Poemas Inéditos para Colectâneas

Olho a Lua, olha a lua
ela enfeitiça meu olhar
sei que há muito a falar
além do apreciar, sonhar
mas o meu pensar recua

Silenciosa plateia
nestas horas internas
horas só minhas, ternas,
em que a razão adernas
e não se prende a ideia

É uma linda Lua minguante
na ultramar vastidão
uma visão quase mar
quase limbo, quase amar
contraste à penumbra, amante

Um sorriso sem rosto
dentes de luz, marfim
mais que um lapso em mim
onde as palavras têm fim
um doce gosto de mosto

Boa noite Luazinha
muito bom que nos revemos
e lembranças qu'inda temos
sob os serenos, foi, cremos:
Foras não apenas minha

Hoje estamos tão distante, não sei onde ou com quem você estar, nossas lembranças são constantes... Aquele seu sorriso, aqueles olhos inocentes... Despertei em ti o amor... E você se foi e levou de me o que eu mais precisava... Oh distancia cruel, saudade que aperta e me faz chorar meu amor responde onde é que você está... Não estou pedindo para voltar, o que quero mesmo é que o amor que ainda existe em mim não vá preciso te amar preciso desse amor para ter forças para viver.
Essa dor e essa dor que não passa... Não... Não quero mais chorar.
Irei te amar... Irei te esperar o tempo que for preciso e quando você voltar um dia... Quando você voltar não diga nada me abrace feche os olhos e saiba que te amo.