7º Concurso (Fim de Ano 2010)

Foto de Arnault L. D.

7º Concurso literário - Anacrôni'c'oração

Se o seu amor se for,
como já foi...
Esqueço.

Volto as horas para trás.

Para antes da dor.
Troco o adeus pelo oi.
Começo.

Vivo o que agora jaz.

Se distancia for milhas,
torno à minima escala...
Meço.

Até caber o que apraz.

Se nos quiser tal ilhas,
nego a agua ao congela-la.
Atravesso.

Continente o gelo nos faz.

Do tempo cesso o ponteiro
quebro a atualização.
Impeço.

Pinço o instante em tenaz...

Penúltimo é derradeiro.
Anacrôni'c'oração.
Enlouqueço...

A trarei de mim, para ter paz...

Foto de Joaninhavoa

7º Concurso Literário "No silêncio dos silêncios"

*

*
Guardo as palavras que te direi um dia, meu amor,
qualquer dia, não sei quando
E são tantas as palavras guardadas no silêncio dos silêncios
que o fogo chega a ser gelo, meu amor.
Olho o azul do céu e vejo-o a brilhar, reluzente
olho o mar e vejo-o verde com as ondas a rebentar
dão-me esperança de um dia navegar
e o som que oiço murmurar és tu a soletrar meu nome
e a mirar-me deslumbrado como a uma belísssima flor.
Uma paz envolve meu ser e tudo ao meu redor,
misteriosa magia é esta do bem querer que é o amor.

Joaninhavoa
(helenafarias)
2010/01/17

Foto de Carmen Lúcia

7º Concurso Literário: "Flor"

Nascera Flor.
Flor-de-maio, Flor-da-noite, Maria Flor...
Em meio aos encantos de oferendas matinais,
batizada com fragrâncias de essências florais,
banhada em gotículas orvalhadas de cristal,
predestinada a conduzir o bem e extirpar o mal.

Crescera Flor.
Livre, entre flores tantas de verdejantes prados
fora desde a rósea tulipa à camélia descorada,
seduzida por suspiros de fogosos jasmins, de jardins.
Abandonada!
Perdeu-se pelo campo sangrando o seu pranto.
Conhecera a dor! O primeiro amor...

Vivera Flor.
Rosa se tornara. Vermelha! Rubra estrela!
Brilhante e bela! Insinuante donzela!
Amara mais que a vez primeira! Estremecera!
Rosa rainha, no cais aportou...Desabrochou.
E com soberania, mudou seu destino. Desatino.

Quis aquecer o inverno, o frio da estação.
Florear noitadas, enlouquecer paixão...
Como dama-da-noite, na noite se fartou,
na dança se encontrou, o tango coroou!
Pelos caminhos se despiu...Despetalou.

Morrera Flor.
Hoje suas pétalas derramadas inundam...
Seus espinhos cravados causam dor,
seu néctar desejado não mais libera.
O perfume desimpregnou a Flor!
Quem sabe ainda renasça n’outra Primavera...
Plena de amor!

(Carmen Lúcia)

Foto de Vágner Dias

ALMAS QUE SE AMAM...

Me apaixonei, sem mesmo antes ver tua face,
era eu máscara sem face, e você face
a procura da máscara
Sedução envolta em puro mistério, e encanto...
Suas palavras, me mostraram tua face,
e me trilharam até seu coração.
Sei que tu também me amas,
não pelo que seus olhos
da face enxergam, mas pela maneira
que sua alma me sente...
Nossas almas se entendem
mesmo que de longe...
Somos mais que poetas,
mais que dois corações solitários
somos almas que se amam, e isso
nem eu,nem você ou ser humano
algum, pode mudar amor de almas,
só elas decidem quando se separar,
vai além da matéria.
Nunca fostes dona do meu corpo,
mas se tornara Dona do meu
amor e o amor é o coração da alma...
Para que se preocupar com o corpo,
se já tornou alma de minha alma?
O corpo tem vida temporária...
Já a alma, tem a eternidade...
Te amo essa é a minha verdade!

