Consultoria Literária em Poemas de Amor

Foto de Fernanda Queiroz

Amigos Poetas.

Esta aberto o tópico para tirar dúvidas, solicitar ajuda ou debater as regras de concordância, gramática, poemas, versos, contos... enfim esta arte mágica que nos impulsiona a criações poética.

Fica autorizado postarem textos de ajuda literária publicado na internet, desde que seja anunciado o site de origem da publicação

Muitos participantes também tem duvidas em como funciona o site, o que é permitido ou não, onde postar e como encontrar tuas postagens e comentários.

Para isto estamos contando com duas veteranas na moderação do site, que hoje assumem mais esta missão de "Consultoras Literárias"

Com vocês Rúbia - Sempre-Viva e GG Graciele Gessner

Espero que este tópico seja um grande ponto de integração onde ensinar é uma forma de estar sempre aprendendo.

Abraços a todos

Fóruns: 
Foto de eliberto vilela

eliberto vilela

Boa tarde, parabens pela iniciativa, com certeza será de grande utilidade para todos nós.

eliberto vilela

Foto de Sempre-Viva

Agradecemos o apoio.
abraço
Sempre-Viva

Sempre-Viva

Foto de Sempre-Viva

Sobre o Concurso.....
Àqueles que estão participando do concurso, gostaria de falar sobre seus escritos.
Antes da postagem, deem uma revisada no que escreveram, tenho visto erros gritantes de concordância no geral, plural, falta de pontos de interrogação, pontos de exclamação, parágrafos, escritas em maiúsculo (fica horrível porque sai muito do padrão natural)....e outros erros que cometemos ao escrever.
Às vezes erramos por falta de atenção, por erro de digitação, e às vezes também por não sabermos escrever. Há muitas palavras escritas de maneira errada; quem quer escrever, precisa ler muito .
Ler ajuda muito na hora de escrever.
É preciso que prestem mais atenção, a votação já está acontecendo e tudo conta; as escritas são analisadas num todo, não adianta apenas ter um bom conteúdo.
E não pensem que a pontuação que recebem aqui no site contará na hora de escolher o vencedor, esta pontuação daqui serve apenas para que nossos colegas do site nos prestigiem com seus votos. O que vai valer mesmo, é a votação da comissão julgadora.
Vejo que muitos já começaram a participar, mas com apenas uma escrita, revejam isto também, vocês podem concorrer em muito mais do que apenas uma categoria.
Não tenho a intenção de ser esnobe quando venho aqui escrever para vocês, mas tenho lido aqui materiais bons e que não terão chance devido à maneira errada que foram escritos, por isso quis vir aqui e dar meu parecer, para que todos tenham chances.
Aqueles que já escrevem bem sabem do que falo e acredito que entendem o meu propósito.
Então mais uma vez eu peço que revisem seus textos e boa sorte a todos .
Sintam-se orgulhosos de si mesmos, independente de qualquer concurso, o dom da escrita já é uma vitória.
Cordial abraço
Sempre-Viva
Sempre_viva44@hotmail.com

Obs: eu também cometo erros ao escrever, e não me incomodo de ser corrigida.

Sempre-Viva

Foto de Graciele Gessner

Concordo com a Rubia, não estou adulando, mas é preciso utilizar o bom-senso quando for publicar um texto. Revisar a gramática num contexto amplo e respeitar a ortografia (evitar escrever os textos em letras maiúsculas).

Veio numa boa hora a sua manifestação, Rúbia. Excelente!

Graciele Gessner.

Blog: http://gessnergraciele.blogspot.com/

Graciele Gessner.

