Vontade

Foto de cathy correia

Sonho

Sonho
Teu sorriso em mim...
Tua voz que me percorreu o corpo
Como onda do mar!
Onda que invade
Envolve
E seduz!
Derrama-se á minha volta
Aquece-me o corpo
Numa ânsia extrema
Numa pressa que acalma
A vontade suprema!

Foto de Liperrrr

Adimirável Olhar

Adimirável olhar seus olhos
e poder enchegar sentimento,
Semtimento que me Deixas louco
que me tornas um bobo,
que sinto vontade de sorrir
Cada vez mais e mais...

COnhecendo,
Desfrutando,
Aprendendo e
Vivenciando
Cada olha seu,
que ao olhar pra mim
sinto me presente no seu mundo
de modo que cada expressão sua
retrate em meu coração força inesquecida.

Um dia vc vai enchergar me, e dizer:

Eu quero... quero... esse Loiro.

Se basta querer...
-Com o seus olhos eu quero te olhar Paloma...

Ass: Loiro Nd convencido

Foto de Vanessa F.

Palavras

Procuras palavras
Que exprimam significados vazios.
Tentas abraçá-las.
Fingindo ânimo leve,
danças ao sabor do vento.
Esforço escusado.
Tentas traduzir vocábulos
Que neguem sentimentos existentes
Tais palavras nunca conseguirás pronunciar
Mas nem isso move tua ínfima vontade
De vencer tuas sombras.
Puxas pela imaginação
Inventas cores obscuras
Pintas o mundo á tua imagem
Idealizas sonhos
Mas vives pesadelos.
Uma réstia de esperança reside em ti,
Partes assim em busca das tais palavras
Palavras que te sabes incapaz de dizer.

Foto de Homem Martinho

Amor, o que é?

O amor:

é curioso como uma única palava consegue agregar em seu redor tanta dúvida, tanta curiosidade, tanta incerteza, tanta alegria, tanta tristeza, tanta angustia, tanto drama.
Mas o mais curioso ainda é que após tantos estudos, tantas análises, tantas opiniões, ainda ninguém tenha conseguido definir de uma forma convincente o que é afinal o amor, uns defendem que é um conjunto de sentimentos, outros preferem dizer que são puras emoções temporais, outros ainda remetem-nos para um simples estado de alma.
Claro que não tenho a pretensão de levar a melhor a psicologos, sociologos, filosofos e todos os outros estudiosos das várias componentes humanas e por isso mesmo também não tenho a menor pretensão de procurar uma definição para o amor.
O meu objectivo é analisar, somente isso, alguns comportamentos gerados pelo amor, ou pela falta dele.
Quando descobrimos o amor, pela primeira vez, caimos na tentação de querer viver a vida como se nos tornássemos num só, como se toda a nossa vida passada se eclipsasse por milagre e nascessemos nesse momento, é a pior das tentações, deixar de ter vida própria, ficar dependente da vontade, do desejo, do gosto do outro, mas pior que isso é querermos impor ao outro um olhar para a vida, uma postura perane a mesma e uma forma de a viver que se enquadre naquilo que desejamos impor a nós mesmos.
Acabamos por descobir que tal não é possivel, dois seres serão sempre dois seres diferentes, mesmo que tenam ideais simétricos, mesmo que apreciem a beleza das coisas de modos identicos, serão sempre dois seres.
Depois, quando somos confrontados com a desilusão prometemos a nós próprios não voltar a cometer os mesmos erros, mas o que é certo é que assim que nos enamoamos novamente, a primeira tentação é revisitar os mesmos lugares, admirar as mesmas belezas, frequentar os mesmos bares, isto é, fazer uma remarche de tudo o que deixámos será que deixámos? para trás.
Voltamos a cair, voltamos a levantar-nos, voltamos prometer e voltamos a repetir tudo novamente.
tal como os alcatruzes de uma nora também o amor está umas vezes em cima, outras vezes em baixo e. curiosamente, enquanto está em baixo vai recarregando baterias e quando se eleva vai derramando lágrimas de felicidade tal como os ditos alcatruzes que quando jorram a água faze a felicidade das gentes.