Foto de salandriska

When i look at you

Basta ver-te para me fazeres feliz..
Basta sorrires para iluminares o meu dia..
Quando olho para ti tudo acontece, vejo o mundo como nunca o vi, vivo o que nunca vivi e sinto o que nunca antes senti.
És tudo para mim, és quem me alegra e entristece, és quem me faz sorrir e chorar, és quem me fortalece e enfraquece, és quem me faz amar e odear e és o meu tudo e o meu nada.
Ah mas se adivinhasses, se pudesses ouvir o olhar, e se um olhar te bastasse para saber que te estão a amar, seria tudo muito mais fácil...sAlaNgA S.

Foto de Arnault L. D.

7º Concurso literário (Faces do amor) Lado escuro da Lua

Quando ela pensa em amor,
se apega em olhar a Lua.
A vê brilhando, iluminada.
O espetáculo em cena que atua.

Nenhum astro há de destoar,
Colaborando a ornar o infinito.
Tendo ao fundo um azul-ultramar,
tanto ponto de luz, tão bonito...

Quando ela pensa no amor,
suspira, a olhar para o céu...
Colorindo em lápis de cor,
lambuzando, o querer, de mel...

E o luar flui exuberante.
Brilhante, no céu faz-se impor.
Um adorno de diamante,
nos dedos da noite, a se expor...

E entre astros estou consumido.
Quando pensa em amor, eu não sou...
Estou lá, mas, como se escondido,
no lado oposto da Lua estou.

Por seus olhos, cegos pelo brilho,
eu opaco tornei-me invisível.
No lado escuro da Lua me exílio.
Ela pensa o amor, e eu (a amo), no impossível.

Foto de Ariano

7º Concurso Literário - Intensidade

Pulsões rígidas queimaram ponteiros
Após faíscas de olhares certeiros.
Sorrisos doces, malícias meladas,
E em um tornamos os cheiros de cada.

Nos nossos olhos, cores e carinho
Encontram-se em prelúdio desejoso.
As bocas trocam gostos até o gozo
Dos corpos que na cama fazem ninho.

Eu toco e beijo e sugo o que era teu
Em busca do melhor pra minha mulher.
Prepara-te: vais tremer toda até
Molhar tua carne em mágico apogeu.

Nessa nossa noite, sem tarde ou cedo,
Tua alvura macia – rosados segredos,
Achou-me em carícias de torpe afinco
Perdeu-se de si: escorreu por cinco.

Foto de Ariano

7º Concurso Literário - Senhor

Café frio, o grisalho solitário,
Silêncio no sofá, sequer tevê,
Levanta as sobrancelhas para ler
Um defunto jornal – de meses vários.

Cavou uma vida vazia de gente,
Amor, não reconhece; assim, não sente.
O olhar negro enrugado implora aos céus
E espera o inferno ou o próximo aluguel.

Foto de Ariano

7º Concurso Literário - Carniças

Mesmo seus pedaços
De brancura lisa
E cabelos sinuosos
Ignoram-me todo.

Seus verdes, ainda agora,
Apenas para Alfas:
Homens e carros.

Mal valem essa
Prisão perpétua em ti,
Vermelho-sangue.

Foto de Ariano

7º Concurso Literário - Única I

Morena leonina da pele branca
Juba tão negra, tão longa, tão lisa
Teu olhar mestiço marcante me avisa:
“Sou muito mulher; sou fogo, sou franca”

Morena branca da pele leonina
Sempre que amarra essa negra cortina,
Os braços na altura do nariz fino,
Percebo de novo porque me fascino

Por essa mulher de quem quente emana
Simples sorriso de amazona urbana:
Revela, elegante, teus mais de vinte
Mistérios fartos, felino requinte

E segundo seguinte segue adiante
Qual leoa que és: exuberante.

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