Foto de Sempre-Viva

Espero não ser mal interpretada.
:0)
beijo pro cê
hihihi

Sempre-Viva

Foto de Sempre-Viva

Coloquei aqui esta tabela, para ajudar àqueles que se interessam em aprender um pouco mais.
Tabela de Acentuação Gráfica (retirada do site do Colégio Objetivo)
Sobre o Acordo Ortográfico
O Acordo e seus objetivos
O Acordo Ortográfico de 1990, assinado por oito países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste), teve a sua implementação
no Brasil assim escalonada: 2009 – vigência ainda não-obrigatória; entre 2010 e 2012 – adaptação completa dos livros didáticos às novas regras; a partir de 2013 – observância plena e geral dos termos do Acordo.
O Acordo tem como finalidades unificar a escrita do Português, simplificar as suas regras ortográficas e, com isso, aumentar o prestígio internacional da língua.
Equívocos a respeito do Acordo
Os meios de comunicação divulgaram amplamente opiniões segundo as quais o Acordo implicaria “uma grande mudança ortográfica” e que seu objetivo seria “uniformizar a língua portuguesa”. Para o Brasil, porém, a abrangência da reforma será bem pequena, afetando a grafia de apenas 0,5% das palavras (nos demais países, a mudança será bem maior: 1,6% das palavras deverão ser escritas de forma diferente).
Quanto à “uniformização da língua portuguesa”, o engano é mais sério e profundo, pois uma língua não pode ser confundida com a sua ortografia.
De fato, a ortografia é o aspecto mais superficial da escrita da língua, dependente de convenções impostas (em países de tradição autoritária, como Portugal, Brasil e demais nações lusófonas) ou de hábitos transmitidos ao longo do tempo (em países de tradição mais liberal, como os de língua inglesa).
A língua portuguesa, depois do Acordo, continuará sendo a mesma; as diferenças que distinguem o Português dos diversos países lusófonos, tanto na pronúncia como no vocabulário e na gramática, em nada serão afetadas (e seria absurdo pensar que pudessem sê-lo, pois uma língua não muda por meio de acordos ou leis, mas pelas transformações que seus usuários – falantes e escritores – produzem nela ao longo do tempo).
O que mudará com o Acordo – frise-se – é sobretudo a maneira de acentuar algumas palavras. É descabido, portanto, pensar que se trate de uma grande reforma destinada a promover a “uniformização da língua”.
Algumas das palavras cuja acentuação foi abolida, especialmente no caso dos insensatos “acentos diferenciais”, são de uso frequente. Isso acarretará alguma facilitação ao aprendizado e à prática da ortografia. De resto, as regras de uso do hífen, que eram ruins e inutilmente complicadas, são substituídas por outras, não melhores nem menos complicadas.
Trata-se, em resumo, de alterações que, apesar de seus longos anos de preparação e do imenso custo delas decorrente, são, segundo a opinião geral, tecnicamente falhas e incapazes de atingir os objetivos visados.
NOVIDADES INTRODUZIDAS PELO ACORDO
I. ALFABETO
Foram reintroduzidas no alfabeto as letras K, W e Y.
O alfabeto passa a ter 26 letras:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z.
Na prática, nada mudou. As letras k, w e y continuam a ser usadas na escrita
de:
• símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
• palavras e nomes estrangeiros e seus derivados: Shakespeare, shakespeariano,
Newton, William, show, playground.