Francisco Ferreira D'Homem Martinho
2007/07/017

Foto de opoeta josé carlos martins de lima

momentos

sao apenas momentos que me traz boas lembrancas em velhos album de fotografias e cartas de amor espalhadas pelo chao de repente vejo os meus sentimentos em pedacos e lagrimas que saem de meus olhos regando ainda mas a minha tristeza e tao dificil ver uma vida em pedacos espalhada pelo chao e nelas haviam felicidades carinhos e sonhos em que o tempo nao deu a chance de realizar e agora so me resta um grande vazio em meus pensamentos que me tira a vontade de existir ao ver um sentimento de amor espalhados em pedacos pelo chao e saber que voce realmente se foi e que existe apenas em velhas lembrancas de nossas vidas nas fotografias e cartas de amor em que deixaram apenas momentos em minha vida e nada mas .

Foto de opoeta josé carlos martins de lima

sonho de liberdade

liberdade é uma palavra muito bonita em si dizer mas eu me pergunto sera que sou realmente livre ? pois estou preso ao tempo do relogio as obrigações que são impostas para mim mesmo não tendo a minima vontade de realizar . estou em uma estrada mas o caminho não é meu , quando penso em liberdade a minha liberdade é presa por outra liberdade sou louco e rebelde aos olhos dos outros por apenas lutar por minha liberdade quando me falam que tenho toda a liberdade do mundo para escolher o meu caminho em meus pensamentos eu vejo o mundo inteiro com fronteiras mas não encontro o meu caminho e nem a minha liberdade .

Foto de Stacarca

Amor funéreo

Amor funéreo

"A chaga que 'inda na
Mocidade há de me matar"

