Entre um sonho e outro, me perdia,
Andava pela rua a te procurar,
Visitei lugares que nunca imaginaria
Que pudesse um dia visitar.
Procurei-te nos bares da vida,
Entre os becos sem saída
Mas não te encontrei porque nesses,
Jamais tu estarias!
Limpei minha mente ao adormecer
Esperei que no sonho viesses ao meu encontro
Teu sorriso se tornou um desencanto,
Teu Semblante de tão triste foi se afastando.
Deixando-me na solidão e me afogando
De tristeza dentro do meu coração,
Em sonhos não realizados
Mergulhados no mundo da ilusão.
Procurei-te por todos os caminhos a imaginar
Por todos os Sons românticos que eu ouvia,
Também não te encontrei e nem te sorria
Pois você estava longe...
Muito longe, para que eu pudesse te alcançar!
Procurei-te na primavera florida,
Não te encontrei.
Procurei-te dentro de uma rosa, a rosa me sorriu,
Mas não era você.
Imaginei que, nunca iria te olhar...
Desisti de te procurar,
Mas meu coração ainda acalenta
A esperança de um dia te encontrar!
Onde tu estás... Por onde andarás?
Enviado por CarmenCecilia em Ter, 09/09/2008 - 23:17
CarmenCecilia
Querido colega Edu!
Muito obrigada por tuas palavras carinhosas...e Parabéns pelo dia de hoje...rsrs
PS: TE AGUARDO EM CADA PALMO DESSE CHÃO DA FAZENDA SÃO JOÃO...RSRS
LEMBRA DISSO?
9 DE SETEMBRO – DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO
Pensando bem...
Ser Veterinário não é só cuidar de animais.
É sobretudo amá-los não ficando somente nos padrões éticos de uma Ciência Médica.
Ser Veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.
Ser Veterinário é ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser Veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim, se sofrem.
É dedicar parte de seu ser à arte de salvar suas vidas.
Ser Veterinário é aproximar-se de instintos.
É perder medos.
É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo.
Ser Veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes.
É perder tempo apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através dos animais, a si mesmo.
Ser Veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto.
É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral de esterco.
Ser Veterinário é ter coragem de penetrar em um mundo diferente e ser igual.
É ter a capacidade de compreender gratidões mudas, mas, sem dúvida alguma, as únicas sinceras.
É adivinhar olhares, é lembrar de seu tempo de criança, é querer levar para casa todos os cães vadios sem dono.
Ser Veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre o amor e a vida.
"Todos podemos nos formar em Veterinária, mas nem todos nós seremos Veterinários".
Você o que é?
CFMV
PS: NÃO DEU TEMPO DE FAZER NENHUM VÍDEO SOBRE NÓS...ENTÃO VAI UMA HISTÓRIA DE UM CAVALO MUITO CORAJOSO QUE MORREU NAS PISTAS...
CORCEL NEGRO
Lá vem ele pelas pradarias todo garboso
Cavalgando com seu ar soberano e majestoso
Pelo lustroso como veludo negro
No seu trote ligeiro.
Com seus olhos grandes e vivos...Todo sacudido...
Pescoço musculoso e bem dirigido
Peito amplo e profundo e o dorso prolongando-se com a garupa
Sempre é o líder do seu grupo!
Tendões de aço! Aprumos excelentes! Um reprodutor!
Ciente da sua ascendência.
Já se vê na sua prole a procedência
Sabe da sua compleição. Perfeição!
No haras detém o controle do seu harém.
E com tudo tem extrema habilidade.
É o rei do hipódromo...O de maior agilidade
Marcha elegantemente e segue sempre na frente
E lá vem o dia!
Do momento em que Prelúdio
Disputa o grande premio
Para ele nunca tem páreo
O treinador o preparou com exímia dedicação
E ele aluno aplicado, devotado
Nada teme e por todos é reverenciado
O jóquei segreda as últimas instruções
“Somos eu e você campeão”
É dada a largada!
E lá vai ele em disparada
Mas na última virada,
A meio corpo da chegada...
Um golpe traiçoeiro leva-o ao chão
Toda a arquibancada levanta-se então
Com o coração na mão!
Prelúdio campeão! Não vá embora não!
Mas o corcel negro na cabeça foi atingido
Aturdido meio que perdido
Em meio a poça de sangue.
Despede-se da multidão
Os anos passaram e Prelúdio virou lenda!
Em toda roda lembram da sua contenda
Das suas façanhas, seus inúmeros troféus
E dizem deve estar no céu!
Eu aqui fico calado
Com um nó na garganta e amargurado
Uma lágrima de saudade brota...
Dou meia volta e vou embora com minha revolta.
Em noites de lua cheia...
Uma brisa me toca o rosto
Volto-me para a colina meio que a contra gosto.
Onde pareço ouvir seu relinchar e ver seu vulto
E cheio de emoção
Ouço bem baixinho
Não fique assim não peão
Vim aqui só pra te avisar e sossegar
Pois um dia a gente vai se encontrar!
Flutuando pelo vento
deixo fagulhas...
de meus fragmentos
Em cada estrela
busco um pedaço...
De cada pedaço
que não acho...
Tento me fazer inteira
Enquanto minha alma
brinca na lua cheia...
Ando sob destroços
tento juntar sentimentos
nossos...
Sinto-me culpada
de ti...
porque essa paixão
meu corpo e alma
viestes consumir...
sem resistência
subjuguei-me e não
resisti...
Desfragmentei-me
em estilhaços de
fogaréu...
espalhados pelo céu
agora nem tem como
recuar...
Esse enigma temos
que decifrar...
Minha busca não
faz sentido...
Pois todos os pedaços
de mim...
estão aí contigo...
( LU LENA )
ENIGMA – MEA CULPA
Queria te conhecer e agora como faço
Para escapar do fascínio do olhar lançado
Por ti como um lume poético no espaço
Onde vagueio com o coração despedaçado
Ao sabor dos ventos em mais de mil pedaços,
Mas como estivessem todos acorrentados
Com o fino cordão formado por fios de aço
De seus cabelos brilhantes e acastanhados,
Que esvoaçam como plumas em um chumaço,
Leve e forte que atam de modo inusitado
Cada um dos pedaços como se em um enlaço,
Fosse capaz de ajuntá-los todos dominados
Sob sua posse sedutora que num abraço
Afaga-lhes, porém os mantém subjugados.