II. ACENTUAÇÃO
O que muda O que permanece igual
• Trema
Não se usa mais o trema na letra u, para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que e qui: aguentar, arguir, frequência, tranquilo.
• O trema permanece nas palavras estrangeiras
e em suas derivadas: Müller, mülleriano, Hübner,
hübneriano, Bündchen.
• Ditongos abertos EI e OI de palavras paroxítonas
Não se usa mais o acento nos ditongos abertos tônicos EI e OI de palavras paroxítonas: ideia, colmeia, apoia, celuloide. • Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em ÉIS, ÉU(S), ÓI(S): papéis, troféu, herói.
• I e U tônicos depois de ditongos em palavras paroxítonas
Não se acentuam mais I e U tônicos que aparecem depois de um ditongo em palavras paroxítonas: baiuca, feiura. • Continuam a ser acentuadas as oxítonas com I e U na posição final depois de um ditongo: Piauí, tuiuiú.
• Palavras terminadas em EEM e OO(S)
Não se usa mais o acento circunflexo: leem, creem, doo, enjoo, voos.
• Acento diferencial
Não se usa mais o acento diferencial em membros de alguns pares: para, pela, pelo, polo, pera, forma (opcional, para conferir clareza à frase). • Permanece o acento diferencial nos pares: pôde / pode, pôr / por, têm / tem, vêm / vem; derivados de ter e vir (mantém / mantêm, convém / convêm, detém / detêm).
• Presente do indicativo e do subjuntivo de arguir, redarguir
Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas rizotônicas do presente do indicativo e do subjuntivo: arguo, arguis, argui, arguem, argua, arguas, argua, arguam
III. EMPREGO DO HÍFEN
Caso Usa-se hífen Não se usa hífen
1. Geral diante de h:
anti-higiênico, sub-humano, super-homem.
2. Prefixo terminado em vogal diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas, anti-inflamatório, semi-interno. diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo; diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo; diante de r e s: dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom, antessala.
2.1. Prefixos pré, pró,sota, soto e vice diante de palavra iniciada por qualquer letra: pré-vestibular, pró-europeu, sota-capitão, soto-mestre, vice-rei, vice-almirante.
2.2. Prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar,
cooptar.
2.3. Prefixo re aglutina-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por e: reeditar, reescrever, reencarnar.
3. Prefixo terminado em
consoante diante de mesma consoante:
inter-regional, sub-bibliotecário. diante de consoante diferente:
intermunicipal, supersônico;
diante de vogal: interestadual, superinteressante.
3.1. Prefixo sub diante de palavra iniciada por b ou r: sub-base, sub-raça, sub-região.
3.2. Prefixos circum e pan diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano.
3.3. Prefixo ad diante de palavra iniciada por d ou r:
ad-digital, ad-renal.
3.4. Prefixos ex, sem, além, aquém, recém e pós diante de palavra iniciada por qualquer letra: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação.
4. Sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim quando o primeiro elemento termina por vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu, Ceará-Mirim.
5. Palavras sentidas como unidades quando se perdeu a noção de composição da palavra: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista.
IV. EXEMPLOS
Trema
Como era Como fica
agüentar aguentar
ambigüidade ambiguidade
conseqüência consequência
contigüidade contiguidade
delinqüência delinquência
desmilingüido desmilinguido
eloqüência eloquência
eqüestre equestre
eqüidade equidade
eqüino equino
exeqüível exequível
freqüência frequência
freqüente frequente
inconseqüente inconsequente
lingüiça linguiça
EI e OI abertos em paroxítonas
Como era Como fica
apóio (verbo apoiar) apoio
assembléia assembleia
bóia boia
boléia boleia
celulóide celuloide
colméia colmeia
Coréia Coreia
epopéia epopeia
estréia estreia
geléia geleia
heróico heroico
jibóia jiboia
jóia joia
odisséia odisseia
panacéia panaceia
paranóico paranoico
tramóia tramoia
I e U tônicos depois de ditongos
Como era Como fica
baiúca baiuca
Bocaiúva Bocaiuva
cheiínho cheiinho
feiúra feiura
Paroxítonas em ÊEM e ÔO(S)
Como era Como fica
abençôo abençoo
crêem creem
dêem deem
dôo doo
enjôo enjoo
lêem leem
magôo magoo
perdôo perdoo
vêem veem
vôo voo
zôo zoo
Acento diferencial
Como era Como fica
pára (verbo parar) para
péla (verbo pelar) pela
pêlo (substantivo) pelo
pólo (substantivo) polo
pêra (substantivo) pera
Presente do indicativo e do subjuntivo de ARGUIR, REDARGUIR
Como era Como fica
(red)argúo (eu) (red)arguo
(red)argúis (tu) (red)arguis
(red)argúi (ele) (red)argui
(red)argúem (eles) (red)arguem
(red)argúa (eu) (red)argua
(red)argúas (tu) (red)arguas
(red)argúa (ele) (red)argua
(red)argúam (eles) (red)arguam
ACENTUAÇÃO GRÁFICA – PRELIMINARES
1. DITONGO:
Dois elementos vocálicos (a, e, i, o, u) na mesma sílaba: boi, saudável.
2. HIATO
Dois elementos vocálicos seguidos, mas em sílabas diferentes: ca-í-da, sa-ú-va.
PALAVRAS QUANTO AO NÚMERO DE SÍLABAS
1. MONOSSÍLABAS: Quando constituídas de uma só sílaba: a, meu, me, nos, vós, pás, paz, quais, sol, de, vez, giz, bis, tu, nus, mim, ti, si, nós, noz.
2. DISSÍLABAS: Quando constituídas de duas sílabas: ru-a, he-rói, sa-guão, água, ca-sa, mui-to, so-nhar, li-vro, rit-mo, bí-ceps, fór-ceps, mi-lho.
3. TRISSÍLABAS: Quando constituídas de três sílabas: a-lu-no, cri-an-ça, Eu-ro-pa, por-tu-guês, ja-ne-la, guer-rei-ro, en-xa-guar.
4. POLISSÍLABAS: Quando constituídas de mais de três sílabas: pa-ra-le-le-pí-pe-do, es-tu-dan-te, a-míg-da-la, u-ni-ver-si-da-de.
PALAVRAS QUANTO AO ACENTO TÔNICO
As que têm mais de uma sílaba classificam-se como:
1. OXÍTONAS: Palavras cuja sílaba tônica é a última: funil, parabéns, rapaz, saci.
2. PAROXÍTONAS: Palavras cuja sílaba tônica é a penúltima: escola, retorno, bisteca, afável.
3. PROPAROXÍTONAS: Palavras cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lâmina, público, paralelepípedo.