A noute era bela como a face pálida da virgem minha. O luar ia ao cume em recôndita dentre a neblina escura que corria os escuros delírios. Eu, pobre desgraçado levava meus pés a mais uma orgia a fim de esquecer a minha vida de boêmio imaculado. - Ah! E minha donzela morta que lhe beijava a face linda? Hoje, Não esqueci de ti, minha virgem bela de cabelos dourados que com as tranças enxugava meus prantos em dias de febre qu'eu quase morria, nem de seus lábios, os doces lábios que nunca beijei em vida, os mesmos que emudeciam os rogados de cobiças fervorosas? Sim, ó donzela de pele pálida que sempre almejei encostar as mãos minhas. Hoje, êxito de sua bela morte, sete dias sem ti, minha romanesca linda dama que as floridas formas diligenciavam os mais escuros defuntos. Os mesmos que indagam da lájea fria?
As lamparinas pouco a pouco feneciam na comprida noute que seguia, a calçada de rebo acoitava outros vagabundos que a embriaguez tomara, o plenilúnio se destacava no céu escuro, como um olho branco em galardão, magnífico. Ah como era bela a área pálida, e como era de uma beleza exímia, tão mimosa como a amante de meus sonhos, como a donzela que ainda não cessei d'amar.
- Posterga a defunta! Diziam as amantes!
- Calem-te, vossos talantes nada significam meretrizes de amores não amadas, perdoai-me, o coração do poeta nada mais diz, pois de tão infame, 'inda que vive, exalta aquela que não mais poderás oscular!?
O ar frio incessante plasmava em minha fronte doente, rígida, sequiosa pela douda vontade d'um beiço beijar, As estrelas fúnebres cintilavam, não eram brilhos obtusos, eram infladas e que formavam uma tiara de cores que perscrutava a consternação do ébrio andante, solene co'uma divinal taciturnidade. A'mbrósia falaz diria um estarrecido boêmio. Aquele mesmo que sem luz entreve o defunto podre que nunca irá de ressuscitar?!
A rua tênebra na qual partia, musgos fétidos aos compridos corredores deserdados p'la iluminação tênue dos lampiões avelhentado co'o tempo, lírios, flores que formavam a mistura perfeita d'um velório no menos pouco bramante, as casas iam passando, as portas vedadas trazia-me uma satisfação soturna, as fachadas eram adiposas e de cores sombrias, ah que era tudo escuro e sem vida. Como eram belos os corredores azeviches, aqueles mesmos que as damas trazia para gozar de suas volúpias cândidas que me corria o coração no atrelar aureolo.
A disforme vida tornara tão medíocre e banal qu'eu jazia a expectação feliz. – Pra que da vida gozar? Se na morte vive a luz de minha aurora!
- Hoje, sete dias rematados sem minha virginal, ó tu, que fede na terra agregada e pútrida comida p'los vermes, tu que penetraste em meu coração como o gusano te definha, tu que com a palidez bela pragueja as aziagas crenças banais que funde em minha febre, tu que mesmo desmaiada em prantos a beleza infinda, tu que amei na vida e amarei na morte. Ó tu...
No boreal ouviam-se fragores d'um canto sanhoso, era uma voz bela e que tinha o tom lânguido de um silêncio sepulcral, bonançosa era a noute, alta, os ébrios junto as Messalinas de um gozo beneplácito, escura, os escárnios da mocidade eram como o fulcro de uma medra irrisória, e o asco purpurava uma modorra audaz;
A voz formidolosa masturbava minha mente em turbadas figuras nada venustas.
Assassinatos horríveis eram belos como um capro divinal que nunca existira, o funambulesco era perspicaz que aos meus olhos era uma comédia em dantesca, os ébrios junto às prostitutas que em báquicos meio a noute fria gritavam, zombavam na calmaria morta, as frontes belas eram defeituosas que fosforesciam no fanal quimérico. Cadáveres riam nas valas frias do cemitério donde foras esquecidos, os leprosos eram saudáveis, os bons saudáveis eram leprosos fedidos que suas partes caíam no chão imundo, as lágrimas inundavam as pálpebras de revéis em desgosto, a febre desmaiava os macilentos, pobres macilentos que desbotavam aos dias.
Era tão feio assim.
- Quem és? De que matéria tu és feito? Perguntei e os ecos repetiam.
O silêncio completava os suspiros de meu medo, a infâmia percorria a ossatura lassa que o porvir eriçava. Tão feio tão feio... – Quem és? Porque me tomas?
