Poemas Inéditos para Colectâneas

Foto de Marsoalex

TORRENTES DE EMOÇÕES

Torrentes de emoções

Nosso amor se perdeu
Na poeira da vida.
E a saudade,
Trazida pelo vento
Do presente,
Dói, invade,
Invalida
A esperança
Ou o sonho
Que a realidade
Desmente.
As lembranças
Vêm em lampejos
Fulminantes,
Impertinentes.
E eu vejo
Imagens soltas
Pelo ar,
Nossas cenas,
Em sonoridade.
Som que ecoa
Entre a saudade
E a solidão
Minha pena...
Em explosões
E torrentes
De emoção.

Marsoalex 18/07/2013

Foto de Marsoalex

TEU ABRAÇO ME ABRAÇA O CORAÇÃO

Teu abraço que me abraça o coração

Teu abraço que me acolhe
Como uma medida ajustada
Para o meu desejo
Quando se completa com o beijo.
Veste minha couraça de alegria
Une o real e a fantasia
Faz da minha vida poesia
Teu abraço que me aquece
E me acende no final do dia
Faz a minha noite enluarada
Exaustos de amor na madrugada.
Quando não estás por perto
Eu uso o pensamento
E sinto o teu abraço em mim,
Por dentro...
Sem barreiras, sem fronteiras, sem divisão
Teu abraço me abraça o coração...

Marsoalex 17/01/2012

Foto de carlosmustang

TRENDS

Não morre não
Ainda não tenho o dom dos espiritos
Não morre não
Só tenho suas mãos pra me ajudar

O Mundo é dos fracos, infelizes
Dos Soberbos, quem cria raizes
Mundo imperfeito, descente pros homens
Então inddecente, para quem o consome

Sendo direito, justiça à imperfeitos
Direitos sois o fundamento amanhã
Honestidade, perfeição sã

Se for pra fazer um amor social
Justiça sã para todos, normal
Todos choram, a morte do pequenino

Foto de leandro landim

Sinto-me só

Pela janela vejo o brilho do sol
Sentado no sofá
Sinto-me só
Na cama embaixo de um lençol
No peito o coração salta
De um jeito que dar dó;
O dia começa à tarde
A noite é um desespero
Meu corpo de frio arde
Minha vida não tem tempero
Não peça para que eu aguarde
E sinta a saudade com exagero;
Essa espera cansa
Maltrata o meu sentimento
Fico como uma criança
Que chora por alimento
Em uma música sem dança
Entro em total esquecimento.

Foto de Elias Akhenaton

Fazer Poesia...

Fazer poesia
É desatar os nós
Dos sentimentos
No íntimo.
É ter a leveza n’alma
Para revelar as emoções,
Deixando cantar o coração.
Fazer poesia é expressar
A linguagem da alma com
Letras douradas no papel.
Mas do que isso, eternizá-la
Na Grande Alma Universal.
Sendo um Bardo da Paz,
Mensageiro do Céu.

Elias Akhenaton.
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/
Um peregrino da vida, pescador de emoções.

Foto de Arnault L. D.

A palavra morta

Não vou dizer que o acaso,
que o destino, que a sorte,
impessoal, me pertencem.
Que o verbo nu grafa meu traço
sem que eu os transporte;
se de minha mão não contem,
e assim achem o “bel-aprazo”...

Não vou juntar sem escolher
o que vier, como vier,
e apoderar que o fruto eu fiz.
Vou pesar, sentir, querer
e por de mim, por mim dizer,
tolice; beleza; cada matiz,
mesmo se erro, mas, há de ser.

A existência humana corta,
sobrevem a prima engrenagem
e esta lhe é menor, e mutável,
sem carne e sangue é morta.
Sem alma que sopre é bobagem
nem bela, ou feia, nem viveu...
É letra sem vida, poesia morta.

Triste “poéta”, que desdenha
na crença que descobriu Deus,
nos chips, que em cascata evacua
terrabites, a sugar do que venha,
no medíocre furtar do caos.
A dizer do acaso, obra sua...
E dos que vêem nexo e nem tenha...

Foto de William Contraponto

A Possibilidade do Retorno

Eu não poderei ficar
O meu destino é outro
Mas se aceitar
Voltarei ao teu encontro
Em alguma nova estação
De preferência numa viagem de verão.

Partir agora é preciso
Quero deixar tudo bem,
Mantendo teu sorriso
Sem mágoas com ninguém.

E sempre estarei na sintônia
Estabelecida pelas afinidades,
Tu vai entender um dia
Essas reais possibilidades.

Vou antes que as imagens
Acabem ficando nebulosas
Ofuscando calorosas passagens
Das quais ainda desejo numerosas.

Quando fores perceber a distância
Procure as flores que plantei
Talves seja a pura essência
Daquilo tudo que deixei
E por onde voltarei num instante
Basta receber esse viajante.

Foto de Riva

QUERIDA PROFESSORINHA

QUERIDA PROFESSORINHA

Iluminada propedeuta que ensina as criancinhas a ler,
Sagrado mister que a vida te oferendou como missão;
As adversidades da tua caminhada fazes com prazer,
Em genuflexo agradeces com a mais profunda emoção.

Quantas noites indormidas em solidão via-se escrever,
A matéria do dia seguinte com tanto amor e dedicação;
Em sala de aula tuas olheiras não deixavas transparecer,
O cansaço que administavas na mais perfeita encenação.

O giz era tua ferramenta que tanto fazia-te enautecer,
No quadro-negro que ornava de branco toda tua mão;
O pó que cobria toda a tua roupa dignificava o teu ser,
Em prol de tantas crianças que dedicavas teu coração.

Ah, professorinha! Linda és como todo o amanhecer!
Espelho de conduta para esta nova e esvelta geração,
Brilhas no universo das docentes com talento por ser,
Uma notável mulher que doou a sua vida por devoção!

Rivadávia Leite

Foto de Rosamares da Maia

Não há tempo

Não há tempo

Não, não há tempo,
O tempo das esperas acabou,
Temos pressa, muita pressa.
O tempo de viver é volátil.
Construímos um novo calendário,
Alteramos o nosso relógio biológico.
Modificamos o cenário.
As flores da primavera florescem no outono.
Realidades de rotas alteradas, inacabadas,
Não importa, não há tempo para o perfeito.
Não queremos pensar,
Queremos soluções prontas, sem dor.
Queremos fetiche e paixão – não amor.
É tempo demais pra construir.
Queremos nos gastar, consumir e sumir.
Satisfazer ansiedades, sem nada assumir.
Não necessitamos de relações de qualidade.
É tempo de marés e modas, pirotecnia.
Fugas planejadas da realidade,
Das promessas mágicas dos ilusionistas.
De oferecer tudo num piscar de olhos.
Num segundo vender tudo barato.
A Humanidade barateou o seu custo,
Vivemos a lei do mercado – oferta,
Mesmo sem procura - vida e loucura.
E num gole profano afoga-se o humano,
Over dose inconsistente de gente
Gente pra que?
Se não há o tempo de Ser.

Foto de carlosmustang

SOBRE PASSOS

Essa roupa tão bonita
Vens voce me recebe
Alguns sonhos já morreram
Mas o de encontrar-te visonho

Percebo-te agora, indeciso outrora
Seu esplendor foi sublime
E nesta ultima passagem
Reconhecendo toda minha luta em vão

Quando pude sentir o descansar em palha
E sonhei ao olhar o ceu, luar
E tranquilizei-me com o sentir da vida

Viver com poucos objetivos
Cause poucas penas no coração
Então vens me buscar...

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