Observação: os MONOSSÍLABOS podem ser:
a) ÁTONOS
Palavras com apenas uma sílaba, átona. Podem ser:
artigos: o, a, os, as, um, uns;
pronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes;
pronome relativo: que;
preposições: a, com, de, por;
combinações e contrações de preposição: ao, do, da, no, à, na, das, dos, nos, nas;
conjunções: e, mas, ou, se, nem, pois, que.

b) TÔNICOS
Palavras com apenas uma sílaba, tônica. Podem ser:
substantivos: flor, sol, mar; adjetivos: mau, má, bom;
verbos: pôr, dá, dê, vi; pronomes: nós, vós, tu, mim, ti;
advérbios: cá, lá.
NORMAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA, SEGUNDO O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
1. ACENTUAM-SE OS MONOSSÍLABOS TÔNICOS TERMINADOS EM:
A(S): cá, dá, má, já, vá, Brás, gás, más, pás, vás;
E(S): crê, dê, fé, lê, Lé, pé, ré, sé, crês, dês, mês, pés, rês, vês;
O(S): dó, mó, nó, pó, só, mós, nós, cós, pôs, pós, sós.
Observação: São também acentuadas as formas verbais terminadas em a, e, o, tônicos, seguidas de lo(s), la(s).
Exemplos: em a: dá-lo, fá-lo-ás, fá-los-ás; em e: vê-lo, tê-los, tê-las-íamos; em o: pô-la-ão, pô-lo-emos, pô-los.
DITONGOS ABERTOS ÉI: réis (moeda), géis, méis, féis; ÉU: véu, céu, réu, léu, déu, téu; ÓI: sóis, dói, rói, mói, sói, gói, cói.
2. ACENTUAM-SE OS OXÍTONOS TERMINADOS EM:
A(S): cajá, vatapá, jacá, Pará, quiçá, dará, Satanás, aliás, ananás, atrás;
E(S): café, rapé, sapé, você, através, pontapés, cafés, cortês, português, freguês;
O(S): paletó, cipó, mocotó, dominó, avô, compôs, robô, vovô, avós, cipós.
Observação: São também acentuadas as formas verbais terminadas em a, e, o, tônicos, seguidas de lo(s), la(s).
Exemplos: em a: recuperá-lo, cortá-lo, animá-las, acompanhá-los-íamos; em e: vendê-lo, fazê-las, conhecê-los-íamos, convencê-los; em o: dispô-las, propô-los, compô-lo, repô-la-emos.
EM(ENS): também, ninguém, vinténs, Jerusalém, além.
DITONGOS ABERTOS
ÉI: papéis, anéis, fiéis, cordéis, quartéis, coronéis;
ÉU: troféu, ilhéu, mausoléu, fogaréu, chapéu;
ÓI: herói, anzóis, lençóis, faróis, constrói.
3. ACENTUAM-SE OS PAROXÍTONOS TERMINADOS EM:
L: ágil, amável, fácil, hábil, cônsul, desejável, útil, nível, têxtil, móvel, níquel;
N: éden, hífen, pólen, abdômen, líquen, sêmen, Nélson, Wílson;
R: caráter, revólver, éter, mártir, destróier, açúcar, cadáver, néctar, repórter;
X: tórax, fênix, ônix, Félix, cóccix, córtex, códex, xérox (xerox), látex;
PS: bíceps, fórceps, Quéops, tríceps;
Ã(S): ímã, órfã, ímãs, órfãs, Bálcãs;
ÃO(S): órfão, órgão, bênção, sótão, órfãos, órgãos, bênçãos;
I(S): júri, cáqui, beribéri, táxi, dândi, lápis, grátis, oásis, miosótis;
ON(S): próton, elétrons, nêutrons, íon, Críton, náilon, rádons;
UM(UNS): médium, álbum, fórum, médiuns, álbuns, fóruns;