Riu-se na noute. Riu-se de uma risada túrbida que nas entranhas me cosia. – Não vês que o medo é o lascivo companheiro da morte? Não sentis que a tremura d'amplidão oscila o degredo da volúpia? Não ouves o troado que ulula por entre os caminhos perdidos da vida? Não crês que a derrocada és a fronte pálida do crente que escarra?
Quem és tu? Quem és? Repetia a estardalhaço.
Um momo representava como um truão, júbilo em tábido que vomitava uma suspeição incólume, do mesmo modo como espantadiço em vezes. O medonho ar que cobria as saliências da rua era fugaz, não era do algo aturdo que permanecia em risos na escuridão das sombras de escassa claridade da noute, parecia vim de longe, cheirava ruim a purulenta, como um cadáver tomado pela podridão do tempo.
A voz: – Sentes o olor que funde do leito da morte? Ei-lo, a fragrância de sua amada como és hoje, podre como a fé de um assassino salivante, oh que não é o cheiro de flores de um jardim pomposo, nem da inocência dos ramos de sua amada que não conseguiste purpurar em seu cortinado!? A voz espraiava uma fé feia, pavorosa como o cheiro lânguido em esquivo.
– Insânia! Insânia! Insânia! Gritava como um doudo ínvio.
A tom lamentoso da voz era horrível, mas... Era uma voz análoga e invariável. Nada poderia mudar o estranho desejo, ouvir a voz blasfemar palavras lindas dolentes.
- Ora, porque tu te pasmas? Quem és a figura a muladar o nome de minha donzela?
O vento cortava o esferal cerco da quelha, os dous faziam silêncio ouvindo a noute bela gemer lamúrias de quinhão. Era tão calmo, tão renhido...
- Moço, não vede os traços que figuram de minha fronte? Não vede que as palavras são como a tuberculose que nos extenua arrancando os gládios do peito? Não vede o amor que flameja e persevera perpetuando aos dias como a cólera. - Agora ouvi-me, senhor! Maldito dos malditos quem és? O que queres? – Sois o Diabo?
O gargalhar descortinava as concepções desconhecidas, era como o sulco dos velhos tomado p'la angústia das horas, do tempo, dos anos. Não era o Diabo, tampouco um ébrio perdido na escuridão da madrugada, nem menos um vagabundo escarnecido e molestado p'la vida das ruas.
A voz: - Quereria saber meu nome? Que importa? Já-vos o sabes quem sou, Pois? Não, não sou o Diabo, nem menos a nirvana que molemente viceja entre as doutrinas pregadas por idiotas vergastas. Não sou o bem nem o mal, nem 'alimária que finge ser um Arcangélico nos lasso dos dias. Não sou o beiço que almeja a messalina tocar-lhe os lábios adoçados de vinho. Oh que não sou ninguém somado por tudo que és. – Sabei–lo, pois?
- Agradeço-te. Disse-o!
Dir-te-ia as lamúrias seguintes, os ecos rompendo os suspiros meus, a lua sumira, o vento cessara, a voz que apalpadelava aos ouvidos descrido. Oh! tudo findou! Não sei se a noute seguiu bela e alta, lembro-me apenas de estar num lugar escuro, ermo, as paredes eram ebúrneas, a claridade não abundava o espaço tomado. O ar era desalento, um cheiro ruim subia-me as narinas;
- M'escureça os olhos, oh! Era um caixão ali.
Abri-o: Ah que era minha virgem bela, mas era uma defunta! Na pele amarelenta abria-se buracos que corria uma escuma nojenta, verde como o escarro de um enfermo; Os lábios que sonhei abotoar aos beijos meus era azul agora, os cabelos monocromáticos grudavam pelo líquido que corria pelo pescoço, as roupas lembravam um albornoz, branca como a tez inocente da juventude. Os olhos cerrados e túrbidos, tão sereno, a bicharia roendo-lhe a carne, fedia. As mimosas mãos entrelaçadas nos seios, feridas em exausto.
... Meus lábios em magreza os encontrou, frio como o inverno, gelado como a defunta açucena, a pele enrubescia aos meus toques, a escuma verde era viscosa e o prazer como o falerno, a cada beijo que pregava-lhe nos lábios, a cada toque na tez amarela, era tudo o amor, o belo amor pedido. A noute foi comprida, adormeci sobre o cadáver de minha amada, ao dia os corpos quentes abraçados, a adormeci em seu leito, dei-lhe o beijo, saí:
Coveiro: - És por acaso um tunante de defuntos? Perguntou-me.
- Não vês que o peito arde de amor como o fogo do inferno? E a esp'rança estertora como tu'alegria? Disse-o.
- Segues meu senhor!

