidão
O caminho para chegar em algo fora da realidade
Felicidade
Pode ser o caminho da verdade
Maldade
Aquilo que faz chorar por piedade
Saudade
Uma dor e uma vontade

E quando se chega a bondade
Você sabe que nunca teve coragem
E encontra a infelicidade
De não ser alguém de verdade

Foto de jeffsom

Vida?

Existem três coisas que a vida jamais vai lhe ensinar, e não importa o quanto você caia as certas coisas nunca mudam.

Á primeira delas é que NÃO EXISTE A PESSOA CERTA!!!
Existe sim o momento certo, cabe a nós saber-nos aproveita-lo ou deixar passar mesmo que desapercebido, Ironicamente as melhores coisas da nossa vida passam tão rápido que se picar os olhos ao cruzar uma esquina podemos ter perdido a melhor chance de nossas vidas de contemplar alguem que nós complete ou ate mesmo ver e sentir aquele friozinho no coração e deixar passar...
ERRO FATAL!!!

Depois vem a falha humana que mais me dói em ter comprovado que ela existe, não somente em min, mas em quase 99% das pessoas que conheço e pelo que vejo nessa vida, á ARROGANCIA DESPROPOSITAL...

Coisa fútil é ser arrogante, mas o que é mais estupido ainda é ser desproposital, agora me pergunte como é possível ser assim? Simples basta olhar nos olhos de alguem e dizer que ontem foi perfeito e que a vida é uma maravilha, mesmo sabendo que sua vida ta uma bosta; mentir... sim é mentir para si mesmo. Um tipo de arrogante que propositalmente se mostra superior aos momentos, se vangloriando as pampas que a vida é o que é; e que o redondo dele nasceu quadrado!!!
À HUMILDADE É UMA CARACTERIASTICA MARCANTE NESSE TIPO DE PESSOA, MAS É O QUE TORNA ESSA FALHA DA VIDA PIOR. POIS É INCOERENTE SER HUMILDE E ARROGANTE COM A PRÓPRIA VIDA E PARA SI MESMO!!!
(para quem não entendeu leia a teoria da conspiração)

Agora finalizando a pior característica da vida é que ela não ensina ninguém a viver, e ninguém é capaz de lhe ensinar isso a não ser a própria vida...

Difícil entender? Então veja por esse ponto:

1 a vida é o principio da morte, viva bem e será feliz ao morrer?
2 Na vida nada é de graça, tudo tem seu preço e pode ate vir fácil; mas o preço certo será cobrado sempre na hora errada!
3 Amor... isso não existe é uma coisa que colocaram na sua cabeça; como um meio de achar um motivo para viver se não a esperança de uma morte tranqüila!!!
4 Olhar para o futuro é deixar de se comprometer com o presente é esquecer o passado, e em que etapa você vive? SE SOUBER A RESPOSTA TEM UMA CHANCE MAIOR DE SER PELO MENOS, MENOS INFELIZ.
5 Esperança é a força de vontade que nos mantém vivos e a mesma que nos empurra morro a baixo. E vemos que não a mais motivos para sorrir quando quem esta descendo sempre e cada vez mais rápido somos nós mesmos!!!

ENTÃO ANTES DE ME CRITICAR PENSE SE É VIDA É A VIDA QUE O MUNDO LHE DEU OU A QUE VOCÊ FAZ PARA SE MESMO...

AMO A MINHA VIDA POIS SEI QUE QUEM A GUIA A RÉDEAS CURTAS SOU EU!!! E SERÁ QUE ALGUEM AQUI PODE DIZER ISSO ALGUEM DIA?

Foto de VenOon

Um ser desalmado

Peço perdão à aqueles que de mim esperam algo,
No momento não sei o que fazer, ou sentir.
Transmito da alma sentimentos falsos
Oprimido pelo disfarce, sou obrigado a mentir.

Saudade mescla com raiva, o que pensar?
Arrependimento mistura-se com a vontade.
Amor e ódio insistem em contrastar
O que para uns são bons, para outros são maldades.

Queria deixar latente o que me atormenta
Nem mesmo eu sei defini-lo.
Na frieza da solidão, minha alma esquenta.

Sou agora uma matéria vazia
Totalmente desprovida de sentido,
A qual vaga sem rumo. Desse jeito eu vivo.

Foto de Danoninho

Como se reconhece o amor..