US: bônus, ônus, vírus, Vênus, tônus, húmus, múnus (obrigação);
DITONGOS: áurea, azálea, marmórea, argênteo, terráqueos, ígneo, ânsia, boêmia, frequência, calvície, imundície, cárie, barbárie, declínio, pátios, lábios, amêndoa, Páscoa, mágoas, nódoa, contígua, espáduas, tênues, bilíngue, árduo.
4. ACENTUAM-SE TODOS OS PROPAROXÍTONOS:
Exemplos: abdômenes, aeródromo, biológico, cálido, cátedra, ênclise, fonógrafo, hífenes, hipódromo, infinitésimo, lêssemos, parêntese, têmporas, Verônica.
5. NÃO SE EMPREGA MAIS O TREMA, EXCETO EMPALAVRAS ESTRANGEIRAS E SUAS DERIVADAS:
Exemplos: Hübner, hübneriano.
6. ACENTUAM-SE O I E O U, VOGAIS TÔNICAS DOS HIATOS, QUANDO ELES FORMAM SÍLABA SOZINHOS OU COM S E NÃO SÃO SEGUIDOS DE NH:
Exemplos: ruína, raízes, países, faísca, doía, egoísmo, egoísta, saída, suíço, ateísmo, baía, Avaí, caída, aí, Jacareí, Pirajuí, Piauí, juízo, cafeína, Icaraí, Grajaú, balaústre, reúne, saúde, ataúde, Jaú, Anhangabaú, viúva, baú, baús, viúvos.
Observação 1: Não se devem acentuar, portanto: raiz, paul, ruim, ruins, rainha, moinho, tainha, ainda, juiz, Coimbra, ruindade, Raul, cair, cairdes.
Observação 2: Não se devem acentuar, nas palavras paroxítonas, o I ou U tônicos precedidos de ditongo: feiura, baiuca, maoismo, taoismo.
7. USA-SE O ACENTO DIFERENCIAL NAS PALAVRAS:
pôde (passado) ≠ pode (presente)
pôr (verbo) ≠ por (preposição)
Observação: É facultativo o emprego do acento cincunflexo para diferenciar as palavras forma / fôrma, desde que garantida a clareza da frase.
8. ACENTO EM FORMAS VERBAIS:
OCORRE EM: verbos ter e vir, bem como em seus derivados (deter, manter, reter, intervir, sobrevir etc.).
SINGULAR: ele tem, ele vem, ele intervém, ele mantém.
PLURAL: eles têm, eles vêm, eles intervêm, eles mantêm.

Sempre-Viva

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CONSTRUÇÃO DE UM CONTO
Para escrever um conto podemos seguir vários procedimentos. Um deles é redigir as respostas a uma série de supostas perguntas, ordenando-as em três partes: introdução, desenvolvimento e desenlace, conforme a estrutura que deve ter o texto. O resultado será o conto.
Para o princípio da narração as perguntas podem ser:
– Quem é o personagem principal?
– Quais são suas qualidades ou características mais importantes?
– Em que tempo tem lugar o que se conta?
– Qual é a situação das coisas no momento em que começa a história?
– O que o protagonista se propõe a fazer?
– Por que quer fazê-lo?
O desenvolvimento do conto pode estar formado pelas respostas às seguintes perguntas:
– O que o protagonista faz?
– Que problemas ele encontra para alcançar seu objetivo?
– Algum perigo o surpreende?
– Tem que superar alguma prova difícil?
– Encontra alguma situação misteriosa a qual tem que enfrentar?
– Tem que resolver algum enigma?

