Vontade

Foto de Neryde

Meu desejo...

Quero te ver deitado, calmo e sereno...
Cheia de vontade ao teu lado deitar,
Comtemplar a beleza do teu corpo nu
E sentir o calor do teu olhar...

Quero que sinta todo meu desejo,
Enquanto me envolve em seu abraço
E me faz sua completamente...
Me alucinando com o sabor do seu beijo!

Quero sentir a doçura das tuas mãos,
A firmeza do teu corpo...
Ardendo de desejo te amar calma e feroz,
Tomando o teu corpo no meu...

Quero confundir nossos corpos
E te sentir por inteiro...
Sem medo ou pudor te aconchegar em meus braços
E te mostrar o amor verdadeiro...

Quero em movimentos lentos e ritmados,
À loucura te levar...
Entre beijos, sorrisos, desejos e carinhos,
Ser tua sempre para:sorrir, chorar, viver, amar!

Foto de Anja Mah

Desejo

Quando te contemplo,
Em sua dança do cio...
Ah!... Como adoro,
Receber teu corpo
Que me provoca arrepios...
Quando juntos,
No cavalgar das horas,
Onde esquecemos do tempo,
O tempo que passa,
Que passa em nossos corpos,
Que passa e passa,
Até nos levar ao rio,
Ao rio do prazer...
Onde ouvimos os sons dos desejos,
Os sons da nossa vontade...
Nossos corpos mergulhados e febris,
Percorrendo todo o leito,
Deslizando entre curvas,
Entrelaçados daquele jeito...
Nossos lábios sedentos,
Beijando os mais íntimos segredos...
E nesse esquecer do tempo,
Nossa viagem segue a contento...
Até chegarmos à foz,
Envoltos por prazer e paixão,
Desaguamos loucamente no mar
Derramando toda a nossa emoção...
Nossos corpos jogados na areia,
Suados e exaustos,
Felicidade a transbordar,
De tanto nos amar...

Foto de Carmen Lúcia

Por quê?

Por que tremo tanto ao te ver?
E me vem aquela vontade súbita
De correr pra bem distante...
De sorrir a todo instante, sem querer...
E nas tardes...Enlevar-me com a brisa leve...
Que me leva, que me eleva,
Que me sopra suavemente pra você...
Por que me desconcerto ao te ver?
E um calor me invade o peito
Me deixa sem jeito, a me incitar trejeitos...
Pego-me a cantar, sem perceber...
Letras de canções que nem mesmo sei...
Invento, engano...sou Chico,Caetano...sou Ney.
Por que meu coração me denuncia tanto?
Tento disfarçar,me afastar desse ardiloso encanto,
Mas tu lês o meu olhar,entendes meu sorriso,
Percebes o tremer de minhas mãos,
Ouves a voz de meu coração...
E ris dessa incontrolável emoção...
À noite, te vejo em cada estrela...
Consigo ouvi-las...e conversar com elas
De minha janela...sem perder o senso,
Peço-lhes versos, pro meu amor intenso.

Mas ...Por que me descontrolo tanto?
Bastaria dizer-te:Te amo!

Foto de ando sozinho

Declaração

É lindo e não te sei explicar

Sinto-o e vou-te demonstrar

Como em poucas linhas

Me poderia declarar

Declarar inocente a maneira de te falar

Pelo simples facto do teu espírito me encantar

Conseguis-te sim, até me atrapalhar

Não me estico muito com medo de te tocar

De tal maneira que os teus olhos me fazem corar

O meu coração bate e até parece que vai falhar

Com tanta vontade mas receio de te encontrar

Tremo dos pés à cabeça de sozinho contigo ficar

Disfarçadamente ponho-me a cantar

Para pensares que estou a delirar

OH!! Que faço!! Só da tua presença estou a suar

Neste momento a conversa podia encarrilar

Em tão bonito momento sinto-te a chorar

Porquê então esse medo de

COMPARTILHAR

São poucas palavras

E foi a ti que as quis dedicar
É tão lindo e não te sei explicar.

Foto de Carmen Lúcia

Loucos devaneios...

Em meio a meus devaneios
Te vejo, te beijo,te desejo,
Com uma volúpia tanta...
Uma vontade sacrossanta
Que até me causa medo,
Tão forte é o enredo...
Que me arrepia,me extasia,
Me arremessa na fantasia
Que é real,que é fatal,descomunal...
Em meio a lençóis em desalinhos
Transpasso montanhas,construo ninhos
De fulgores,de calores,de suores...
Esboço passagens secretas, indiscretas
Que me levam e elevam aos céus...

Em meio aos nossos lençóis,vejo sóis...
Clarão de paixão, luzes de faróis
Que me atiçam,me cegam,me entregam
A um amor sem igual, humano e animal,
Que me sacia a sede,me acalma a alma,
Me desassossega e incendeia...
Me apraz,satisfaz,traz a paz,
Em meios e entremeios de sóis...
Nos desalinhos de nossos lençóis.