Foto de Homem Martinho

Inauguração do meu blog

Para abrir o meu blog, decidi agradecer a todos os que por aqui andam e deixar uma mensagem de boas vindas aos novos companheiros.

A minha vida no Poemas de amor

Como a vida está diferente,
Que aperto tenho no coração,
Conheci muita nova gente,
A quem pedi a opinião.

Nesse outro tempo de caminhada
Passava horas sem fazer nada,
Escrevia só para mim,
Guardava tudo numa gaveta,
Agora tenho uma janela aberta
Onde divulgo o que escrevi.

Não me arrependo do registo,
Conheci muita gente interessante,
Normas formas de pensar avisto
E faço amizades. O mais importante.

Continuo a escrever sem parar,
A escrita me faz sonhar,
Faz-me sonhar e faz-me intervir,
Intervir nesta sociedade
Onde o ódio toma o lugar da amizade
E os homens se matam, sempre a sorrir.

Que os outros não sou melhor,
Apenas desejo ser o que sou,
Na televisão vejo cenas de horror
E todos falam fingindo que nada se passou.

Embrenho-me neste meu pensar,
Sinto-me com vontade de continuar
A escrever os meus pensamentos,
Podem até não valer nada,
Mas por vezes, nestes momentos,
Revolta-se uma voz amordaçada.

Foi assim que aqui cheguei,
Nesta minha ânsia de participar,
Gente muito boa aqui encontrei
E, eu, fui-me deixando ficar.

Devagarinho fui crescendo,
Os temores foram desaparecendo,
Foi como que uma porta aberta,
Onde tinha quem me aconselhar,
É por isso que sou professor e sou POETA.

Francisco Ferreira D’Homem Martinho
2007/07/0/10

Foto de Cecília Santos

PRECISO MUITO LHE FALAR!!!(PRECE)

PRECISO MUITO LHE FALAR
*
*
*
Senhor Deus...
Preciso muito lhe falar,
Um turbilhão de pensamentos,
Estão a me atormentar,
Meu coração está doente,
Carente da tua força, Senhor!
Quero entender, tantas coisas,
Porque minha alma está ferida...
Porque o mar se alojou nos meus olhos...
Porque meu riso foi embora...
Porque meu canto é tão triste...
Se canto pra te alegrar?
Sei que tudo é pela tua vontade.
Sei que não há caminho sem volta...
Que todo mar tem gaivota...
Que todo verso tem rima...
Sei que toda tribulação,
Que me foi imposta, só eu posso passar,
Não posso ser hipócrita,
Pedindo-te, pra carrega-las pra mim.
Então me ajude Senhor!
Revigora-me, com teu amor infinito,
Cuida das minhas feridas,
Cuida do meu coração,
Não permita jamais,
Que eu esmoreça, ou que me esqueça,
Que é a tua brisa, que seca meu pranto,
Que é o teu sol, que me da calor
Que é o teu amor, que fortalece minha dor...

Direitos reservados*
Cecília-SP/04/2007*

Foto de Homem Martinho

Apresentação

Para abrir o meu blog, decidi agradecer a todos os que por aqui andam e deixar uma mensagem de boas vindas aos novos companheiros.

A minha vida no Poemas de amor

Como a vida está diferente,
Que aperto tenho no coração,
Conheci muita nova gente,
A quem pedi a opinião.

Nesse outro tempo de caminhada
Passava horas sem fazer nada,
Escrevia só para mim,
Guardava tudo numa gaveta,
Agora tenho uma janela aberta
Onde divulgo o que escrevi.

Não me arrependo do registo,
Conheci muita gente interessante,
Normas formas de pensar avisto
E faço amizades. O mais importante.

Continuo a escrever sem parar,
A escrita me faz sonhar,
Faz-me sonhar e faz-me intervir,
Intervir nesta sociedade
Onde o ódio toma o lugar da amizade
E os homens se matam, sempre a sorrir.

Que os outros não sou melhor,
Apenas desejo ser o que sou,
Na televisão vejo cenas de horror
E todos falam fingindo que nada se passou.

Embrenho-me neste meu pensar,
Sinto-me com vontade de continuar
A escrever os meus pensamentos,
Podem até não valer nada,
Mas por vezes, nestes momentos,
Revolta-se uma voz amordaçada.

Foi assim que aqui cheguei,
Nesta minha ânsia de participar,
Gente muito boa aqui encontrei
E, eu, fui-me deixando ficar.

Devagarinho fui crescendo,
Os temores foram desaparecendo,
Foi como que uma porta aberta,
Onde tinha quem me aconselhar,
É por isso que sou professor e sou POETA.

Francisco Ferreira D’Homem Martinho
2007/07/0/10

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