No final do conto podem nos facilitar as seguintes perguntas:
– Como o protagonista resolve os problemas delineados?
– O que ele faz para alcançar seu objetivo?
– De que modo ele supera os perigos que encontra?
– De que maneira ele modificará sua má conduta por causa da desagradável experiência vivida?
– Ocorrerá algo no final do relato que mude o significado de todo o anterior ou que introduza algum elemento inesperado?

Este sistema de perguntas implícitas e respostas explícitas podem seguir uma ordem lógica disposta por nós mesmos, mas também podemos escrever as perguntas em fichas independentes e mesclá-las entre si para que seja o acaso que fixe o ponto de partida, a direção do percurso e o final do argumento. Neste caso, poderemos eleger parte das fichas, segundo nossa ideia inicial prescindindo das que consideremos desnecessárias para lograr nosso propósito.

FIM

N. B.: Texto traduzido por Helton Cenci do original em castelhano de Eutiquio Cabrerizo.

Sempre-Viva

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COMO ESCREVER MELHOR:
Escrever bem é saber expressar idéias clara, rápida e persuasivamente. Uma boa redação revela capacidade de raciocínio e esforço pessoal - mesmo para aqueles que têm mais facilidade.
Para ajudar você a escrever melhor, no trabalho ou na escola, a Tilibra preparou algumas dicas, cedidas gentilmente pelas Empresas Ogilvy & Mather, um dos maiores conglomerados de Comunicação do Brasil e do Mundo.

A Tilibra lhe oferece essas dicas esperando que, com elas, sua autobiografia seja escrita com muitas páginas de sucesso.

1. Tenha sempre em mente que o tempo do leitor é limitado.
O que você escrever deve ser entendido na primeira leitura.
Se você quer que seu trabalho seja lido e analisado por seus superiores, seja breve. Quanto menor o texto, maior a chance de ser lido por eles. Durante a 2ª Guerra Mundial, nenhum documento com mais de uma página chegava à mesa de Churchill.
2. Saiba onde você quer chegar.
Antes de redigir, faça um esboço, listando e organizando suas idéias e argumentos. Ele lhe ajudará a não se desviar da questão central. Comece parágrafos importantes com sentenças-chave, que indiquem o que virá em seguida. Conclua com parágrafo resumido.
3. Torne a leitura fácil e agradável.
Os parágrafos e sentenças curtos são mais fáceis de ler do que os longos. Mande telegramas, não romances. Para enfatizar, sublinhe sentenças e enumere os pontos principais (como fizemos com essas "dicas").
4. Seja direto.
Sempre que possível, use a voz ativa.

Voz Passiva - "Estamos preocupados com que nosso projeto não seja aprovado, o que poderia afetar negativamente nossa fatia de mercado".

Voz Ativa - "Acreditamos que esse projeto é necessário para manter nossa fatia de mercado".
5. Evite "clichês".
Use suas próprias palavras.
Clichê - O último, mas não menos importante...

Direto - Por último...
6. Evite o uso de advérbios vagos.
E não esclarecedores, como "muito", "pouco", "razoavelmente".

Vago - O projeto está um pouco atrasado.

Direto - O projeto está uma semana atrasado.
7. Use uma linguagem simples e direta.
Evite o jargão técnico e prefira as palavras conhecidas. Não esnobe o seu português.

Jargão - Input, Output.

Português comum - Fatos/informações, resultados.
8. Ache a palavra certa.
Use palavras de que você conheça exatamente o significado. Aprenda a consultar o dicionário para evitar confusões.
Palavras mal-empregadas são detectadas por um bom leitor e depõem contra você.
9. Não cometa erros de ortografia.
Em caso de dúvida, consulte o dicionário ou peça a alguém para revisar seu trabalho. Uma redação incorreta pode indicar negligência de sua parte e impressionar mal o leitor.
10. Não exagere na elaboração da mensagem.
Escreva somente o necessário, procurando condensar a informação. Seja sucinto sem excluir nenhum ponto-chave.
11. Ataque o problema.
Diga o que você pensa sem rodeios. Escreva com simplicidade, naturalidade e confiança.
12. Evite palavras desnecessárias.
Escreva o essencial. Revise e simplifique.
Não Escreva / Escreva