Amar alguém sem se saber porque é estranho.
Creio que tudo começa, quando não nos damos conta,mas já pensamos demais numa só pessoa.
Demora algum tempo para que tenhamos noção de tal sentimento.Principalmente se for por alguém que mal conhecemos.
Um dia, uma pessoa totalmente estranha atravessa nosso caminho e sem se saber por que, o coração acelera.Os dias passam e você continua sem saber nada sobre esse outro alguém, mas por algum motivo ele não sai da sua cabeça.Os dias continuam a passar e você passa a sentir a falta de algo desconhecido...anda pelas ruas sempre a procura de alguém ou alguma coisa...a procura dele!!!
Nos enganamos, distraímos o coração enquanto o tempo passa e nos tornamos mais apegadas ao sentimento que temos, mas ainda sem respostas.
Daí você começa a se perguntar quando é que isso começou.
Essa loucura, essa falta, esse frio na barriga, esse coração a bater louco e desordenadamente sempre que pensa.. e quando vê perde a respiração simplesmente.
Falar você não pode ou não deve...e falar o que?Pois ainda simplesmente não se sabe o que é.
E os dias assim continuam até que você começa a se aperceber de que é recíproco. Cada olhar trocado parecem se despir, ali mesmo!!!
Começa a se aperceber que por algum motivo, seu corpo a leva de encontro ao dele. Sente a vontade de estar perto, tocar..assim..como que sem querer.
Daí vem a necessidade..fase impossível de não se viver.
Necessidade de respirar o mesmo ar que ele, de estar perto ou nos mesmos lugares.
Necessidade de sentí-lo e sentir o seu cheiro agarrado em você.
E o cheiro?Que enlouquece e nos deixa tontas... e então temos a resposta...estamos apaixonadas!
Palavras proferidas de uma boca que você deseja.
Palavras ditas diretamente ou discretamente a você e de você a ele.
Muto mais que palavras...
Desejos secretos, camuflados em coisas sem interessa algum.
Mas já não se consegue esconder os sentimentos...dos dois.
A respiração ofegante e o sorriso de orelha a orelha denunciam a paixão!
E acontece então o inevitável e tã esperado toque...o beijo!!!
Boca na boca, línguas que passeiam como se quisessem descobrir sempre algo novo.
Línguas apressadas em sentir o gosto, gosto tão bom de sentir...gosto da paixão, do desejo, das vontades...
Vontade de tirar a roupa ali mesmo, como se nada mais interessasse, nada fosse mais importante que nós.
Vontade de descobrir o corpo um do outro, cada parte, cada cantinho.
Passear os dedos em todo ele. E finalmente...sentir a paixão em plenitude, sem saber do amanhã ou sequer esperar por ele...
E agora sim, sabendo e tendo todas as respostas.
Mas nada agora importa...somos um do outro!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A DESPEDIDA

*
*
*
*
Não existe algo mais doloroso que a partida, a despedida,
nela se encontra duas grandes dores.
a dor do amor e a dor da ausência da pessoa amada.
a dor quando acaba-se o romance e junto estamos
loucamente apaixonados.

A despedida é dolorosa demais.
saber que temos que aceitar que o outro se foi,
em alguns estágios ele vai e volta, em outros
estagios ele vai e não volta mais.

Despedir de um grande amor, e sermos obrigados
a despedir de nós mesmos...porque quando o amor
se vai leva um poco de nós
ainda mais ter que permitir que esse alguém
vai sair de dentro de nossas vidas, do coração,
coração esse esta machucado, esta perfurado
com as marcas de um amor que se foi.

A despedida se torna mais dolorosa quando
lembramos das situações vividas juntos
dos lugares onde fomos.
As músicas já não soam em nossos ouvidos
como antes, chega ate encomodar, porque
lembrarmos disso tudo é doloroso demais.

Despedidas são dessa maneira,
é como dias nublado sem os raios de sol.
é como se nosso corpo perdesse um orgão.
tira-nos de nós a vontade de viver,
de falar...de sentir.... assim é a despedida.

É ver a pessoa indo embora
e nós sem podermos fazer nada
porque estamos fracos de tanto lutar
para que não se concretize a ida de quem amamos.

Despedida é calar-se e nada podermos
fazer a não ser deixa que o tempo
faça algo por nós, deixar o outro livre
para que possa refletir se ele quer mesmo
partir de nossa vida.

ANNA

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