Tu sabes bem, que o amor se perdeu
Não o faças refém, foi meu e teu
Foi o que foi, o que nós deixamos
Inocentes os dois, culpados ficamos
A lágrima caiu, sem tu saberes
Por ti caiu, a última vez
A flor da saudade, que nasce selvagem
Daninha se espalha, por toda a paisagem
Por todos os recais, em todos os cheiros
Há histórias reais, de um cativeiro
A lágrima caiu, sem tu saberes
Por ti caiu, a última vez
Um dia talvez, possamos lembrar
De novo talvez, falar sem gritar
UHF
Ao ouvir os sinos,
sentir o calor de um abraço,
o gosto delicioso de um beijo,
o arrepio repentino na pele,
a vontade de dançar sem parar,
sorrir e chorar descontroladamente,
a cada toque, a cada olhar,
a cada mínimo prazer que nos permitimos
ao sentir a emoção de amar.
Esse jogo infinito e encantado,
de cada verbo poder conjugar,
nas linhas do nosso corpo e mente,
uma poesia maravilhosa sem letras,
que só nosso coração pressente.