Plano de Ação / Plano
Fazer um debate / Debater
Estudar em profundidade / Estudar
No evento de / Se
Com o propósito de / Para
A nível de Diretoria / Pela Diretoria
13. Evite abreviações, siglas e símbolos.
O leitor pode não conhecê-los.
14. Não se contente com o primeiro rascunho.
Reescreva. Revise. Acima de tudo, corte. Quando se tratar de um trabalho importante, faça uma pausa, entre o primeiro e o segundo rascunho, de pelo menos uma noite.

Volte a ele com um olhar crítico e imparcial.
15. Peça a um colega para revisar seus trabalhos mais importantes.
E dê total liberdade para comentários e sugestões.

O texto "Como Escrever Melhor" foi obtido a partir do livro de mesmo nome, de autoria de Ivan René Franzolim.

CopyRight © Tilibra.

Sempre-Viva

Foto de Sempre-Viva

Vícios de linguagem
(retirado do site InfoEscola por Cristiana Gomes)
Qualquer desvio das normas gramaticais pode ser considerado um vício de linguagem.
BARBARISMO
É o desvio relativo à palavra. É quando grafamos ou pronunciamos uma palavra que não está de acordo com a norma culta. Pode ser:
Pronúncia
- Pograma (o certo seria programa)
- Rúbrica (o certo seria rubrica)
Grafia
- Etmologia (o certo seria etimologia)
- Advinhar (o certo seria adivinhar)
- Seguimentos (o certo seria segmentos)
- Maizena (o certo seria maisena)
Morfologia
- Quando eu pôr o vestido (o certo seria puser)
Semântica
- Assim que chegaram à metrópole, absolveram a poluição (o certo seria absorveram)
Estrangeirismos
- Show, menu, know-how, hall.
SOLECISMO
É o desvio em relação à sintaxe. Pode ser:
De concordância
- Haviam pessoas. (o certo seria havia)
- Fazem dois meses. (o certo seria faz)
- Faltou muitos alunos. (o certo seria faltaram)
De regência
- Obedeça o chefe. (o certo seria ao chefe)
- Assisti o filme. (o certo seria ao filme)
De colocação
- Tinha ausentado-me.
- Não espere-me.
CACÓFATO
É o som desagradável, obsceno.
- Hilca ganhou.
- Vou-me já.
- Ele marca gol.
- Boca dela.
ECO
Repetição desagradável de terminações iguais.
- Vicente já não sente dores de dente tão freqüentemente como antigamente quando estava no Oriente.
OBS: O eco na prosa é considerado um vício, um defeito. Já na poesia é o fundamento da rima.
COLISÃO
Aproximação de sons consonantais idênticos ou semelhantes.
- Sua saia saiu suja da máquina.
HIATO
Aproximação de vogais idênticas
- Traga a água.
- Trago o ovo.
AMBIGÜIDADE
É o duplo sentido.
- O cachorro do seu irmão avançou sobre o amigo.
PRECIOSISMO
Exagero da linguagem.
- Na pretérita centúria, meu progenitor presenciou o acasalamento do astro-rei com a rainha da noite.
(ou seja: No século passado, meu avô presenciou um eclipse solar.)
ARCAISMOS
Uso de expressões que caíram em desuso.
PLEBEÍSMO
Qualquer desvio que caracteriza a falta de instrução.
As gírias são um bom exemplo de plebeísmo.
PLEONASMO
Repetição desnecessária de uma expressão.
- Criar novos…
- Hemorragia de sangue
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ABREVIATURAS
Atualmente, com a globalização, o avanço nas comunicações e o uso da internet, tudo se tornou muito rápido. As pessoas sentem mais do que nunca a necessidade de acompanharem o ritmo dos acontecimentos e de realizarem o maior número de tarefas possível no intervalo de tempo de que dispõem. A língua não poderia ficar de fora desta dinâmica, já que é através dela que nos comunicamos, e é aí que entra uma “saída” ainda não completamente aceita como norma, mas totalmente aderida: as ABREVIATURAS.