Foto de Fatima Cristina

Camisa Branca!

Assim que cheguei à porta de casa percebi que estavas lá dentro. Rodei lentamente a chave na fechadura e nessa fracção de segundos fui assaltado por mil pensamentos. Estarias mesmo ali? Ao fim de tantos meses, depois de um silêncio tão grande? Claro que sim! O aroma do teu perfume é inconfundível e desde que cheguei ao Hall que fui invadido por ele.
Lentamente abri a porta e, como eu desejava, à minha frente estavas tu. Exactamente como sempre te imaginei. Tinhas a minha camisa branca vestida. Adoro ver-te com ela. E tu sabes disso, por isso a escolheste. As mangas levemente dobradas deixam ver a candura da tua pele, os botões, meio abertos, meio fechados, insinuam a curva do teu peito, a brancura do tecido deixa ver os contornos do teu corpo. Atrás de ti, e devido à claridade que entrava pela janela, visualizei a tua lingerie preta, as tuas pernas, e lá estavam as meias-ligas (huumm que sempre achei tão sexys).
Olhei-te nos olhos e percebi que lias os meus pensamentos. Tive vontade de te tirar a camisa branca, de te despir, de fazer amor contigo ali, no hall de entrada, e matar assim, todos os desejos, todas as saudades que tinha tuas. Mas tive medo de te assustar… (talvez por também eu estar assustado).
Aproximei-me, abracei-te com suavidade, com medo que fosses uma miragem e que eu estivesse a delirar. Com medo de te apertar com força e que tu te dissipasses como uma bola de sabão. «- É bom ter-te aqui.» Foi a única coisa que sussurrei enquanto senti o meu rosto tocar no teu. Senti o teu corpo tremer. Nunca percebi se tremias de frio, porque lá fora a neve baptizava os incautos que passeavam na rua, e tu vestias apenas a minha camisa branca, se tremias de emoção por me sentir ali tão perto. Não sei quanto tempo durou aquele abraço, mas senti que podia continuar assim o resto da noite… o resto da vida… e enquanto o abraço durasse, sabia que não ias voltar a partir.
Desprendeste-te do meu abraço e levaste-me para a cozinha. À minha espera estava uma mesa requintadamente preparada. Não esqueceste a elegância da toalha, a magia das velas, o meu vinho e o meu prato favoritos. Durante o jantar falaste de trivialidades e eu olhava-te sorridente e conversadora, com a minha camisa branca, e senti que não te podia voltar a perder, e que o teu lugar era ali.
Fui preparar o café. Continuei a observei-te e percebi que apesar do teu corpo estar ali tão perto, o teu espírito tinha-se ausentado. Vi o teu olhar perdido na janela, observando a Vida a fluir lá fora. Num flashback recuperei a memória dos dias em que te perdias na paisagem da minha janela.
«- É bom voltar a estar aqui.» Disseste, parecendo regressar. Por um momento senti a tua voz embargada e pensei que estivesses a chorar. Olhei-te novamente. Lá estavas tu, debruçada sobre a janela, com a minha camisa branca… e à contra luz voltei a ver os contornos do teu corpo…a tua lingerie preta… a renda das tuas ligas…Como uma trovoada inesperada de Agosto, aproximei-me de ti e tomei-te de assalto. Não pedi licença, não me fiz anunciar, tomei o teu corpo, no meu corpo, porque é meu, porque me pertence, porque ardia em desejo, porque quis fazer amor contigo desde que te vi ao entrar. E tu, entregaste-te como sempre fizeste, sem perguntar como nem porquê, deixaste-te ir como um rio que corre para o mar, como a folha que se deixa guiar pelo vento. E enquanto a neve gemia ao tocar nos vidros lá fora, tu gemias de prazer nos meus braços.
Fizemos amor ali, na mesa da minha cozinha, com a minha camisa branca a testemunhar aquela união dos nossos corpos. Levei-te para o quarto, para aquela cama tão fria desde que foste embora. Fizemos amor o resto da noite, como se quiséssemos recuperar todo o tempo perdido, como se tivéssemos medo que o tempo ainda nos voltasse a separar.
Adormeci exausto. Adormeci feliz. Estavas ali outra vez, em minha casa, no meu quarto, na minha cama, protegida pelos meus lençóis.
De manhã acordei… sozinho… uma brainstorming assolou os meus pensamentos. Teria sonhado contigo? Terias realmente estado ali? Teria feito amor contigo? Sinto tanto a tua falta que já não distingo os sonhos daquilo que é a realidade… mas parecia tão real… Fechei os olhos na esperança de voltar a sonhar contigo, aninhei-me no teu corpo imaginário, deslizei as minhas mãos pelo espaço que naquela cama te pertencia e senti, debaixo da almofada algo que me era familiar… Esbocei um sorriso. Levaste novamente o teu ser, o teu corpo, a tua alma, mas deixaste o teu perfume… na minha camisa branca.