Quem já entrou em algum chat ou mandou um email apressado para um colega, enviou um torpedo do celular ou deixou um bilhetinho pra alguém na porta da geladeira com certeza já fez uso delas, vejamos algumas das mais utilizadas na atualidade, especialmente pelos mais jovens:
Bjs (beijos)
c/ (com)
msg (mensagem)
msm (mesmo)
ñ (não)
obg (obrigado)
p/ (para)
pq (porque)
tb (também)
A maioria das pessoas, quando vão abreviar as palavras o fazem de qualquer maneira, mas os mais cuidadosos devem se perguntar: como eu faço para abreviar esta palavra? Existe regra pra isso?
A resposta é simples. Existem algumas regras para abreviar as palavras, porém a maioria das abreviaturas que ganham o gosto do público são aquelas que, mesmo sem seguir as regras preditas pela gramática, são usuais, práticas. É o caso, por exemplo, do famoso “VC”, criado nos sites de bate-papo. Esta abreviatura não é reconhecida pela gramática como norma, porém é reconhecida por todos nós, usuários da língua.
Vejamos, pois, algumas regras para se fazer uma abreviatura da maneira correta (prevista na gramática).
REGRA GERAL: primeira sílaba da palavra + a primeira letra da sílaba seguinte + ponto abreviativo.
Exemplos: adj. (adjetivo), num. (numeral).
Outras regras:
a) Nunca se deve cortar a palavra numa vogal, sempre na consoante. Caso a primeira letra da segunda sílaba seja vogal, escreve-se até a consoante.
b) Se a palavra tiver acento na primeira sílaba, ele é conservado.
núm. (número)
lóg. (lógica)
c) Caso a segunda sílaba se inicie por duas consoantes, utiliza-se as duas na abreviatura.
Constr. (construção)
Secr. (secretário)
d) O ponto abreviativo também serve como ponto final, sendo assim, se a abreviatura estiver no final da frase, não há necessidade de se utilizar outro ponto.
Ex: Comprei frutas, verduras, legumes, etc.
e) Alguns gramáticos não admitem que as flexões sejam marcadas na abreviatura.
Profª (professora)
Págs. (páginas)
Algumas palavras, mesmo não seguindo as regras descritas acima, são aceitas pela gramática normativa, é o caso de:
a.C. ou A.C. (antes de Cristo)
ap. ou apto. (apartamento)
bel. (bacharel)
cel. (coronel)
Cia. (Companhia)
cx. (caixa)
D. (Dom, Dona)
Ilmo. (Ilustríssimo)
Ltda. (Limitada)
p. ou pág. (página) e pp. Págs. (páginas)
pg. (pago)
vv. (versos, versículos)
Mesmo sabendo que estas siglas são permitidas e reconhecidas pela gramática, ao escrevermos textos oficiais, artigos, trabalhos, redações, não devemos utilizá-las abusivamente, pois acabará atrapalhando a clareza da comunicação. Em textos informais, no entanto, não há nenhuma restrição, a abreviatura pode ser utilizada quando quisermos.
SIGLA
Existe uma outra maneira de abreviarmos, a sigla. Esta é também reconhecida por muitos gramáticos como um processo de formação de palavras, pois a sigla acaba tomando um significado próprio. As siglas são a junção das letras iniciais de um termo composto por mais de uma palavra:
EUA (Estados Unidos da América)
USA (United States af America)
P.S. (pós escrito = escrito depois)
S.A. (Sociedade Anônima)
S.O.S. (Save Our Souls = salvai nossas almas)
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
Convencionou-se dizer que se a sigla tiver até três letras, ou se todas as letras forem pronunciadas individualmente, todas ficam MAIÚSCULAS.
ONU, MEC, USP, PM, PMDB, INSS, CNBB.
Se, porém, a sigla tiver a partir de quatro letras, e nem todas forem pronunciadas separadamente, apenas a primeira letra será maiúsculas, e as seguintes minúsculas:
Aids, Embrapa, Detran, Unesco.
FONTES:
http://www.folhanet.com.br/portrasdasletras/
Gramática Normativa da Língua Portuguesa (Rocha Lima)

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