Foto de Anja Mah

Nosso Banho

A cada encontro da água com seu corpo,
Um toque, uma sensação, um desejo,
Ciúmes desse líquido que o banha,
Dessa espuma que desliza por seu corpo,
Vontade de nele passear minhas carícias,
De encostar meus lábios em teu corpo molhado,.

Sentir o perfume de sua pele ensaboada,
Comprimi-lo contra os azulejos
E fazer de seu gosto o meu gosto,
Num único gosto de amor,
De paixão,
De querer,
Fazendo seu corpo encontrar
O meu num ato de posse,
Mas também de delicadeza
Estremecendo as suas carícias.

Aos meus sussurros sob o chuveiro
Sensações tão quentes
Consumindo corpos e mentes,
Explosão de fantasias guardadas a tanto tempo
Prazer que desatina e liberta nossos corpos entrelaçados.

Libertos das pequenas coisas do mundo,
Do tempo quando nada mais parece existir,
Somente nossas respirações ofegantes,
Somente nossos olhares cúmplices e apaixonados

Te desejo
MCL Anjo

Foto de fer.car

HOJE ESTOU MUDA, EXTASIADA

Hoje estou muda, extasiada
Como se a palavra quisesse faltar
Como se meus sonhos estivessem parados, intactos
Hoje não me resta mais nada
Além das lembranças de você
O primeiro toque, o beijo
Sua barba roçando minha pele
O calor de suas mãos segurando as minhas
E seus lábios percorrendo a face lentamente
Seus olhos me fitando descaradamente
E eu, ingênua, tola, entregue aos seus encantos
Hoje algo me deu vontade de você
E ainda sinto o cheiro de sua presença
E nossos corpos alados, unidos
Não quis que se fosse
Nem quis dizer adeus
A vida se encarregou de levar você
E quando lhe vejo, me perco, me acho
Tento achar um meio de dizer...
A palavra enrosca, estremece, cala
Não quero ser frágil diante de seu rigor
Nem a bibelô para estragar com seus sonhos
Apenas quis ser o seu amor
E nas minhas complexidades não soube zelar
Não soube cuidar do nosso ninho
E hoje, exatamente hoje me peguei assim
Muda, extasiada
Como se a palavra quisesse faltar
Como se meus sonhos estivessem parados, intactos
Hoje não me resta mais nada
Além das lembranças de você

Foto de @nd@rilho

Andarilho nas Trevas

Há como seria bom,
Voltar ao tempo em que a paz,
Fazia sua morada em meu peito,

Quando a angustia não caminhava ao meu lado,
Quando o silencio não habitava meus lábios,
Quando meus braços eram fortes para resistir,
No tempo em que minhas pernas caminhavam,
A passos largos em direção ao futuro,

O que você fez comigo?
Por que levaste meu coração?
Por que roubaste minha luz?

As trevas que habitam em mim,
Me mostram apenas falta de esperança,
Meu espírito vaga na angustiante escuridão,

Volte Luz ! ! !

E arranque as trevas que devoram minha alma,
Rouba minha vontade de viver,
Estou cansado de vagar sem um norte,
Estou farto de ser um andarilho nas trevas,

Volte luz ! ! !

Ofusque as trevas,
Devolva-me as forças,
Para que hoje eu não seja a caça,
Que vai saciar a sede de sangue,

Volte Luz ! ! !

E me torne luz que ilumina os caminhos,
Me torne a mão que ampara e afaga,
Me torne o beijo do perdão,
Para que eu siga e encontre um coração
Que mereça ser aquecido pelo meu amor !!

Foto de Professor

"Impacientite rancoróide depressiva"

Afeta grande parte da população em uma determinada época da vida a partir dos 12 anos.
Tem início lento com discreto prazer e tendência ao vício, podendo evoluir para a escravidão.
A pessoa apresenta períodos de enorme alegria e satisfação e num outro momento experimenta um estado de angústia, inquietude e depressão típicas da doença.
Evolui com problemas de desordem social podendo afetar trabalho e vida familiar.
O indivídiuo torna-se monossilábico e com baixa tolerância a conversas mais complexas.
Tem vontade de estar só e mesmo acompanhado tem a sensação de realmente estar só.
Não fala sobre o assunto a não ser com a pessoa que o contaminou.
Fica caracterizado um estado de dependência química e física, necessitando de constante feedback com seu agente etiológico (causador da doença).
Na ausência desse intercâmbio entra num quadro de impaciência severa, rancor e depressão que finalizam o quadro.
Normalmente o ser contaminante é ausente física e/ou sentimentalmente o que agrava a doença.
Nos casos de ausência sentimental do agente etiológico os sintomas são duradouros e o tratamento é mais prolongado.
Já nos casos de ausência física, a terapêutica é simples e eficaz.
Basta aproximar o indivíduo infectado do agente causador. Neste caso específico, eu de você.

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